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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FISICA 
ADELINO GOMES MORAIS
MÁRIO SÉRGIO LIMA DE BRITO
ROSIVELTE NUNES DE SOUSA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
PLANALTINA-GO
2017
ADELINO GOMES MORAIS
MÁRIO SÉRGIO LIMA DE BRITO
ROSIVELTE NUNES DE SOUSA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Trabalho apresentado ao Curso Educação Fisica da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplinas: Fisiologia do exercício, Metodologia de ensino futsal e futebol, Metodologia de ensino de lutas, Metodologia de ensino de handebol, Seminário da Pratica Metodologia do ensino da educação física: Jogos coletivos e lutas.
		Professores: João Paulo Manfre dos Santos, Mario Carlos Welin Balvedi, Marcio Teixeira, Thiago Viana Camata, Raphael Gustavo Testa.
 Tutor eletrônico: Fabio Tirapelle Carraro 
 Tutor de sala: Alessandro Alves Leite
PLANALTINA-GO
						2017
INTRODUÇÃO
 Neste trabalho é sobre Fundamentos da educação física escolar, vamos falar sobre a Origem das lutas, Lutas como conteúdo pedagógico, Preconceitos com as lutas no contexto pedagógico e Entrevista com o professor sobre as modalidades de lutas e artes marciais.
As lutas fazem parte da cultura corporal do movimento humano. Sempre fizeram parte do ser humano. Como ação de defesa contra inimigos ou feras, ou de ataque na caça ou no combate de guerras.
As lutas como conteúdo escolar sofrem restrições pelo preconceito relacionado com a violência escolar. Esse preconceito se reflete diretamente nos professores através dos pais dos alunos, que vinculam a violência transmitida pela mídia com as aulas. A associação entre luta e violência deve-se ao fato da mídia tornar a violência uma forma rentável gerando dinheiro.
Um dos grandes desafio dos professores de educação física, é quanto ao desenvolvimento da pratica das lutas no âmbito escolas. Gerando um enorme preconceito com a sua aplicação como conteúdo.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliograficas, enriquecendo com uma entrevista com professor de educação fisica.
	
	
Origem das lutas
As lutas fazem parte da cultura corporal do movimento humano. Sempre fizeram parte do ser humano. Como ação de defesa contra inimigos ou feras, ou de ataque na caça ou no combate de guerras.
Breda (2010, p. 28) diz que não é possível precisar quando foi o surgimento das lutas, uma vez que não se trata de uma ação isolada de um individuo ou de um grupo que a propôs, mas, sim, de uma construção sociocultural que foi modificado e dando novos significados ao longo do tempo.
Levando em consideração a citação acima podemos concluir que desde que o homem se tornou racional ele busca formas de defesa e de ataque mais eficazes, criando assim ao longo dos anos técnicas de lutas, armas, e formas de utiliza-las em combate.
E importante sabermos como as lutas estão presentes em nossa sociedade, e como elas são levadas a nos. Não esquecendo que as lutas são parte da cultura do movimento humano, como a historia mostra elas foram produzidas e enriquecidas com a cultura de seus povos de origem.
Hoje em dia somos educados pelos filmes e os desenhos animados exagerados com seus efeitos especiais e animações computadorizadas, mostrando uma versão superpoderosa de lutadores, nesse caso o aspecto fisiológico são quase que totalmente ignorado, dando mais valor ao domínio do movimento físico. 
 
