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questionario ti VIII

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Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(ENADE 2011) 
A expressão “o Xis da questão”, usada no título do infográfico, diz respeito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Às oportunidades de melhoria salarial que surgem à medida que aumenta o nível de escolaridade dos indivíduos.
	Respostas:
	a. 
À quantidade de anos de estudos necessários para garantir um emprego estável com salário digno.
	
	b. 
Às oportunidades de melhoria salarial que surgem à medida que aumenta o nível de escolaridade dos indivíduos.
	
	c. 
À influência que o ensino de língua estrangeira nas escolas tem exercido na vida profissional dos indivíduos.
	
	d. 
Aos questionamentos que são feitos acerca da quantidade mínima de anos de estudo que os indivíduos precisam para ter boa educação.
 
	
	e.
À redução da taxa de desemprego em razão da política atual de controle da evasão escolar e de aprovação automática de ano de acordo com a idade.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
A – Alternativa incorreta: no infográfico, não há especificações sobre a quantidade de anos de estudo para garantir um emprego estável e com salário digno. Na figura, há informações sobre taxa de desemprego e não sobre estabilidade no emprego.
B – Alternativa correta: a expressão “o Xis da questão” do título do infográfico refere-se também às oportunidades de elevação salarial geradas pelo aumento da escolaridade.
C – Alternativa incorreta: no infográfico, não há referências à influência do ensino de língua estrangeira na vida profissional.
D – Alternativa incorreta: no infográfico, não há referências à quantidade mínima de anos de estudo para ser ter boa educação.
E – Alternativa incorreta: no infográfico, não há referências à redução da taxa de desemprego devida à atual política de controle da evasão escolar e de aprovação automática.
	
	
	
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(ENADE) Analise a figura a seguir.
Texto da figura: “Você não quer contar esta história para seus filhos, quer?”
Revista Isto É Independente. São Paulo: Ed. Três [s.d.]
O alerta que a gravura acima pretende transmitir refere-se a uma situação que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Preocupa no presente com graves consequências para o futuro.
	Respostas:
	a. 
Atinge circunstancialmente os habitantes da área rural do país.
	
	b. 
Atinge, por sua gravidade, principalmente as crianças da área rural.
	
	c. 
Preocupa no presente com graves consequências para o futuro.
	
	d. 
Preocupa no presente sem possibilidade de ter consequências no futuro.
 
	
	e. 
Preocupa, por sua gravidade, especialmente os que têm filhos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário:
A – Alternativa incorreta: o alerta da gravura não se refere a uma situação que envolve de modo particular e ocasional os habitantes da área rural.
B – Alternativa incorreta: o alerta da gravura não se refere a uma situação restrita às crianças da área rural. 
C – Alternativa correta: o alerta da gravura refere-se ao desmatamento, um problema atual e que gera consequências para o futuro.
D – Alternativa incorreta: o alerta da gravura refere-se ao desmatamento, um problema atual e que gera consequências para o futuro.
E – Alternativa incorreta: o alerta da gravura refere-se a uma situação que preocupa a todos e não especialmente aos que têm filhos.
	
	
	
Pergunta 3
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	  Alimentação: desperdício de alimentos
Leia a charge e a notícia a seguir.
Disponível em <https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos/a.488557807873754.1073741828.488555477873987/795064140556451/?type=1&theater>.
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. Ainda de acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições
Mônica Clica/Flickr
São Paulo – O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições.
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos alimentos está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas. “A casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar no sangue.
Disponível em <http://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2014/05/desperdicio-de-alimentos-no-brasil-chega-a-40-mil-toneladas-por-dia-3443.html>.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos orgânicos, como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes.
A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo de produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna.
O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos, que, por serem em geral mais caros do que os não orgânicos, geram mais desperdícios.
De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil.
 
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e IV.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
II e IV.
	
	e. 
II.
	
	
	
Pergunta 4
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Educação: sistemas de ensino.
Leia o texto a seguir.
 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno
Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web Analytics, que individualizará o ensino a cada estudante
Marcelo Brandão
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. (...) A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o final de 2015.
(...) Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. (...)
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e didática é a ferramenta para os professores.
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%.
(...) A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossafome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...).
Disponível em <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias/item/28222-educacao-2-0-um-ensino-para-cada-aluno>.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível.
A nova proposta de ensino propõe a utilização de videogames e outros passatempos como ferramentas educativas auxiliares.
Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar.
De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.
 
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, III, e IV.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
I, III, e IV.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
Apenas a I.
	
	
	
Pergunta 5
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Questão indígena: disputa de terras.
Leia o texto e a charge a seguir.
 
A polêmica questão indígena
Talita Bedinelli
Um dos pontos mais fracos da gestão de Dilma Rousseff foi a questão indígena. Os índios, que representam 0,21% da população do país (817.963 pessoas), realizaram inúmeros protestos nos últimos anos para pressionar pela demarcação de terras indígenas que só dependem da homologação da presidenta. Mas a pressão dos parlamentares ruralistas, que querem, inclusive, tirar do Governo federal o poder de demarcar terras, é um dos fatores que dificulta o processo.
Índios e fazendeiros estão envolvidos em um confronto que já se arrasta há décadas. Os índios reivindicam a demarcação das terras às quais têm direito, de acordo com estudos antropológicos que comprovaram que as terras pertenceram aos ancestrais deles. Mas os produtores rurais compraram há muitos anos essas terras, de onde os índios foram expulsos pelos governos locais. E eles só saem se forem indenizados, o que não é previsto pela Constituição brasileira, que diz que eles só podem ser indenizados pelo que construíram na propriedade. Cansadas do impasse, comunidades indígenas que vivem em terras improvisadas e em situação de extrema pobreza passaram a ocupar essas áreas. E os fazendeiros os expulsam, muitas vezes com o uso de violência. Desde 2003, 563 índios foram mortos no país. Resolver esse impasse em meio a um Congresso onde a participação dos ruralistas aumentou será um grande desafio no próximo governo.
Disponível em <http://saladeaulavirtualprofessorfabian.blogspot.com.br/p/charges-e-infograficos.html>.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
 Historicamente, os índios sempre foram minoria étnica no Brasil, como mostram o texto e a charge, e foram expulsos de suas terras com o uso de violência.
O conflito pela terra no Brasil tem raízes na colonização, quando os índios foram desrespeitados, em termos culturais e em modos de vida, pelos colonizadores.
A presença de parlamentares ruralistas no Congresso facilita a demarcação das terras nos moldes dos interesses indígenas.
 
