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02/05/2017 1 Bem Vindos! Liberação Miofascial 02/05/2017 2 • Dr. Flavio Salik • Especialista em Osteopatia Estrutural, Visceral e Craniana • Especialista em Acupuntura • Formação em Microfisioterapia • Mobilização Neural e Estabilização Segmentar Vertebral • Formação em Maitland, Mulligan, Movimentos Combinados • Diploma em Competência em Terapia Manual Manipulativa Ortopédica, concedido pelo Manual Concepts-Austrália • Myofascial Realease-John F. Branes-USA • Activator Methods-Diploma da Palmer College of Chiropractic-USA • MBA Compacto- Módulo Gestão • Programa de Desenvolvimento da Alta Liderança- Fundação Dom Cabral 02/05/2017 3 02/05/2017 4 02/05/2017 5 02/05/2017 6 02/05/2017 7 02/05/2017 8 02/05/2017 9 Não Seja ... Seja ... 02/05/2017 10 Não Tenha ... 02/05/2017 11 02/05/2017 12 02/05/2017 13 Contra-Indicações para Liberação Miofascial: • Tumor Maligno e Artrite Reumatóide é absoluta, enquanto outras como fraturas em processo de cicatrização, hematomas e feridas abertas contra-indicado localmente. • Celulite, Estado Febril, Infecção Sistêmica ou Local, Problema Circulatório grave, Aneurisma, Diabetes Avançada. • Contra-Indicação para Terapia Craniosacral: • Muito delicada, então não causa sérios danos, porém por ter influência sobre os fluidos intracranianos temos que evitar em: • Hemorragia Intracraniana na fase aguda, Aneurisma, Herniação da medula oblonga, infecções e fraturas (TC e TCE). 02/05/2017 14 A Fáscia é um tecido deslizante, conectivo e móvel, derivado embriológicamente do mesoderma. É composta por um complexo de elastano e colágeno. O complexo elástico(elastano) é o centro e a fibra de colágeno é maleável, mas extremamente tenso e com pouca elasticidade. Fica como se fosse uma mola em torno da fibra de elastano em configuração de onda. Funcionalmente falando, a Fascia circunda e penetra todas as estruturas, promovendo sustentação e proteção. Cria separação entre estruturas e cria espaço entre essas estruturas por onde o fluido (material metabólico) deve passar. 02/05/2017 15 Esse tecido forma uma “TEIA” tridimensional, que irá do topo da cabeça até os dedos dos pés sem interrupção, ela circunda todos os órgãos, músculos, vasos, nervos e células do corpo. Tensão da fáscia pode produzir uma pressão de 14 kg/cm2 Há também a Matriz que em condições normais como se fosse uma gelatina. E é responsável pelo transporte de material metabólico através do corpo. 02/05/2017 16 • Através de traumas, processos inflamatórios, má postura a fascia é propensa a se tornar solidificada e encurtada. Assim ela se reorganizará através de linhas de tensão sobre as estruturas, produzindo resultados indesejados localmente e a distancia. • Essa perda da mobilidade se arrasta por todo o corpo e no movimento fisiológico crânio-sacral. 02/05/2017 17 • Mobilização dos Tecidos Moles • Técnicas: • J-Stroking (acariciando) • Vertical Stroking • Strumming (Dedilhar) • Bear Claw (Garra de Urso) • Psoas • Scar Release (Liberação de Cicatriz) 02/05/2017 18 • As Técnicas de Tecidos Moles são as menos suaves e mais superficiais e são feitas para quebrar as restrições cruzadas do colágeno da fascia (Microfibrose Intersticial). • Verificar as contra-indicações para segurança. • Explique para o paciente que será necessário quebrar as restrições da fascia, melhorar a dor e restaurar a função. • Quando Avaliar o Tecido Mole a procura de restrição, comece em posição neutra e arraste o tecido em uma direção até ele parar. Se certifique que ele voltou a posição neutra até mudar de posição para nova avaliação. • Diminuição de amplitude de movimento, rigidez, tensão, ressaltos, “nós” podem significar uma restrição presente. J-Stroking 02/05/2017 19 • J-Stroking • Essa técnica pode ser usada em