Lutas como conteúdo pedagógico
As lutas como conteúdo escolar sofrem restrições pelo preconceito relacionado com a violência escolar. Esse preconceito se reflete diretamente nos professores através dos pais dos alunos, que vinculam a violência transmitida pela mídia com as aulas. A associação entre luta e violência deve-se ao fato da mídia tornar a violência uma forma rentável gerando dinheiro.
Outros problemas também contribuem para o afastamento das lutas como conteúdo escolar, como: professores que adotam sistemas repetitivos, falta de preparo e conhecimento, rotinas e mecânicas e a preocupação de como as aulas serão aplicadas nas atividades extracurriculares.
Betti (1991) fala que a luta como um conteúdo da educação física vem sofrendo por restrições, pelos professores não utilizarem essa manifestação cultural em suas aulas, e ainda agridem o ensino delas. 
Preconceitos com as lutas no contexto pedagógico
Um dos grandes desafio dos professores de educação física, é quanto ao desenvolvimento da pratica das lutas no âmbito escolas. Gerando um enorme preconceito com a sua aplicação como conteúdo.
Existe restrições pelo fato de educadores, pais, e a própria mídia associarem as lutas como forma explicita de violência. A violência é uma forma de expressão e comunicação dos alunos em relação a certas interações sociais, em relação ao meio, ao estresse, à frustração, não pode ser totalmente eliminada ou subjugada pelos educadores. A violência acontece perto, longe ou ate mesmo na casa do aluno segundo So e Betti apud OLIVIER (2000).
O professor de educação física deve buscar formas para desenvolver uma reflexão pedagógica sobre a forma de representação do mundo vem construindo através dos tempos e conscientizar tanto alunos como pais de alunos que o ensinamento das lutas na escola e benéfico para o aluno como forma de pratica esportiva e não como violência.
	ENTREVISTA COM O PROFESSOR SOBRE A MODALIDADE DE LUTAS E ARTES MARCIAIS
Professor entrevistado; Osvandira Pinto Da Silva
1. Quais esportes de lutas e artes marciais olímpicas e não olímpicas desenvolvidos na escola?
R. No momento não temos nenhuma luta, mas já tivemos em um projeto o desenvolvimento da capoeira.
2. Quais são as metodologias para o desenvolvimento dessas modalidade?
R. A capoeira é uma luta que o professor tem que despertar o interesse do aluno logo na primeira aula, porque se isso não acontecer o aluno logo desistira e então pensando nisso a gente procurava aplica-la de forma divertida junto com um profissional da modalidade.
3. Como é a aceitação dos alunos na prática da modalidade de lutas nas aulas de educação física e principalmente o envolvimento de meninos e meninas?
R. Esse é um dos pontos mais críticos. Pois as meninas não são muito ligadas nessa área já os meninos ficam bastante empolgados, mas buscamos formas de incluir a todos.
 4. Qual é a estrutura e quais são os materiais disponíveis na escola para o desenvolvimento da modalidade de lutas? 
R. A escola tem uma boa estrutura com relação ao local, mas falta materiais mais adequados para tal modalidade. O professor tem que dar conta de aplicar sua aula com o material disponível.
5. Quais são as principais dificuldades encontradas para realização da modalidade lutas e artes marciais nas aulas de educação física? 
R. Aqui no nosso caso uma dessas dificuldades é a falta de material adequado, outro ponto é ter que alcançar a atenção de todos, isso precisa de um bom planejamento.
6. A respeito das capacidades motoras, procure através de um questionamento ao professor, qual ou quais capacidades motoras são mais relevantes e mais utilizadas na infância e adolescência para as modalidades de lutas e artes marciais que ele trabalha na escola (força, velocidade, resistência, flexibilidade ou coordenação).
R. Nesta questão os alunos precisam de um pouco de cada capacidade motora e ao longo das aulas iram melhorando.
ANÁLISE DA ENTREVISTA
A disciplina sobre a modalidade de lutas e artes marciais é complicada para se desenvolver nas aulas de educação física, por isso o professor deve estudar detalhadamente sua aula para que os alunos se sintam interessados logo na primeira aula.
No Colégio Estadual Água Fria, onde foi realizada uma entrevista, atualmente não tem nenhuma modalidade de lutas ou artes marciais, mas háalgum tempo atrás tinha o desenvolvimento da capoeira em um projeto, o educa mais, uma luta genuinamente brasileira e que conta um pouco da historia do Brasil.
O professor conta que escolheram essa modalidade porque ela não entra só dentro da disciplina de educação física mais também de outras. As metodologias usadas são a fim de disciplinar mais os alunos além de trabalhar as capacidades motoras básicas e atividades físicas de uma forma divertida buscando a interação de todos os alunos juntos.
O professor conta que não tinha o material correto para essa modalidade só dispunha de um local grande para tal, mais isso não impedia de aplicar uma boa aula e dos alunos aprenderem o que foi passado na aula. Ele ainda coloca que um bom professor trabalha com as ferramentas que tem em sua volta e com a vontade de ensinar.
Existe um ponto critico em relação à aceitação dos alunos no envolvimento de meninos e meninas, pois as meninas não são ligadas muito na modalidade de lutas como os meninos, porem com um pouco de insistência e paciência todos eles foram cautelosamente entendendo que as aluas eram divertidas e se disponibilizando a aprender.
CONCLUSÃO
Fazendo uma passagem pelo mundo das lutas e das artes marciais e olímpicas, pudemos descobrir que elas são compostas de vários aprendizados e áreas do conhecimento, uma modalidade em questão pode trazer dentro dela o conhecimento sobre o corpo, respeito, condicionamento físico, saúde, história, cultura, arte, entre outros aprendizados. 
Pois as lutas e artes marciais estão cada vez presente nosso dia a dia as crianças estão conhecendo este esporte cada vez mais cedo através de programas, nas escolas, na disciplina de educação física e vimos como são importantes para o esporte essas modalidades. 
 	 O conhecimento do esporte nesse sistema de lutas, com práticas, fazendo brincadeiras com crianças, na qual podemos retrata que condicionamento físico, conhecendo o próprio corpo, mostrando que esses esportes não podem induzir que é e violento e sim agir de forma natural. 
 	 Pois hoje, nos jogos olímpicos essa modalidade tem vários tipos de lutas cada uma com suas regras, e competições em busca de medalhas.
REFERENCIAS
São Paulo (estado ). Secretaria da educação. Proposta curricular do estado de são Paulo: educação física- ensino fundamental ciclo II e ensino médio. São Paulo, SP: SEE, 2008.
Coletivo de autores. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo, SP: Cortez, 1992.
LANÇANOVA, J. E. S. – Lutas na educação física escolar: Alternativas pedagógicas. 2006. 70 F. Monografia (licenciatura em educação física) – Universidade da região da campanha, alegrete, 2006.

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