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APOSTILA DE INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA

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Núcleo de Ensino a Saúde- sogab@sogab.com.br 
Escola de massoterapia - www.sogab.com.br 
Apostila de Introdução a Fisiologia 
 
1 
 
Apostila de Introdução a Fisiologia 
 
Oque é Fisiologia? 
 Fisiologia é o estudo das múltiplas funções mecânicas, físicas e 
biológicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia 
estuda o funcionamento normal das células, tecidos, órgãos, e sistemas 
do organismo. 
Estudo da função: Estuda os mecanismos e sucessão de eventos 
para o funcionamento normal das células, tecidos, órgãos, e 
sistemas do organismo. 
 
“Na fisiologia humana, estamos interessados nas características e mecanismos específicos do corpo humano que o 
tornam um ser vivo.” O simples fato de que permanecemos vivos está quase além de nosso controle, pois 
a fome nos faz procurar alimento e o medo, a buscar abrigo. As sensações de frio nos levam a produzir calor e 
outras forças nos levam a procurar companhia e a reproduzir. Assim, o ser humano é, na verdade, um autômato, e o 
fato de sermos seres que sentem, que têm sentimentos e conhecimento c parte dessa seqüência automática da 
vida; esses atributos especiais nos permitem viver sob condições extremamente variáveis que, de outra forma, 
impossibilitariam a vida. 
 
O que é Homeostase? 
 
 A propriedade do ser vivo de manter relativamente constante seu meio interno é 
chamada de HOMEOSTASE, isso gera um EQUILIBRIO corporal. Com a homeostasia 
conseguimos manter constantes, como por exemplo a temperatura corporal, a quantidade de 
agua no organismo e a concentração de diversas substancias no nosso corpo. A homeostase é 
importante para a manutenção da vida, se o nosso ambiente interno mudar muito, ficando, por 
exemplo, muito quente ou muito frio, as reações químicas existentes podem parar, isso é 
incompatível com a vida. 
Conceito de Homeostasia: O corpo está a todo momento tentando manter o equilíbrio das 
funções vitais, físicas e bioquímicas, criando condições ideais para o funcionamento 
orgânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Célula: 
A unidade viva fundamental do corpo é a célula e cada 
órgão é um agregado de muitas células diferentes, 
mantidas unidas por estruturas intercelulares de 
sustentação. Cada tipo de célula é especialmente 
adaptado para a execução de uma função determinada. 
Por exemplo, os glóbulos vermelhos do sangue, um total 
de 25 trilhões de células, transportam oxigênio dos 
pulmões para os tecidos. Embora esse tipo de 
célula talvez seja o mais abundante, é possível que 
existam outros 75 trilhões de células. Todo o corpo é 
formado, então, por cerca de 100 trilhões de células. 
 
 
Núcleo de Ensino a Saúde- sogab@sogab.com.br 
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Apostila de Introdução a Fisiologia 
 
2 
 
No organismo apresentamos dois meios físicos: 
a) Meio intra-celular – delimitado pela membrana celular. 
b) Meio extra-celular – compreende o meio intersticial “entre as células” e o meio intravascular, que 
corresponde ao meio no interior dos vasos. Lembramos que o meio intravascular se relaciona 
com o meio intersticial. O que vai no sangue em uma artéria grande, vai passar também por uma 
artéria menor, levando até o meio intersticial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte através da Membrana Celular 
 
 
 
 
 
Osmose 
 
 
 
 
 
