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MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM)

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
AMANDA CAROZI DA SILVA 
MARIANI APARECIDA PANDOLPHO 
PEDRO HENRIQUE MENGALI 
RAFAELA NAZÁRIO FORTI 
VANESSA CRISTINA FONSECA 
 
 
 
 
MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 
2017 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
AMANDA CAROZI DA SILVA 
MARIANI APARECIDA PANDOLPHO 
PEDRO HENRIQUE MENGALI 
RAFAELA NAZÁRIO FORTI 
VANESSA CRISTINA FONSECA 
 
 
 
 
MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM) 
 
 
Trabalho apresentado no Curso 
Superior de Estética e Cosmética da 
Universidade Paulista - UNIP para o 
Projeto Integrado Multidisciplinar II. 
 
 
Orientadora: Prof.ª Flávia Clara 
Bezerra Trevisan. 
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP 
2017 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
AMANDA CAROZI DA SILVA 
MARIANI APARECIDA PANDOLPHO 
PEDRO HENRIQUE MENGALI 
RAFAELA NAZÁRIO FORTI 
VANESSA CRISTINA FONSECA 
 
MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM) 
 
Trabalho apresentado no Curso 
Superior de Estética e Cosmética da 
Universidade Paulista - UNIP para o 
Projeto Integrado Multidisciplinar II. 
 
Orientadora: Prof.ª Flávia Clara 
Bezerra Trevisan. 
 
 
Aprovado em: ____/____/ ________ 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_____________________________ _____/____/____ 
Prof.ª Ma. Ana Beatriz Lopes Françoso 
Universidade Paulista – UNIP 
 
_____________________________ _____/____/____ 
Prof. ª Letícia Paiva Gomes Santanna 
Universidade Paulista – UNIP 
 
_____________________________ _____/____/____ 
Glaucia de Oliveira Sant Angelo 
Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
RESUMO 
 
A drenagem linfática manual apresenta inúmeras técnicas e benefícios, 
sendo eficaz diante de muitas etiologias. Criada por Vodder era utilizada em 
quadros patológicos e somente depois de um tempo a técnica foi reconhecida e 
comprovada sua eficácia. Possui a função de estimular o sistema linfático, 
contribuindo com a circulação, podendo ser tão eficaz quantos outros 
tratamentos, averiguando também a reabsorção de edemas e ganho de amplitude 
de movimento. Atua juntamente com o sistema linfático e seus órgãos, o qual 
sendo visto como uma via acessória da circulação e também com a colaboração 
no sistema imunológico. Na história da DLM, encontramos vários autores como 
Godoy e Godoy, Albert Leduc entre outros, cada um com suas técnicas e 
convicções, baseados no histórico de Vodder, mostram com pesquisas e teses a 
capacidade que a drenagem tem e sua importância no meio fisioterapêutico. 
 
 
 
Palavras-chave: Drenagem linfática, Sistema linfático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 06 
2 REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................... 08 
2.1 Sistema Linfático..........................................................................................08 
2.1.1 Diferença entre massagem corporal e Drenagem linfática manual..........12 
2.1.2 Método Godoy & Godoy...........................................................................13 
2.1.3 Método de Vodder....................................................................................20 
2.1.4 Método de Leduc ......... .............................................................................25 
2.2. Indicações da DLM......................................................................................27 
2.2.1 Contra indicações da DLM.........................................................................27 
2.2.2 Preparo para á aplicação: cuidados conosco e também com clientes......28 
3 OBJETIVOS ................................................................................................. 29 
3.1 ..... Objetivo Geral.........................................................................................29 
3.2 ..... Objetivos Específicos..............................................................................29 
4 MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................ 29 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 30 
6 CONCLUSÃO .............................................................................................. 30 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................31 
ANEXO..............................................................................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Imagens 
 
 
 
 
 
Figura 1................................................................................12 
Figura 2................................................................................13 
Figura 3.................................................................................15 
Figura 4...............................................................................16 
Figura 5.................................................................................19 
Figura 6................................................................................20 
Figura 7...............................................................................21 
Figura 8.........................................................................23 
Figura 9............................................................................24 
Figura 10...........................................................................25 
Figura 11..............................................................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Neste presente trabalho serão abordados alguns assuntos pertinentes a 
drenagem linfática manual, sua diversidade de técnicas e o sistema linfático. 
Segundo Herpertz (2004) “Entendemos por drenagem linfática manual (DLM) 
a ativação manual da drenagem do líquido intersticial através de fendas 
microscópicas nos tecidos (canais pré-linfáticos) e da linfa através de vasos 
linfáticos”. 
Essa técnica foi criada pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa 
Estrid Vodder, onde ambos perceberam que quando havia quadros gripais, como 
uma dor de garganta, as glândulas inchavam, e após várias observações, 
descobriram que ao massagear o local inflamado com determinados movimentos 
suaves, melhorava o aspecto de inchaço e havia melhoria nos quadros (GODOY 
,2017). 
Em 1930, Vodder foi considerado o pioneiro da drenagem linfática, porém sua 
técnica era usada somente para patologias. Apenas em 1936 sua eficácia foi 
aprovada tanto para a patologia quanto para a estética. 
Atualmente a drenagem linfática é conhecida pela grande maioria e tem suas 
utilizações definidas não só para o tratamento estético, mas também para 
tratamentos em afecções de natureza angiológica, traumáticas, neurológicas, 
metabólicas e cirúrgicas (BORGES, 2006). 
Através dessas novas descobertas, Godoy, Propeli e Leduc obtiveram 
reconhecimento, afinal, abordavam técnicas baseadas nos princípios de Vodder 
(GODOY, 1999). 
A Drenagem Linfática Manual é indicada para favorecer a circulação. Graças 
a isso, quando aplicada em alterações nos membros inferiores, pode ser tão eficaz 
quanto outros tratamentos utilizados na atualidade que possuem a mesma 
finalidade. A maior parte dos autores define drenagem linfática como uma 
massagem individualizada na qual o profissional
qualificado executa uma série de 
manobras nas áreas afetadas, onde o propósito é eliminar todo o excesso de líquido 
existente nas fissuras, reduzir os edemas e o inchaço. Mantendo assim o equilíbrio 
hídrico dos espaços intersticiais (GARCIA, BORGES, 2006). 
Devemos ter a consciência de que toda manobra deve ser aplicada com todo 
o conhecimento possível, sabendo mais suas contraindicações do que indicações, 
8 
 
