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TRABALHO EMPRESARIAL

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
UNOESC - CAMPUS JOAÇABA
ÁREA DAS CIÊNCIAS DAS HUMANIDADES
CURSO: DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL 
Empresa cidadã ou empresa psicopata?
 Ao longo dos anos cientistas e ambientalistas trazem à tona a realidade deixada pelos progressistas da década de 70, as indústrias visavam somente o lucro, usando todo tipo de recurso natural existente, sem se importar com as consequências futuras. A realidade vivenciada nos dias de hoje é um pouco diferente, as leis se tornaram mais exigentes, a fiscalização se tornou mais eficiente, e isso fez com que as corporações mudassem seu modo de agir. São inúmeras as discussões acerca do tema desenvolvimento sustentável, há diversas pesquisas, teses, opiniões com relação ao crescimento correto de uma empresa, qual método mais adequado a ser utilizado, qual melhor maneira de causar menos impacto ambiental.
Um documentário produzido no ano de 2004, The Corporation, traz depoimentos de 40 executivos, professores, cineastas, historiadores, líderes de organizações não governamentais, trazem a tona um discussão acerca do tema: se uma empresa é considerada pessoa jurídica, e tem personalidade jurídica, ela pode ser considerada uma pessoa? Questiona-se a mentalidade dessas corporações, fazendo uma analogia com pessoas e empresas, chegando à seguinte conclusão: existem empresas psicopatas e empresas cidadãs. Em entrevista ao documentário Robert Hard, consultor do FBI, faz uma a relação entre pessoas e empresas psicopatas, trazendo a ideia de que se uma empresa apresenta requisitos, tais como: desinteresse pelo sentimento alheio, desconsideração pela segurança alheia, incapacidade de manter relações duradouras, usando meios ardilosos e mentirosos para obter mais lucro. Essa empresa apresenta perfil de uma pessoa psicopata, não se importando com os meios para obter cada vez mais lucro. Dito isto, o depoimento de Carlton Brown, corretor da bolsa de valores de Nova York com relação ao 11 de setembro, onde ele diz com a maior naturalidade. Empresas são geridas por pessoas, a que ponto chega a ganancia do ser humano ao ver em um desastre e no sofrimento alheio uma oportunidade de lucrar mais! É necessário haver mudanças, prezar pela ética, por valores, que tornem as pessoas mais humanas. 
E o que seria a empresa cidadã? O depoimento dado ao documentário The Corporation, pelo diretor Ira Jackson, do Center for Business and Government da Kennedy School/Harvard University: em seu discurso traz a ideia de que muitas empresas dizem ser sustentáveis, mas usam essa logo como fachada e que em seu interior a essência é outra. 
Uma empresa cidadã não seria somente aquela que cumpre com todos os requisitos legais, nem tão pouco aquela que se preocupa com as questões ambientais. Uma empresa cidadã deve ter uma postura ética, valores e princípios, se preocupar com o aspecto social, ambiental e econômico como um todo. Levar seus princípios aos colaboradores, proporcionar um trabalho digno, e com isso fomentar o interesse pelo socioambiental, fazendo com que isso se torne um objetivo de todos. A empresa Natura conseguiu transmitir essa essência, e o resultado é notório quando uma das funcionárias entrevistadas relata:
 [...] eu estou fazendo a coisa certa! A minha vida mudou desde que me engajei neste projeto. Mudei a forma de decorar a minha casa, mudei os lugares para onde eu vou nas férias, mudei de amigos,... enfim, mudei meus valores! (Técnica da Natura apud DINATO, 2006)
O exemplo da empresa Natura, traz uma perspectiva de que o equilíbrio, ética e transparência podem ser mais lucrativos do que o método convencional de gerir uma empresa. São empresas com princípios, e o resultado não poderia ser outro se não o sucesso da marca. O mundo precisa de atitudes como essas, de empreendedores comprometidos com bem comum.

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