Semana de Atualização Novo CPC Darlan 11 PRINCIPIOS

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Prof. Darlan Barroso
de 19 a 22 de 
Janeiro de 2015
Atenção: todos os números de artigos citados são provisórios
Princípios | Mandato | Honorários
Gratuidade processual
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Princípios
1) Dispositivo e impulso oficial – art. 2º
2) Direito de ação e tutela eficiente – art. 3º
Art. 3º Não se excluirá da apreciação 
jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
Art. 4º As partes têm direito de obter em 
prazo razoável a solução integral do mérito, 
incluída a atividade satisfativa
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3) Solução extrajudicial dos conflitos
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a 
solução consensual dos conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de 
solução consensual de conflitos deverão ser 
estimulados por juízes, advogados, defensores 
públicos e membros do Ministério Público, inclusive 
no curso do processo judicial.
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4) Igualdade
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
4) Igualdade 
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4) Igualdade
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa 
do processo deve comportar-se de acordo com 
a boa-fé.
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem 
cooperar entre si para que se obtenha, em 
tempo razoável, decisão de mérito justa e 
efetiva.
5) Lealdade e boa-fé 
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4) Igualdade
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz 
atenderá aos fins sociais e às exigências do bem 
comum, resguardando e promovendo a 
dignidade da pessoa humana e observando a 
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, 
a publicidade e a eficiência.
6) Fim social do processo
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4) Igualdade
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que 
esta seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I – à tutela provisória de urgência;
II – às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 309, 
incisos II e III;
III – à decisão prevista no art. 699. [monitória – art. 700]
Art. 10 O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, 
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado 
às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de 
matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
6) Contraditório e ampla defesa
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4) Igualdade
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
Art. 9º Todos os julgamentos dos órgãos do Poder 
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode 
ser autorizada somente a presença das partes, de seus 
advogados, de defensores públicos ou do Ministério 
Público.
7) Publicidade e motivação
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Fundamentação dos atos judiciais – § 1º, 487
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4) Igualdade
Art. 7º É assegurada às partes paridade de 
tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório.
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela 
interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem 
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo 
concreto de sua incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, 
em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar 
seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento 
se ajusta àqueles fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente 
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em 
julgamento ou a superação do entendimento.
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Mandato
 Representação por advogado inscrito na OAB (ou em
causa própria) – art. 105.
 Procuração – poderá conter o nome da sociedade de
advogados - § 3º, 105.
 Deverá conter o endereço eletrônico – art. 286
 Dispensa de instrumento para Defensoria e
representação institucional – Art. 286.
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Despesas e Honorários
 Sucumbência: incidência de honorários também na
reconvenção, cumprimento de sentença, execução e
nos recursos interpostos, cumulativamente (§ 1º, 85).
§ 11. O tribunal, ao julgar o recurso, majorará os honorários 
fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional 
realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o 
disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo 
geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, 
ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º para 
a fase de conhecimento.
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 Caução para autor estrangeiro mantida (antigo 835).
Dispensa: acordos ou tratados internacionais;
execução de título extrajudicial e cumprimento de
sentença, na reconvenção.
 Honorários de sucumbência entre 10 a 20% sobre o
valor da condenação, do proveito econômico ou, na
sua ausência, sobre o valor da causa atualizado,
atendidos os parâmetros subjetivos (§ 2º).
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 Quando a Fazenda Pública for parte o NCPC prevê
uma “tabela” de fixação dos honorários de
sucumbência.
Honorários (%)
Valor da condenação ou proveito
econômico
10 a 20 Até 200 salários mínimos
8 a 10 201 até 2.000 salários mínimos
5 a 8 2.001 até 20.000 salários mínimos
3 a 5 20.001 a 100.000 salários mínimos
1 a 3 Mais de 100.000
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 Ação de indenização por ato ilícito contra pessoas,
honorários serão calculados sobre a soma das
prestações vencidas, com mais doze prestações
vincendas.
 Cumprimento de sentença contra Fazenda Pública,
sem impugnação, não enseja honorários.
 Perda do objeto da ação – honorários devidos por
quem deu causa ao processo.
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 O advogado poderá requerer que o pagamento dos
honorários seja efetuado em favor da sociedade de
advogados que integra na qualidade de sócio (sem
perder a natureza alimentar e privilégios dos créditos
trabalhistas - § 14).
 Omissão na coisa julgada – cabível ação autônoma
(contra a Súmula 453 do STJ).
 Advogados públicos – perceberão honorários de
sucumbência nos termos da lei.
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 Adiantamento das despesas pela parte que requer o
ato.
 Sucumbência recíproca – fixação proporcionalRegras mantidas
 Honorários de sucumbência mesmo quando
advogado atuar em causa própria.
 Redução dos honorários
Metade – reconhecimento do pedido pelo réu e
cumprimento
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Assistência judiciária
 Pessoa natural ou jurídica
 Brasileira ou estrangeira
 Abrange, inclusive, depósitos para ações e recursos
 Total ou parcial (redução ou parcelamento)
 Mesmo com advogado particular
 Declaração por terceiro depende de poderes especiais
 Direito pessoal
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Requerimento da gratuidade
 Inicial, contestação, peça de ingresso de terceiro ou
em recurso, ou qualquer outra petição simples.
 Juiz deferirá com o simples requerimento, salvo
elementos em sentido contrário nos autos
 Poderá ser requerida no recurso, com dispensa do
preparo. Relator fará a análise do pedido (art. 99).