todo o corpo, onde encontrarmos uma restrição da mobilidade. Algumas áreas comuns de se encontrar essas restrições são: Anterior e Posterior de Tórax e Sacro. • Avaliar com a polpa digital dos dedos, apreciando se há restrição de movimento em alguma direção, se “bloqueia”. • Técnica: • Ao encontrar a restrição, fazer a contra pressão com uma mão (gordinho), E com 3 dedos da outra mão realizar o J na direção que quiser, por exemplo: J ou L. • Aumenta o torque no fim do movimento, torcendo as fibras para quebrar a restrição. Essa técnica é desconfortável e o paciente vai sentir queimar e esticar a pele. Reavaliar para ver se a mobilidade da pele normalizou. • Para dor crônica. Pode ser agressiva para dor aguda ou crianças e pessoas com mais idade. Água aumenta mobilidade fascial. 02/05/2017 20 Vertical Stroking • Vertical Stroking • Usada para “abrir”, ganhar alongamento na fascia com orientação vertical. Membros (Quadríceps, IT, Tensor da Fascia Látea, Tibial anterior, Fascia Plantar), Peitoral e Paravertebrais. • Técnica: • Fazer contrapressão com uma mão e com o Cotovelo ou “knuckle” (terceiro dedo), fazer pressão ao longo do membro ou grupo mm. A pressão pode ser em qualquer direção. • Sempre que passar pela fossa poplítea e fossa antecubital diminua a pressão. 02/05/2017 21 Strumming • Strumming • Com a ponta dos dedos pressiona os mm e faz um movimento perpendicular ao músculo, como se estivesse “dedilhando” um violão. • Técnica: • Fique com os ombros relaxados, mão com flexão da metacarpofalangeana 90 graus, pressione o mm firmemente e com movimento da MCF, fazendo flx e ext fazer o movimento de “strumming”. • Ela não é uma técnica confortável se for feita de maneira correta, pode ser usada em todo o corpo, mas é muito eficiente nos Paravertebrais, Peitorais, Elevados da Escapula, Psoas, Piriforme e Adutores. 02/05/2017 22 Bear Claw • Bear Claw • É feita como a Strumming, mas se faz em direção lateral, usada nas regiões arredondadas do corpo, como escapulas, Glúteos, Quadril, Bordas Ilíacas e Patela. Muito usado em pacientes com dor lombar e ciática. • Técnica: • Com uma ou duas mãos para dar sustentação, na posição de “Garra de Urso”, Pressionar o músculo firmemente e fazer movimentos como um “limpador de parabrisa”. 02/05/2017 23 Psoas • Psoas • Deve tratar do Psoas em todos os pacientes com dor lombar, dor de cabeça, cabeça anteriorizada e Problemas de ATM. • Técnica: • Pressiona lentamente e profundamente até sentir um ponto de maior tensão, sustentar a pressão e esperar ele se dissolver, procurar por outros pontos. 02/05/2017 24 • Scar Release • Tecido Cicatricial pode causar uma extensiva disfunção no Sistema Fascial, afetando até o Sistema Craniosacral. O Tecido Cicatricial pode ter repercussões a distância em qualquer região do corpo. Toda a cicatriz deve ser avaliada. Até as menores podem ser a ponta do Iceberg. • Técnica: • Palpar toda a extensão da cicatriz procurando o maior ponto de tensão, quando achar pressionar 360 graus até achar a direção com menos mobilidade. Após achar, direcionar a pressão (sem forçar) até a barreira e sustentar, esperar até haver a liberação, esperar por uma nova liberação, parar quando não houver mais. Liberação Miofascial Profunda • O Propósito da Liberação Miofascial Profunda é liberar as barreiras mais profundas das Fascias. Isso faz o alongamento das “Cross-links” e muda a viscosidade da Matriz da Fascia. • Liberação Profunda é realizada por todo o corpo e em todas as direções dependendo onde a restrição fascial está. 02/05/2017 25 • Liberação Profunda (Mãos Cruzadas) • Primeiramente explique ao paciente o que você irá fazer e porque.Assegure que não causará dor nem lesão, e peça para ele relaxar completamente. Toque o paciente com confiança e gentilmente. • Técnica: • Com