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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA ENGENHARIA AGRÍCOLA CAMPUS DE TOMÉ-AÇU DISCIPLINA: SECAGEM E AERAÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS DOCENTE: DSC. MAGNUN ANTONIO PENARIOL DA SILVA SECAGEM DAS SEMENTES DE ALGODÃO (Gossypium hirsutum L) Discente: Carlos Wagner Da Silva Costa INTRODUÇÃO • O algodão é uma fibra branca (esbranquiçada) que cresce a volta das sementes. • Espécies do gênero Gossypium, família Malvaceae. • Há muitas espécies nativas das áreas tropicais da África, Ásia e América, e desde o final da última Era glacial tecidos já eram confeccionados com algodão. 1/28 23:15:24 INTRODUÇÃO • PRODUÇÃO • Região Norte • Tocantins: 6.240 t • Região Nordeste • Bahia: 597.914 t • Maranhão: 26.189 t • Piauí: 21.546 t • Região Sudeste • Minas Gerais:50.663 t • São Paulo: 21.840 t • Região Cento-oeste • Goiás: 163.837 t • Mato grosso: 1.021.765 t • Mato grosso do sul: 90.995 t Sistemas de produção de algodão no Brasil. Fonte: Elaborada pela Markestrat com base em Freire (2011) 2/28 23:15:24 • COLHEITA DO ALGODÃO Colheita mecanizada • Colhedora John Deere de algodão de fuso tracionado e acionada por um trator. Fonte:_http://elenaaparecida.blogspot.com. br/2015/06/algodao-atraso-na-colheita- reforca.html Recolhimento dos módulos e seu transporte para usina algodoeira Fonte: Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.18, n.2, p.207-225, 2016 3/28 23:15:24 ESQUEMA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO Fonte: Livro cadeia produtiva do algodão Fonte: Livro cadeia produtiva do algodão Fonte:_https://thesoilhuggersjourney.wordpress.com Fonte:_Colheita e beneficiamento das oleaginosas UFVJM 4/28 23:15:24 SEMENTES Geralmente, a colheita do algodão em rama coincide com o período de ausência de precipitações. Em consequência disso, as sementes obtidas apresentam elevadas capacidade germinativa, a maioria acima de 90%. (QUEIROGA E MATA, 2016) 5/28 23:15:24 SEMENTES Secagem opcional do algodão em rama e beneficiamento em descaroçadores de serra, além do processo de deslintamento das sementes com linter que é realizado de imediato ao seu descaroçamento ou na época bem próxima a sua semeadura (antes de 1 mês). (QUEIROGA E MATA, 2016) 6/28 23:15:24 MÉTODOS DE SECAGEM FONTE: Capítulo 5. Secagem e Secadores. UFV 7/28 23:15:24 INTRODUÇÃO • EXEMPLO DE SECADOR CONTRA-CORRENTE FONTE: Capítulo 5. Secagem e Secadores. UFV 8/28 23:15:24 Maquinário de secagem da semente • Segundo Shaw e Franks, o secador não pode exceder uma temperatura de 140°F ou 60°C. Fonte: Departamento de agricultura dos Estados Unidos (1962) 9/28 23:15:24 Maquinário de secagem da semente • A secagem não reduzirá os ácidos graxos livres já presentes na semente de algodão antes da secagem; mas vai retardar o desenvolvimento. O secador pode lidar com 45,36 kg de semente de algodão por minuto, ou aproximadamente 3 toneladas por hora. 10/28 23:15:24 Maquinário de secagem da semente 11/28Fonte: Departamento de agricultura dos Estados Unidos (1962) 23:15:24 Temperatura do ar de secagem Tempo no secador (MIN) Antes da secagem (%) Imediatamente depois da secagem (%) Depois da secagem e resfriamento (%) Imediatamente Depois da Secagem (%) Depois da secagem e resfriamento (%) Antes da secagem (°C) Imediatamente Depois da Secagem (°C) Depois da secagem e resfriamento (°C) 87,8 6 16.5 15.1 14.1 1.4 2.4 29,4 