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Texto dissertativo apresentado com base nas associações e críticas entre as reflexões conceituais dos “Quatro artigos do observatório”, bem como as três citações de Ciro Marcondes Filho (A produção social da loucura – Ed. Paulus, 2003).

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Texto dissertativo apresentado com base nas associações e críticas entre as reflexões conceituais dos “Quatro artigos do observatório”, bem como as três citações de Ciro Marcondes Filho (A produção social da loucura – Ed. Paulus, 2003).
	Curso:
	Comunicação Social
	Turno:
	Noite
	Disciplina:
	Teoria da Comunicação I
	Professor:
	Ivo Lucchesi
	Unidade:
	FACHA – Botafogo
	Turma:
	C103E
	Alunos: Jessica Sales, Gabriel da Motta e Renato Nascimento.
	Data:
	19/10/2017
As mutações da sociedade e o desenvolvimento do ser
(Os Quatro Artigos do Observatório por Ivo Lucchesi)
	A nossa história está dividida em período ou idade (Antiga, Média, Moderna e Contemporânea), para compreendermos o nosso presente é preciso olhar para o passado, observando a nossa história, comportamento para assim entender como a ciência e a tecnologia influenciaram no desenvolvimento humano. Desde princípios da nossa história como, por exemplo, o homem na Pré-História a comunicação se faz presente como forma de expressão, através de desenhos rupestres nas paredes das cavernas onde ali habitavam e ao mesmo tempo usavam como abrigo, de forma que é possível afirmar que a partir daí se deu o domínio da escrita. 
	Podemos observar que no decorrer dos últimos séculos, houve a presença de mutações em todos os aspectos da vida, patrocinados pela parceria entre a “velocidade” e a “aceleração”. Algo que o teórico Paul Virilio caracterizou como “cultura dromológica”. Grandes conquistas advindas da inteligência puderam desenvolver invenções e criações sobre os campos da ciência e das artes. A arte é o produto da “criatura”; a ciência é o resultado gerado pelo inventor. Porém, a vigor da criação não tem sabido acompanhar o ritmo acelerado da invenção. Então, analisamos que a ciência e a tecnologia vêm evoluindo muito, porém, na literatura, no cinema, na música, nas artes plásticas neste período de Pós-Modernidade tem sofrido uma tremenda estagnação. 
	É evidente que até para chegarmos onde estamos agora foi necessário uma verdadeira revolução não apenas no ambiente em que vivemos, mas no modo de ser, devido as constantes mudanças que sofremos. A medida como a nossa sociedade passa pelas mudanças automaticamente somos forçados a caminhar juntos com ela, dessa forma nem sempre estamos preparados para estarmos em constantes mutações que cada vez mais exigem rápidas adaptações em diferentes ambientes.
	A sociedade contemporânea e ao mesmo tempo “modernista” demais a todo o momento busca pelo inovador, aquilo pelo qual ninguém tenha criado ou até mesmo pensado antes. Assim sendo, em todos os aspectos da vida estamos mudando com o passar dos anos, à medida que envelhecemos consequências estas do passar do tempo sofremos mudanças internas, no modo de pensar, agir, se comunicar, se vestir, e principalmente se comunicar todas elas influenciados pelas constantes mutações do ambiente. Podemos dizer que entendê-las é um grande desafio, assim como, se adaptar a elas, ou mudamos e nos adaptamos ao ambiente em que vivemos ou em algum momento o ambiente nos mudará. 
	Entretanto, podemos observar que as constantes mudanças cada vez mais de forma aceleradas e com velocidades que parecem estar sempre um passo a frente de nós, o do nosso presente, é evidente em algum momento não estamos caminhando juntos, a partir da aceleração dos aspectos que geram a transformação do ambiente em que vivemos. Tornando assim a necessidade de caminharem lado a lado, ciência e tecnologia, assim como, o convívio social em harmonia entre o criador e suas invenções, ou seja, mesmo havendo um lado positivo e negativo, bom e ruim, benefícios e maléficos das invenções do homem algumas foram necessárias para desenvolver o ser.
	É preciso haver um equilíbrio entre a necessidade e bem estar, sem que seja haja impacto social, ambiental ou até mesmo traumático para aqueles que partilham do mesmo ambiente em que vivem. Visando um futuro onde, não se perca suas origens, cultura, costumes e crenças, onde todos possam usar tecnologia para o bem comum, assim como a ciência e tecnologia caminhem juntas para o desenvolvimento de pesquisas no campo da saúde, a fim de realizarem pesquisas de novos tratamentos ou até mesmo a cura de doenças dadas como incuráveis como: Alzheimer, o vírus HIV, etc. 
	Ciro Marcondes Filho, em sua obra A produção social da loucura (Editora Paulus, 2003), o autor afirma que o ritmo acelerado da nova geração tem levado os indivíduos ao isolamento social. Resultando assim o estado de “vida em rede”, o qual quebrou barreiras entre o público e o privado. Claramente existe uma inversão de valores: o que antes era público virou privado, e o que era privado, por sua vez, agora se torna público. Evidentemente as mídias manipulam juntamente com as escolas o processo de amadurecimento dos seres, formando pessoas com mentes fechadas e rejeitadoras de um olhar crítico sobre os fatos da vida.
