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HERMENÊUTICA JURÍDICA CASOS PRATICOS

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HERMENÊUTICA JURÍDICA
Caso prático número 1:
Naquele dia, uma câmera cível do tribunal de justiça ia reunir-se para jugar um recurso num caso de grande repercussão na impressa. Vários repórteres acorreram ao local da sessão e pediram autorização para fazer a cobertura jornalista. O pessoal da rede X de televisão foi admitido na sala e autorizado a fazer algumas tomadas. Usavam todos terno e gravata, o presidente da sessão mandou retirar da sala o pessoal da rede Y, alegando que não estavam devidamente trajados. Na verdade, tratava-se de um cinegrafista, um repórter e um ajudante, todos usando calcas jeans e camisetas de mangas curtas. Agiu corretamente o presidente daquela sessão? Diz o regimento interno do tribunal de justiça: ‘’Nas sessões, se houve solicitações, o presidente considera aos profissionais da impressa, desde que devidamente trajados, entre a aprovação da ata e o inicio do primeiro julgamento, o tempo necessário para as fotografias e tomadas de televisão.
Respostas da turma:
	Sim- arbitrariedade
	Depende
	Não 
	‘’Terno e gravata’’
	‘’ Devidamente’’
	Calcas jeans e camisetas não são inadequadas. 
	Presidente define- autonomia
	
	Não há definições
	Tribunal exige formalidade- SERIEDADE
	
	Prévio conhecimento ‘’devidamente’’(substantivo)
	Roupas adequadas
	
	Sessão publica
	Conhecimento da lei
	
	Vestimenta não impede o curso do julgamento 
Moral: duas posições diferentes, com argumentos validos, dependem de quem esta interpretando, como é difícil transmitir mensagens e as entende-las. 
Caso prático número 2
Na estrada da estação de trem, uma placa avisava: PROIBIDA A ESNTRADA DE CÃES. O guarda responsável pela vigilância vê chegarem à estação dois homens. Um cego, sendo guiado por seu cão guia. Outro artista de circo, trazendo um urso adestrado na coleira. O que você faria se estive no lugar do guarda.
Resposta: Deixaria o homem sego entra com seu cachorro, por ele ser seu cão guia, o urso é um anima selvagem poderia causar risco para os passageiros, a placa não esta bem explicada.
Caso prático número 3
Quem for dono de uma única televisão e estiver em divida com os credores pode ficar tranquilo: essa TV não poderá mais ser penhorada. O STJ determinou que a TV (isso já acontece com a geladeira e o fogão) entra para a lista ’’bens guarnecem a casa’’, desde que só exista um único aparelho na residência. Desde 1990, com a lei 8009, que é dono de um único imóvel não pode ter a casa penhorada. A lei realmente torna impenhorável o único televisor do devedor. Por quê?
 Sim, pois está previsto na lei, é um meio de informação da família, e se torna um aparelho de lazer.
Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados.
Art. 2º Excluem-se da impenhorabilidade os veículos de transporte, obras de arte e adornos suntuosos.
Parágrafo único. No caso de imóvel locado, a impenhorabilidade aplica-se aos bens móveis quitados que guarneçam a residência e que sejam de propriedade do locatário, observado o disposto neste artigo.

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