47,8 26,1 93,3 6 16.5 14.9 14 1.6 2.5 30,0 48,9 26,1 6 16.6 15 13.7 1.5 2.8 30,6 51,7 26,1 4 16.7 15.1 14.1 1.4 2.4 29,4 46,1 26,1 87,8 6 16.5 15 13.7 1.5 2.8 30,0 47,8 26,1 93,3 6 16.5 15.2 14.2 1.3 2.3 28,9 48,9 26,1 6 16.5 15.2 13.9 1.3 2.6 30,6 50,0 26,1 4 16.5 14.9 14.1 1.6 2.4 30,0 47,8 26,1 98,9 Conteúdo de Umidade Volume de Ar 124,59 m³ 98,9 Temperatura da sementeUmidade removida Secador em Torre FONTE: https://www.indiamart.com O secador para sementes de algodão não teve muitas modificações no decorrer do tempo, e seu mecanismo interno permanece semelhante o descrito por Shaw e Franks (1962) 12/28 23:15:24 A UMIDADE DO ALGODÃO EM CAROÇO • A troca de água com o ambiente; • Controle da umidade; • Processo de beneficiamento; • Separação das fibras do caroço; • Lucro; Equilíbrio Higroscópico Teor de Água (%) Ar Ambiente 13/28 23:15:24 GRÁFICO DE UMIDADE COM BASE ÚMIDA. • Gráfico com temperatura constante de 21°C. 10,5%. 9,3%. 7,2% Equilíbrio higroscópico do algodão. (Fonte: USDA, 1977) 14/28 23:15:24 UMIDADE NO ALGODÃO • As algodoeiras no Brasil recebem matéria-prima com níveis de umidade muito variáveis (de 4 a 20%). 15/28Fonte: Variações diárias da temperatura e da umidade relativa do ar. (Estação Experimental IMAmt, 2015) 23:15:24 UMIDADE NO ALGODÃO • As algodoeiras no Brasil recebem matéria-prima com níveis de umidade muito variáveis (de 4 a 20%). 15/28 A taxa de umidade da fibra na entrada do descaroçador deve ser controlada e mantida numa faixa de 6.5 a 7.5%. 23:16:13 COLHEITA DO ALGODÃO FONTE: SOUZA, A. A et al. 2004 16/28 23:15:24 HORÁRIO DE COLHEITA FONTE: SOUZA, A. A et al. 2004 17/28 23:15:24 SEMENTE DO ALGODÃO • PRODUÇÃO CAROÇO 9,32% PLUMA 90,68% IN NATURA 41% ÓLEO VEGETAL 20,97% FARELO / TORTA 20,10% LÍNTER 9,47% BIODIESEL (4,16%) SEMENTES (5,30%) 18/28 23:15:24 19/28 23:15:24 INTRODUÇÃO • O presente trabalho propõe estudar os efeitos da secagem pós condicionamento sobre a qualidade fisiológica de sementes de três cultivares de algodão. • O condicionamento osmótico foi proporcionado pelo polietileno glicol 6000 (PEG 6000) na concentração de 178,34 g l-1 a 25ºC de modo a fornecer um potencial osmótico de -0,4 MPa 20/28 23:15:24 MÉTODOS • O PEG 6000 foi diluído em 400 mL de água destilada utilizando três béqueres de 500 mL, um para cada cultivar, sendo as sementes imersas nas soluções e mantidas em câmara de germinação tipo B.O.D. com luz constante e temperatura de 25ºC durante 24 horas. • Determinação do teor de água (base úmida) • Teste de germinação • Velocidade de germinação • Tempo médio de germinação (TMG) 21/28 23:15:24 • O PEG 6000 foi diluído em 400 mL de água destilada utilizando três béqueres de 500 mL, um para cada cultivar, sendo as sementes imersas nas soluções e mantidas em câmara de germinação tipo B.O.D. com luz constante e temperatura de 25ºC durante 24 horas. • Determinação do teor de água (base úmida) • Teste de germinação • Velocidade de germinação • Tempo médio de germinação (TMG) RESULTADOS PEG 6000 22/28 23:15:24 RESULTADOS • Qual seria o teor de água das 3 variedade se o tempo de secagem fosse de 18 horas? RESPOSTAS CNPA 8H = 10,45% BRS 200 MARROM = 15,25% BRS-VERDE = 13,52% 23/28 23:15:24 RESULTADOS 24/28 • TEMPERATURA CONSTANTE DE 35°C 23:15:24 CONCLUSÃO • CNPA 8H, a secagem de sementes pós-condicionamento realizada por duas horas propiciou benefícios na germinação. • As sementes de algodão da cultivar BRS 200 Marrom tiveram sua germinação beneficiada quando condicionadas osmoticamente, ou quando, além disso, foram submetidas a secagem por 4, 8 ou 32 horas. 