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II.
 
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III
	
	d. 
I e II.
 
	
	e. 
II e III.
	
	
	
Pergunta 6
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Radiação ionizante: riscos à saúde.
 Leia o texto a seguir.
 
Detectados 26 casos de câncer de tireoide em crianças de Fukushima.
Outros 32 menores de idade da cidade apresentaram sintomas da doença.
Ainda é cedo para saber se casos estão relacionados ao acidente nuclear.
Da EFE
Os últimos exames médicos detectaram 26 casos de crianças com câncer de tireoide na cidade de Fukushima, no Japão, embora seja cedo para saber se estão relacionados com a crise nuclear.
O comitê encarregado de realizar os testes regulares em Fukushima analisou, desde outubro de 2011 até o momento, cerca de 226 mil moradores na região, segundo informou nesta quinta-feira (14) o jornal "Japan Times".
Além dos casos de câncer de tireoide já diagnosticados, outros 32 menores de idade da cidade apresentaram sintomas da doença. O número é superior ao apresentado em agosto, quando o estudo detectou 18 casos de crianças diagnosticadas com a doença e outros 25 casos suspeitos.
Um grupo de especialistas locais disse que é cedo demais para determinar que esses casos estejam ligados à catástrofe nuclear, visto que o câncer de tireoide se desenvolve com "grande lentidão".
O iodo radioativo tende a se acumular nas glândulas tireoides provocando a doença, que afeta especialmente crianças pequenas.
O número de crianças afetadas por câncer de tireoide entre os 10 e 14 anos em Fukushima é consideravelmente maior que o da média do país, embora esses dados não sejam facilmente comparáveis, porque não foi feito nenhum estudo tão exaustivo em outras áreas do Japão.
Após o desastre de Chernobyl, foram diagnosticados mais de 6 mil casos de crianças com câncer da tireoide, atribuído principalmente ao consumo de leite contaminado, de acordo com o Comitê Científico das Nações Unidas.
Fukushima ampliará o número de pessoas que participarão do próximo estudo, que será realizado em abril do ano que vem a fim de examinar a saúde das pessoas nascidas depois do tsunami do dia 11 de março de 2011.
Disponível em <http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/detectados-26-casos-de-cancer-de-tireoide-em-criancas-de-fukushima.html>.
A pesquisa, de acordo com o texto, comprova a relação entre o aumento de casos de câncer e a catástrofe nuclear ocorrida na região, uma vez que o número de pessoas doentes em Fukushima é maior do que a média do Japão.
As crianças não desenvolvem câncer de tireoide e, portanto, isso é um indicador de que a contaminação nuclear desencadeou a doença tanto em Fukushima quanto em Chernobyl.
O fato de o número de crianças detectadas com câncer de tireoide ter aumentado nos dois últimos estudos indica que não há relação entre a doença e a catástrofe nuclear, uma vez que a radioatividade vai diminuindo com o tempo. 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Somente a afirmativa II está correta
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	
	b. 
Somente a afirmativa I está correta.
	
	c. 
Somente a afirmativa II está correta
	
	d. 
Somente a afirmativa III está Correa.
 
	
	e. 
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
	
	
	
Pergunta 7
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Saúde pública: ebola.
Leia o texto a seguir.
 
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do oficial.
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo.
Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados.
Agência France Presse (AFP)
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu nesta quinta-feira (6) um especialista desta organização.
"Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia", afirmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro oficial podem chegar a 5 mil.
Para chegar a este número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. Na quarta-feira, a OMS estimou haver um total de 13.042 casos diagnosticados, o que significa que muitas mortes não foram comunicadas.
Segundo Dye, a explicação mais provável para esta diferença é que as pessoas teriam enterrado seus familiares em segredo, talvez para evitar que as autoridades interferissem em seus ritos funerários, queincluem lavar e tocar o morto.
O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados.
Disponível em <http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-milhares-alem-do-oficial.html>.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes.
Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato de algumas doenças primitivas só existirem no continente africano.
Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio impediriam seus rituais.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III, somente.
	Respostas:
	a. 
I e III, somente.
	
	b. 
I e II, somente.
	
	c. 
III, somente.
	
	d. 
I, somente.
 
	
	e. 
I, II, III
	
	
	
Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sociedade de consumo: Black Friday.
Leia o texto e a charge a seguir.
 
O Black Friday Brasil, que acontece sempre no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças, data celebrada nos EUA, nesse ano será no dia 28 de novembro. Para os consumidores online, trata-se de uma ótima oportunidade para comprar barato nas principais lojas virtuais do país. Já para os varejistas, a ação representa a grande chance de limpar estoques para receber os produtos para vendas de Natal.
Comprar durante o Black Friday é uma ótima opção para ficar tranquilo e gastar pouco com os presentes de Natal, por exemplo. Enfrentar filas nas lojas físicas ou ficar atrás das ofertas competitivas das lojas online durante o Natal pode ser desgastante devido ao tempo e disponibilidade dos produtos.
Em 2012, os recordes de venda, faturamento e número de lojas participantes vieram para confirmar a adesão ao Black Friday por parte dos brasileiros. Apesar de um número considerável de denúncias contra lojas que “maquiaram” preços de produtos, o Black Friday, por outro lado, provou que as verdadeiras ofertas e vantagens nas compras conseguem se destacar muito mais.
Segundo levantamento realizado pela ClearSale, o Black Friday somou, somente no ano passado, R$424 milhões para o comércio eletrônico (95% de aumento em relação ao que foi finalizado no ano anterior, que apurou R$217 milhões).
Disponível em <http://www.blackfriday.com.br/oqueeblackfriday/>.
 