 
Cerca de 56% do corpo humano são compostos de líquidos. 
Embora a maior parte desse líquido fique no interior das células 
— e seja chamado de liquido intracelular —, cerca de um terço 
ocupa os espaços por fora das células e é chamado de liquido 
extracelular. O líquido extracelular se movimenta continuamente 
por todo o corpo. É transportado rapidamente no sangue 
circulante e, em seguida, misturado entre o sangue e os líquidos 
teciduais por difusão através das paredes capilares. No líquido 
extra-celular ficam os íons c os nutrientes necessários às células, 
para manutenção da vida celular. Por conseguinte, todas as 
células partilham de um mesmo ambiente, o líquido extracelular, 
razão por que esse líquido extracelular é chamado de meio 
interno do corpo, ou milieu intérieur, expressão criada, há 
pouco mais de 100 anos, pelo grande fisiologista francês do 
século XIX, Claude Bernard. 
As células são capazes de viver, crescer e desempenhar suas 
funções específicas enquanto estiverem disponíveis, nesse 
ambiente interno, as concentrações adequadas de oxigênio, 
glicose, diversos íons, aminoácidos, substâncias gordurosas e 
outros constituintes. 
Diferenças entre os líquidos extra e intracelulares. O líquido 
extracelular contém grandes quantidades de íons sódio, cloreto 
e bicarbonato, mais os nutrientes para as células, tais como 
oxigênio, glicose, ácidos graxos c aminoácidos. 
Também contémdióxido de carbono que está sendo transportado das 
células até os pulmões para serem excretados, além de outros produtos 
celulares que, igualmente, estão sendo transportados para o rim, onde vão 
ser excretados. 
Diferenças entre os líquidos extra e intracelulares. O líquido 
extracelular contém grandes quantidades de íons sódio, cloreto e 
bicarbonato, mais os nutrientes para as células, tais como 
oxigênio, glicose, ácidos graxos c aminoácidos. Também contém 
dióxido de carbono que está sendo transportado das células até 
os pulmões para serem excretados, além de outros produtos 
celulares que, igualmente, estão sendo transportados para o rim, 
onde vão ser excretados. 
O líquido intracelular difere, de forma significativa, do 
líquido extracelular; em especial, contém grandes quantidades 
de íons potássio, magnésio e fosfato, em lugar dos íons sódio e 
cloreto presentes no líquido extracelular. Essas diferenças são 
mantidas por mecanismos especiais de transporte de íons 
através das membranas celulares. 
OS SISTEMAS DE TRANSPORTE DO LÍQUIDO 
EXTRACELULAR - O SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
O líquido extracelular é transportado para todas as partes 
do corpo em duas etapas distintas. A primeira depende do 
movimento do sangue ao longo do sistema circulatório, e a 
segunda, do movimento de líquido entre os capilares 
sanguíneos e as células. A Fig. 1.1 mostra a circulação geral do 
sangue. 
Todo o sangue contido na circulação percorre todo o circuito 
em cerca de um minuto em média, no repouso, e até seis vezes 
por minuto quando a pessoa está extremamente ativa. 
 
ORIGEM DOS NUTRIENTES DO LÍQUIDO 
EXTRACELULAR 
Sistema respiratório. A Fig. 1.1 mostra que, cada vez que 
o sangue circula pelo corpo, ele também flui pelos pulmões. 
Nos alvéolos, o sangue capta oxigênio, ganhando, dessa forma, 
o oxigênio necessitado pelas células. A membrana entre os 
alvéolos e o lúmen dos capilares pulmonares tem espessura de 
apenas 0,4 a 2,0 Ym e o oxigênio se difunde, através dessa 
membrana, para o sangue exatamente da mesma maneira 
como a água e os íons se difundem através dos capilares 
teciduais. 
Tubo gastrintestinal. Grande parte do sangue que é 
bombeada pelo coração também passa pelas paredes dos 
órgãos 
gastrintestinais. Aí, diversos nutrientes dissolvidos, incluindo 
carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos e outros, são 
absorvidos para o líquido extracelular. 
 
Fígado e outros órgãos que desempenham funções 
primariamente metabólicas. Nem todas as substâncias 
absorvidas do tubo gastrintestinal podem ser usadas, na 
forma em que foram absorvidas, pelas células. O fígado 
modifica as composições químicas dessas substâncias, 
transformando-as em formas mais utilizáveis, e outros 
tecidos do corpo — as células adiposas, a mucosa 
gastrintestinal, os rins e as glândulas endócrinas 
ajudam a modificar as substâncias absorvidas ou as 
armazenam, até que sejam necessárias no futuro. 
 
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Sistema musculoesquelético. Algumas vezes, é levantada a 
questão: como é que o sistema musculoesquelético participa nas 
funções homeostáticas do corpo? A resposta a ela é óbvia e 
simples. Se não fosse por esse sistema, o corpo não se poderia 
deslocar para um local apropriado no tempo adequado, a fim 
de obter os alimentos necessários para sua nutrição. O sistema 
musculoesquelético também gera a motilidade usada na proteção 
contra os ambientes adversos, sem o que todo o corpo, junto 
com os demais mecanismos homeostáticos, poderia ser destruído 
instantaneamente. 
REMOÇÃO DOS PRODUTOS FINAIS 
DO METABOLISMO 
Remoção do dióxido de carbono pelos pulmões. Ao mesmo 
tempo que o sangue capta oxigênio nos pulmões, o dióxido de 
carbono está sendo liberado do sangue para os alvéolos, e o 
movimento respiratório do ar, para dentro e para fora dos 
alvéolos, transporta esse gás para a atmosfera. O dióxido de 
carbono é o mais abundante de todos os produtos finais do 
metabolismo. 
Os rins. A passagem de sangue pelos rins remove a maioria 
das substâncias que não são necessárias às células. De forma 
especial, essas substâncias incluem os diferentes produtos finais 
do metabolismo celular, além do excesso de íons e de água que 
podem ter-se acumulado no líquido extracelular. 
 