25/28 23:15:24 CONCLUSÃO • Quanto à cultivar BRS-Verde, suas sementes apresentaram melhor desempenho germinativo quando o condicionamento foi realizado seguido de 2, 4 ou 32 horas de secagem. • As sementes submetidas as condições osmóticas apesar de submetidas a secagem de 32 horas, aindanão é suficiente para retornar as condições iniciais de umidade da semente retirada de campo (~10%). 26/28 23:15:24 Conclusão A secagem juntamente com outras técnicas torna a germinação das sementes ainda melhor. Um tratamento de deslintamento em ácido sulfúrico por 4 minutos confere uma germinação de 84%. 27/28 23:15:24FONTE: DESLINTAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO, GABRIEL. D et. Al, 2015. REFERÊNCIAS GABRIEL. D.; TROBETTA. G.; HENRIQUE. G.; JÚNIOR. H.P.; MUNIZ. R.; SOUZA. L.C.D.; DESLINTAMENTO DE ALGODÃO. REV.CONEXÃO ELETRONICA, TRÊS LAGOAS, MS, V.12. Nº 1. ANO 2015. QUEIROGA, G.P.; CAVALCANTI-MATA, M.E.R.M.; SISTEMA INTEGRADO DE PRODUÇÃO, BENEFICIAMENTO E DESLINTAMENTO QUÍMICO PARA SEMENTES DE ALGODÃO, REVISTA BRASILEIRA DE PRODUTOS AGROINDUSTRIAIS, CAMPINA GRANDE, V.18, N.2, 2016. OLIVEIRA. A.B.; MOREIRA. F.J.C.; DUATRA.A.S.; FILHO.S.M.; QUALIDADE FISIOLOGICA DA SEMENTE DE ALGODÃO SUBMETIDAS AO CONDIONAMENTO OSMOTICO E SECAGEM, REV.BRAS. DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, RECIFE-PE, UFRPE, V.5, ANO 2009. FRANKS, G. N.; SHAW, C. S.; COTONSEED DRYING AND STORAGE AT COTTON GINS, UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE, WASHINGTON D.C, ESTADOS UNIDOS, BOLETIM TECNICO, Nº1262, ANO 1962. CHANSELME J.L.; BELOT J.L.; DUTRA S.G.; UMIDADE E QUALIDADE NO BENEFICIAMENTO DO ALGODÃO, CIRCULAR TÉCNICA, INSTITUTO MATO-GROSSENSE DO ALGODÃO, Nº20, ANO 2015. NEVES M.F.; PINTO M.J.A; A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS, LIVRO, ABRAPA, ANO 2012. SOUZA A.A.; BRUNO R.L.A.; ARAÚJO E.; FILHO S.M.; COSTA R.F.; INFLUÊNCIA DO HORÁRIO DE COLHEITA NA QUALIDADE DE SEMENTES DO ALGODOEIRO PRODUZIDAS EM TRÊS MICRORREGIÕES DO ESTADO DA PARAÍBA, REV.BRAS. DE SEMENTES V.26, Nº1, ANO 2004. SITES DE APOIO https://www.indiamart.com; https://thesoilhuggersjourney.wordpress.com; https://www.centralsilosystems.co.nz; http://www.angelfire.com/ar3/alexcosta0/RelHid/Rhw4.htm 28/28 23:15:24 CURIOSIDADES 23:15:24 Doenças • Mancha de Alternaria, causada por Alternaria macrospora e Alternaria alternata • Antracnose e ramulose, causada por Colletotrichum gossypii • Podridão negra da raiz, causada pelo fungo Thielaviopsis basicola • Mancha bacteriana de Xanthomonas campestris pv. malvacearum • Podridão vermelha da raiz ou mal do Panamá, causada pelas espécies do género Fusarium. • Gomose de Phytophthora, causada por Phytophthora nicotianae var parasitica 23:15:24 Pragas • Campo de algodão no Jardim Botânico de Sukhum, foto de cerca de 1912. • Bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis • Pulgão-do-algodão, Aphis gossypii • Lagarta-do-tomate, Helicoverpa armigera, e Lagarta- australiana-dos-botões-de-algodão Helicoverpa punctigera • Creontiades dilutus, um insecto que suga a seiva da planta • Ácaro-rajado, Tetranychus urticae, T. ludeni (ácaro- vermelho) e T. lambi • Tripes, Thrips tabaci e Frankliniella schultzei 23:15:24
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