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ÁREA DE PESQUISA- abandono afetivo

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ÁREA DA PESQUISA
Responsabilidade civil por abandono afetivo, que cabe indenização.
TÍTULO PROVISÓRIO
Indenização por Abandono Afetivo. Valorização Jurídica do Afeto nas Relações Paterno-Filiais 
JUSTIFICATIVA
O motivo da escolha de determinado tema, é sem dúvidas a convivência com a minha filha, e também o tanto de casos que vemos a falta de responsabilidade de pais que formam suas famílias e na hora de exercer a função mais importante deixam a desejar, abandonando seus filhos e trazendo inúmeros prejuízos psicológicos, intelectuais, morais, sociais, que vão acompanhar essas crianças por uma vida inteira, já que não tiveram uma convivência saudável com seus genitores. Acredito que em regra deveria ser desnecessário essa sanção jurídica, já que os pais tem o dever de cuidar de seus filhos, mas a partir do momento que isso não ta sendo levado como uma responsabilidade séria, então o judiciário tem que entrar para garantir o mínimo para esses a esses desamparados por quem mais devia os amparar
4.	OBJETIVO GERAL
Tenho como objetivo, mostrar a importância que os genitores tem na qualidade de vida de seus descendentes, e que se esses não estão fazendo isso por vontade própria,por saber da responsabilidade que carregam nas mãos , então o judiciário fará isso através de indenização.
 INTRODUÇÃO AO OBJETO DE ESTUDO
O presente trabalho tem como objetivo analisar a problemática do abandono afetivo nas relações familiares, em especial ao abandono afetivo de menores por seus genitores.
O direito de família sofreu constantes alterações no decorrer dos anos, principalmente após a Constituição de 1988 e o Código Civil de 2002, que definiram como elemento principal da entidade familiar o afeto.
Em nossa sociedade há uma grande incidência de casos de abandono afetivo do menor por parte de seus genitores. Ainda que seja de conhecimento comum os danos que este ato pode gerar a uma criança e um adolescente, são crescentes os casos de abandono afetivo no Brasil.
A filiação é a relação jurídica que liga os genitores aos seus filhos também é a base sobre todas as regras da estrutura do parentesco consangüíneo, por ser a mais próxima e a mais importante.
A relação de afeto nas relações entre pais e filhos é de suma importância, sendo fundamental para a formação moral, social e intelectual da criança e do adolescente. Todavia, existem várias situações e motivos que levam um pai a deixar de estabelecer qualquer relação com seus filhos, colocando-os, assim, em uma situação de desamparo afetivo, sejam por causa de um divórcio complicado ou a necessidade de morar em outro país.
A aplicação da responsabilidade civil por abandono afetivo do menor é uma questão bastante complexa e ainda muito polêmica na jurisprudência e em nossa sociedade.
Existem doutrinadores que defendem que a falta de afeto viola o dever jurídico de cuidado que é imposto aos pais em relação aos seus filhos (art. 277 da Constituição Federal), gerando a responsabilidade daquele que não cumpre com o preceito constitucional. Por outro lado, há quem defenda a impossibilidade de aplicação da responsabilidade civil em decorrência de sua peculiaridade.
É fato incontroverso que a falta de afeto gera conseqüências de ordem psicológica aos filhos, gerando em determinados casos a necessidade de uma intervenção do poder judiciário, pois é de conhecimento comum que é no meio familiar que uma criança ou adolescente desenvolve as suas potencialidades
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emocionais e intelectuais e ocorre que não são todos os pais que se preocupam em cuidar e educar os seus filhos de uma maneira equilibrada.
São inúmeros os traumas psicológicos de natureza irreparável que podem surgir em uma criança que não teve uma convivência saudável com seus genitores, no período de sua formação e desenvolvimento psicológico e social.
É importante ressaltar que uma boa formação familiar não repercute apenas em um único indivíduo, mas na sociedade como um todo, ao passo que a sociedade nada mais é do que uma união de várias famílias.
O afeto à criança e ao adolescente dentro do meio jurídico vai muito além de ser apenas um sentimento, ele está diretamente ligado à noção de responsabilidade e de cuidado.
O presente projeto visa analisar a responsabilidade civil dos genitores por abandono afetivo do menor e a intervenção do Poder Judiciário. Para tanto, será abordada a evolução do direito de família, a responsabilidade civil, o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito ao convívio familiar.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 [1] Montemurro, Danilo. Amor não é obrigatório, mas abandono afetivo de criança gera dano moral. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-dez-06/amor-nao- obrigatorio-abandono-afetivo-gera-dano-moral>.
 
 [2] Reis, Clayton. Dano Moral. 5ª edição. Rio de Janeiro Editora: Forense.
[3] Ishida, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência.
[4]http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_crianca_adolescente_9ed.pdf

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