Buscar

Simpes Nacional 2018

Prévia do material em texto

1 
 
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
SIMPLES NACIONAL 
 
 
O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, conhecido como Simples Nacional foi instituído 
pela Lei Complementar 123/2006, que passou a vigorar a partir de 1º.01.2007, com redação dada 
pelas Leis Complementares nºs 127/007, 128/20008, 139/2011, 147/2014 e mais recentemente 
pela LC 155/2016. 
 
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 94 de 29/11/2011, que 
consolida todas as resoluções do Simples Nacional voltadas para os contribuintes. A resolução 
contempla, também, a regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 139 de 
10/11/2011. 
 
OBJETIVO 
 
O Simples Nacional foi criado para beneficiar as Microempresa (ME) e as Empresas de Pequeno 
Porte (EPP) com o objetivo de simplificar o processo burocrático e unificar os pagamentos de 
tributos. 
 
TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL 
 
De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: 
 
Art. 4 º A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único 
de arrecadação, no montante apurado na forma desta Resolução, em substituição aos valores 
devidos segundo a legislação específica de cada tributo, dos seguintes impostos e contribuições: 
(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, incisos I a VIII) 
 
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
 
II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o disposto no inciso IX do art. 5 º ; 
 
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
 
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o disposto no 
inciso IX do art. 5 º ; 
 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5 º ; 
 
VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa 
jurídica, de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da ME e da 
EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços: (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 13, inciso VI; art. 18, § 5 º -C) 
a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de 
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de 
interiores; 
b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 
 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); 
 
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 
2 
 
 CONCEITO DE MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
 
De acordo com a Resolução CGSN nº 94/2011: 
 
Art. 2 º Para fins desta Resolução, considera-se: 
 
I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a sociedade 
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 
966 da Lei n º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 , devidamente registrados no Registro de 
Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: ( Lei 
Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , caput ) 
a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais); (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , inciso I) 
 
b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos 
mil reais); ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , inciso II) 
 
§ 1 º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-
calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e 
oitocentos mil reais) e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias, 
inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito 
específico prevista no art. 56 da Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que as receitas de 
exportação de mercadorias também não excedam R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos 
mil reais). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 14) 
 
Conforme o Art 966 do CC/2002 (Lei 10637/2002): 
 
“Art 966 – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços. 
Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo o 
exercício da profissão constituir elemento da empresa” 
 
PROPORCIONALIZAÇÃO DOS LIMITES 
 
No caso de início de atividade no próprio ano calendário, os limites mencionados serão 
proporcionais ao número de meses em que a microempresa ou empresa de pequeno porte houver 
exercido atividade, inclusive as frações de meses, o que significa considerar os seguintes limites 
atualmente: 
 
a) No caso de microempresa, R$ 30.000,00 por mês ou fração; 
b) No caso de empresa de pequeno porte, R$ 400.000,00 por mês o fração. 
 
 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA 
 
Receita Bruta (RB) é o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o 
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas 
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 3º, 
caput e § 1º). 
 
 
 
 
3 
 
PERÍODO DE APURAÇÃO 
 
Período de apuração (PA) é o mês-calendário considerado como base para apuração da receita 
bruta (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18º, caput e § 3º; art. 21, inciso III). 
 
VEDAÇÕES 
 
O art 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, define: 
 
Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, caput) 
 
I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, 
receita bruta superior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) no mercado 
interno ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias, observado o disposto nos §§ 
2 º e 3 º do art. 2 º e §§ 1 º e 2 º do art. 3 º ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , inciso II 
e §§ 2 º , 9 º , 9 º -A, 10, 12 e 14) 
 
II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 
4º, inciso I) 
 
III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no 
exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso II) 
 
IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de 
outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar n º 
123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o 
inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso III, § 14) 
 
V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa 
não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global 
ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, 
de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IV, § 14) 
 
VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins 
lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o 
inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso V, § 14) 
 
VII - constituída sob a forma decooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar n º 123, 
de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VI) 
 
VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º 
, § 4 º , inciso VII) 
 
IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa 
econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de 
corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento 
mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VIII) 
 
X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa 
jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar n 
º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IX) 
 
4 
 
XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º 
, § 4 º , X) 
 
XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
gerenciamento de ativos ( asset management ), compras de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring ); (Lei Complementar n º 123, de 
2006, art. 17, inciso I) 
 
XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso 
II) 
 
XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, 
estadual ou municipal; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso III) 
 