BLACK FRIDAY NO BRASIL
A charge coloca como ilusório o desconto de produtos na Black Friday, criticando a “maquiagem” que alguns comerciantes fazem para atrair os consumidores, estratégia que também é mencionada no texto.
Os dados do texto e a charge revelam que a popularização da Black Friday é provocada pela manobra das lojas, que, na verdade, aumentam os preços dos produtos para depois oferecerem o desconto.
O texto e a charge mostram a capacidade de o consumidor brasileiro reconhecer as ofertas para fazer bons negócios.
O “desconto” do produto anunciado na charge foi de 75%.
 
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III e IV.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
I e IV.
	
	
	
Pergunta 9
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Tecnologia: mundo virtual.
Leia os quadrinhos e o texto a seguir.
Disponível em <https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144.113963.488356901209621/876780089033965/?type=1&theater>.
O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico.
A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram.
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim, o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.
Disponível em <http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-1.asp>.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às modernas tecnologias.
A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de que a vida virtual, por meio dos modernos aparelhos, é intensa hoje.
Os quadrinhos enaltecem os modernos aparelhos como forma de ter acesso a informações, uma vez que o personagem pôde aprender filosofia por meio da internet.
A expressão “caverna de Platão” na tirinha tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica contemporânea.
 
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III e IV
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e IV.
	
	c. 
III e IV
	
	d. 
II.
 
	
	e. 
I e III.
	
	
	
Pergunta 10
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Violência: celulares e o registro do cotidiano.
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.
 
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
Raquel Seco
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos.
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado.
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um delinquente”.
CláudiaSilva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo.
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia.
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas.
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html>.
   I .As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público.
II.De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
III
	
	d. 
I e III
	
	e. 
II e III
	
	
	
Segunda-feira, 14 de Novembro de 2016 14h04min27s BRST
Pergunta 1
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Economia: globalização e relações de trabalho.
Leia o texto a seguir.
O fim do trabalho?
Thomaz Wood Jr.
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade.
Algumas tendências em curso sinalizam, entretanto, o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o drama do desemprego. Quando cortam quadros ou encerram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais.
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em tecnologia.
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios são os primeiros na linha de fogo.
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente de empregos?
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica.
Entretanto, o pessimismo necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos talvez lamentem seu desaparecimento. Outros talvez celebrem seu declínio, como uma porta aberta para o cultivo das virtudes, como desejavam os antigos gregos.
Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html>.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, e tal visão justifica a recente crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade”.
Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez que “estatísticas norte-americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens que não estão trabalhando”.
Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à produtividade, uma vez que o trabalho enobrece e dignifica o homem.
De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são responsáveis pela transformação das relações de trabalho.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e IV.
	Respostas:
	a. 
I e IV.
	
	b. 
II e IV.
	
	c. 
I, II e III.
	
	d. 
III e IV.
	
	e. 
IV.
	
	
	
Pergunta 2
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Direitos humanos: literatura e arte.
Leia o texto a seguir, trecho de “O direito à literatura”, do professor Antonio Candido.
E aí entra o problema dos que lutam para que isso aconteça, ou seja: entra o problema dos direitos humanos. Por quê? Porque pensar em direitos humanos tem um pressuposto:reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e autoeducação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes do que os do próximo. Nesse ponto, as pessoas são frequentemente vítimas de uma curiosa obnubilação. Elas afirmam que o próximo tem direito, sem dúvida, a certos bens fundamentais, como casa, comida, instrução, saúde, coisas que ninguém bem formado admite hoje em dia que sejam privilégio de minorias, como são no Brasil. Mas será que pensam que seu semelhante pobre teria direito a ler Dostoievski ou ouvir os quartetos de Beethoven? Apesar das boas intenções no outro setor, talvez isto não lhes passe pela cabeça. E não por mal, mas somente porque quando arrolam os seus direitos não estendem todos eles ao semelhante. Ora, o esforço para incluir o semelhante no mesmo elenco de bens que reivindicamos está na base da reflexão sobre os direitos humanos.
Disponível em <http://www.escolamobile.com.br/emedio/vereda/arquivos/portugues/3cport_etc_01.pdf>.
Com base na leitura, analise as asserções e assinale a alternativa correta.
As pessoas que reconhecem os direitos humanos à saúde, à moradia e à alimentação também estendem aos mais pobres o direito à arte.
PORQUE
II .O reconhecimento de que os bens indispensáveis para nós são também necessários aos outros é fundamental para a discussão dos direitos humanos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	b. 
As asserções I e II são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
	
	c. 
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
	
	d. 
A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
 
	
	e. 
As asserções I e II são falsas.
	