fazendo com que evite transtornos e problemas agravados. O profissional 
qualificado deve fazer uma avaliação inicial no cliente antes para identificar casos 
onde não se deve aplicar massagem alguma, como trombose, fraturas, infecções 
agudas, doenças cardiovasculares, tumores (GUIRRO, 2002). 
É recomendada para gestante a partir do terceiro mês sendo utilizada para 
redução do inchaço de membros inferiores, edema gestacional e desconforto 
trazendo resultados satisfatórios para as futuras mães (LABAT, 2017). 
Existem mitos que abordam o fato da drenagem ajudar no emagrecimento, 
porém ela apenas ajuda reduzir o excesso de líquido, ocasionando redução de 
medidas. Ela somente ajuda na redução de medidas pelo fato da redução do 
inchaço presente. Para maiores resultados, é de extrema importância que a 
drenagem seja acompanhada de uma alimentação adequada e de exercícios físicos 
como corrida, caminhada, bicicleta e natação. Por semana deve aplicar apenas três 
sessões, realizando intervalos de um dia para outro entre elas. O profissional 
indicará de acordo com a necessidade de cada pessoa o número de sessões que 
deverá ser feita. A ingestão de água contribui em relação à velocidade em que as 
toxinas são liberadas do corpo. É recomendada a ingestão de um litro e meio de 
água por dia . 
Portanto, compreende-se que a drenagem linfática manual tem inúmeras 
indicações por médicos em pós-operatório, para diminuir o inchaço e melhorar a 
cicatrização. Na área estética, tem notoriedade por contribuir na diminuição de 
medidas e auxílio no tratamento da hidrolipodistrofia ginóide (PRIBAS; DENISE, 
2011). Todavia, sua principal função é estimular o sistema linfático a manter o 
equilíbrio hídrico, através de manobras precisas, suaves e rítmicas seguindo e 
obedecendo o sistema linfático para drenar líquidos e eliminar toxinas presentes no 
corpo, contribuindo assim para que o sistema imunológico produza linfócitos 
(LEDUC,2000,2017; NETTER,2008). 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. REVISÃO DA LITERATURA 
 
2.1.1 Sistema Linfático 
O sistema linfático é uma via acessória da circulação sanguínea, permitindo 
que os líquidos dos espaços intersticiais possam fluir para o sangue sob a forma de 
linfa. Este sistema é composto pelo fluido linfático (linfa), capilares linfáticos, vasos 
linfáticos, ductos linfáticos, linfonodos, baço, timo e tonsilas (Figura 1). 
Possui grande importância para manutenção da homeostase do tecido, um 
sistema quase tão difundido quanto o sistema circulatório. Atua na absorção e 
transporte do excesso do líquido intersticial, ajudando a manter o equilíbrio dos 
fluidos do corpo, removendo impurezas e auxiliando na circulação sanguínea. Assim 
ajuda na defesa do organismo e na criação de linfócitos (glóbulos brancos) contra 
possíveis invasores. Representa, também, uma das principais vias de absorção de 
nutrientes, podem-se absorver bactérias e partículas maiores, sendo eliminadas à 
medida que a linfa passa pelos linfonodos. 
O sangue carrega nutrientes, sais minerais e vitaminas, deixa o capilar 
arterial, chega ao meio intersticial e banham as células (ultrafiltração), estas 
adquirem os elementos necessários para sua função. Logo após o líquido intersticial 
é tomado por diferentes pressões, sendo absorvidos pelos capilares venosos, muitas 
vezes a filtragem é mais eficiente que a reabsorção, ocorrendo um acúmulo nos 
espaços intersticiais, que será retomado por vias específicas, se tornando a linfa. Ela 
possui uma composição quase idêntica ao plasma, semelhante ao sangue, porém 
sem presença de hemácias, não havendo coloração avermelhada. A linfa é o plasma 
que passa através das células das paredes dos capilares, formando uma parte 
líquida e uma parte celular (linfócitos). Trata-se de um tecido de transporte, claro, 
hialino, rico em proteínas. 
Dentro do sistema linfático existe um percurso a ser percorrido pela linfa, 
onde sua reabsorção começa a partir dos capilares linfáticos ou vasos linfáticos 
iniciais, que se diferem dos vasos sanguíneos, pois neles existe uma sobreposição 
de camadas celulares que permitem a entrada do liquido intersticial para dentro dos 
vasos linfáticos. O capilar linfático é a porta de entrada do sistema linfático, 
compostos por paredes permeáveis que facilitam a entrada de macromoléculas de 
10 
 
proteínas e minerais, pois essas paredes são como “portões” permitindo a 
passagem de grandes moléculas e pequenas células. Já as macromoléculas não 
seriam absorvidas pelo sistema venoso, pois, as paredes dos capilares venosos 
apresentam “poros” não permitindo a absorção de grandes moléculas (CAMARGO, 
MARX, 2000; LEDUC, 2007). 
Onde então esses líquidos são reabsorvidos pelos capilares linfáticos e 
renomeados linfa, evacuando dos vasos linfáticos para os pré- coletores. 
 Os pré-coletores possuem válvulas impedindo assim o refluxo dessa linfa, 
apresentando um trajeto sinuoso. Estão localizados entre os capilares e os 
coletores. Suas paredes são formadas por tecido endotelial, tecido conjuntivo e 
fibras elásticas e musculares. Possuem válvulas e conduzem a linfa no sentido 
centrípeto. Essas válvulas são comparadas com a do sistema venoso, porém seu 
número é maior nos vasos linfáticos. E os coletores dão continuidade aos pré-
coletores, porém apresentam maior calibre (LEDUC, A.; LEDUC, O., 2007; 
TASSINARY, 2015). 
Os gânglios linfáticos ou, também titulados, coletores linfáticos são dilatações 
dos vasos linfáticos, que retêm partículas de invasores. Os gânglios podem ser 
encontrados individualmente ou em grupo, espalhados por várias regiões do corpo e 
estão em maior concentração nas axilas, virilhas e pescoço. Os vasos linfáticos 
transportam à linfa em direção as cadeias ganglionares onde contém dois tipos de 
células: as reticulares e as linfoides, ambas responsáveis pela defesa do organismo, 
com ação imunológica, agindo de forma direta. Sua principal função é a preservação 
do organismo contra qualquer agressor ou substâncias estranhas. Essa defesa é 
resultado de uma reação imulógica muito complexa. Quando o organismo está 
combatendo uma infecção, elas aumentam de tamanho, tornando perceptíveis e 
formando a ínguas (LEDUC; LEDUC, 2007). 
Os linfócitos são glóbulos brancos que são formados na medula óssea e são 
responsáveis pela defesa no organismo. Quando um invasor está no organismo, é 
imediatamente detectado e ocorre a fagocitose (onde substâncias são englobadas). 
Os macrófagos presentes no sistema fagocitam corpos estranhos presentes na linfa 
e estimulam a multiplicação de linfócitos T e B capazes de reconhecê-los e combatê-
los. Ínguas são inchaços causados, quando o aumento da produção de linfócitos faz 
com que os linfonodos próximos do local da infecção aumentem de tamanhos. O 
11 
 