as Mãos Cruzadas, deixe-as gentilmente aprofundar no tecido. Aguarde uns 30-60 segundos até chegar a barreira mais profunda. Depois lentamente alongue a fascia até encontrar a barreira. Nesse ponto mantenha uma pressão suficiente para segurar o alongamento e espere por no mínimo 90- 120 segundos. NÃO TENTE FORÇAR A BARREIRA. Você pode sentir, o aumento de temperatura, espasmos chamados pulso terapêutico e as vezes um aumento temporário de dor. Você irá sentir a quebra da barreira e um movimento em baixo das suas mãos, acompanhe o movimento. Continue com a pressão enquanto o movimento persistir. 02/05/2017 26 • Provavelmente haverá múltiplas barreiras, vá uma por uma até o tecido não ter mais movimento. Seja delicado, não force o movimento, nem tente direcionar, deixe o movimento te levar para onde quer que seja. • No momento da liberação miofascial, alguns pacientes podem passar por liberações emocionais, deixe ele por para fora. A liberação pode trazer memórias passadas, após a liberação o paciente se sentirá leve e relaxado. • Após observar o relaxamento, suavemente libere a pressão, não faça de maneira abrupta, pois, causará um efeito rebote. • Após a liberação procurar por todo o corpo áreas de vermelhidão ou queimação, ao encontrar essa área deve ser tratada também por ser uma possível área onde a fascia está comprometida. • Normalmente a sensação de melhora da dor, amplitude de movimento é imediata, em outros podem ter desconfortos que duram até 3 dias, não se preocupe e explique ao paciente que irá ficar melhor após esses dias. Deep Release (cross-hand) para Lombar Central ou Lateral Passo 1- Afundar até a barreira mais profunda (30-60 segundos) Passo 2- Alongar até chegar a barreira e esperar, manter sem forçar (90-120 segundos) Lembrando que pode existir várias barreiras... Siga a direção que o tecido for. 02/05/2017 27 Deep Release (cross-hand) para Torácica Central Técnica: Realizar da mesma forma que a anterior Torácica Lateral 02/05/2017 28 Torácica Unilateral Deep Release(cross-hand) para Tórax Anterior Horizontal 02/05/2017 29 Tórax Anterior Vertical • Tração do Membro Superior (Arm Pull) • Essa técnica pode ser usada em pacientes com problema no membro superior (ombro, cotovelo, punho), disfunções em lombar, torácica e cervical onde o membro estiver influenciando. • Técnica: • Paciente deitado em supino, braço ao lado do corpo, pegar a extremidade do membro e fazer uma rotação externa, fazer uma tração suave através do membro, lentamente sem forçar o movimento, levar até 360 graus ou até o arco de movimento não doloroso. Se perceber uma barreira sustentar a posição até a liberação. • Assim que atingir o arco de movimento total, levar o paciente a rotação de tronco (conforme figura) e pegar a borda medial da escapula e aplicar uma tração lateral enquanto mantém a tração e rotação externa do membro. Voltar lentamente a posição original. • Durante a técnica podemos liberar a fascia carpal. 02/05/2017 30 • Tração do Membro Inferior (Leg Pull) • Deverá ser feita com cuidado e lentamente. Durante a execução da técnica o Terapeuta encontrará barreiras, manter até que essa seja liberada. • A técnica poderá ser usada para qualquer problema de MMII, Lombar e Torácica. Cuidado nas dores agudas de Ciática, SI e Coxofemoral. • Tratamento: • Foto 1- Rotação externa + Dorsiflexão + Tração • Foto 2- Levar em Abdução + Tração e começar a Flexão e retorno a posição neutra (manter a tração) • Foto 3- Começar a fazer Rotação Interna + Adução (normalmente o quadril irá rolar para frente), manter a tração para liberar o quadril, SI e lombar. 