	
	
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Economia: mercado de trabalho.
Considere a tirinha e o texto a seguir.
Disponível em: <http://www.klickeducacao.com.br/simulados/simulados_mostra/0,7562,POR-19561-35-35-2009,00.html>.
Indicadores mostram mercado de trabalho desfavorável, diz FGV
Depois de avançar em outubro, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) formulado pela Fundação Getúlio Vargas recuou 0,3% no mês passado e atingiu 74,5 pontos. Pela média móvel trimestral, o indicador apresenta suave alta em novembro, o que, no entanto, é insuficiente, segundo a FGV, para confirmar a inversão na tendência de queda observada desde o início do ano.
Em nota, o pesquisador da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho destaca que o indicador permanece em nível historicamente baixo sem tendência de forte recuperação no futuro próximo. “Embora os dados mostrem otimismo — ou reversão do pessimismo — em alguns setores, o índice reflete um cenário de baixa expectativa na geração de vagas no próximo ano”.
O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, e busca antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. Entre as variáveis que mais contribuíram para o leve recuo do indicador está a avaliação menos pessimista dos industriais sobre a situação atual dos negócios, com variação de 10,8%, que de alguma forma foi compensada pelos outros indicadores que compõem o índice e em especial pela percepção dos consumidores sobre a disponibilidade de emprego no futuro, que variou -10,1%. Cinco dos sete componentes contribuíram negativamente para o indicador.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 3,0% em novembro em relação ao mês anterior e chegou a 74,4 pontos, menor nível desde abril de 2010 (75,2 pontos). O resultado mantém a tendência observada nos meses anteriores e reflete a contínua piora da percepção do consumidor sobre as possibilidades de se conseguir emprego.
“Os resultados de novembro confirmam a desaceleração do mercado de trabalho doméstico na visão das famílias. A variação acumulada em três meses é negativa para todas as faixas de renda analisadas desde agosto de 2014, mostrando que a situação atual do emprego é bem menos favorável hoje”, diz Barbosa Filho.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. As classes que mais contribuíram para a variação do ICD esse mês foram das famílias com renda entre R$2.100.00 e R$4.800.00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 5,9%; e a classe mais alta, das famílias com renda acima de R$9.600.00, com variação de 4,1%.
Disponível em: <http://www.valor.com.br/brasil/3806084/indicadores-mostram-mercado-de-trabalho-desfavoravel-diz-fgv#ixzz3L2x7Q5Ok>.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
A tirinha define o conceito de indicador patronal e o texto discorre sobre indicadores setoriais.
O texto é contraditório, uma vez que afirma que o IAEmp recuou 0,3% em novembro, mas apresentou alta na média trimestral.
             III. As vagas no mercado de trabalho para o ano de 2015 serão mais favoráveis para as famílias com renda abaixo de R$2.100,00.
            IV. A tirinha e o texto criticam o autoritarismo e a arbitrariedade nas empresas brasileiras, o que faz com que muitos funcionários sejam demitidos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Respostas:
	a. 
Apenas a afirmativa I está correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa III está correta.
	
	c. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	d. 
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
	
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: I – Afirmativa incorreta: A charge não define nenhum indicador, apenas brinca com o poder dos patrões, que podem demitir. O humor é construído com o duplo sentido da palavra “indicador”. II – Afirmativa incorreta: Não há contradição, pois os períodos são diferentes. Houve recuo em novembro, mas tinha ocorrido aumento em outubro, o que garantiu aumento no trimestre. III – Afirmativa incorreta:  O texto menciona que houve crescimento do ICD, causado, principalmente, pelas famílias com renda entre R$2.100.00 e R$4.800.00 e pela classe mais alta, das famílias com renda acima de R$9.600.00. Isso não significa que as pessoas que ganham menos de R$2.100,00 terão um mercado favorável de emprego.
IV – Afirmativa incorreta: O texto não culpa a arbitrariedade dos empregadores pelo desemprego, apenas apresenta os índices.
	
	
	
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Legislação: maioridade penal
Leia o texto da psicanalista Maria Rita Kehl.
Justiça ou vingança?
Maria Rita Kehl
Sou obrigada a concordar com Friedrich Nietzsche: na origem da demanda por justiça está o desejo de vingança. Nem por isso as duas coisas se equivalem. O que distingue civilização de barbárie é o empenho em produzir dispositivos que separem um de outro. Essa é uma das questões que devemos responder a cada vez que nos indignamos com as consequências da tradicional violência social em nosso país.
Escrevo "tradicional" sem ironia. O Brasil foi o último país livre no Ocidente a abolir a prática bárbara do trabalho escravo. Durante três séculos, a elite brasileira capturou, traficou, explorou e torturou africanos e seus descendentes sem causar muito escândalo.
Joaquim Nabuco percebeu que a exploração do trabalho escravo perverteria a sociedade brasileira – a começar pela própria elite escravocrata. Ele tinha razão.
Ainda vivemos sérias consequências desse crime prolongado que só terminou porque se tornou economicamente inviável. Assim como pagamoso preço, em violência social disseminada, pelas duas ditaduras – a de Vargas e a militar (1964 a 1985) – que se extinguiram sem que os crimes de lesa-humanidade praticados por agentes de Estado contra civis capturados e indefesos fossem apurados, julgados, punidos.
Hoje, três décadas depois de nossa tímida anistia "ampla, geral e irrestrita", temos uma polícia ainda militarizada, que comete mais crimes contra cidadãos rendidos e desarmados do que o fez durante a ditadura militar.
Por que escrevo sobre esse passado supostamente distante ao me incluir no debate sobre a redução da maioridade penal? Porque a meu ver, os argumentos em defesa do encarceramento de crianças no mesmo regime dos adultos advêm dessa mesma triste "tradição" de violência social.
É muito evidente que os que conduzem a defesa da mudança na legislação estão pensando em colocar na cadeia, sob a influência e a ameaça de bandidos adultos já muito bem formados na escola do crime, somente os "filhos dos outros".
Quem acredita que o filho de um deputado, evangélico ou não, homofóbico ou não, será julgado e encarcerado aos 16 anos por ter queimado um índio adormecido, espancado prostitutas ou fugido depois de atropelar e matar um ciclista?
Sabemos, sem mencioná-lo publicamente, que essa alteração na lei visa apenas os filhos dos "outros". Estes outros são os mesmos, há 500 anos. Os expulsos da terra e "incluídos" nas favelas. Os submetidos a trabalhos forçados.
São os encarcerados que furtaram para matar a fome e esperam anos sem julgamento, expostos à violência de criminosos periculosos. São os militantes desaparecidos durante a ditadura militar de 1964-85, que a Comissão da Verdade não conseguiu localizar porque os agentes da repressão se recusaram a revelar seu paradeiro.
Este é o Brasil que queremos tornar menos violento sem mexer em nada além de reduzir a idade em que as crianças devem ser encarceradas junto de criminosos adultos. Alguém acredita que a medida há de amenizar a violência de que somos (todos, sem exceção) vítimas?
As crianças arregimentadas pelo crime são evidências de nosso fracasso em cuidar, educar, alimentar e oferecer futuro a um grande número de brasileiros. Esconder nossa vergonha atrás das grades não vai resolver o problema.
Vamos vencer nosso conformismo, nossa baixa estima, nossa vontade de apostar no pior – em uma frase, vamos curar nossa depressão social. Inventemos medidas socioeducativas que funcionem: sabemos que os presídios são escolas de bandidos. Vamos criar dispositivos que criem cidadãos, mesmo entre os miseráveis – aqueles de quem não se espera nada.
Disponível em <http://app.folha.uol.com.br/#noticia/562864>.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
A redução da maioridade penal, de acordo com o texto, não expressa desejo de justiça e não irá solucionar o problema da violência no Brasil.
Para a autora, a criminalidade tem causa nos problemas sociais e a redução da maioridade penal é reflexo da tradicional exclusão que marca a história brasileira.
De acordo com a autora, a escravidão só terminou porque homens como Joaquim Nabuco lutaram para isso e, no momento atual, devemos ter líderes que criem dispositivos para formar cidadãos.
A sociedade, segundo o texto, não deve ter expectativas em relação aos miseráveis, responsáveis pela nossa depressão social.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
I e III
	
