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PARECER JURIDICO
A Srª. Sarina Rocha Porto e filhos.
DIREITO CIVIL, CÓDIGO CIVIL, LEI 10406 de 2002, Art. 1857, sucessão testamentária. Sendo totalmente legal o testamento do Senhor Suarez Rocha Porto nos ditames da Lei, na proporção apresentada.
Relatório:
 Sarina Rocha Porto, diante da doença de seu esposo e risco eminente de morte em cirurgia a ser feita, o mesmo, decide fazer um testamento como ultima vontade, deixando casa e carro para ela e seus três filhos maiores, havidos do casamento, e um apartamento pequeno para um filho concebido fora do matrimonio com 14 anos e órfão de mãe, a mesma consulta a respeito da legalidade do ato testamentário do esposo.
Fundamentação:
Da legalidade do ato de ultima vontade?
O mesmo é perfeitamente legal pois o mesmo alcança em 50% o patrimônio do casal, ou seja a legitima esta resguardada na proporção legal.
Lei 10406 de 2002:
 Art 1857, Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.
§ 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.
§ 2o São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas se tenha limitado.
TJ-PR - Apelação Cível AC 1335368 PR Apelação Cível 0133536-8 (TJ-PR)
Data de publicação: 25/08/2003
Ementa: PETIÇÃO DE HERANÇA C/C NULIDADE DE PARTILHA. REGISTRO DE NASCIMENTO. DECLARAÇÃO DO PRÓPRIO PAI. PROVA TESTEMUNHAL PARA DEMONSTRAR PATERNIDADE ADULTERINA E DUPLICIDADE DE REGISTRO. INDEFERIMENTO. CERCEAMENTO DE DEFESA INEXISTENTE. DIREITO DE PARTICIPAR DA PARTILHA. VERBA HONORÁRIA CORRETA. RECURSO DESPROVIDO. "Estando demonstrada a paternidade em registro de nascimento, feito pelo próprio pai, não há cerceamento de defesa no indeferimento de produção de prova oral tendente a desconstituí-la, com argumento de ser a filiação adulterina e ocorrer duplicidade de registros. É que, para nossa legislação (art. 227 , § 6º da CF e art. 352 do CC/1916 )), os filhos havidos fora da relação de casamento terão os mesmos direitos," em tudo "aos nascidos dentro do casamento e, também, porque duplicidade de registro só se prova por documentos, jamais por testemunhas".
Encontrado em: /08/2003 DJ: 6440 - 25/8/2003 APELACAO, HERANCA, PARTILHA DE BENS - ANULACAO, ADULTERIO, COMPROVACAO
Conclusão:
É favorável a ultima vontade do testador, que por força de lei tem direito de deixar o pequeno apartamento, para seu filho que obtera fora do casamento, na proporção de 50% da herança legitima, sendo este já órfão de mãe, maneira deste, de recompensa-lo pelo abandono material em sua infância, é o Parecer.
Local, data
Advogado
OAB/UF nº...

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