XV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas 
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso V) 
 
XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; exceto 
quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou 
metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de 
estudantes ou trabalhadores (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VI) 
 
XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VII) 
 
XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VIII) 
 
XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar n º 123, de 2006, 
art. 17, inciso IX) 
 
XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar n º 123, de 
2006, art. 17, inciso X) 
 
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, 
explosivos e detonantes; 
 
c) bebidas a seguir descritas: 
refrigerantes, 
 cervejas sem álcool; 
 
XXI - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, 
inciso XII) 
 
XXII - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar n º 123, de 
2006, art. 17, inciso XIV) 
 
XXIII - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação 
de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XV) 
 
XXIV - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou 
estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º ) 
5 
 
 
XXV – cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, como contratante do serviço, relação 
de pessoalidade, subordinação e habitualidade. 
 
EXCLUSÃO E MODIFICAÇÃO DO ENQUADRAMENTO 
 
Sobre a modificação do enquadramento ou a exclusão do regime da LC 123/2006, tem-se que: 
 
a) Na hipótese de a ME ou EPP incorrer em alguma das situações previstas nos itens i a x, 
será excluída do regime do Estatuto Nacional da ME e EPP com efeitos a parti do mês 
seguinte ao que incorrida a situação impeditiva; 
b) Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a microempresa que, no 
ano calendário exceder o limite de receita bruta anual de ME passa, no ano calendário 
seguinte, à condição de EPP; 
c) Observada a proporcionalização, no caso de início de atividade, a EPP que no ano 
calendário não ultrapassar o limite de receita brutal anual, previsto para as ME passa, no 
ano calendário seguinte, à condição de ME; 
d) A empresa de pequeno porte que, no ano calendário exceder o limite de receita bruta 
anual fica excluída, no mês subsequente, à ocorrência do excesso, do tratamento jurídico 
diferenciado. Os efeitos da exclusão prevista dar-se-ão no ano calendário subsequente se 
o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% do limite. 
e) A EPP que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite 
proporcional da receita bruta estará excluída do tratamento jurídico diferenciado, com 
efeitos retroativos ao início de suas atividades. Mas esta exclusão não retroagirá ao início 
de sua atividade se o excesso verificado em relação a receita bruta não for superior a 20% 
do respectivo limite, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano calendário 
subsequente. 
 
 
ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃO 
 
As atividades autorizadas à opção estão previstas no Art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011 
§ 2 º As vedações relativas ao exercício de atividades previstas no caput não se aplicam às 
pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades seguintes ou as exerçam em 
conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação no caput : (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ) 
 
I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e 
de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios 
para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos XIII e XIV deste 
parágrafo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso I) 
 
II - agência terceirizada de correios; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 
5 º -B, inciso II) 
 
III - agência de viagem e turismo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º 
-B, inciso III) 
 
IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de 
passageiros e de carga; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso 
IV) 
 
V - agência lotérica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso V) 
 
6 
 
VI - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, 
tratamento e revestimento em metais; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, 
§ 5 º -B, inciso IX) 
 
VII - transporte municipal de passageiros; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 
18, § 5 º -B, inciso XIII) 
 
VIII - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto no § 8 º do art. 6 º ; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso XIV) 
 
IX - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou 
apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, 
cinematográficas e audiovisuais; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -
B, inciso XV) 
 
X- construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de 
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de 
interiores; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -C, inciso I) 
 
XI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 
1 º ; art. 18, § 5 º -C, inciso VI) 
 
XII - cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso I) 
 
XIII - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (Lei Complementar n º 123, 
de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso II) 
 
XIV - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso III) 
 
XV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que 
desenvolvidos em estabelecimento da optante; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; 
art. 18, § 5 º -D, inciso IV) 
 
XVI - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (Lei Complementar 
n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso V) 
 
XVII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que 
realizados em estabelecimento da optante; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 
18, § 5 º -D, inciso VI) 
 
XVIII - empresas montadoras de estandes para feiras; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 
17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso IX) 
 
XIX - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (Lei Complementar n º 123, de 
2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso XII) 
 
XX - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos 
óticos, bem como ressonância magnética; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 
18, § 5 º -D, inciso XIII) 
 
XXI - serviços de prótese em geral. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 
º -D, inciso XIV) 
 
7 
 
XXII – fisioterapia 
XXIII – corretagem de seguros 
 
XXIV – serviços advocatícios 
 
XXV – corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a receita relativa a intermediação na 
compra, venda, permuta e locação de imóveis; 
 
XXVI – serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de 
exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras 
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e 
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. 
 
