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COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre

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07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 1/8
COBOL
Paradigma procedural, 
Orientação a objeto
Surgido em 1959
Última
versão
COBOL2002
Criado por Grace Hopper, William
Selden, Gertrude Tierney,
Howard Bromberg, Howard
Discount, Vernon Reeves,
Jean E. Sammet.
Estilo de
tipagem:
Forte e estática
Dialetos: HP3000 COBOL/II,
COBOL/2, IBM OS/VS
COBOL, IBM COBOL/II, IBM
COBOL SAA, IBM
Enterprise COBOL, IBM
COBOL/400, IBM ILE
COBOL, Unix COBOL
X/Open, Micro Focus
COBOL, Microsoft COBOL,
Ryan McFarland
RM/COBOL, Ryan
McFarland RM/COBOL-85,
DOSVS COBOL, UNIVAC
COBOL, Realia COBOL,
Fujitsu COBOL, ICL
COBOL, ACUCOBOL-GT,
COBOL-IT, DEC COBOL-10,
DEC VAX COBOL, Wang VS
COBOL, Visual COBOL,
Tandem (NonStop)
COBOL85, Tandem
(NonStop) SCOBOL (um
variante de COBOL74 para
criar consolas em terminais
baseados em texto)
Influenciada
por
FLOW-MATIC, COMTRAN,
FACT
Influenciou PL/I, CobolScript, ABAP
COBOL
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
COBOL (sigla de COmmon Business Oriented Language) -
Linguagem Comum Orientada para os Negócios é uma linguagem
de programação orientada para o processamento de banco de dados
comerciais.[1] É a linguagem de programação inteira mais usada,
produto do Departamento de Defesa norte-americano sob a direção
da contra-almirante Grace Murray Hopper.[2]
As especificações do COBOL 2002 incluem suporte à programação
orientada a objetos e outras características das linguagens
modernas.[3]
História e especificação
ANS COBOL 1968
COBOL 1974
COBOL 1985
COBOL 2002 e o COBOL orientado a objeto
História de normas COBOL
Legado
Características
Olá, mundo
Olá, OS/360 cerca de 1972
Estrutura básica
Área de codificação no COBOL
Críticas e defesas
Falta de estruturalismos
Problemas de compatibilidade após normalização
Sintaxe verbosa
Outras defesas
Referências
Ver também
Ligações externas
O COBOL foi criado por um comitê de investigadores de várias instituições civis e governamentais durante o segundo
semestre de 1959. As especificações eram em grande parte inspiradas na linguagem de programação FLOW-MATIC
inventada pela Grace Hopper - referida como "a mãe da língua COBOL." A linguagem de programação da IBM
COMTRAN inventada pelo Bob Bemer também foi utilizada, mas a especificação da FACT da Honeywell tinha sido
Índice
História e especificação
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 2/8
distribuída até tarde aos membros do comitê do processo, e teve relativamente pouco impacto. O uso corrente e estudo
do FLOW-MATIC como a única linguagem do grupo de estudo que efetivamente tinha sido utilizada numa situação
real, fez com que fosse bastante atractiva ao comitê.[4]
Em 8 de abril de 1959, na CODASYL (Conference on Data Systems Language) destinada a usuários e pessoas da
universidade, no centro de computação da Universidade da Pensilvânia, o Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, posteriormente, concordou em patrocinar e supervisionar as próximas atividades. A reunião presidida por
Charles A. Phillips foi realizada no Pentágono em 28/29 de maio de 1959 (exatamente um ano após a reunião em
Zurique do ALGOL 58), não foi decidido definir de três comissões: de curto, médio e longo alcance (a última nunca foi
realmente formada). Foi o Comitê de Curto Prazo, presidido por Joseph Wegstein do National Bureau of Standards
que durante os meses seguintes criou uma descrição da primeira versão do COBOL.[5] O comitê foi constituído por
membros representantes de seis fabricantes de computadores e três órgãos governamentais, a saber: Burroughs
Corporation, IBM, Minneapolis-Honeywell (Honeywell Labs), RCA, Sperry Rand, e Sylvania Electric Products, e a
Força Aérea dos Estados Unidos, o David Taylor Model Basin e a Agência Nacional de Padrões (National Bureau of
Standards ou NBS). Este comitê foi presidido por um membro do NBS. Um comitê de Médio Prazo e outro de Longo
Prazo foram também propostos na reunião do Pentágono. Entretanto, embora tenha sido formado, o Comitê de Médio
Prazo nunca chegou a funcionar; e o Comitê de Longo Prazo nem chegou a ser formado. Por fim, um subcomitê do
Comitê de Curto Prazo desenvolveu as especificações da linguagem COBOL. Este subcomitê era formado por seis
pessoas:
William Selden e Gertrude Tierney da IBM
Howard Bromberg e Howard Discount da RCA
Vernon Reeves e Jean E. Sammet da Sylvania Electric Products[6]
A decisão de usar o nome "COBOL" foi feita em uma reunião do comitê realizada em 18 de setembro de 1959. O
subcomitê completou as especificações para o COBOL em dezembro de 1959.