sistema linfático é quem filtra os fluidos, devolvendo para o sistema venoso a linfa 
mais filtrada. 
O Baço está localizado na região superior esquerda do abdômen. É o maior 
órgão linfático apesar de não fazer a filtração da linfa. Atua como filtro para as 
correntes sanguíneas, que fabricam e armazenam os linfócitos. Agem como 
reservatórios de sangue durante hemorragias. 
O Timo é considerado um órgão linfático, pois a única função é a maturação 
funcional dos
linfócitos T, que são encontrados na parece intestinal, no apêndice e 
nas amígdalas (Figura 2). 
As Tonsilas são pequenas massas incluídas nas mucosas e encontradas nas 
partes posteriores das cavidades bucal e faríngea. De acordo com sua região são 
chamados de amígdalas (palatina), adenoides (faríngea) ou inguinais. E todos atuam 
na defesa adicional (Figura 2). 
O Ducto linfático é um grande canal linfático que se estende do abdômen até 
o pescoço. O ducto torácico é responsável por coletar a maior parte da linfa, as 
únicas regiões que a linfa não é drenada por este canal são as provenientes do lado 
direito da cabeça e do pescoço, membro superior direito e lado direito do tórax. 
Inicia-se no abdômen, na cisterna de quilo, é contínua subindo pelo mediastino 
posterior e pela abertura torácica superior. Em parte do seu trajeto, o ducto entra na 
veia branquiocefálica esquerda. É Formado pela reunião do tronco intestinal com os 
troncos lombares, sendo que sua reunião pode acontecer acima ou abaixo do 
diafragma. 
O sistema linfático é o componente principal do sistema imunológico, pois 
colabora com a proteção do organismo contra invasores. 
O sistema imunológico é constituído principalmente pelos órgãos linfáticos e 
por células isoladas. Este sistema defende o organismo contra moléculas estranhas, 
como as toxinas produzidas por microrganismos invasores. As células do sistema 
imunitário são capazes de distinguir as moléculas que são próprias do corpo das 
moléculas estranhas. Após identificar os agressores, o sistema imunitário coordena 
a inativação e/ou a destruição deles, funcionam como uma guerrilha. 
O sistema imune é formado por estruturas individualizadas, como nódulos 
linfáticos, linfonodos, baço e células livres, presentes no sangue, na linfa e nos 
tecidos conjuntivos. As células do sistema imunitário se comunicam entre si e com 
12 
 
as células de outros sistemas principalmente por intermédio de moléculas proteicas 
denominadas citocinas. 
Os órgãos linfáticos, baço, linfonodos e nódulos linfáticos, são as principais 
estruturas que participam da resposta imunitária, são responsáveis por produzir e 
tornar funcionais as células do sistema imune. Os nódulos são agregados de tecido 
linfático localizados na mucosa dos aparelhos digestivos, respiratório e urinário. O 
extenso conjunto de tecido linfático das mucosas chama-se MALT. 
A DLM, para ser efetiva, deve sempre ser realizada por fisioterapeuta 
habilitado em linfoterapia, que conheça bem a anatomia, fisiologia e patologias 
linfáticas e que saiba aplicar com segurança todos os componentes da técnica 
(MARX E CAMARGO, 2000). 
 
Figura 1: Formação da linfa 
 
Fonte: Tortora e Derrickson. Princípios de Anatomia e Fisiologia (Eleventh Edition), 
2010. 
13 
 
Figura 2: Baço, timo e tonsilas. 
 
 FONTE: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
linfatico/,2001 
 
2.1.1 Diferença entre massagem corporal e Drenagem linfática manual 
 
Quando estimulamos a irrigação sanguínea com a massagem corporal, a 
zona tratada apresenta um maior ou menor eritema. Pessoas com retenção de 
líquido pode não obter um bom resultado quando recebem a massagem. Exercida 
com boa pressão sobre os tecidos, chegam a certas profundidades que são 
excessivas para o sistema linfático vascular, dificultando seu mecanismo impulsor, 
uma massagem vigorosa pode proporcionar dor em alguns casos. O ritmo de 
aplicação é maior que a DLM. As mãos do massagista ficam tensas durante a 
14 
 
massagem, os punhos rígidos e dedos ativos. Alguns produtos são auxiliares para 
favorecer o deslizamento das mãos. 
A drenagem linfática manual (DLM) não deve causar eritema, evitando 
qualquer fricção ou pressão intensa, que possa ocasioná-lo. O avermelhamento da 
pele determina um maior aporte sanguíneo, sendo assim, maior filtração (passagem 
de líquido aos tecidos) que devemos evitar para não atrapalhar a DLM. Com 
pressões mais suaves, de maneira tangente a pele, movimentos circulares com 
máxima e mínima pressão. 
A DLM não causa dor, pois nesses casos os vasos deixam de funcionar 
corretamente. Em pontos de inflamação ou hematomas, nossas mãos devem se 
afastar para não causar dor, seu ritmo é lento, e em condições normais os vasos se 
contraem de 10 a 14 vezes por minuto. As mãos são relaxadas, os punhos soltos e 
dedos passivos. Não se emprega produto para deslizamento, se não houver boa 
aderência das mãos, a pele não pode ser empurrada e consequentemente os 
líquidos. 
 
2.1.2 Método Godoy & Godoy 
 
Á técnica de Godoy & Godoy foi desenvolvida pelo casal de médicos Prof. 
Dra. Maria de Fátima Guerreiro Godoy e pelo Prof. José Maria Pereira de Godoy que 
desde 1999 divulgam seus trabalhos sobre a técnica, sempre baseados em estudos 
e evidências científicas (GODOY, 1999). 
Este método trouxe à comunidade científica novos conceitos no estímulo do 
sistema linfático, visando uma abordagem global deste sistema. Assim, os 
movimentos lineares no trajeto dos vasos e na direção dos linfonodos 
correspondentes, a par da compressão manual constante durante todo trajeto, são 
algumas das principais inovações deste método (GODOY, GODOY, 2011). 
 Durante seu processo de validação, os autores seguiram as fases de avaliação 
científica, sendo a técnica analisada nas três etapas: estudo In vitro, In vivo e clínico. 
Portanto, é o único método de drenagem linfática manual que segue toda a 
rigorosidade científica exigida. 
A técnica de Godoy & Godoy se difere dá técnica convencional porque 
utilizam, além das mãos, também rolos, bastões, roletes e matérias leves, seguindo 
15 
 
o sentido da circulação linfática. Desenvolveram esse novo método de drenagem 
linfática baseadas nos conceitos de fisiologia, fisiopatologia, anatomia e 
hidrodinâmica, que surgiu para questionar certos movimentos da drenagem linfática 
convencional (GODOY, GODOY, 2004,1999). 
Pode se utilizar as mãos ou instrumentos que permitem o sentido dos vasos 
linfáticos (GODOY, 2004). Há também a valorização desse método na região 
cervical como parte importante da abordagem, onde apenas com esses estímulos 
houve melhora nos padrões volumétricos (GODOY, 2008). 
 
 
Figura 3: Técnica de drenagem linfática manual Godoy e Godoy usando rolete para 
o sentido da corrente linfática 
 
Fonte: Disponível em: http://drenagemlinfatica.chakalat.net/2011/06/metodo-godoy-
godoy-de-drenagem.html Acesso em: 17 out. 2017. 
 
Nessa técnica os roletes e bastões são usados para exercer como 
instrumentos facilitadores para ocorrer a pressão externa, seguindo as 
manipulações de Vodder e são compostas por três fases: Ativa (Movimentos de 
empurre), e duas passivas (o apoio das mãos e relaxamento posterior) (LEDUC, 
2007). 
16 
 
Figura 4: Utilização do rolete durante a drenagem da coxa. 
 