§ 3 º Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou EPP que se dedique à prestação de 
outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa neste artigo, desde que não 
incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas nesta Resolução. (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 17, § 2 º ) 
 
§ 4 º A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de 
mão de obra, de que trata o inciso XXII do caput , não se aplica às atividades referidas nos 
incisos X e XI do § 2 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, §§ 5 º -C e 5 º -H) 
 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
 
Quanto às obrigações acessórias, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, devem, entre 
outras, (Resolução CGSN nº 94/2011 art. 57 a 72): (IOB-Tributário-agosto/2013) 
 
a) Apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da 
Internet, declaração anual única e simplificada de informações sócio-econômicas e fiscais 
(DEFIS), até o último dia do mês de março do an0-calendário subseqüente ao de 
ocorrência dos fatos geradores dos impostos e das contribuições previstas no Simples 
Nacional. 
b) Cumprir outras obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Comitê Gestor, com 
características nacionalmente uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais 
pelas unidades políticas partícipes do sistema. 
c) Entregar a declaração eletrônica com os dados referentes aos serviços prestados ou 
tomados de terceiros em conformidade com o que dispuser o Comitê Gestor. 
d) Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviços. 
e) Manter em boa forma e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos 
impostos e das contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias, 
enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescrita eventuais ações que lhes 
sejam pertinentes. 
 
FORMALIDADES DA OPÇÃO 
 
As regras para a opção ao Simples Nacional estão previstas no Art. 6º da Resolução CGSN 
94/2011: 
Art. 6 º A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na 
internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 
16, caput ) 
§ 1 º A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, 
produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 
5 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 2 º ) 
8 
 
§ 2 º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput ) 
I - regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se 
ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo; 
II - efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido. 
§ 3 º O disposto no § 2 º não se aplica às empresas em início de atividade. (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 16, caput ) 
§ 4 º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não 
enquadramento nas vedações previstas no art. 15, independentemente das verificações efetuadas 
pelos entes federados. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput ) 
§ 5 º No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser 
observado o seguinte: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 3 º ) 
I - a ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição municipal e, 
caso exigível, a estadual, terá o prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último deferimento de 
inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional; 
II - após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará 
aos Estados, Distrito Federal e Municípios a relação dos contribuintes para verificação da 
regularidade da inscrição municipal ou, quando exigível, da estadual; 
III - os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição 
municipal ou, quando exigível, na estadual: 
a) até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 
20 (vinte) ao dia 31 (trinta e um) do mês anterior; 
b) até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do 
dia 1 º (primeiro) ao dia 9 (nove) do mesmo mês; 
c) até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela 
RFB do dia 10 (dez) ao dia 19 (dezenove) do mesmo mês; 
IV - confirmada a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual, ou 
ultrapassado o prazo a que se refere o inciso III, sem manifestação por parte do ente federado, a 
opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à vedação para ingresso no 
Simples Nacional e o disposto no § 7 º ; 
V - a opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o 
ente federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastrosestadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida. 
§ 6 º A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes 
referidos neste artigo para verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, 
e, posteriormente, a relação dos contribuintes que tiveram a sua opção deferida. (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput ) 
9 
 
§ 7 º A ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa 
em início de atividade depois de decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura 
constante do CNPJ, observados os demais requisitos previstos no inciso I do § 5 º . (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 3 º ) 
OPÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS – CONDIÇÕES A SEREM 
CUMPRIDAS 
§ 8 º A opção pelo Simples Nacional, por escritórios de serviços contábeis, implica em que, 
individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe, devam: (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 22-B) 
I - promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e à primeira 
declaração anual simplificada do Microempreendedor Individual (MEI), podendo, para tanto, por 
meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios e acordos com a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados; 
II - fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), resultados de 
pesquisas quantitativas e qualitativas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por 
eles atendidas; 
III - promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo 
Simples Nacional por eles atendidas. 
CNAE 
Segundo o artigo 8º da Resolução CGSN 94/2011, devem ser utilizados os códigos de atividades 
econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas informados pelos 
contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende os requisitos pertinentes ao 
enquadramento. 
BASE DE CÁLCULO 
 