O primeiro compilador para COBOL foi posteriormente implementado em 1960 e em 6/7 de dezembro,
essencialmente o mesmo programa COBOL funcionou em dois computadores diferentes, um computador RCA e uma
Remington-Rand Univac, demonstrando que a compatibilidade pode ser alcançada.[7]
Depois de 1959 o COBOL sofreu várias modificações e melhorias. Na tentativa de superar o problema da
incompatibilidade entre diferentes versões de COBOL, o American National Standards Institute (ANSI) desenvolveu
uma forma padrão de língua, em 1968, após o lançamento da versão COBOL-61 que se tornou a pedra angular para
mais versões. Esta versão ficou conhecida como American National Standard (ANS) COBOL.
Em 1974, a ANSI publicou uma versão revista da (ANS) COBOL, que continha uma série de recursos que não estavam
na versão 1968.[7]
Em 1985, a ANSI publicou ainda uma outra versão revista que tinha novas funcionalidades que não apareciam no
padrão 1974, como construções de linguagem mais notavelmente estruturadas ("terminadores de escopo"), incluindo
END-IF, END-PERFORM, END-READ, etc.
ANS COBOL 1968
COBOL 1974
COBOL 1985
COBOL 2002 e o COBOL orientado a objeto
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 3/8
A linguagem continua a evoluir até hoje. No início de 1990, decidiu-se acrescentar a orientação a objetos na próxima
revisão completa do COBOL. A estimativa inicial era ter esta revisão concluída em 1997 e um ISO CD (Committee
Draft, rascunho do comitê) disponível até 1997. Alguns fornecedores (incluindo a Micro Focus, a Fujitsu, a Veryant e a
IBM) introduziram a sintaxe orientada a objetos, com base nos rascunhos de 1997 ou outro da revisão completa. A
versão no padrão ISO (adotado como um padrão ANSI por INCITS) foi aprovada e disponibilizada em 2002.
Assim como a C++ e a Java, os compiladores COBOL estão disponíveis enquanto a linguagem se move em direção à
padronização. A Fujitsu, a Micro Focus e a Raincode atualmente suportam os compiladores COBOL orientados a
objetos visando o .NET.[8]
O COBOL 2002 incluiu recursos além orientação a objetos, (mas não estão limitados a):
Suporte a idiomas (incluindo, mas não limitado a suporte ao Unicode)
Processamento baseado em Locale
Funções amigáveis ao usuário
CALL (e função) protótipos (para a verificação de parâmetro em tempo de compilação)
Ponteiros e sintaxe para a obtenção/liberação de armazenagem
Convenções de chamada de e para línguas não-COBOL, como C
Suporte para execução em ambientes estruturas como .NET e Java (incluindo COBOL instanciado como
Enterprise JavaBeans)
Suporte a Bit e Bool
Suporte a "True" (até esta melhoria, itens binários eram truncados (pela especificação de base-10) dentro da
DATA DIVISION)
Suporte a ponto flutuante
Resultados aritméticos padrão (ou portáteis)
Geração e parsing de XML
As especificações aprovadas por todo o Comitê de Curto Prazo foram aprovadas pelo Comitê Executivo em 3 de janeiro
de 1960, e enviadas para a gráfica do governo que editou e imprimiu essas especificações como COBOL 60.