02/05/2017 31 • Descompressão Lombosacra • Essa técnica é muito delicada para tratamento da região Lombar, Lombosacra e SI. Pode ser usado em conjunto com o tratamento de Dor de Cabeça e ATM. • Técnica: • Paciente em supino com os mmii extendidos • Primeiramente o Terapeuta estabiliza a lombar com uma mão fechada. • Outra mão no Sacro (repouse o cotovelo na maca), onde se fará uma tração caudal DELICADA. Ao encontrar a barreira espere entre 90-120 segundos para a liberação começar. Seja paciente e não force a barreira, porque haverá varias, o paciente pode ajudar fazendo uma compressão SUAVE das cristas ilíacas. • Se houver uma Hiperlordose grande e/ou dor fazer a Técnica do Psoas primeiro. 02/05/2017 32 • Variação da Técnica Descompressão Lombosacra • Após haver ocorrido a liberação o Terapeuta pode tirar a mão que estava na Lombar e apoiar sobre o Abdome do paciente (abaixo do umbigo) e fazer uma tração SUAVE cefálica, enquanto a outra mão continua no sacro fazendo tração SUAVE caudal. • Bom para as dores Lombosacras (principalmente aos que tem ptose visceral) e problemas ginecológicos 02/05/2017 33 • Plano Transversal das Fascias • (Assoalho Pélvico, Diafragma e Torácica Alta) • As fascias são predominantemente Verticais, mas há algumas muito importantes no plano transverso, como: Assoalho Pélvico, Diafragma, Torácica alta e em cada articulação. • Os planos transversos podem ser áreas de maior disfunção no corpo. Elas correspondem as transições vertebrais (charneiras) onde sempre há um estresse muito grande. • Técnica: • A mão inferior (post) apoia o corpo em um contato firme e a mão superior (ant) aplica uma força SUAVE de anterior para posterior • Espere por 90-120 segundos ou mais, começará a perceber movimentos, as vezes rotacionais ou torsional, acompanhe o movimento até ele se aquietar. • Retire as mãos lentamente e observe se houve vermelhidão pelo corpo. • Assoalho Pélvico • Mãos: Uma mão no Sacro e a outra acima do Púbis. 02/05/2017 34 • Diafragma • Mãos: Uma mão na transição Toracolombar e a outra na Região Epgástrica • Torácica Alta • Mãos: Uma mão na Transição Cervicotoracica e a outra na Região Esternoclávicular 02/05/2017 35 • Liberação do Condilo Occipital • Fase 1: Ponta dos dedos em contato com a parte inferior do occipital e o resto da mão em contato com a cabeça do paciente. Quando começar a sentir o tecido relaxar sobre a ponta dos dedos, comece a fazer uma LEVE força para anterior ( a força terapêutica será o peso da cabeça do paciente), nunca deixe que o tecido leve seu dedo para inferior e posterior. • Fase 2: Quando relaxar a ponto de sentir o Atlas no seu dedo e a base do Occipital, começar a “flutuar”essas estruturas nos seus dedos, começar a sustentar o Atlas com seu quarto dedo anteriormente e com o seu dedo do meio tracione o Occipital superoposteriormente. • Fase 3: Ao sentir a decoaptação do Occipital e Atlas, tracionar SUAVEMENTE o Occipital em direção cefálica por 3-5 min para Liberar o Tubo Dural. • Isso melhora os tecidos intracranianos, relação craniosacral, ventrículos e inervaçãos como vago. • Fazer o teste da Artéria primeiro. 02/05/2017 36 • Terapia Craniosacral • Sutherland (1873-1954), imaginou que o crânio tinha movimento articulado, no futuro veio descobrir que através das membranas (que ele chamou de membranas recíprocas) o crânio tinha o seu movimento e também o sacro devido a duramater por meio do canal raquídeo se prendia ao crânio. • Palpando seus pacientes percebeu que o movimento do crânio era independente do movimento respiratório e cardíaco. Percebeu que o movimento vinha do próprio cérebro. • Construiu um capacete para testar o crânio e trabalhou em um Hospital com crianças com Hidrocefalia, Paralisia Cerebral e etc. • Escreveu em 1939, “The Cranial Bowl”. • O Movimento Respiratório Primário • Motilidade (Movimento Inerente do Cérebroe Medula Espinhal) • Flutuação do Líquido Cefalorraquídeo • Mobilidade das Membranas Intra Craneais e Intra