Fonte: Drenagem linfática manual: um novo conceito (Godoy e Godoy). 
 
Ela elimina alguns movimentos usados na técnica de Vodder, e a utilização de 
movimentos mais objetivos, seguindo as regras fisiológicas, anatomia e 
hidrodinâmica (GODOY, 2007). 
Godoy (2011) defende que a velocidade deve ser observada com cautela, 
pois os linfonodos são limitantes à velocidade do fluxo, logo, os movimentos 
precisam ser tão lentos tanto como o trajeto da linfa. 
O sistema linfático é condutor de fluidos (linfa) e, portanto, devem seguir as 
leis da hidrodinâmica. Para o deslocamento de qualquer tipo de fluido, devemos 
empregar uma diferença de pressão entre as determinadas regiões que contêm 
esse fluido, no caso do sistema linfático, os vasos linfáticos. Qualquer tipo de 
compressão externa que promova um diferencial
de pressão entre as extremidades 
pode deslocar o fluido contido num conduto, o que pode ter como resultado final a 
redução da pressão no seu interior e, assim, a facilitação da entrada de novo 
conteúdo por diferente pressão. Diversos materiais, além das mãos, podem ser 
utilizados como instrumentos facilitadores para exercer a pressão externa 
(NASCIMENTO, 2017). 
17 
 
 
A DLM, método Godoy é uma abordagem inovadora e que permite resultados 
muito positivos e rápidos quando comparadas com outras metodologias similares. 
Contribui para aperfeiçoamento e facilita a circulação da linfa, é sentido, tanto em 
longo prazo, como também no imediato (GODOY, GODOY, 2011). 
Tratamento extensivo através desta técnica de drenagem permite a redução 
em torno de 10% do volume do membro diariamente na primeira semana e em torno 
de 50% do volume do membro em uma semana. Porém, estudos comprovam que 
nos graus I e II é possível a redução total ou quase total do edema, sem processo 
fibrótico, em mais de 95% dos pacientes em poucos dias ou semanas. O método 
Godoy é uma associação de terapia aplicada no tratamento do linfedema, na 
estética e nas doenças que envolvem os vasos linfáticos (GODOY, GODOY, 2011). 
Outro conceito que surgiu com a evolução das pesquisas foi quanto ao que se 
diz desbloquear as cadeias linfonodais, que na realidade há um equivoco muito 
grande quanto a este conceito e que é mantido há décadas. Pois é impossível 
desbloquear manualmente um linfonodo obstruído. Estudo dinâmico com 
linfocintilografia mostra que a linfa passa através dos linfonodos com velocidade 
muito reduzida em relação ao que ela pode deslocar nos coletores linfáticos. 
Portanto, a função de “filtro” dos linfonodos limita a velocidade da linfa neste trajeto 
do sistema e qualquer força que se exerça para vencer poderá lesar o sistema. 
Nestes anos a observação prática e as pesquisas permitiram a evolução do 
conceito da drenagem linfática inicialmente descrito por Godoy & Godoy para um 
novo conceito que é descrito como drenagem linfática total. Este conceito 
fundamenta-se na associação de estímulos que interferem nos mecanismos 
fisiológicos de drenagem linfática, de forma mais abrangente do que na drenagem 
convencional, procurando maximizar todos os estímulos do sistema linfático. 
O domínio do conhecimento anatômico, fisiológico, fisiopatológico e das 
regras da hidrodinâmica é fundamental para execução destes conceitos. O objetivo 
é envolver de forma correta a formação da linfa com o seu deslocamento até atingir 
o sistema venoso de forma global. 
Evolução da técnica de drenagem linfática Godoy e Godoy; nestes anos a 
observação prática e as pesquisas feitas, permitiram a evolução do conceito da 
drenagem linfático descrito por Godoy & Godoy para um novo conceito que é 
descrito como drenagem linfática total. Este conceito fundamenta-se na associação 
18 
 
de estímulos que interferem nos mecanismos fisiológicos de drenagem linfática, de 
forma mais compreensiva do que na drenagem convencional, procurando elevar ao 
máximo todos os estímulos do sistema linfático. O comando do conhecimento 
anatômico, fisiológico, fisiopatológico e das regras da hidrodinâmica é fundamental 
para execução destes conceitos. O objetivo é envolver de forma harmoniosa a 
formação da linfa com o seu deslocamento até atingir o sistema venoso de forma 
normal. 
 Para que isso aconteça é fundamental seguir as regras de deslocamento de 
fluidos e associar os movimentos da melhor forma. Deste modo envolve a formação 
da linfa e o seu imediato deslocamento no sistema linfático. Assim, ela vai aumentar 
o volume de linfa nos linfângios e estimular sua contração e desencadeando a 
drenagem proximal em cascata. 
19 
 
Figura 5: método DLM GODOY GODOY 
FONTE: Vasos linfáticos e movimentos do método Godoy Godoy, 2011. 
20 
 
 
Fonte: http://drenagemlinfatica.chakalat.net/2011/06/metodo-godoy-godoy-de-
drenagem.html?m=1 Acesso em: 12 de out. de 2017. 
21 
 
 
Figura 7 Realização da técnica DLM GODOY GODOY 
 
Fonte: http://drenagemlinfatica.chakalat.net/2011/06/metodo-godoy-godoy-de-
drenagem.html?m=1 , Acesso em: 12 de out. de 2017. 
 
 2.1.3 Método de Vodder 
 
O método de drenagem linfática manual foi desenvolvido em 1932 pelo 
dinamarquês Vodder e sua esposa e se tornou conhecido graças aos efeitos 
gerados e referidos pelos pacientes, tendo sido aperfeiçoada cada vez mais. Trata-
se de uma técnica usada para drenar e limpar macromoléculas e resíduos celulares 
que devido ao seu tamanho, não entram no sistema venoso, acabando ficando no 
interstício, virando líquido intersticial. Devido a esse acumulo de macromoléculas e 
resíduos celulares juntamente agua e gordura acontece o inchaço, o que 
chamamos de edema ou linfedema, ocorre muito nas pernas principalmente. (SATO, 
DOMENE, 2013,2002). 
22 
 