O American National Standards Institute (ANSI) produziu várias revisões do padrão COBOL,incluindo:
COBOL-68
COBOL-74
COBOL-85
Intrinsic Functions Amendment - 1989
Corrections Amendment - 1991
Após as alterações de 1985 o padrão ANSI (que era adotado pela ISO), o desenvolvimento e a apropriação foi assumida
pela ISO. As seguintes edições e TRs (Relatórios Técnicos) foram emitidas pelo padrão ISO (e adotados como ANSI):
COBOL 2002
Finalizer Technical Report - 2003
Native XML syntax Technical Report - 2006
Bibliotecas de coleção de classes orientadas a objeto - aprovação pendente
Desde 2002, o padrão ISO também está disponível para o público codificado como ISO / IEC 1989.
O trabalho progride na próxima revisão integral da norma COBOL. A aprovação e disponibilidade era esperado
primeiros em 2010. Para obter informações sobre esta revisão, ver o mais recente projeto desta revisão, ou para ver o
que as outro trabalhos em progresso no padrão COBOL, consulte o site de normas do COBOL (http://www.cobolstand
ard.info).
História de normas COBOL
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 4/8
Programas em COBOL estão em uso globalmente em agências governamentais e militares além de empresas
comerciais, e estão sendo executados em sistemas operacionais como o da IBM z/OS e z/VSE, as famílias POSIX (Unix
/ Linux, etc) e Windows da Microsoft, bem como Unisys OS 2200. Em 1997, o Gartner Group relatou que 80% dos
negócios do mundo rodavam em COBOL com mais de 200 bilhões de linhas de código existentes e cerca de 5 bilhões
de linhas de código novo por ano.[9]
O COBOL teve como meta servir como uma linguagem de programação para negócios. Os programas para negócios
não precisam de cálculos tão precisos como os encontrados em engenharia, assim o COBOL foi concebido basicamente
com as características:[10]
Acesso rápido a arquivos e bases de dados
Atualização rápida de arquivos e bases de dados
Geração de uma grande quantidade de informações
Saída com um formato compreensível ao usuário
O COBOL é geralmente a linguagem escolhida em cálculos financeiros por suportar aritmética inteira aplicada a
números muito grandes (milhões, bilhões etc) ao mesmo tempo que é capaz de lidar com números muito pequenos
como frações de centavos. Outra característica é a formatação,[11] classificação e geração de relatórios.[2]
Um exemplo do programa "Olá, Mundo" em COBOL:
 IDENTIFICATION DIVISION. 
 PROGRAM-ID. HELLO-WORLD. 
 PROCEDURE DIVISION. 
 DISPLAY 'Ola, mundo'. 
 STOP RUN. 
Existem vários dialetos do COBOL. Alguns compiladores, por exemplo, permitem o uso de aspas duplas, além do
padrão de aspas simples:
 DISPLAY "Hello, world". 
Em um IBM System/360 executando OS/360 MVT 21.8f, por volta de 1972, o teste Olá, Mundo teria levado cartões
perfurados de 80 colunas, contendo o código-fonte semelhante a:
//COBUCLG JOB CLASS=A,MSGCLASS=A,MSGLEVEL=(1,1) 
//HELOWRLD EXEC COBUCLG,PARM.COB='MAP,LIST,LET' 
//COB.SYSIN DD * 
 001 IDENTIFICATION DIVISION. 
 002 PROGRAM-ID. 'HELLO'. 
 003 ENVIRONMENT DIVISION. 
 004 CONFIGURATION SECTION. 
 005 SOURCE-COMPUTER. IBM-360. 
 006 OBJECT-COMPUTER. IBM-360. 
 0065 SPECIAL-NAMES. 
 0066 CONSOLE IS CNSL. 
 007 DATA DIVISION. 
 008 WORKING-STORAGE SECTION. 
 009 77 HELLO-CONST PIC X(12) VALUE 'HELLO, WORLD'. 