Os rins realizam sua função, primeiro, ao filtrarem grandes quantidades 
de plasma, pelos glomérulos, para os túbulos e, em seguida, 
reabsorverem para o sangue as substâncias que o corpo 
necessita — como glicose, aminoácidos, quantidades 
apropriadas de água e muitos íons. Contudo, a maior parte das 
substâncias que não são necessárias ao corpo, especialmente os 
produtos finais do metabolismo, como a uréia, é pouco 
reabsorvida e, como resultado, elas passam pelos túbulos renais 
para serem eliminadas na urina. 
 R EGULAÇÃO DAS FUNÇÕES CORPORAIS 
O sistema nervoso. O sistema nervoso é formado por três 
constituintes principais: o componente sensorial, o sistema 
nervoso central (ou componente integrativo) e o componente 
motor. Os receptores sensoriais detectam o estado do corpo ou o 
estado de seu ambiente. Por exemplo, os receptores, presentes 
por toda a pele, denotam cada e todas as vezes que um objeto 
toca a pessoa em qualquer ponto. Os olhos são órgãos 
sensoriais que dá à pessoa uma imagem visual da área que a 
cerca. O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela 
medula espinhal. O encéfalo pode armazenar informações, 
gerar pensamentos, criar ambições e determinar quais as reações 
que serão executadas pelo corpo em resposta às sensações. Os 
sinais apropriados são, em seguida, transmitidos, por meio do 
componente motor do sistema nervoso, para a efetivação dos 
desejos da pessoa. 
Um grande componente do sistema nervoso é chamado de 
sistema autonômico. Ele atua ao nível subconsciente e controla 
muitas funções dos órgãos internos, inclusive o funcionamento 
do coração, os movimentos do tubo gastrintestinal e a secreção 
de diversas glândulas. 
 
 
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O que é importante sabermos sobre o nosso corpo! 
• Temperatura: 
 Existe uma temperatura adequada para que aconteçam as reações químicas no nosso 
organismo, Essa temperatura pode ser diferente dentro ou fora das células, sedo que nossa 
temperatura corporal é de 36,5ºC a 37ºC. 
 A febre é um exemplo de quando a temperatura do corpo está amentada, e na maior 
parte das vezes, sinaliza infecção (processo inflamatório, causado por agentes microbianos – 
bactéria, fungos, vírus). Quando estamos com febre, os netrófilos, leucócitos em geral tem de se 
manifestar contra as bactérias para combate-las. O corpo gasta energia para lutar contra as 
bactérias. Essa energia gera o ATP (Adenosina Tri Fosfato), que quando utilizada, gera o 
aumento da temperatura corpórea. 
A temperatura corporal varia de pessoa para pessoa. Temperatura corporal é geralmente menor 
de manhã e maior mais tarde no dia. 
Temperatura corporal média de cada local do corpo: 
* Boca: 37°C. * Reto: 37.5°C. * Orelha: 37.5°C.* Axila: 36°C. 
A febre é um sintoma médico que descreve uma temperatura corporal elevada para níveis acima 
do normal. A febre é mais precisamente caracterizada pela elevação temporária do ponto termo-
regulatório, geralmente entre 1–2°C. 
Febre difere de hipertermia, na qual a elevação da temperatura corporal está acima do ponto 
termo-regulatório (devido à produção de calor, termo-regulação insuficiente, ou ambos). A 
pessoa que está desenvolvendo febre tem sensação de frio, elevação na freqüência cardíaca, e 
pode ter calafrios. A febre é um dos mecanismos do organismo para neutralizar a ameaça dentro 
do corpo de bactérias ou vírus. 
Quando um paciente tem suspeita de febre, sua temperatura corporal é medida com termômetro. 
Febre está presente se: 
* temperatura no ânus ou dentro do ouvido for maior que 38,0°C, 
* temperatura na boca é maior que 37,5°C, 
* temperatura abaixo na axila maior que 37,2°C. 
 
O sistema de regulação endócrina. Existem dispersas no 
corpo oito glândulas endócrinas principais, secretoras de 
substâncias químicas, os harmônios. Os hormônios são 
transportados pelo líquido extracelular até todas as partes do 
corpo, onde vão participar da regulação do funcionamento 
celular. Por exemplo, os hormônios tireóideos aumentam a 
velocidade da maioria das reações químicas celulares. Dessa 
forma, o hormônio tiróideo deter mina a intensidade da 
atividade corporal. 
A insulina controla o metabolismo da glicose, os 
hormônios do córtex supra-renal controlam o 
metabolismo iônico e protéico, e o hormônio paratiróideo 
controla o metabolismo ósseo. Assim, 
os hormônios formam um sistema de regulação que 
complementa o sistema nervoso. 
 