	d. 
I e IV.
 
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentários: I – Afirmativa correta: A autora afirma que a medida não reflete a justiça e não soluciona os históricos problemas sociais brasileiros, que geram violência. II – Afirmativa correta: O texto traça um breve histórico da nossa sociedade, marcada pela exclusão social e pelos benefícios concedidos à elite. III – Afirmativa incorreta: A autora afirma que a escravidão só acabou porque se tornou economicamente inviável. IV – Afirmativa incorreta: A autora propõe que se realizem ações que formem, de fato, cidadãos e que deem oportunidades aos historicamente excluídos.
	
	
	
Pergunta 5
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Literatura: crônica.
Leia o texto a seguir.
	O agudo e a crônica
Antônio PrataQuando eu comecei a escrever crônicas, 15 anos atrás, prometi a mim mesmo que iria revolver somente a terra do meu canteiro, resistindo à tentação de arrastar o meu modesto arado por latifúndios pedregosos como a política, a economia, a crise no Oriente Médio. (Como diz o mestre Humberto Werneck, crônica é conversa sentado no meio-fio, não discurso sobre um caixotinho). Todo domingo, porém, questiono minha promessa: o mundo é vil, o país é injusto, há muitas causas importantes sem voz e muitos calhordas com megafones – devo seguir falando da minha infância, de um amigo que reencontrei, dos primeiros passos da minha filha? Às vezes, em bate-papos com leitores, me perguntam por que raramente escrevo sobre o assunto da semana. Digo que a chance de eu ter algo relevante a dizer sobre o assunto da semana é pequena, ainda mais concorrendo com jornalistas e especialistas que estão debruçados sobre a questão. Serei mais profundo ou divertido, terei, enfim, mais chance de dizer algo verdadeiro (mesmo que pequeno, mas verdadeiro, e é isso que importa) se mirar no que eu conheço: a minha infância, o amigo que reencontrei, os primeiros passos da minha filha. Também costumam perguntar, nesses bate-papos, se por falar sempre de si mesmo o cronista não seria um autocentrado e, portanto, um alienado. Acho o contrário: o cronista procura nele mesmo (ou melhor, numa ficção de si mesmo) os assuntos que possam tocar os outros. Todo mundo teve infância, todo mundo tem amigos que a vida afastou, mesmo quem não é pai ou mãe sabe o que é uma criança. Se ao falar do meu umbigo eu não cutucar o seu, a relação umbilical da literatura não se estabeleceu: pode escrever pro "Painel do Leitor". Esses questionamentos crônicos me voltam mais agudos nestas eleições. Na quinta retrasada, dia 18, um PM matou um ambulante com um tiro na cabeça. Nesta segunda, o PM foi solto. Não houve manifestações nem indignação por parte da população e Geraldo "quem não reagiu tá vivo" Alckmin, o chefe da PM, deve ser reeleito no primeiro turno. Naquela mesma quinta, 18, no presídio de Pedrinhas, Maranhão, foi assassinado o 17º preso, só neste ano. Ano passado, foram 60; alguns deles, decapitados diante das câmeras de celulares. Os senhores feudais que dominam o Maranhão e gerenciam Pedrinhas são da base de apoio da Dilma, que acusa Marina de ser uma proposta insensata por não contar com o apoio de senhores feudais como os que dominam o Maranhão e gerenciam Pedrinhas. Marina, contudo, não é nada insensata: a paladina da nova política apoia quem, em SP? Alckmin. Devo seguir falando da minha infância, de um amigo que reencontrei, dos primeiros passos da minha filha? Às vezes acredito que sim: que a crônica existe para iluminar uns rincõezinhos assombreados do cotidiano, pra abrir nossos olhos para a graça que passa despercebida, pelas esquinas – e que isso também é um ato político. Outras vezes, porém, me vejo como um nobre gordo, na França, em 1788, comendo codornas enquanto o povo morre de fome, de bala ou é decapitado do lado de fora e nos calabouços do castelo.
Disponível em <http://tools.folha.com.br/print?site=emcimadahora&url=http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2014/09/1523733-o-agudo-e-a-cronica.shtml>.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
O autor considera que a leveza da crônica não combina com temas políticos ou sociais e por isso Antônio Prata não comenta nada sobre eles.
Ao se comparar com um nobre francês do século XVIII, o autor enaltece o papel do cronista na sociedade, evidenciando seu prestígio entre os leitores.
O autor indica a responsabilidade do papel do cronista na medida em que os textos abordam questões do cotidiano e promovem reflexões noleitor.
De acordo com o autor, os acontecimentos da vida pessoal não despertam interesse nas outras pessoas e limitam a crônica ao próprio umbigo do escritor.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
III e IV.
	Respostas:
	a. 
II e III.
	