 075 PROCEDURE DIVISION. 
Legado
Características
Olá, mundo
Olá, OS/360 cerca de 1972
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 5/8
 090 000-DISPLAY. 
 100 DISPLAY HELLO-CONST UPON CNSL. 
 110 STOP RUN. 
//LKED.SYSLIB DD DSNAME=SYS1.COBLIB,DISP=SHR 
// DD DSNAME=SYS1.LINKLIB,DISP=SHR 
//GO.SYSPRINT DD SYSOUT=A 
// 
No COBOL há três tipos básicos de dados usados nas instruções:[11]
Numérico (sinalizado ou não, com decimal ou inteiros)
Alfanumérico
Constantes figurativas
O COBOL consiste basicamente em quatro divisões separadas:[12]
IDENTIFICATION DIVISION
A IDENTIFICATION DIVISION possui informações documentais, como nome do programa, quem o codificou e
quando essa codificação foi realizada.
ENVIRONMENT DIVISION
A ENVIRONMENT DIVISION descreve o computador e os periféricos que serão utilizados pelo programa.
DATA DIVISION
A DATA DIVISION descreve os arquivos de entrada e saída que serão usadas pelo programa. Também define as áreas
de trabalho e constantes necessárias para o processamento dos dados.
PROCEDURE DIVISION
A PROCEDURE DIVISION contém o código que irá manipular os dados descritos na DATA DIVISION. É nesta divisão
que o desenvolvedor descreverá o algoritmo do programa.
 IDENTIFICATION DIVISION 
 ENVIRONMENT DIVISION 
 * CONFIGURATION SECTION 
 * INPUT-OUTPUT SECTION 
 DATA DIVISION 
 * FILE SECTION 
 * WORKING-STORAGE SECTION 
 * LOCAL-STORAGE SECTION 
 * LINKAGE SECTION 
 * COMMUNICATION SECTION 
 * REPORT SECTION 
 * SCREEN SECTION 
 PROCEDURE DIVISION 
Colunas Descrição
1 a 6 branco (será preenchido com a numeração COBOL) 
 7 (branco) LINHA DE CODIFICAÇÃO 
 * (asterisco) linha de comentário 
 - (hífen) continuação de literal não numérico 
8 a 72 instruções do COBOL iniciando na coluna 8 
Estrutura básica
Área de codificação no COBOL
Críticas e defesas
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 6/8
Em sua carta a um editor em 1975, intitulada "Como é que vamos dizer verdades que podem machucar?" que era
crítica a várias linguagens de programação contemporâneas como o COBOL, o cientista da computação e vencedor do
Prêmio Turing, Edsger Dijkstra comentou que "O uso de COBOL mutila a mente, o seu ensino deve, portanto, ser
considerado como uma infração penal".[13]
Em sua resposta divergente ao artigo de Dijkstra e "declaração ofensiva", o cientista da computação Howard E.
Tompkins defendeu que COBOL era estruturada: "Os programas em COBOL com controle de fluxo complicado na
verdade tendem a "paralisar a mente'", mas isso foi porque "Há grande quantidade de programas de aplicativos de
negócios escritos por outros programadores que nunca aprenderam corretamente sobre o benefício de manter o
COBOL estruturado..."[14]
Além disso, a introdução de OO-COBOL adicionou suporte para código orientada a objeto, bem como funções
definidas pelo usuário e tipos de dados definidos pelo usuário para o repertório de COBOL.