A principal função dessa técnica se da pela retirada de líquidos acumulados, 
entre as células e os resíduos metabólicos. A drenagem consiste em desobstruir os 
gânglios, e a captação, que nada mais é do que a captar a linfa do interstício para os 
capilares linfáticos. De forma manual a drenagem é feita em movimentos leves e 
circulares com as mãos e polegares. Na técnica de Vodder a drenagem trabalha no 
sentido proximal a dista, ao segmento a ser drenado (SANTOS, BORGES, 
2013,2002). 
 Para Ribeiro (2003) as diversas manobras de drenagem linfática manual são 
realizadas em todos os segmentos do corpo, sendo que cada manobra é realizada 
sobre o mesmo local de cinco a sete vezes. Alguns autores recomendam iniciar a 
DLM pelo segmento proximal, processo de evacuação, obtendo assim um 
esvaziamento prévio das vias pelas quais a linfa terá que fluir (GUIRRO; GUIRRO, 
RIBEIRO, 2004, 2003). 
 A drenagem tem dois processos: evacuação e a captação. Na evacuação 
estimulam-se os gânglios e as vias aéreas, fazendo uma pressão extremamente 
leve, tendo por objetivo descongestionar os gânglios para receber a linfa durante a 
massagem de drenagem. Na captação é quando realizamos de fato o processo de 
drenagem, a linfa entra nos vasos linfáticos e ali da iniciação para todo o processo a 
ser seguido pela linfa. Ela é feita de movimentos leves, sendo realizados círculos 
com as mãos e polegares (SANTOS 2013). 
Aplicada por movimentos suaves, rítmica, lenta e continua. Assim, não se 
deve fazer com pressão, nunca havendo dores ao cliente, vermelhidão ou 
hematomas após a massagem. Assim causaria uma vasodilatação, que consiste em 
um fluxo forte de sangue na área tratada e posteriormente agravaria a situação. 
Com a prática da DLM são ativados os gânglios, quando o organismo esta 
combatendo alguma infecção aumentam de tamanho e se tornam perceptíveis. 
Filtram a linfa retendo partículas grandes, como as bactérias, destruindo-as 
(DOMENE, 2002). 
 Hoje a técnica de Vodder vem sendo muito utilizada por diversos 
profissionais da área da saúde como, por exemplo, médicos, enfermeiros, 
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e também por esteticistas. Sendo assim, a 
drenagem linfática deve ser somente realizada por pessoas especializadas. 
Na técnica de Vodder, a massagem se inicia distalmente ao seguimento que 
irá ser drenado (BORGES, 2006). E ira seguir sempre o fluxo linfático. 
23 
 
Os movimentos de Vodder, nomeado como círculos estacionários (fixos) é 
feito na região da face e no pescoço, realizado com as mãos abertas sobre a pele, 
os dedos fazem movimentos circulares, a “pouca” pressão é feita até a metade do 
círculo, e termina-se esse círculo sem pressão. Sendo assim começa o circulo com 
pressão e termina sem pressão alguma. Realiza-se
de 5 a 7 movimentos (SANTOS 
2013). 
 
Figura 8: Movimentos circulares – técnica Vooder. 
 
Fonte: Disponível em: www.babiunica.blogshop.com>. Acesso em:17 de out. de 
2017. 
 
 Movimentos de bombeamento, o polegar e os dedos movem-se na 
mesma direção em sentido circular. O controle do movimento é realizado pelo punho 
do terapeuta. Nessa manobra as pontas dos dedos não serão utilizadas. De 5 a 7 
movimentos. (SANTOS, 2013). 
24 
 
Figura 9: Movimento de bombeamento 
 
Fonte: disponível em: www.essenciaestetica.com> Acessado em 17/10/17. 
 
 Movimento giratório ou de rotação, é empregado em superfícies planas. O 
braço é posicionado em leve abdução no plano da escápula, com o antebraço em 
máxima pronação. A mão que inicia o movimento toca a superfície do segmento com 
a face palmar e realiza um movimento de desvio ulnar na direção e sentido da 
drenagem proposta, simultaneamente aos movimentos de supinação e adução. A 
outra mão terá o mesmo posicionamento e realizará os mesmos movimentos 
descritos anteriormente, tendo-se o cuidado para que os movimentos sejam 
sequenciais e rítmicos, alternando-se as mãos para a região imediatamente 
adjacente. O posicionamento das mãos depende da sequência realizada, e podem 
ser posicionadas proximal ou distalmente, seguindo sempre o fluxo da linfa 
(GUIRRO; GUIRRO, 2004). 
25 
 
 Figura 10: Movimento do doador 
 
Fonte: Disponível em: www.terapiasalternativascuritiba.wordpress.com> Acesso em: 
17 de out. de 2017. 
 O movimento doador é iniciado com as palmas das mãos retas às vias de 
drenagem, baseada em manobras que consistem em arrastar, combinando vários 
movimentos. Primeiramente toca-se a borda medial da mão a área que se pretende 
drenar, seguido dos movimentos de pronação do antebraço e abdução do braço. Em 
seguida a mão oposta com o polegar estendido realizar um movimento de arraste 
com a borda lateral, combinando movimentos de supinação do antebraço e adução 
do braço. O movimento se repete de imediato na região adjacente à região 
manipulada. 
Figura 11: Movimento giratório 
 
Fonte disponível em: www.mundodastribos.com> Acessado em 17/10/17. 
26 
 
 
 A Drenagem Linfática está representada principalmente pelas técnicas 
de Vodder e Leduc. A diferença entre elas está no tipo de movimento. Vodder utiliza 
movimentos circulares, rotatórios e de bombeio, já Leduc propõem movimentos mais 
restritos (PACCINI et al., 2009). 
 Quanto mais sessões de DLM, menor será a probabilidade do 
acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas pacientes, 
ajudando na penetração do líquido excedente nos capilares sanguíneos e linfáticos 
intactos da região adjacente à lesão (RIBEIRO, SOARES, 2003, 2005.). 
 
2.1.4 Método de Leduc 
Albert Leduc mantém algumas técnicas criadas por Vodder, como drenar as 
regiões proximais antes das distais, desobstrução dos gânglios principais da região 
antes de encaminhar o fluxo linfático. A principal diferença de Leduc para Vodder era 
o não início da drenagem linfática de seus pacientes pelo pescoço, principalmente 
quando se tratava de edemas muito distantes. Dizia que as manobras sobre o 
ângulo venoso não tem o poder de acelerar significativamente o fluxo linfático de 
locais distantes do pescoço, como uma das pernas por exemplo. Sua técnica é 
baseada no trajeto dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente 
duas manobras: captação e reabsorção. 
O objetivo da captação é auxiliar na absorção do líquido intersticial excedente 
para dentro dos capilares linfáticos terminais e o aumento do fluxo em direção aos 
linfonodos regionais e finalmente, em direção ao canal torácico e ao ducto linfático 
direito.Já a evacuação ou demanda tem por objetivo proporcionar um aumento do 
fluxo linfático na região proximal, deixando está descongestionada e preparada para 
receber a linfa de outras regiões mais distais. 
Ao se facilitar e melhorar a circulação linfática dessa, não haverá sobrecargas 
maiores a esses vasos. Leduc ainda possui uma combinação mais restrita de 
movimentos e propõem protocolos de tratamentos com base no tipo de distúrbio 
encontrado e utiliza bandagens compreensivas após as técnicas de drenagem 
linfática. 
Sendo considerado como uma via alternativa de Drenagem, o sistema 
linfático age juntamente com o sistema vascular numa constante mobilização de 
líquidos. Possui função de manter o equilíbrio de volume de líquido existente no 
27 
 