	b. 
III e IV.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
III
	
	
	
Pergunta 6
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Saúde: obesidade.
Leia o texto e a charge a seguir.
Reclama pro bispo
Dráuzio Varella
Os brasileiros não param de engordar.
Estão acima do peso 51% dos adultos (eram 43%, em 2006). São classificados como obesos 17% (eram 11%, em 2006). O futuro não parece promissor: um terço das crianças de cinco a nove anos tem excesso de peso. A seguirmos nessa toada, daqui a pouco empataremos com os norte-americanos. Lá, três em cada quatro adultos carregam sobrepeso. Mais de 30% da população caem na faixa da obesidade [...]
Teoricamente, o problema da obesidade pode ser resumido numa equação singela: quem ingere mais calorias do que gasta, ganha peso; quem faz o oposto, emagrece.
Seria ridículo negar que a agitação e as comodidades da vida moderna, a publicidade, a disponibilidade e o baixo custo de alimentos altamente calóricos conspiram a favor da disseminação da epidemia, mas jogar em fatores ambientais a culpa pela gordura que você acumulou no abdômen não vai ajudá-lo a evitar as complicações da obesidade [...]
O corpo humano é uma máquina construída para o movimento. Se você precisa ou faz questão de passar o dia sentado, a liberdade à mesa fica comprometida.
Se no seu dia não sobra um minuto para fazer exercício, você está vivendo errado, está deixando de levar em consideração seu bem mais precioso: o corpo. Enquanto não dá um jeito nessa vida miserável, aumente a atividade física no local em que estiver: suba escada, fale ao telefone dando volta na mesa, alongue os caminhos a pé, abaixe e levante o tempo inteiro, não ande a passos de lesma. No começo, vão achar que você perdeu o juízo, mas o povo se acostuma.
Sejamos claros: a medicina não sabe tratar obesidade. Descontados os conselhos dietéticos ou as cirurgias bariátricas indicadas para os casos extremos, quase nada temos a oferecer. Se os médicos não dispõem da pílula mágica, a responsabilidade com o peso e a sobrevivência é individual. É cada um por si e Deus por ninguém, porque gula é um dos pecados capitais.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
De acordo com o texto, apenas 25% dos adultos norte-americanos não apresentam excesso de peso.
A crítica da charge direciona-se às informações falsas que circulam na internet e ao efeito que elas geram nas pessoas.
De acordo com o texto, a obesidade é provocada tanto por alimentação inadequada quanto por falta de atividade física.
O título do texto indica a necessidade de que as instituições educacionais e religiosas adotem medidas para conscientizar as pessoas de que o cuidado com o corpo é importante.
A charge direciona seu foco para o problema da obesidade infantil, que, de acordo com o texto, já atinge mais de 30% de todas as crianças no Brasil.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
III, IV e V.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I, II e V.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
III, IV e V.
	
	e. 
II e III.
	
	
	
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sociedade brasileira: invisibilidade social.
Leia a charge e a reportagem a seguir.
Disponível em <http://4.bp.blogspot.com/-vPaxSI5C8AA/UcLrH-sFVMI/AAAAAAAAHoY/gfU7C-C0tIk/s640/Charge_Progresso1.jpg>.
A dignidade morreu no horário de pico
María Martín
Vendedor de doces e balas nos superlotados trens do Rio de Janeiro, Adílio Cabral dos Santos, como o resto dos colegas de profissão, cruzava os trilhos para evitar que os fiscais apreendessem sua mercadoria. Até que um maquinista o atropelou na tarde desta terça-feira. Ele caiu entre os trilhos e, minutos depois, um outro trem passou por cima de seu corpo por ordem da empresa que gerencia o serviço. O corpo de Adílio estava interrompendo o tráfego, a estação de Madureira estava lotada e 6.000 passageiros precisavam que o trecho fosse liberado para chegar às suas casas. Adílio Cabral dos Santos teve o azar de morrer no horário de pico.
A morte e o tratamento dados ao corpo desse vendedor ambulante e ex-presidiário de 33 anos seria invisível não fossem os passageiros gravarem a cena com seus celulares. A SuperVia, companhia responsável pelos trens urbanos da região metropolitana do Rio, reconheceu que o centro de controle da empresa ordenou que o trem continuasse, em um “procedimento de exceção, sob absoluto controle”, devido ao tráfego intenso de trens com milhares de passageiros. A companhia afirma que Adílio já estava morto, mas a perícia ainda não havia chegado para atestá-lo.
Horas depois, Eunice de Souza Feliciano, mãe de Adílio, assistia estarrecida à cena na televisão sem saber que aquele corpo pixelado na tela, que sumia embaixo de um trem sob o comando de funcionários da estação, era do seu filho. “É uma coisa terrível, uma desumanidade, fizeram sinal para o trem vir, mas o que é isso?”, desabafou Eunice, de 61 anos, aos repórteres. “A gente já estava horrorizada com a situação e depois anunciam que era meu filho. Tem como?”, questiona, antes de as lágrimas cortarem sua fala.
A empresa considerou, entre outras coisas, que o trem tinha altura suficiente para ultrapassar o corpo sem atingi-lo e que a paralisação da linha criaria transtornos para toda a movimentação do horário, quando cerca de 200.000 pessoas viajam em todo o sistema ferroviário. “Passageiros retidos em trens parados tendem a descer irregularmente na linha, aumentando riscos de incidentes, como já ocorreu outras vezes”, justificou a SuperVia. O trem que passou por cima do corpo de Adílio liberou o espaço para desviar outras duas composições que aguardavam lotadas no mesmo trilho. Três trens dando marcha a ré era uma “manobra complicada”, diz a empresa.
Apesar dos potenciais problemas que o corpo de Adílio poderia ter causado no sistema, os bombeiros o encontraram por coincidência. A empresa assegura que os acionou logo depois do acidente, mas o Corpo de Bombeiros nega. Eles foram chamados mais de duas horas após o atropelamento por uma ocorrência de trauma, não relacionada com a morte de Adílio, na mesma estação. “Durante o atendimento, a equipe foi informada pelos funcionários da SuperVia que havia um corpo na linha férrea, próximo ao local de atendimento à vítima de trauma. Um policial militar já estava no local aguardando perícia”, afirma a assessoria do Corpo de Bombeiros. A equipe, então, constatou o óbito e continuou o atendimento do caso para o qual foi chamada até que os bombeiros foram acionados de novo, agora para retirar o cadáver. O corpo de Adílio deixou a linha do trem por volta das 20h, três horas depois do atropelamento.
O Governo do Rio pediu punição para os culpados. O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que os responsáveis devem ser identificados. "O que aconteceu em Madureira é um absurdo, uma situação que não pode acontecer em hipótese nenhuma. Foi um desrespeito, uma desumanidade você autorizar um trem passar por uma via que está interrompida por um corpo de uma pessoa morta", disse Osório.
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil qualificou o episódio como uma “barbaridade” e a Agetransp, agência reguladora que fiscaliza os transportes no Rio de Janeiro, abriu uma investigação para apurar as responsabilidades. A família de Adílio não tinha condições de pagar o funeral. O vendedor foi enterrado nesta sexta-feira com o dinheiro da SuperVia.
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/31/politica/1438377272_774029.html>.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
A charge e a reportagem revelam a insensibilidade frente à morte de pessoas que são consideradas invisíveispela sociedade.
A charge e a reportagem denunciam situações de descaso em relação aos indivíduos socialmente menos favorecidos.
A charge e a reportagem defendem que o interesse coletivo deve prevalecer sobre os problemas individuais.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II, somente.
	Respostas:
	a. 
I e II, somente.
	