O sistema nervoso, em termos gerais, regula, 
principalmente, as atividades motoras e secretoras do 
corpo, enquanto o sistema hormonal regula, de modo 
primário, as funções metabólicas. 
 
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• pH (Potencial de Hidrogênio) 
As reações químicas e enzimáticas no 
organismo humano, ocorrem em um dado 
PH normal= 7,35 a 7,45. Doenças como a 
diabete, doenças respiratórias crônicas entre 
outras patologias podem alterar o PH do 
organismo, causando uma acidose quando o 
PH for baixo ou uma alcalose quando o PH 
for alto. Nas unidades de terapia intensiva 
um dos grandes cuidados que os 
especialistas tem é o controle do PH, pois 
este desequilíbrio pode promover uma 
situação de ameaça a vida, muitas vezes 
levando ao coma. 
O Potencial Hidrogeniônico (pH) consiste 
num índice que indica a acidez, neutralidade 
ou alcalinidade de um meio qualquer. As 
substâncias em geral, podem ser 
caracterizadas pelo seu valor de pH , sendo que este é determinado pela concentração de íons 
de Hidrogênio (H+). Quanto menor o pH de uma substância, maior a concentração de íons H+ e 
menor a concentração de íons OH-. 
 
Os valores de pH variam de 0 a 14 e pode ser medido pela Gasometria arterial. 
pH 0 a 7 - soluções ácidas 
pH = 7 - soluções neutras 
pH acima de 7 - soluções básicas ou alcalinas. 
PH no Organismo 
 
 
Ácido= 0 Neutro= 7 Alcalino “básico”= 
14 PH normal= 7,35 a 7,45 
Se o PH do corpo baixar, tem-se a doença 
acidose. 
Se o PH do corpo subir, tem-se a doença alcalose. 
Gasometria arterial -> exame que mede o PH. 
 
O que é Feedback? 
É um processo que visa restabelecer o equilíbrio do meio interno de modo constante.O 
aumento ou diminuição de uma função (pressão arterial), provoca uma alteração (física ou 
 
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química) no organismo, e esta alteração desencadeia uma reação para a correção funcional, 
garantindo o equilíbrio dinâmico. 
 
Feedback Negativo: 
É quando a alteração funcional se faz num sentido e a reação para a correção em outro, ou seja, a resposta do 
sistema de controle é oposta ao estímulo. A maior parte dos sistemas de controle do corpo atua por meio de 
feedback negativo. 
Na regulação da concentração de dióxido de carbono, a alta concentração de dióxido de carbono no líquido 
extracelular aumenta a ventilação pulmonar. 
Em outras palavras, a alta concentração produz redução da concentração, o que é negativo em relação ao estímulo 
desencadeante. 
De modo inverso, caso a concentração de dióxido de carbono caia a valores muito baixos, isso faz com que ocorra 
aumento por feedback dessa concentração. Essa resposta também é negativa em relação ao estímulo inicial. 
 
Feedback Positivo: “Caótico” 
O feedback positivo é mais conhecido como ciclo vicioso. O estímulo inicial produz mais estimulação do 
mesmo tipo, é a retro alimentação positiva observada em casos nos quais a alteração funcional e a 
reação se fazem no mesmo sentido, aumentando o desequilíbrio. 
Contrações uterinas: aumento das contrações – cabeça do feto força a passagem pela cérvix – 
estiramento da cérvix – sinais enviados de volta ao corpo uterino – contrações uterinas mais fortes... Até 
a expulsão do feto. 
OBS: O Feedback Positivo causa, por vezes, ciclos viciosos e morte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A natureza de feedback negativo da maioria dos 
sistemas de controle 
A maior parte dos sistemas de controle do corpo atua pelo 
processo de feedback negativo, que pode ser melhor explicado 
por revisão de alguns dos sistemas de controle homeostáticos 
apresentados acima. Na regulação da concentração de dióxido 
de carbono, uma concentração elevada de dióxido de carbono 
no líquido extracelular provoca aumento da ventilação pulmonar 
e isso, por sua vez, produz redução da concentração de dióxido 
de carbono, dado que os pulmões conseguem excretar maior 
quantidade de dióxido de carbono para fora do corpo. Em outras 
palavras, a concentração elevada provoca redução dessa 
concentração, o que é negativo em relação ao estímulo inicial. De 
modo inverso, caso a concentração de dióxido de carbono caia 
até valores muito baixos, isso vai produzir aumento por 
feedback dessa concentração. Essa resposta também é negativa 
em relação ao estímulo inicial. 
Nos mecanismos reguladores da pressão arterial, a elevação 
da pressão causa uma série de reações que resultam em redução 
da pressão, ou a queda da pressão causa uma série de reações 
que resultam em elevação da pressão. Nos dois casos, os efeitos 
são negativos em relação ao estímulo inicial. 
Por conseguinte, em termos gerais, se algum fator aumenta 
ou diminui muito, um sistema de controle ativa um feedback 
negativo, que consiste em uma série de alterações que fazem 
com que esse fator retorne a determinado valor médio, 
mantendo, assim, a homeostasia. 
O "ganho" de um sistema de controle. 
O grau de eficácia com que um sistema de controle 
mantém as condições constantes é determinado pelo 
ganho do feedback negativo. Por exemplo, 
admita-se que grande volume de sangue foi 
transfundido em pessoa cujo sistema de controle dos 
barorreceptores para a pressão não esteja atuando, e 
que a pressão arterial se eleve de seu valor normal de 
100 mm Hg até 175 mm Hg. Em seguida, admita-se que 
esse mesmo volume de sangue seja transfundido 
na mesma pessoa, quando seu sistema barorreceptor 
estiver atuante e, nesse caso, a pressão só se eleva por 
25 mm Hg.Assim, o sistema de controle por feedback 
produziu "correção" de -50 mm Hg, isto é, de 175 mm Hg 
para 125 mm Hg. Contudo, ainda persiste um aumento da 
pressão de +25 mm Hg, o que é chamado de "erro", e que 
significa que o sistema de controle não é 100% eficaz em 
impedir a variação da pressão. 
 