O COBOL 85 não era totalmente compatível com as versões anteriores, resultando nem um "parto de cesariana" do
COBOL 85. Joseph T. Brophy, CIO, Travelers Insurance, lideraram uma força-tarefa para informar aos usuários de
COBOL dos pesados custos de reprogramação para implementar o novo padrão. Como resultado, o Comitê ANSI do
COBOL recebeu mais de 3.200 cartas do público, em sua maioria negativas, exigindo que o comitê fizesse as
alterações. Por outro lado, a conversão para COBOL 85 foi pensada para aumentar a produtividade nos próximos
anos, justificando, assim, os custos de conversão.[15]
A sintaxe da COBOL tem sido muitas vezes criticada por sua verbosidade.[11] No entanto, os defensores notam que isto
foi intencional no projeto da linguagem, e muitos a consideram um dos pontos fortes da COBOL. Um dos objetivos do
projeto de COBOL foi que gerentes, supervisores e usuários não-programadores pudesse ler e entender seu código. É
por isso que a COBOL tem o inglês como sintaxe e elementos estruturais, incluindo: substantivos, verbos, orações,
frases, seções e divisões. Consequentemente, a COBOL é considerada por pelo menos uma fonte a ser "A linguagem de
programação mais legível, compreensível e documentada em uso hoje. [...] Não só este legibilidade geralmente auxilia
o processo de manutenção, mas quanto mais velho um programa se tornar, mais valiosase torna essa legibilidade."[16]
Por outro lado, a mera capacidade de ler e entender algumas linhas de código da COBOL não concede a um executivo
ou usuário final a experiência e os conhecimentos necessários para projetar, construir e manter sistemas de software
de grande porte.
Além disso, tradicionalmente a COBOL é uma linguagem simples, com alcance limitado da função (sem ponteiros, sem
tipos definidos pelo usuário e sem funções definidas pelo usuário),[17] estimulando um estilo de codificação simples.
Isso fez com que seja bem adequada ao seu domínio principal de computação de negócios, onde a complexidade do
programa encontra-se em regras de negócio que precisam ser codificados em vez de sofisticados algoritmos e
estruturas de dados. E porque a norma não pertence a nenhum fornecedor em particular, os programas escritos em
COBOL são altamente portáteis. A língua pode ser utilizada numa grande variedade de plataformas de hardware e
sistemas operativos. E sua estrutura hierárquica rígida restringe a definição de referências externas para a Divisão de
Ambiente (environment division), o que simplifica a mudança de plataforma em particular.[16]
Falta de estruturalismos
Problemas de compatibilidade após normalização
Sintaxe verbosa
Outras defesas
Referências
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 7/8
Lawrence R. Newcomer, Cobol Estruturado, Schaum McGraw-Hill, ISBN 0-07-450315-4
Renato Erich Kleiber, Cartão de Referência: Cobol 80, Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, ISBN 85-216-
0411-4
Outras linguagens de programação de terceira geração:
Associação Brasileira de Profissionais COBOL (http://www.abpc.com.br/ )
Clube Cobol (http://www.clubecobol.com.br)
(em inglês) COBOL-Standard Committee (http://www.cobolstandards.com/) (em inglês)
(em inglês) COBOL Tutorial (http://www.csis.ul.ie/cobol/default.htm) (em inglês)
(em inglês) COBOL Defined (http://www.infogoal.com/cbd/cobol.htm) (em inglês)
(em inglês) The future's bright ... the future's Cobol (http://www.techworld.com/applications/features/index.cfm?fea
tureid=3056) (em inglês)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=COBOL&oldid=50460562"
1. Márcia Regina Sawaya.
Dicionario De Informatica &
Internet (http://books.google.com/
books?id=pJAnIST_RY0C&pg=P
A83). NBL Editora; 1999. ISBN
978-85-213-1099-0. p. 83.
2. Stephen R. Schach. Engenharia
de Software (http://books.google.
com/books?id=Mkk7MriAp_wC&p
g=PA465). McGraw Hill Brasil;
ISBN 978-85-63308-44-3. p. 465.