	b. 
II, somente.
	
	c. 
I e III, somente.
	
	d. 
II e III, somente.
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: I – Afirmativa incorreta: A charge não faz referência à morte. II – Afirmativa correta: A charge e a reportagem revelam situações em que indivíduos economicamente pouco favorecidos são tratados como “invisíveis”. III – Afirmativa incorreta: O objetivo da charge e da reportagem é denunciar a invisibilidade de certas pessoas, e não defender que os interesses coletivos devem prevalecer sobre os individuais.
	
	
	
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sociedade contemporânea: crise hídrica em São Paulo.
Leia o texto a seguir.
Para Conselho Mundial da Água, crise hídrica em SP pode piorar em 2015
Mesmo que o período chuvoso, de outubro a abril, tenha o volume histórico médio de precipitação, isso não será suficiente para sanar o déficit acumulado nas represas que abastecem a Grande São Paulo e região. Com isso, a crise hídrica pode se intensificar em 2015 no Estado.
"O ano de 2015 pode ser mais preocupante do que este. Se vier o volume esperado, a chuva média, já será complicado. Se vier menos, a situação será crítica", disse o presidente do Conselho Mundial da Água e professor da Escola Politécnica da USP, Benedito Braga, que participa nesta manhã em São Paulo de evento sobre a crise hídrica. "Se tivermos chuvas normais durante este verão, a situação em abril do ano que vem, quando termina o período chuvoso, talvez seja de reservatórios em 20%, 30%, o que é um quadro extremamente difícil."
Em sua visão, levará pelo menos dois anos, conciliando as chuvas às medidas de contenção de consumo e de ampliação da oferta, para que a situação dos reservatórios paulistas se regularizem.
Em entrevista ao Valor, publicada nesta terça-feira, Braga diz que parte dos problemas guarda relação com a falta de planejamento de longo prazo, algo que deixou de ser feito no país há 40 anos. Como medida de curto prazo, porém, diz que não há alternativas a não ser reduzir o consumo e "rezar para chover".
Já para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental de São Paulo (Abes-SP), Alceu Bittencourt, será necessário ao menos um ano até que as condições dos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo se regularizem, após o ano crítico que passaram em 2014 e que os derrubou a mínimas históricas de reservas.
"Embora as previsões meteorológicas não sejam seguras, as dificuldades devem se prolongar pelo menos pelo próximo ano inteiro, e demanda estratégias de longo prazo", disse Bittencourt, que também participa do seminário, promovido pela Abes-SP. "Eu acredito que as medidas tomadas até aqui foram muito efetivas. O abastecimento foi mantido mesmo sob condições realmente severas e inéditas de escassez."
Além das obras de infraestrutura de transposições de trechos de rios e de novas técnicas de extração de água da base dos reservatórios, que demandam prazos mais longos, Bittencourt também destacou a necessidade e a importância de medidas que atinjam diretamente no consumo, como políticas nas tarifas.
"Se havia restrição no período eleitoral, é preciso aprofundar essas políticas e sua comunicação, trazer a população para a discussão", disse o presidente da Abes-SP. "É preciso reduzir mais o consumo e nós achamos possível fazer isso com política de comunicação, de educação. As pessoas mudam seus hábitos. Não acho que deva ser de feito de forma autocrática." Uma política sugerida, por exemplo, é o aumento de tarifas para os domicílios que consumam acima de determinada faixa. 
Disponível em <http://www.valor.com.br/brasil/3801238/para-conselho-mundial-da-agua-crise-hidrica-em-sp-pode-piorar-em-2015#ixzz3L3GkJ7kd>.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
Os dois entrevistados consideram que é necessária uma política restritiva de tarifas, de modo a convencer o consumidor da importância da mudança de hábitos; caso contrário, deverão ser tomadas medidas autocráticas.
O presidente da Abes-SP ressalta a importância da atitude do consumidor, que precisa reduzir o consumo e utilizar o recurso natural de forma consciente, face ao ineditismo da escassez.
O professor entrevistado afirma que há 40 anos chovia o suficiente, por isso não houve necessidade de planejamento específico.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Apenas a afirmativa II está correta.
 