Espinhais • Mobilidade dos Ossos do Crânio • Mobilidade Involuntária do Sacro entre os Ilíacos 02/05/2017 37 • Clark, registrou um movimento rítmico das oligodendrogíias (8- 12/min) • Filmado pela Schering Corporation endoscópicamente, observou-se uma expansão do cérebro em um movimento rítmico de 5-10 ciclos por minuto. • Feinberg e Mark, comprovaram através de Tomografia movimentos cerebrais, principalmente no Mesencéfalo e no Tronco Cerebral. • Groschel-Stewart, Ffkova, Alonso e Kimura confirmaram a existência de filamentos de Actina e Miosina nos Astrócitos do Cérebro (60% das células do Cérebro) • O Sistema Craniosacral tem sido visto como uma descoberta recente das funções fisiológicas do sistema. Fazem parte Anatomicamente desse sistema: • As Membranas Meningeas • A Estrutura Óssea com suas ligações com as Membranas • O Fluído Cerebroespinal • Todas as estruturas responsáveis pela produção, reabsorção e armazenamento do Fluído • O Sistema Craniosacro tem influência e recebe influência de: • Sistema Nervoso, Sistema Muscular, Sistema Vascular, Sistema Linfático, Sistema Endócrino e Sistema Respiratório. 02/05/2017 38 • Anomalias na estrutura ou função desses Sistemas influenciará o Sistema Craniosacro. Assim como anomalias no Sistema Craniosacro influenciará nesses Sistemas. • Sistema Craniosacral promove o crescimento, desenvolvimento e eficiência funcional ao Cérebro e Medula desde a formação embriológica até a morte. • O ritmo Craniosacro é de 6-12 ciclos por minuto. 02/05/2017 39 02/05/2017 40 02/05/2017 41 02/05/2017 42 02/05/2017 43 02/05/2017 44 02/05/2017 45 02/05/2017 46 02/05/2017 47 02/05/2017 48 02/05/2017 49 02/05/2017 50 02/05/2017 51 02/05/2017 52 • Movimentos do Crânio Flexão Extensão 02/05/2017 53 Extrema Extensão (linha Continua) Extrema Flexão(Linha Continua) 02/05/2017 54 02/05/2017 55 • Avaliação da Mobilidade Craniana • Vault Holds (Cofre Rigido) • Posicione o paciente e você de maneira confortável com os antebraços sobre a maca e relaxe. • A pressão das mãos É EXTREMAMENTE SUAVE, como você estivesse apenas tocando o paciente. • Permita a você mesmo sentir o ritmo craniano. Confie no que você sente. • Avalie: • Facilidade de movimento em uma direção • Simetria do Movimento • Áreas Rígidas 02/05/2017 56 02/05/2017 57 Avaliação Primeiro Cofre Rígido Avaliação Segundo Cofre Rígido 02/05/2017 58 Avaliação Terceiro Cofre Rígido • Compressão e Descompressão Frontal • Fase 1- Compressão • Mãos: Com uma mão no Occipital e a outra no Frontal • Técnica: Coloque uma leve pressão (peso da própria mão) da mão que está no frontal no sentido da maca. • Fase 2- Descompressão • Mãos: Localizar uma “elevação” do Frontal acima e lateral a sobrancelha, posicione o dedo médio sobre a elevação, fazer uma LEVE compressão medial. • Técnica: Mantendo a pressão medial, direcionar a pressão para o teto (lift), até encontrar a barreira, esperar até a Liberação. Vai com o Frontal para onde ele for. Quando aquietar tirar o dedo lentamente. 02/05/2017 59 • Elevação do Parietal • Mãos: Posicione os dedos no Parietal, peça ao paciente que morda para sentir a Sutura Temporoparietal, coloque os dedos acima e o dedão cruzado no Topo da cabeça e na linha das orelhas SEM TOCAR A CABEÇA. • Técnica: • Fase 1- Pressão muito suave medialmente e caudal, encontrar a barreira e esperar, devem haver múltiplas barreiras. • Fase 2- Continue com a pressão medial e tracione SUAVEMENTE cefálico, encontre a barreira e espere, siga o parietal para onde ele for mantendo a pressão cefálica. • Muita pressão irá fazer o seu dedo deslizar sobre a pele e cabelo. • Muito bom para ATM, Dificuldade de Aprendizado e Dor de cabeça 02/05/2017 60 • Compressão e Descompressão Cranial • Fase 1- Compressão Medial • Essa técnica é uma “metralhadora” para múltiplos