corpo, eliminação de substância gerada pelo metabolismo celular e coopera com 
reações imunitárias. 
Podemos utilizar a DLM em alguns tratamentos como: 
Edemas pós- operatórios (status pós-fraturas, rupturas musculares, entorses, 
pós – cirurgia plástica ou lipoaspiração); 
Edemas por insuficiência congênito-hereditária do sistema linfático 
(linfedemas primários) 
Edemas pós-esvaziamento ganglionar (edemas que surgem após remoção de 
gânglios em cirurgias oncológicas, por exemplo, o cancro da mama). 
Tem como benéfico a melhora da imunidade fazendo com que aja 
estimulação da pele para ativar linfócitos T no organismo segundo Montagu (1998, 
p. 195) 
Possui um efeito calmante, de acordo com Montagu (1998, p. 382) o toque do 
terapeuta pode diminuir a ansiedade aguda em pacientes hospitalizados em 
procedimentos pós-cirúrgicos, é Pisani (1985, p. 110) diz que quando se atua sobre 
o sistema nervoso, acalmam as emoções. 
Segundo Leduc (2000, p. 2) se consegue uma circulação de retorno, onde se 
encontra lenta ou estagnada e ainda segundo Jacquemay (2000, p. 21) absorve 
toxinas e ativar a circulação de proteínas do meio intersticial. 
A DLM pode não ser suficiente no tratamento de edemas linfáticos, podendo 
ser associados a terapias compressivas para potencialização de resultados. 
Drenagem dos linfonodos: contato direto dos dedos indicador e médio com a 
pele, colocados sobre os nodos linfáticos, fazendo uma linha perpendicular, com 
pressão leve e rítmica. Tem por objetivo evacuar a linfa. 
Movimentos circulares com os dedos: movimentos circulares e concêntricos, 
com os dedos unidos, com exceção do polegar. Feita com o objetivo de captar a 
linfa, realizada no caminho das vias linfáticas. Não é realizada nenhuma pressão nas 
manobras, círculos leves, rítmicos e com pressão intermitente na área edemaciada, 
recomenda se de 5 a 7 movimentos no mesmo local. 
Movimentos circulares com o polegar: realizada do mesmo modo que a de 
circulação com os dedos, porém somente com o polegar. 
Movimentos combinados: combinação de manobras circulares utilizando os 
dedos e os polegares. 
28 
 
Bracelete: utilizado quando temos inchaço de grandes áreas, podendo ser 
feita com uma ou duas mãos, dependendo da necessidade. A pressão em bracelete 
tem por objetivo aumentar o fluxo linfático, para ser recolhido em direção aos 
linfonodos da região. Realizada com pressões intermitentes (pressiona e solta 
sucessivas vezes). A pressão deve durar dois segundos em média, o relaxamento 
deve ser feito com o mesmo tempo de duração e assim por diante. 
 
2.2 Indicações da DLM 
 
A drenagem linfática é uma técnica de massagem realizada com pressões 
suaves seguindo o trajeto do sistema linfático e atualmente é um dos recursos mais 
indicados no pós-operatório de cirurgias plásticas. Pois, na abdominoplastia ou 
dermolipectomia é uma cirurgia que retira o excesso de pele e tecido adiposo do 
abdome de pacientes com ptose de pele ou flacidez em mulheres após múltiplas 
gestações e a drenagem é bastante indicada nesses casos (SOARES. 2005). 
Indicada também para insuficiência de safena (insuficiência venosa); 
Linfedemas
de maneira geral; Irritação cutânea (dermatites, eczemas);Contratura e 
tensão muscular; Distúrbios neuro vegetativos e neuro psíquicos; Cefaléias; Estados 
pré e pós-operatórios e pós-traumáticos; Edema no período gestacional e síndrome 
pré-menstrual. 
De acordo com Guirro e Guirro (2002), as manobras de drenagem linfática 
manual são indicadas na prevenção e/ou tratamento de: - Edemas; - Linfedemas; - 
Fibro edema gelóide; - Queimaduras; - Enxertos; - Acne. 
 
2.2.1 Contra indicações da DLM 
 
 Nesses presentes casos não se deve aplicar podendo haver a poira do 
quadro infeccioso; Edemas Sistêmicos de origem cardíaca, Insuficiência cardíaca, 
Hipertensão e Diabetes descompensadas’, Flebites, Tromboses e Tromboflebites, 
Reações alérgicas agudas, Afecções da pele não tratadas, Câncer, Asma brônquica 
e bronquite asmática, Hipertireoidismo, Imunodepressão, Insuficiência Renal 
dependente de diuréticos ou diálise. 
 
29 
 
2.2.2 Preparo para á aplicação: cuidados conosco e também com 
clientes 
O profissional deve sempre estar atento com a aparência pessoal e a higiene. 
Para melhor aproveitamento dos procedimentos, é necessária a utilização de roupas 
que permitam liberdade de movimentos e que sejam lavadas facilmente. Acessórios 
não são bem vindos à hora da realização do procedimento, assim como o cabelo 
deve estar preso e as unhas curtas e limpas 
A limpeza é o item primordial, para isso, as mãos devem ser higienizadas 
antes e depois de cada atendimento. É importante lembrar que a temperatura das 
mãos deve ser agradável ao cliente. 
Cabelos longos devem ser presos para que não entrem em contato com o indivíduo 
e da mesma maneira, colares ou outros adereços que possam balançar não devem 
ser utilizados. As mãos devem estar bem cuidadas e 
macias com as unhas curtas e limpas. 
 A limpeza é de extrema importância, mantenha as mãos higienizadas 
antes e depois de cada atendimento. E deixa-la sempre em temperatura ambiente, 
agradável. 
 Também é importante que o terapeuta realize movimentos coordenados para o 
desempenho confortável das manipulações, assim permanecendo relaxada sem 
estresse, para não passar ao cliente. 
Para a realização da técnica de drenagem linfática manual, é importante que 
o ambiente esteja preparado, com luz e musica agradável, para oferecer um 
relaxamento fundamental e para que os resultados esperados sejam alcançados. 
 Cuidados de biossegurança devem ser preservados; utilização de jaleco, 
sapato fechado, etc. A maca deve estar ajustada na altura da cintura do terapeuta, 
pode utilizar a maca que possui um mecanismo de elevação. 
 A maca deve ser recoberta por um lençol descartável que deve ser trocado a 
cada paciente. Lençóis devem estar disponíveis, se o individuo sentir frio. Cunhas, 
rolos de posicionamento e travesseiros de diferentes alturas para posicionar o 
paciente de maneira adequada e confortável. 
 O ambiente deve ser claro e sem muitos objetos e enfeites. 
Aromatizadores de ambientes como incensos e sprays devem respeitar o gosto do 
paciente, pois não são todas as pessoas que gostam. Música relaxante 
complementa satisfatoriamente um ambiente propício ao relaxamento. 
30 
 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivos Gerais 
Demonstrar as diferenças entre as técnicas de drenagem linfática mais utilizada 
para tratar de problemas no sistema linfático. 
 