	Respostas:
	a. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	b. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	
	c. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	d. 
Apenas a afirmativa II está correta.
 
	
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: I – Afirmativa incorreta: O segundo entrevistado afirma que não concorda com medidas autocráticas. II – Afirmativa correta: O entrevistado afirma que “é preciso reduzir mais o consumo” e que é possível fazer isso com política de comunicação, de educação. III – Afirmativa incorreta: O professor atribuiu parte dos problemas à falta de planejamento de longo prazo, algo que deixou de ser feito no país há 40 anos. Ele não afirma que não havia necessidade de planejamento.
	
	
	
Pergunta 9
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sociedade do controle: internet e redes sociais.
Leia o texto a seguir.
Bem-vindos à maravilhosa e medonha Zuckernet
Os perigosos efeitos de conhecer o mundo através de uma única rede social
Bia Granja
Outro dia, um jornalista deu a melhor definição que já ouvi sobre o Facebook: a rede social criada por Mark Zuckerberg é como um cachorro gigantesco correndo em sua direção no parque - você nunca sabe se ele vai arrancar sua cabeça com uma dentada ou te dar uma lambida carinhosa. O Facebook é o amigo-inimigo; ruim com ele, pior sem ele. É também o centro da vida de 1,4 bilhão de pessoas no mundo e de 50% dos brasileiros. Desses, 67% informam-se prioritariamente por essa rede social. Ou seja, 30% dos brasileiros têm no Facebook sua fonte primária de notícias e informações.
Mas quase 100% deles não fazem ideia de que o Facebook edita o que eles veem em suas timelines; de que essa rede social tem um algoritmo escrito por um menino de 26 anos que define o que 1,4 bilhão de pessoas no mundo devem ler; e de que isso empobrece nossa visão de mundo e fere um princípio básico da internet, o de fornecer acesso à informação sem censura e sem filtro.
Você curte ser manipulado? Você acha legal ter sua visão de mundo determinada por terceiros? Você não se sente meio idiota sabendo que o conteúdo que você acha que está escolhendo consumir, na verdade, foi escolhido por outro alguém?
Os mais apocalípticos dizem que o Facebook é a verdadeira Deep Web, porque tudo o que está ali não é nem indexável nem buscável — pelo menos para nós. Os cientistas de dados da rede social têm acesso ao que 20% da população mundial curte, compartilha, comenta, consome, lê, se interessa, em quem vota, o que come, com quem se relaciona, o que compra, o que ama, o que odeia e tudo o mais que despejamos no Facebook diariamente.
Além de essa inteligência (capaz de prever resultados de eleições) ser vendida para marcas, governos e organizações, há notícias de que são realizados experimentos questionáveis com essa base de usuários. Um desses experimentos vazou para a mídia uma vez, quando eles manipularam as emoções de milhares de usuários só porque… podiam! Isso é o que sabemos, mas existem coisas acontecendo no backstage da nossa rede social favorita de que nem fazemos ideia e que nos afetam diretamente.Com o objetivo de fazer a rede social ser cada vez mais relevante para os usuários (para que eles não saiam nunca de lá) e com a grande e autoproclamada missão de levar a internet para os dois terços da população mundial que não têm acesso a ela, o Facebook toma medidas extremamente centralizadoras e questionáveis. O Internet.org, seu projeto “altruísta” de levar internet gratuita a populações carentes, é uma delas. A pessoa não ganha acesso a toda a internet, ganha acesso ao Facebook e a mais uma pequena porção de outros sites.
Ou seja, a medida que expande sua base de usuários (um dos grandes desafios da rede social no momento) acaba corroborando a visão que uma grande parcela de usuários da rede tem, de que o Facebook é TODA a internet. A rede social tornou-se a primeira e principal experiência wébica que muita gente tem aqui no Brasil, e uma parcela enorme dos brasileiros conectados não conhece nada na internet além do Facebook.
Inclusão digital é algo maravilhoso, mas conhecer o mundo através do olhar e das regras de uma única rede social, sem experimentar a verdadeira web, que é livre, colaborativa e criativa, é problemático. O Facebook não é a internet, é a Zuckernet — um cachorro gigante que corre na sua direção e que vai arrancar a sua cabeça… na base da dentada ou da lambida.
Disponível em <https://www.youpix.com.br/bem-vindos-%C3%A0-maravilhosa-e-medonha-zuckernet-3e27f304dc13>.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
O texto enaltece a democratização de informações possibilitadas pelo Facebook a mais de 1 bilhão de pessoas no mundo.
De acordo com a autora, o “altruísmo” de Zuckerberg faz com que sua missão seja disponibilizar a rede para a maior parte das pessoas no mundo, inclusive nas regiões carentes.
O texto critica a seleção e a divulgação de informações controladas pelo Facebook com fins comerciais, uma vez que a rede fornece dados a empresas e instituições.
Segundo o texto, muitas pessoas não percebem que as informações que aparecem nas suas timelines são determinadas por um algoritmo que define um recorte e uma visão de mundo.
Assinale a alternativa certa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
.
	Respostas:
	a. 
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
	
	b. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
.
	
	c. 
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
	
	d. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	e. 
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
	
	
	
Pergunta 10
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sociedade: civilização e progresso.
Leia a charge a seguir.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao progresso.
A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos.
A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
 
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
.
	
	b. 
Apenas a afirmativa I está correta.
	
	c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
 
	
	e. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas

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