De acordo com o Art. 16 da Resolução CGSN 94/2011, a base de cálculo para determinação do 
valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional é a receita bruta total 
mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa, conforme opção feita 
pelo contribuinte. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, caput e § 3º) 
 
O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-calendário (Lei 
Complementar nº 123/2006, art. 18 § 3º) 
 
A receita bruta deverá ser considerada destacadamente, por mês e por estabelecimento, para fins 
de pagamento, conforme o caso, aplicando a alíquota prevista nos Anexos I a V da Resolução 
CGSN 94/2011. (art. 25) 
 
EXISTÊNCIA DE FILIAIS 
 
Na hipótese da ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas 
de todos os estabelecimentos (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18 caput) e os recolhimentos 
dar-se-á por intermédio da matriz. 
 
 
 
 
10 
 
ALÍQUOTA 
 
Conforme Art. 20 da Resolução CGSN 94/2011, considera-se alíquota o somatório dos 
percentuais dos tributos constantes das tabelas dos Anexos I a V. 
 
O valor devido mensalmente pela ME e EPP optante pelo Simples Nacional será determinado 
mediante a aplicação das alíquotas efetivas calculadas sobre a sobre a receita bruta do período 
de apuração.. Para efeito da determinação da alíquota efetiva, deve ser adotada a seguinte 
fórmula: 
 
(RBT12 x Alíquota - PD) / RBT12 
 
Onde: 
 
RBT 12 = Receita Bruta Total Acumulada dos 12 meses anteriores ao do período de apuração. 
 
Alíquota = É a alíquota nominal constante no Anexo de enquadramento da atividade. 
 
PD = Parcela a Deduzir constante do Anexo 
 
Resultado = Alíquota efetiva a ser aplicada sobre a receita bruta do mês de apuração. 
 
No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para 
efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, deverá se utilizar, como receita 
bruta acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (Lei Complementar nº 
123/2006, art. 18 § 2º) 
 
Nos 11 (onze) meses posteriores ao do início da atividade, para efeitos de determinação da 
alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores 
ao do período de apuração, multiplicado por 12 (doze). 
 
Para o cálculo usamos as seguintes convenções: 
 
 PA = Período de Apuração 
 RBT12 = Receita Bruta dos últimos 12 meses excluindo-se o mês do Período de Apuração 
 RBA = Receita bruta Acumulada de janeiro até o mês do PA, inclusive. 
 
Exemplos: 
 
1) Empresas com mais de 12 meses de atividade: 
 
Uma Empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é comercial, optante pelo Simples Nacional, 
obteve Receitas Brutas no mês de agosto de 2017 de R$ 20.000,00 e que nos últimos 12 meses 
(de agosto de 2016 a julho de 2017) de R$ 400.000,00. 
Calcular o Simples Nacional referente ao mês de agosto de 2013. 
 
PA = agosto/2017 
Receitas Brutas no mês: R$ 20.000,00 
RBT12 = R$ 400.000,00 
 
Simples Nacional: Anexo I: Na faixa de R$ 400.000,00 a alíquota nominal é 9,50% 
 
Alíquota efetiva: (R$ 400.000,00 * 9,50% - R$ 13.860,00) / R$ 400.000,00 = 6,03% 
 
11 
 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 20.000,00 x 6,03% = R$ 1.206,00 
 
2) Empresas optantes no primeiro mês de atividade: 
 
Determinada ME, empresa prestadora de serviços em geral, optante pelo Simples Nacional foi 
constituída em agosto de 2017. No primeiro mês de atividade a Receita Bruta foi de $ 10.000,00. 
Calcular o Simples Nacional referente ao mês de agosto de 2013. 
 
PA = agosto de 2017 
Receitas Brutas no mês: R$ 10.000,00 
RBT12 proporcionalizada: 10.000,00 x 12 = 120.000,00 
RBA: R$ 10.000,00 
Simples Nacional: Anexo III: Na faixa de R$ 120.000,00 a alíquota nominal é 6% 
 
Alíquota efetiva: (R$ 120.000,00 * 6,00% - R$ 0,00) / R$ 400.000,00 = 6,00% 
 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 10.000,00 x 6% = R$ 600,00 
 
3) Empresas com 3 meses de atividade 
 
Determinada empresa de Pequeno Porte, cuja atividade é industrial, foi constituída em junho de 
2017 e obteve as seguintes Receitas Brutas: 
 
Junho/2017 = R$ 50.000,00 
Julho/2017 = R$ 80.000,00 
Agosto/2017 = R$ 100.000,00 
 
Calcular o Simples Nacional referente ao mês de agosto de 2017. 
 