 
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EXEMPLOS DE MECANISMOS DE CONTROLE 
 
Regulação das concentrações de oxigênio e de dióxido de 
carbono no líquido extracelular. Dado que o oxigênio é uma das 
principais substâncias necessárias para as reações químicas no 
interior das células, é muito importante que o corpo disponha 
de mecanismo especial de controle para manter uma 
concentração de oxigênio constante e quase invariável no líquido 
extra - celular. Esse mecanismo depende, principalmente, das 
características químicas da hemoglobina, presente em todos os 
glóbulos vermelhos do sangue. A hemoglobina se combina com o 
oxigênio enquanto o sangue circula pelos pulmões. Em seguida, 
conforme o sangue passa pelos capilares teciduais, a hemoglobina 
não libera o oxigênio no líquido tecidual, caso ele já contenha 
teor elevado de oxigênio, mas, se a concentração de oxigênio 
estiver baixa, será liberado oxigênio em quantidade suficiente 
para restabelecer a concentração tecidual adequada de 
oxigênio. Dessa forma, a regulação da concentração de 
oxigênio nos tecidos depende, primariamente, das características 
químicas da própria hemoglobina. Essa regulação recebe o 
nome de função tamponadora de oxigênio da hemoglobina. 
A concentração de dióxido de carbono no líquido 
extracelular é regulada de forma bastante diferente. O dióxido de 
carbono é um dos principais produtos finais das reações 
oxidativas das células. Se todo o dióxido de carbono formado 
nas células pudesse se acumular nos líquidos teciduais, a 
ação de massa do próprio dióxido de carbono interromperia, em pouco 
tempo,todas as reações liberadoras de energia das células. Felizmente, 
um mecanismo nervoso controla a expiração do dióxido de 
carbono pelos pulmões e, dessa forma, mantém concentração 
constante e relativamente baixa de dióxido de carbono no líquido 
extracelular. Em outras palavras, a concentração elevada de 
dióxido de carbono excita o centro respiratório, fazendo com que 
a pessoa respire mais freqüentemente e com maior amplitude. 
Isso aumenta a expiração de dióxido de carbono e, por 
conseguinte, acelera sua remoção do sangue e do líquido 
extracelular, e esse processo continua até que sua concentração 
retorne ao normal. 
 
Regulação da pressão arterial. 
 