3. Rui Bivar De Oliveira. The Power
of Cobol: For Systems
Developers of the 21st Century (h
ttp://books.google.com/books?id=
K3pXAAAACAAJ). Booksurge
Llc; 30 May 2006. ISBN 978-0-
620-34652-8.
4. Jean_Sammet, The Early History
of COBOL (http://portal.acm.org/c
itation.cfm?id=1198367), p.121–
161, ACM SIGPLAN Notices,
Association for Computing
Machinery, Inc., 1978
5. Garfunkel, Jerome (1987). The
Cobol 85 Example Book. New
York: Wiley. ISBN 0-471-80461-4
6. Wexelblat, Richard (1981).
History of Programming
Languages. Boston: Academic
Press. ISBN 0-12-745040-8
7. Atul Kahate. Object Oriented
Analysis & Design (http://books.g
oogle.com/books?id=PkVy_zAaru
MC&pg=PT420). Tata McGraw-
Hill Education; ISBN 978-0-07-
058376-4. p. 420.
8. NetCOBOL for .NET supports
COBOL migration and software
development in the .NET
environment (http://www.adtools.
com/products/windows/netcobol.
html)
9. Kizior, Ronald J.; Carr, Donald;
Halpern, Paul. «Does COBOL
Have a Future?» (http://proc.isec
on.org/2000/126/ISECON.2000.K
izior.pdf) (PDF). The Proceedings
of the Information Systems
Education Conference 2000. 17
(126). Consultado em 30 de
setembro de 2012
10. Behrouz A. Forouzan; Sophia
Chung Fegan. Foundations of
Computer Science: From Data
Manipulation to Theory of
Computation (http://books.googl
e.com/books?id=xu4jcMBih8QC&
pg=PT197). Cengage Learning
Editores; 2003. ISBN 978-970-
686-285-3. p. 197.
11. "(...)para escrever um simples
programa em Cobol são
necessárias muitas linhas de
código, o que torna a linguagem
não muito fácil de aprender.",
Mario Leite. Técnicas de
Programação - Uma Abordagem
Moderna (http://books.google.co
m/books?id=H8A0lZtqaXsC&pg=
PA191). Brasport; ISBN 978-85-
7452-229-6. p. 191.
12. Earl H. Parsons. Structured
Programming with COBOL
Examples (http://books.google.co
m/books?id=JcnflKuF2ycC&pg=P
A41). [S.l.]: iUniverse. p. 41.
ISBN 978-0-595-25094-3
13. Dijkstra (2006). «E. W. Dijkstra
Archive: How do we tell truths
that might hurt? (EWD498)» (htt
p://www.cs.utexas.edu/users/EW
D/transcriptions/EWD04xx/EWD4
98.html). University of Texas at
Austin. Consultado em 29 de
agosto de 2007
14. "In Defense of Teaching
Structured COBOL as Computer
Science," Howard E. Tompkins,
ACM SIGPLAN Notices, Vol. 18,
Issue 4, April 1983.
15. Garfunkel, Jerome (1987). The
COBOL 85 example book. New
York: Wiley. ISBN 0-471-80461-4
16. COBOL Tutorial - Introduction to
COBOL (http://www.csis.ul.ie/cob
ol/course/COBOLIntro.htm#part1)
17. "Em COBOL não há funções,
mas podemos utilizar o comando
PER- FORM para executar sub-
rotinas." Cleuton Sampaio. Web
2.0 e Mashups - Reinventando a
Internet (http://books.google.com/
books?id=ziA1KREwEIAC&pg=P
A46). Brasport; 2007. ISBN 978-
85-7452-338-5. p. 46.
ALGOL
APL
BASIC
C
FORTRAN
Lisp
PL/I
RPG
Lista de palavras reservadas da
linguagem de programação
COBOL
Ver também
Ligações externas
07/03/2018 COBOL – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL 8/8
Esta página foi editada pela última vez à(s) 23h09min de 12 de novembro de 2017.
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