3.2 Objetivos Específicos 
 Mostrar a eficiência e eficácia das técnicas da drenagem de forma 
científica, sendo utilizada não apenas as mãos, mas outros mecanismos. 
 Compreender os recursos e estruturas do sistema linfático. 
 Analisar os métodos disponíveis para realizar a drenagem linfática, além 
de suas especificidades. 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
Este projeto tem como foco principal tratar da importância da drenagem 
linfática manual na área da estética. Através de pesquisas, almeja-se coletar dados 
sobre os benefícios promovidos pela mesma desde a estimulação do sistema 
linfático nos procedimentos estéticos. Pretende-se, também analisar pesquisas 
científicas que demonstram os resultados da realização nos protocolos estéticos. 
Desta forma, pesquisas envolvendo os temas estéticos, manobras e métodos da 
DLM, indicações e contraindicações da técnica serão realizadas, tendo como fonte 
bases de dados de bibliotecas virtuais como Scielo, Ebsco, Science Direct, Google 
Acadêmico além de livros, artigos científicos, teses, dissertações e revistas na área 
de saúde e estética. 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Segundo Dr. HERPERTZ, em 1990, foram apresentados trabalhos científicos 
sobre as contraindicações do câncer, onde não seria possível o transporte das 
31 
 
células tumorais levadas para outros sítios do organismo durante o estímulo da 
DLM. 
Existem trabalhos na área da mastologia (Câncer mamas) mostrando que 
células tumorais sofrem efeito chave fechadura, que nada mais é do que um 
encontro entre a célula cancerígena e uma célula que se encaixe a ela para que 
ocorra a metástase ou que gere outro tumor. Não havendo assim possibilidades de 
que esse estímulo forme tumor durante as sessões de DLM. Mas existem restrições 
quando este câncer estiver localizado no próprio sistema linfático, pois não se sabe 
o que pode ou não ser estimulado. 
 Estudos mostram o dano que cirurgias causam ao e essa agressão varia de 
acordo com a característica da operação. Para aumentar a imunidade, o organismo 
reage e algumas dessas reações são normais e passageiras, outras demoram um 
pouco. O edema, como outros sinais de pós-operatório é a defesa, dez por conta da 
filtração capilar do líquido intersticial são de responsabilidade do sistema linfático, 
quando esse líquido não é captado , uma quantidade excessiva de líquido se 
acumula, formando o edema. 
Com a DLM é possível deslocar o edema do espaço intersticial por meio de 
pressões com as mãos, essa técnica será usada por vezes na terapia para levar o 
líquido filtrado, de forma prudente, em direção as regiões onde a circulação é capaz 
de assegurar a reabsorção e evacuação posteriormente. Seu objetivo básico é 
drenar o excesso de líquido acumulado, de forma a manter o equilíbrio da pressão 
tissular e hidrostática. 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
 Durante estudos e pesquisas, constatou-se que a drenagem é uma técnica 
de suma importância no cotidiano dos indivíduos, sejam elas sadios ou com alguma 
enfermidade. A drenagem, quando realizada corretamente possui inúmeros 
benefícios para o corpo. Ao longo das pesquisas realizadas no semestre, 
conhecemos vários métodos de Drenagem linfática manual e também como elas 
podem ser praticadas. Contudo, como todos os produtos e outras coisas mais 
possuem contraindicações, a DLM também não fica de fora. Apesar de ser muito 
procurada por adultos, idosos e gestantes, ela possui seus limites, sempre será 
32 
 
considerado o estado em que o paciente ou cliente se encontra. Em que é mais 
importante saber quando não aplicar do que quando a aplicas. 
No trabalho, encontram-se mais detalhes o objetivo de cada técnica, suas 
indicações, contraindicações e suas realizações. Nossos estudos foram baseados 
em artigos científicos. Constatamos a eficácia que a Drenagem possui, vendo 
melhora em muitos casos de pós e pré-operatório. E também a pressão leve, rítmica 
e suave; E de extrema importância, pois a drenagem para obter resultado não 
precisa deixar marcas nem dores. 
Contudo, conclui-se que toda técnica que quando estudada e praticada é 
capaz de demonstrar melhores resultados. 
Ao longo do trabalho, foi possível analisar que o corpo reage muito bem aos 
movimentos,
desde que sejam feitos de maneira correta não agravando algum 
problema que esteja ali para ser resolvido. 
Com base nesse estudo, conclui-se que a drenagem deve ser feita por um 
especialista que consiga resolver o problema do paciente. 
 
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35 
 
ANEXO A 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP- ESTÉTICA E COSMÉTICA- SÃO JOSÉ DO RIO 
PARDO – SP 
 
 MÉTODOS DE DRENAGEM LINFATICA MANUAL 
 
AUTOR (ES): Flávia Clara Bezerra Trevisan
1
, Amanda Carozi da Silva
2
; Mariani 
Aparecida Pondolpho
2
; Pedro Henrique Mengali
2
; Rafaela Nazário Forti
2; Vanessa 
Cristina Fonseca 
2 
;Ana Beatriz Lopes Françoso 3 . 
 
1. = ORIENTADOR DO PROJETO 
2. = ALUNOS DO CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA 
3. = COLABORADOR DO PROJETO (coordenador e ou professor colaborador) 
 
Introdução: Neste presente trabalho serão abordados alguns assuntos pertinentes à drenagem 
linfática manual, sua diversidade de técnicas e o sistema linfático. Segundo Herpertz (2004) 
“Entendemos por drenagem linfática manual (DLM) a ativação manual da drenagem do 
líquido intersticial através de fendas microscópicas nos tecidos (canais pré-linfáticos) e da 
linfa através de vasos linfáticos”. Essa técnica foi criada pelo biólogo dinamarquês Emil 
Vodder e sua esposa Estrid Vodder, onde ambos perceberam que quando havia quadros 
gripais, como uma dor de garganta, as glândulas inchavam, e após várias observações, 
descobriram que ao massagear o local inflamado com determinados movimentos suaves, 
melhorava o aspecto de inchaço e havia melhoria nos quadros (GODOY ,2017).Em 1930, 
Vodder foi considerado o pioneiro da drenagem linfática, porém sua técnica era usada 
somente para patologias. Apenas em 1936 sua eficácia foi aprovada tanto para a patologia 
quanto para a estética. Atualmente a drenagem linfática é conhecida pela grande maioria e 
tem suas utilizações definidas não só para o tratamento estético, mas também para tratamentos 
em afecções de natureza angiológica, traumáticas, neurológicas, metabólicas e cirúrgicas 
(BORGES, 2006). Através dessas novas descobertas, Godoy, Propeli e Leduc obtiveram 
reconhecimento, afinal, abordavam técnicas baseadas nos princípios de Vodder (GODOY, 
1999). A Drenagem Linfática Manual é indicada para favorecer a circulação. Graças a isso, 
quando aplicada em alterações nos membros inferiores, pode ser tão eficaz quantos outros 
tratamentos utilizados na atualidade que possuem a mesma finalidade. A maior parte dos 
autores define drenagem linfática como uma massagem individualizada na qual o profissional 
qualificado executa uma série de manobras nas áreas afetadas, onde o propósito é eliminar 
todo o excesso de líquido existente nas fissuras, reduzir os edemas e o inchaço. Mantendo 
assim o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais (GARCIA, BORGES, 2006). Devemos ter 
36 
 