Vários sistemas distintos contribuem para a regulação da pressão 
arterial. 
Um deles, o sistema barorreceptor, é exemplo excelente e muito 
simples de um mecanismo de controle. Na parede da maioria 
das grandes artérias da parte superior do corpo - e, de modo 
especial, na bifurcação da artéria carótida comum e no arco 
aórtico - existem numerosos receptores neurais que são 
estimulados pelo estiramento da parede arterial. 
Quando a pressão arterial se eleva, esses barorreceptores são 
estimulados de forma excessiva, quando, então, são transmitidos 
impulsos para o bulbo, no encéfalo. Aí, esses impulsos inibem o centro 
vasomotor, o que, por sua vez, reduz o número de impulsos 
transmitidos, pelo sistema nervoso simpático, para o coração e 
para os vasos. Essa diminuição dos impulsos provoca menor 
atividade de bombeamento pelo coração e maior facilidade para 
o fluxo de sangue pelos vasos periféricos; esses dois efeitos 
provocam o abaixamento da pressão arterial até seu valor 
normal. De modo inverso, queda da pressão arterial relaxa os 
receptores de estiramento, permitindo que o centro vasomotor 
fique mais ativo que o usual,o que provoca a elevação da pressão 
arterial ate seu valor normal. 
Feedback Positivo 
Quando um vaso sanguíneo é rompido 
e começa a formação do coágulo, diversas enzimas, chamadas 
de fatores de coagulação, são ativadas no interior do próprio 
coágulo. Algumas dessas enzimas atuam sobre outras enzimas, 
ainda inativas, presentes no sangue imediatamente adjacente ao 
coágulo, ativando-as e produzindo coagulação adicional. Esse 
processo persiste até que a rotura do vaso fique ocluída e não 
mais ocorra sangramento. Infelizmente, por vezes, esse processo 
pode ficar descontrolado e produzir coágulos indesejados. Na 
verdade, é isso que desencadeia a maioria dos ataques cardíacos 
agudos, causados por coágulo que se forma cm placa 
aterosclerótica em artéria coronária e que cresce até ocluir 
completamente essa artéria. 
O parto é outro exemplo de participação de feedback positivo. Quando as contrações uterinas ficam 
suficientemente intensas para empurrar a cabeça do feto contra a cérvix, o estiramento da cérvix emite sinais, 
por meio do próprio músculo uterino, até o corpo do útero, que responde com contrações ainda mais intensas. 
Assim, as contrações uterinas distendem a cérvix e o estiramento da cérvix produz mais contrações. Quando 
esse processo fica suficientemente intenso, o feto nasce. Caso não sejam suficientemente intensas, essas 
contrações cessam, para reaparecer alguns dias depois. 
 
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• Pressão Arterial: 
Pressão arterial é uma pressão 
que todos nós temos dentro dos vasos 
sanguíneos. Ela é o resultado da 
contração do coração a cada batimento e 
da contração dos vasos quando o sangue 
por eles passa. O resultado do batimento 
do coração é a propulsão de uma certa 
quantidade de sangue (volume) através 
da artéria aorta. Quando este volume de 
sangue passa através das artérias, elas 
se contraem como que se estivessem 
espremendo o sangue para que ele vá 
para a frente. Esta pressão é necessária 
para que o sangue consiga chegar aos 
locais mais distantes, como a ponta dos 
pés, por exemplo. 
A pressão nas artérias oscila, em 
media, entre 120ml/Hg por 80ml/Hg, e é 
chamada de pressão sistólica e diastólica 
consecutivamente. 
 
Nos vasos sanguineos (artérias e veias), existe um nível de pressão exercida pelos líquidos e 
substancias diluídos. Nas veias, a pressão do sangue contido nelas é próxima a zero. A 
circulação e o enchimento são lentos. 
Como funciona a aferição: O aparelho de aferir a pressão é colocado no braço, e inflamos até 
obstruir o sangue que passa na artéria, quando soltamos o manguito, esvaziando o ar contido 
nele, chega um momento especifico onde vamos “soltar” o fluxo laminar que tem dentro dessa 
artéria, onde iniciará uma turbulência, conhecida como “murmúrio de corotcov”, que é o barulho 
do qual conseguimos naquele momento, aferir a pressão que estava no vaso arterial. Esse 
murmúrio de corotcov começa na pressão sistólica (alta), e pára na pressão diastólica (baixa). A 
média é 120/80 ml/Hg de oscilações. Isto porque quando o ventrículo contrai, a pressão 
aumenta, e quando ele relaxa, ela volta ao normal. 
 
Metabolismo Celular 
A célula é uma unidade de nosso corpo, que necessita de energia, que serve para fazer os 
processos dentro dela, como produzir proteínas, produzir glicoproteínas, fazer a proteção da 
estrutura celular, fazer o movimento interno dacélula (tixotropia), que permite a fagocitose e a 
A natureza de feedback negativo da maioria dos 
sistemas de controle 
 