problemas. Melhora a mobilidade dos tecidos e fluidos, restaura a flexibilidade da resposta autônoma. • Colocar as mãos atrás das orelhas e apoiar a cabeça na posição de extensão craniana, como o Occipital tende a se “esconder” durante a Flexão, você irá sustentar a posição de Extensão. Suas mão ficam imóveis, não Aperte. • Na fase de extensão “tire a folga”(slack), o crânio vai tentar aumentar a fase de flexão devido a resistência. Não conseguindo ele se tornará desorganizado e finalmente ele para, temporariamente mas por completo. Quando isso acontece, induzimos o “still point”, isso pode durar segundos ou minutos, a respiração muda, pode haver pequeno suor na testa e o corpo se relaxa. 02/05/2017 61 • Compressão e Descompressão Cranial • Fase 2- Compressão Medial e Descompressão Cefálica • Após atingirmos o “still point” passamos a fazer uma descompressão cefálica, criando uma descompressão, aumento de movimento e o desenrolar do tubo dural e de todo o sistema craniosacro. • Em poucos minutos você verá que o Occipital voltará a fazer o movimento de flexão e o ritmo craniano. 02/05/2017 62 • Compressão e Descompressão do Esfenóide • Apoiando o Occipital com as mãos, apoia os dedões no tecido “mole” lateralmente aos olhos. • Se a mão não alcançar devido ao tamanho da mão em relação a cabeça do paciente, repousar a mão sobre a lateral do crânio. • Técnica: • Fase 1- Compressão • Coloque o dedo sobre o Esfenóide em uma pressão medial e em direção a maca, NÃO COLOCAR MUITA PRESSÃO, O DEDO SÓ TOCA A PELE E NÃO O OSSO. • Mantenha a pressão até a barreira, espere e acompanhe qualquer movimento. Ao ter a quietude começar a posicionar o dedo para a segunda fase. 02/05/2017 63 • Compressão e Descompressão do Esfenóide • Fase 2- Descompressão • Posição é exatamente igual a Fase 1 mas agora a pressão é em direção ao teto, encontre a barreira e espere. • Lembre que a asa do Esfenóide é igual a asa da borboleta muita pressão esmaga a borboleta. • Após obter a Liberação e o tecido se aquietar retire o dedo lentamente. 02/05/2017 64 ATM • Fase 1-Compressão • Com o dedo médio enganche o ângulo da mandíbula e descanse a mão sobre a face e crânio para apreciar os tecidos moles. • Pressione cefalicamente até a barreira e espere, observe a compressão na Sutura Temporoparietal e na ATM. Liberando passar para fase 2 • Fase 2- Descompressão • Posicione os dedos abaixo da ATM, no ramo da mandíbula e repouse a mão na face e crânio. • Aplicar pressão caudal e encontre a barreira e espere pacientemente, espere barreira após barreira até o tecido se aquietar, não coloque muita pressão. • Se o paciente tiver ruptura de menisco faça só a descompressão 02/05/2017 65 • Puxão de Orelha • Técnica: • Segure com seu dedo indicador e polegar o lóbulo da orelha e puxe delicadamente em direção posterior e lateral, encontre a barreira e espere. • Essa técnica é muito boa para a descompressão da Porção Petrosa do Temporal em relação a Base do Crânio. 02/05/2017 66 02/05/2017 67 • Protocolos • Região Lombossacra • J-Stroking, Deep Release (Cross Hand), Strumming e Vertical Stroking (paravertebrais), Garra de Urso nos glúteos, Strumming na área Acetabular e Tuberosidade Isquiática. • Em Supino- Descompressão lombosacra, Liberação do Assoalho Pélvico, Psoas, Liberação do Diafragma. • Toracica • J-Stroking, Strumming, Cross-Hand, Liberação do Diafragma e TorácicaAlta, Cross-Hand Peitorais e Esterno. • Cervical • Liberação do Condilo Occipital, Pull Arm, técnicas cranianas. 02/05/2017 68 • Myofascial Release: The Search for Excellence By John F. Barnes • The Body Eletric By Robert Becker • Soft Tissue Mobilization Techniques By Mark Mottice • Craniosacral Therapy By John Upledger MUITO OBRIGADO (016) 988260502
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