a consciência de que toda manobra deve ser aplicada com todo o conhecimento possível, 
sabendo mais suas contraindicações do que indicações, fazendo com que evite transtornos e 
problemas agravados. O profissional qualificado deve fazer uma avaliação inicial no cliente 
antes para identificar casos onde não se deve aplicar massagem alguma, como trombose, 
fraturas, infecções agudas, doenças cardiovasculares, tumores (GUIRRO, 2002). É 
recomendada para gestante a partir do terceiro mês sendo utilizada para redução do inchaço 
de membros inferiores, edema gestacional
e desconforto trazendo resultados satisfatórios para 
as futuras mães (LABAT, 2017). Existem mitos que abordam o fato da drenagem ajudar no 
emagrecimento, porém ela apenas ajuda reduzir o excesso de líquido, ocasionando redução de 
medidas. Ela somente ajuda na redução de medidas pelo fato da redução do inchaço presente. 
Para maiores resultados, é de extrema importância que a drenagem seja acompanhada de uma 
alimentação adequada e de exercícios físicos como corrida, caminhada, bicicleta e natação. 
Por semana deve aplicar apenas três sessões, realizando intervalos de um dia para outro entre 
elas. O profissional indicará de acordo com a necessidade de cada pessoa o número de sessões 
que deverá ser feita. A ingestão de água contribui em relação à velocidade em que as toxinas 
são liberadas do corpo. É recomendada a ingestão de um litro e meio de água por dia. 
Portanto, compreende-se que a drenagem linfática manual tem inúmeras indicações por 
médicos em pós-operatório, para diminuir o inchaço e melhorar a cicatrização. Na área 
estética, tem notoriedade por contribuir na diminuição de medidas e auxílio no tratamento da 
hidrolipodistrofia ginóide (PRIBAS; DENISE, 2011). Todavia, sua principal função é 
estimular o sistema linfático a manter o equilíbrio hídrico, através de manobras precisas, 
suaves e rítmicas seguindo e obedecendo ao sistema linfático para drenar líquidos e eliminar 
toxinas presentes no corpo, contribuindo assim para que o sistema imunológico produza 
linfócitos (LEDUC, 2000,2017; NETTER, 2008). 
Objetivos: Demonstrar as diferenças entre as técnicas de drenagem linfática mais utilizada 
para tratar de problemas no sistema linfático. 
 
Materiais e Métodos: Pesquisas envolvendo os temas estéticos, manobras e métodos da 
DLM, indicações e contraindicações da técnica serão realizadas, tendo como fonte bases de 
dados de bibliotecas virtuais como Scielo, Ebsco, Science Direct, Google Acadêmico além de 
livros, artigos científicos, teses, dissertações e revistas na área de saúde e estética. 
Resultados: Existem trabalhos na área da mastologia (Câncer mamas) mostrando que células 
tumorais sofrem efeito fechadura, que nada mais é do que um encontro entre a célula 
cancerígena e uma célula que se encaixe a ela para que ocorra a metástase ou que gere outro 
tumor. Não havendo assim possibilidades de que esse estímulo forme tumor durante as 
37 
 
sessões de DLM. Mas existem restrições quando este câncer estiver localizado no próprio 
sistema linfático, pois não se sabe o que pode ou não ser estimulado. Estudos mostram o dano 
que cirurgias causam ao e essa agressão varia de acordo com a característica da operação. 
Para aumentar a imunidade, o organismo reage e algumas dessas reações são normais e 
passageiras, outras demoram um pouco. O edema, como outros sinais de pós-operatório é a 
defesa, dez por conta da filtração capilar do líquido intersticial são de responsabilidade do 
sistema linfático, quando esse líquido não é captado , uma quantidade excessiva de líquido se 
acumula, formando o edema. Com a DLM é possível deslocar o edema do espaço intersticial 
por meio de pressões com as mãos, essa técnica será usada por vezes na terapia para levar o 
líquido filtrado, de forma prudente, em direção as regiões onde a circulação é capaz de 
assegurar a reabsorção e evacuação posteriormente. Seu objetivo básico é drenar o excesso de 
líquido acumulado, de forma a manter o equilíbrio da pressão tissular e hidrostática. 
Conclusões: Constatou-se que a drenagem é uma técnica de suma importância no cotidiano 
dos indivíduos, sejam elas sadias ou com alguma enfermidade. A drenagem, quando realizada 
corretamente possui inúmeros benefícios para o corpo. Apesar de ser muito procurada por 
adultos, idosos e gestantes, ela possui seus limites, sempre será considerado o estado em que o 
paciente ou cliente se encontra. Ao longo do trabalho, foi possível analisar que o corpo reage 
muito bem aos movimentos, desde que sejam feitos de maneira correta. Contudo, conclui-se 
que toda técnica que quando estudada e praticada é capaz de demonstrar melhores resultados. 
Palavras- chave: Estética, Drenagem- linfática, Métodos de drenagem linfática. 
Referências Bibliográficas: 
GODOY J.M.P., GODOY M.F.G. Drenagem Linfática Manual uma Nova Abordagem. 
São José do Rio Preto: 1999. 
BORGES, FÁBIO. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções 
estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. 
LEDUC. LEDUC. Drenagem Linfática Teoria e Prática. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
ANEXO B 
FICHA DE CONTROLE - PROJETO MULTIDISCIPLINAR – PIM 
INFORMAÇÕES DO GRUPO: 
CURSO: Estética e Cosmética CAMPUS: UNIP-SJRP 
TURMA: Segundo Semestre TURNO:NOITE GRUPO: 
NOTA PIM ESCRITO: NOTA APRES.: NOTA FINAL: 
 
COMPONENTES DO GRUPO: 
RA NOME E-mail VISTO DO 
ALUNO 
D23GGA6 Amanda Carozi da Silva amandacarozi21@gmail.com 
D2304A6 Mariani Aparecida 
Pandolpho 
mariani_pandolpho1@hotmail.com 
D236865 Pedro Henrique Mengali pedro.mengali1245@gmail.com 
D23686D8 Rafaela Nazário Forti rafaelaforti.rf@gmail.com 
D475932 Vanessa Cristina Fonseca vanessafnsc1912@hotmail.com 
 
 
PROFESSOR ORIENTADOR: 
_______________________________________________ 
REGISTROS: 
DATA DO 
ENCONTRO 
VISTO DO 
PROFESSOR 
OBSERVAÇÕES VISTO DO 
ALUNO 
11-08-2017 Definição e levantamento do tema 
18-08-217 Levantamento bibliográfico 
20-08-2017 Elaboração da introdução 
01-09-201 Desenvolvimento do primeiro tópico 
08-09-2017 Desenvolvimento do segundo tópico 
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15-09-2017 Desenvolvimento do terceiro tópico 
22-09-2017 Resultados e discussões 
06-09-2017 Resultados e discussões 
13-10-2017 Resultados e discussões 
20-10-2017 Conclusão 
27-10-2017 Resumo 
03-11-2017 Formatação 
10-11-2017 Preparação para apresentação 
17-11-2017 Preparação para apresentação

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