A maior parte dos sistemas de controle do corpo atua pelo 
processo de feedback negativo, que pode ser melhor explicado 
por revisão de alguns dos sistemas de controle homeostáticos 
apresentados acima. Na regulação da concentração de dióxido 
de carbono, uma concentração elevada de dióxido de carbono 
no líquido extracelular provoca aumento da ventilação pulmonar 
e isso, por sua vez, produz redução da concentração de dióxido 
de carbono, dado que os pulmões conseguem excretar maior 
quantidade de dióxido de carbono para fora do corpo. Em outras 
palavras, a concentração elevada provoca redução dessa 
concentração, o que é negativo em relação ao estímulo inicial. De 
modo inverso, caso a concentração de dióxido de carbono caia 
até valores muito baixos, isso vai produzir aumento por 
feedback dessa concentração. Essa resposta também é negativa 
em relação ao estímulo inicial. 
Nos mecanismos reguladores da pressão arterial, a elevação 
da pressão causa uma série de reações que resultam em redução 
da pressão, ou a queda da pressão causa uma série de reações 
que resultam em elevação da pressão. Nos dois casos, os efeitos 
são negativos em relação ao estímulo inicial. 
Por conseguinte, em termos gerais, se algum fator aumenta 
ou diminui muito, um sistema de controle ativa um feedback 
negativo, que consiste em uma série de alterações que fazem 
com que esse fator retorne a determinado valor médio, 
mantendo, assim, a homeostasia. 
 
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pinocitose. O corpo humano é multicelular, multitecidual, tem órgãos especializados em colocar 
o alimento para dentro do corpo, levando para cada célula. Ex.: o coração, que bombeia o 
sangue cheio de nutrientes, para o restante do corpo, inclusive para ele mesmo (o primeiro ramo 
da artéria Aorta irriga o próprio coração), para o pulmão, onde o sangue recebe oxigênio, e nos 
intestinos o alimento é digerido para ser armazenado no corpo. 
 
 
 
O que é o ATP? 
O ATP é uma forma que o organismo encontrou para armazenar energia pronta para ser 
consumida a qualquer momento. Esta energia está pronta para ser consumida, como quando se 
coloca uma bala em um revólver, onde a pólvora está pronta para impulsionar a bala. 
Cada movimento, até no piscar de olhos, utilizamos ATP, uma enzima quebra a ligação química, 
e esta enzima dizemos que tem atividade “atepase”, que quebra o ATP. A atepase vai até a 
ligação química, nas ligações covalentes, e essas ligações armazenam dentro delas mesmas 
essa atração química que existe entre o fósforo e a adenosina, que tem uma grande quantidade 
de energia. Muitas pessoas pensam que a energia está dentro da adenosina ou que a adenosina 
está ligada ao fósforo, quando na verdade, está entre ligação química de um e outro. 
(Baseado na energia nuclear, nós temos a emissão de energia, que alimenta cidades). 
O ATP é gerado pela glicose, pela via glicolítica, ou pela via oxidativa (usando o oxigenio). 2 
ATP’s via glicolítica, e 36 ADP’s usando o oxigênio. 
Respiramos para passar oxigênio para as hemácias, que por sua vez, transportam esse oxigênio 
para o restante do corpo. 
Quando quebramos um ATP, ele vira um ADP, então temos um mecanismo chamado 
ressíntese de ATP, que P creatina (fósforo avulso ligado à adenosina), pega-se a fosfocreatina 
que está armazenada na cécula em uma certa quantidade, e quebra-se ela, junta ao fósforo, 
tornando o ADP em ATP novamente. Para liberar o P da creatina, existe uma enzima, chamada 
 
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Fosfo-Creatina Cnase. Ela quebra a Fosfo Ceatina, e leva para o P, para o ADP virar ATP 
novamente. 
Quando fazemos uma atividade rápida, rapidamente a creatina-cnase quebra a fosfo creatina, e 
produz a ATP rápido. Quando fazemos uma atividade rápida, como por exemplo o levantamento 
de peso, precisamos repor rapidamente a energia gasta. Ela não precisa se alimentar 
novamente, está dentro da reserva celular, dentro do citoplasma da célula. 
Qual a importância disto na Massoterapia?É importante conhecer estes mecanismos para atuar 
em ramos como a massagem desportiva. 
A energia do ATP é armazenada entre as ligações de fosfato com a adenosina e pode ser 
liberada independentemente. 
O nosso organismo é capaz de gerar energia através de duas vias, via aeróbica (ou oxidativa – 
com presença de oxigênio) e via anaeróbica (ou glicolítica – sem presença de oxigênio). 
 
