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PSICOLOGIA E MÍDIA Annelise Klettenberg Porto Daniela Fernanda Lopes Klebiane da Silva Januzzi Michelle Alves De Souza Milena Cristina Bertoco Introdução Psicologia é a Ciência que se dedica aos processos mentais ou comportamentais do ser humano e de suas implicações em certo ambiente. Mídia significa reunião do que se relaciona com comunicação. O preconceito é tanto que alguns podem perceber a popularização do conhecimento como autoajuda. Por outro lado, pode-se pensar que a popularização dos conhecimentos acadêmicos é uma produção intelectual e proporciona cidadania A mídia é um poderoso instrumento de mobilização e engajamento da sociedade e de profissionais no discurso no discurso da ciência, da cultura, da educação e da cidadania. Breve Histórico O surgimento da comunicação teleinformática veio trazer consigo a ampliação do termo Mídia, que desde então passou a designar quaisquer tipos de meios de comunicação, até aparelhos, dispositivos, ou mesmo programas auxiliares da comunicação. A relação entre Psicologia e Mídia remonta a meados de 1940. Nos dias de hoje se defende a necessidade de gerenciar o tempo e o uso das tecnologias para evitar efeitos patológicos Começa-se a falar em moderação e prudência em relação ao digital. Caracterização do Tema A mídia contribui para a formação e a deformação da subjetividade das pessoas desde a infância. Podemos afirmar que a mídia é, atualmente, um dos mais importantes instrumentos sociais, pois seu poder produz esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. A mídia define o conteúdo e a forma do pensamento e da ação do sujeito. Questões Éticas Devido aos avanços tecnológicos que fazem com as informações veiculem de forma rápida e real, o domínio da mídia cresce de forma exacerbada. Em primeiro lugar, a questão da ética ligada à propriedade privada Em relação ao psicólogo na mídia, o artigo 1º (CÓDIGO DE ÉTICA, 2005) “São deveres fundamentais dos psicólogos: Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;" Temos também neste campo de interface e ressonância com os direitos humanos, o Artigo 2º (CÓDIGO DE ÉTICA, 2005), “Ao psicólogo é vedado: Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;” Questões Éticas O artigo 2º (CÓDIGO DE ÉTICA, 2005): “b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais; c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência; f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;” A participação da Psicologia na Mídia tem seu pólo positivo e negativo. Posicionamento do CRP e CFO O Conselho Regional de Psicologia criou um manual, onde dispõe da estrutura e do funcionamento do Sistema Conselhos, possibilitando compreender sua visão diante de diversos assuntos e seu funcionamento. De acordo com as orientações do artigo 20 do Código de Ética e Resoluções do CFP. O(a) psicólogo(a) deve sempre informar seu nome completo, a palavra psicólogo(a), os números de inscrição e do Regional onde está inscrito(a). É vedado ao(à) psicólogo(a) na mídia realizar atendimentos, intervenções, análise de casos ou outra forma de prática. Artigo 19, o psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel social da profissão.” (CODIGO DE ETICA 2005) Psicologia e mídia: como o tema é tratado em outros países O controle de mídia, a liberdade de imprensa, que é muito confundido com a liberdade de empresa pelo setor privado da comunicação. A contribuição da psicologia brasileira sobre a produção de atividade traz aos psicólogos uma compreensão fundamental no debate da mídia de que é impossível pensar na democracia na comunicação se não criarmos regulação para esses instrumentos que hoje são permissíveis na sociedade brasileira fundamentalmente na infância. Em outros países a comunicação entre psicologia e a mídia é mais direta e simples. Psicologia e mídia: como o tema é tratado em outros países Os Estados Unidos não têm uma Lei de Imprensa, e a regulamentação da mídia no país é feita por diferentes legislações. Na Argentina, a chamada Ley de Medios foi aprovada em outubro de 2009. A lei define regras para emissoras de TV e rádio. O objetivo é a "regulação dos serviços de comunicação" e o desenvolvimento de mecanismos destinados à "promoção, desconcentração e fomento da concorrência com o fim de baratear, democratizar e universalizar" a comunicação. A lei fixa o limite de licenças e área de atuação do setor por cada pessoa que assuma um investimento. OBRIGADA!
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