PA = agosto de 2017 
Receita Bruta do mês: R$ 100.000,00 
Média aritmética: (50.000,00 + 80.000,00)/2 x 12 = 780.000,00 
RBT12 proporcionalizada: R$ 780.000,00 
RBA = R$ 230.000,00 
 
Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de R$ 780.000,00 a alíquota nominal é 11,20% 
 
Alíquota efetiva: (R$ 780.000,00 * 11,20% - R$ 22.500,00) / R$ 780.000,00 = 8,32% 
 
Simples Nacional a ser recolhido: R$ 100.000,00 x 8,32% = R$ 8.320,00 
 
 
 
RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS 
 
Os tributos devidos, apurados na forma da Resolução CGSN 94/2011, deverão ser pagos até o 
dia 20 do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. 
 
O valor não pago no dia do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma 
prevista na legislação do imposto sobre a Renda. 
 
Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até 
o dia útil imediatamente posterior. 
 
12 
 
O cálculo do valor devido deverá ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível na 
Internet, que também irá gerar o Documento de Arrecadação do Simples (DAS). 
 
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 
Alíquotas do Simples Nacional – Comércio 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% - 
2aFaixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00 
 
ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 
Alíquotas do Simples Nacional – Indústria 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00 
 
ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 
Alíquotas do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços 
não relacionados no § 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% – 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00 
 
ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 
Alíquotas do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-C do 
art. 18 desta Lei Complementar 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00 
 
13 
 
ANEXO V DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. 
Alíquotas do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-I do 
art. 18 desta Lei Complementar 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00 
 
 
 
EXERCÍCIO 1 
 
Uma indústria de parafusos, enquadrada como Empresa de Pequeno Porte, optante pelo Simples 
Nacional, apresentou o seguinte fluxo de faturamento (em R$) 
 
Mês Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 
Janeiro 50.000,00 60.000,00 80.000,00 
Fevereiro 60.000,00 70.000,00 90.000,00 
Março 70.000,00 80.000,00 100.000,00 
Abril 80.000,00 90.000,00 110.000,00 
Maio 90.000,00 100.000,00 120.000,00 
Junho 100.000,00 110.000,00 130.000,00 
Julho 110.000,00 120.000,00 140.000,00 
Agosto 120.000,00 130.000,00 
Setembro 130.000,00 140.000,00 
Outubro 140.000,00 150.000,00 
Novembro 150.000,00 160.000,00 
Dezembro 160.000,00 170.000,00 
Total 1.260.000,00 1.380.000,00 770.000,00 
 
Calcular o Simples Nacional referente ao mês de julho de 2017 
 
PA= Julho de 2017 
Receita Bruta do mês: 140.000,00 
RBT 12 (de julho de 2016 a junho/2017 = 1.500.000,00 
RBA = 770.000,00 
 
Simples Nacional: Anexo II: Na faixa de 1.500.000,00 a alíquota nominal é 11,20% 
 
A alíquota efetiva será: 
(RBT12 x Alíquota - PD) / RBT12 
 
( R$ 1.500.000,00 x 11,20% - R$ 22.500,00 ) / R$ 1.500.000,00 
 
Alíquota efetiva: 9,7% 
 
Simples Nacional a ser recolhido: 140.000,00 x 9,70% = 13.580,00 
 
 
14 
 
EXERCÍCIO 2 
 
Com base nos dados do Exercício 1, calcule o valor do Simples Nacional a ser recolhido em cada 
mês do ano de 2016. 
 
EXERCÍCIO 3 
 
Se a empresa do Exercício 1, no ano de 2016, também tivesse obtido Receita de 
Revenda de Parafusadeiras (Comércio – conforme quadro abaixo), qual seria o valor do Simples 
Nacional a ser recolhido em cada mês do ano de 2016? 
 
Mês Receita 
Janeiro 155.300,00 
Fevereiro 133.800,00 
Março 99.350,00 
Abril 101.890,00 
Maio 166.200,00 
Junho 125.000,00 
Julho 122.000,00 
Agosto 111.200,00 
Setembro 96.000,00 
Outubro 32.000,00 
Novembro 199.200,00 
Dezembro 150.000,00 
 
EXERCÍCIO 4 
Com base nos dados do Exercício 1, calcule o valor do Simples Nacional a ser recolhido em cada 
mês do ano de 2015.

Continue navegando