A via glicolítica é uma seqüência de 10 reações enzimáticas que quebram uma molécula de 
glicose em 2 ATPs + ácido pirúvico. Com a presença de oxigênio, o ácido pirúvico presente no 
citoplasma celular (ou piruvato) entra na mitocôndria, onde sofre diversas reações enzimáticas 
(Ciclo de Krebs), dando origem a 36 moléculas de ATPs. Esta última é a chamada via oxidativa. 
Sem a presença de oxigênio, o ácido pirúvico em excesso gera o ácido lático (ou lactato), 
principal causador das dores musculares após as atividades físicas. Portanto, para que seja 
formada energia em grande quantidade é necessário a presença de oxigênio. 
Etapas: 
1. A glicose é ingerida na alimentação e através da corrente sangüínea é liberada no líquido 
intersticial. 
2. A insulina é um hormônio que estimula os receptores de membrana, facilitando a entrada da 
glicose na célula através da difusão facilitada. 
3. Dentro da célula, a glicose sofre ação de enzimas citoplasmáticas gerando 2 moléculas de 
ATP + ácido pirúvico 
4. O ácido pirúvico é levado através de transportadores até a mitocôndria, onde entra no ciclo 
de Krebs formando, o ácido oxalacético e 36 moléculas de ATP. 
5. O ácido pirúvico não utilizado sobra e, devido a um déficit de oxigênio, gera o ácido lático. 
Etapa Glicolítica ou Anaeróbia - Glicose entra na célula através de um canal de membrana, que 
se abre com a presença da insulina. 
 
 
 
Resumindo: 
Etapa Glicolítica ou Anaeróbia 
- glicose entra na célula 
- glicose é queimada e forma 2 ATP + ácido pirúvico. 
Etapa Oxidativa ou Aeróbia 
- o ácido pirúvico entra na mitocôndria. 
- gera 36 ATP (para isto precisa de oxigênio) 
 
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A energia que o corpo necessita vem dos nutrientes, como o açúcar, gorduras, proteínas, álcool, 
que devem virar ATP, sendo que os preferidos pelo organismo são os açúcares (glicídios, 
carboidratos ou hidratos de carbono). 
A glicose armazenada no corpo vira glicogênio, produzido nos músculos e armazenado no 
fígado. A glicose que não é consumida é quebrada e transformada em Lipídios. 
Lipídios - existem vários tipos: ácidos graxos, triglicerídeos, armazenados na célula 
adipócito(célula que se multiplica apenas na infância). 
A glicose é consumida dentro da célula. 
Glicogenólise – processo de conversão do glicogênio em glicose. 
Quando o corpo está em processo de Inanição (sem obter alimentos), os triglicerídios que estão 
armazenados nos adipócitos. 
As proteínas fazem parte das fibras que compõe os músculos. Tem função estrutural, mais 
marcante nos músculos. Um atleta tem acumulo de proteínas, aumentando a massa magra, 
aumentando o glicogênio e as proteínas. As proteínas contráteis do músculos são um exemplo 
de proteínas mais importantes do corpo. Cada célula muscular aumenta a quantidade de 
filamentos que tem nela. 
Resistência muscular – levantar 60 vezes um peso de 20 kg 
Força muscular – levantar 1 vez um peso de 100 kg 
Exercício anaeróbio alático - Uma corrida de 100mt rasos não usa oxigênio, somente fosfo-
creatina. 
Colesterol – transportadores especiais de gordura, dosado no sangue (nível sérico). 
Por que temos dores musculares após um exercício físico? 
Em uma atividade física em que entra muita glicose, sem a presença de insulina, a glicose passa 
a se ácido pirúvico. No momento em que o exercício físico é interrompido imediatamente, há 
 
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diminuição de oxigênio, porque a respiração volta ao ritmo normal, então há uma grande 
quantidade de ácido pirúvico, que não poderá ser queimado, e quando não vai para a 
mitocôndria, ele vira acido lático, provocando a dor muscular. 
 
Orientações ao estudo desta disciplina: 
1 Baixe as apostilas 7a a 7g 
2 Baixe o Guia de atividades e realize os exercícios previstos. 
3 Assista vídeos no you tube e recomendados pelo professor sobre a matéria. 
4 A apostila de Biologia Celular da SOGAB. (2A) 
 
Atenção: 
Os exercícios pertinente a esta apostila necessitam ter como base o estudo da apostila de 
Biologia da SOGAB, bem como revisão dos exercícios já realizados. 
Leia também sobre: Metabolimo, Obtenção de energia Etapa Glicolítica ou Aeróbia, 
Etapa Oxidativa, Transporte de Membrana, Difusão Simples, Difusão 
Facilitada,Transporte Ativo e etc 
 
 7. Fisiologia Aplicada 
a. Fisiologia aplicada: Introdução à Fisiologia 2013 
b. Fisiologia aplicada: Fisiologia da Membrana 2013 
c. Fisiologia aplicada: Fisiologia Cardiovascular 2013 
d. Fisiologia aplicada: Fisiologia Respiratória 2013 
e. Fisiologia Aplicada: Fisiologia Musculoesquelética 2013 
f.Fisiologia Aplicada: Fisiologia do Linfedema 2013 
g. Fisiologia Aplicada: Cinesiologia 2013

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