	Dado como loucura, ao ritmo frenético de produção o qual não acompanhamos em busca da transformação “novo homem”, absolutamente dissociado do racional, isolando-se do ambiente ao qual faz parte sem a interação com os demais, criando sua identidade própria, portando objetos de desejos ou até mesmo como forma de “ostentação” com: smartphones, relógios e roupas de grifes. Criando assim sua maneira particular de expressar-se, bem como demonstrar o grupo social o qual faz parte.
	A partir do desenvolvimento das máquinas atingindo e transformando cada vez mais a mente dos jovens, sobretudo quanto ao modo de pensar, sentir e agir em sociedade. Neste processo pelo o qual não é preciso entender como o sistema funciona, como, por exemplo, ao comprar um smartphone novo e ler o seu manual, atualmente não há mais esta necessidade, pois, os jovens já sabem operá-lo sem ajuda ou qualquer suporte de instrução, podendo ser considerados já dispensáveis.
	Considerado como “um novo perfil humano e social”, podemos afirmar que o nosso comportamento e atitudes são influenciados pelos tentações do desejo, daquilo que ainda não sabemos o que é, mas já que estamos pré-determinados a querer desvendar. Em meio a tal fluxo, da irrealidade e fantasia de felicidade instantânea a qual tornamos pública a partir do momento que compartilhamos desta ideia. Tornando assim uma encenação daquilo que não é vivido como tinha que ser, às vezes, só em busca de uma plateia que acreditar no glamour e embelezamento da vida do outro.
	Enfim, hoje a maneira como agirmos e pensamos é como demostramos ser para o outro, como queremos que ele nos veja. Dito isso, a sociedade global assumiu o papel de educar no lugar dos pais, porém, acreditamos que a base ainda é familiar indispensável em meia explosão de tanta informação. Pois, as escolas por sua vez, ainda podem despertar o olhar crítico sobre a forma pela qual vermos o mundo, assim como, desejamos o nosso amanhã. 
	A partir do século XXI cria-se um novo “portal” na história da humanidade, agora na Modernidade as relações que predominam giram em torno do poder e capital. Influenciados pela expansão do poder e das estruturas dominantes, tornando assim o conhecimento e a necessidade em lados iguais. A partir da vontade, interesse e necessidade de cada ser, ou seja, a necessidade vai tornar a busca pelo conhecimento e do domínio de novas ferramentas da ciência e da tecnologia para expansão do conhecimento do ser. 
	Existem muitos jovens que perdem o seu precioso tempo em frente às telas das quais nada de produtivo extraem, não podemos negar que outros tantos usam e percebem o potencial ofertado pelas "ferramentas comunicadoras". Podemos citar os protestos que na atualidade social se disseminam por diversas partes do mundo. Planejados grande parte através das redes sociais. 
	Manifestações e protesto, em qualquer parte do mundo podem ter infiltrações e manipulações. Alguns especuladores podem dizer que é um ato de desestabilização política ou que é arregimentação sob articulação da extrema direita. Porém, não haverá de ser por conta de atos de destruição(encomendados ou não) que jovens antenados abdicarão de ideias. A questão é saber por quanto tempo, nos corações e mentes deles, permanecerá a chama pela transformação... Uma coisa é certa: "outras máquinas" estão criando "novas mentes".
	A tecnologia por sua vez tem se mostrado com grande impacto em nosso mundo  cada vez mais acelerado, ela por sua vez é o saber das máquinas. Os milhares de pessoas não tem outra opção a não ser se render  a gigante gama de tecnologia  contida em diversos tipos de aparelhos com múltiplas funções seja para resolução de questões simples ou até as mais complexas.                                              
	É fácil de notar que o aparelho  que adquirimos  hoje, em pouco tempo fica obsoleto, dando origem a outro cada vez mais  tecnológico que desempenha mais funções que os anteriores. O teórico Paul Virilio pontua bem essa questão: “Num processo de ritmo progressivo, a vida cotidiana, habituada a um modo de viver e de se comunicar, repentinamente sofreu a onda de choque”. O que era uma vida em ritmo pacato passou para um ritmo acelerado e desgovernado.
	Portanto, o que nos resta é adaptar-se, pois quem assim não o fizer sumariamente será descartado porque a era da tecnologia é impulsionada pelo saber, e está em constante renovação e como diz o título do texto: “As novas máquinas exigem outras mentes”, ou seja, quem quiser sobreviver precisa conhecer e aplicar a tecnologia a sua vida produtiva. Pois, o que muitos fazem é usar banalizar essa tecnologia trazendo conteúdos triviais ao invés de usá-la corretamente, infelizmente essa e a realidade. 
	
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