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Resumo Direito Internacional Aula03 Direito Internacional Público Prof. Ricardo Macau

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo FDS| Disciplina: Direito Internacional 
Aula: 03 |Prof: Ricardo Macau 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
1.1. ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
1) Conceito 
O Direito Internacional Público é conceituado como sendo o ramo do Direito Internacional que trata das 
relações jurídicas estabelecidas pelos Estados Soberanos. 
Também constitui objeto de estudo do Direito Internacional público a criação e a atuação das 
organizações internacionais . 
Exemplo: Mercosul, ONU, OMC, OIT, etc. 
As organizações internacionais (OIS) são criadas por meio de tratados internacionais com o objetivo de 
atuar em áreas específicas de interesse comum das partes que as integram. 
ATENÇÃO: As organizações internacionais (OIS) são criadas por Estados Soberanos e também por outras 
OIS, logo é errado afirmar que apenas Estados Soberanos podem criar OIS. 
Exemplo: OI que tem outro OI como parte: A OMC ( Organização Mundial do Comércio) é integrada por 
Estados Soberanos e pela União Européia. 
2) Etapas para incorporação de tratados no ordenamento jurídico brasileiro 
Etapa 1- Negociação e Assinatura 
Por força do Art.84, VII, CF/88 a competência para negociar e assinar tratados é do Presidente da 
República. 
A assinatura de um tratado é o ato formal que coloca fim às negociações. 
Etapa 2- Referendo, Aprovação ou Decisão Definitiva do Congresso Nacional 
O Art.49,I, CF/88 prevê que compete ao Congresso Nacional decidir definitivamente sobre os tratados 
internacionais onerosos ao patrimônio nacional(ônus jurídico ou ônus econômico). 
Nesta etapa, o Congresso Nacional expede um decreto legislativo, cuja finalidade é autorizar o 
Presidente da República a ratificar o tratado internacionalmente. 
Etapa 3 – Ratificação do Tratado 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 2 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
A ratificação do tratado é realizada pelo Presidente da República e corresponde ao ato internacional que 
transforma o Brasil em Estado-Parte do tratado. Em outras palavras, o teor do tratado passa a ser 
obrigatório ao Brasil somente depois da ratificação. 
Etapa 4 – Promulgação Interna do Tratado 
Depois de ratificado, o tratado deverá ser promulgado internamente no ordenamento jurídico 
brasileiro. A promulgação interna é feita por meio de decreto presidencial. 
3) Meios de Retirada/Exclusão do Indivíduo do Território Nacional 
Do Art.46 ao Art.62 da Lei nº13445/2017 (Lei de Migração). 
A Lei 13445/2017 foi editada com o objetivo de revogar o Estatuto do Estrangeiro (Lei nº6815/80). 
A doutrina aponta que a principal contribuição da lei 13445/2017 é conferir tratamento aos estrangeiros 
no Brasil em atenção dos princípios e normas que orientam os Direitos Humanos. O antigo Estatuto do 
Estrangeiro foi elaborado pelos militares que enxergavam os estrangeiros como sendo uma questão de 
segurança nacional, o que justifica as regras rígidas que trazia. 
O Art.47 da Lei nº 13445/2017 (Lei da Migração) previu três medidas para a retirada compulsória de 
indivíduos do território nacional: 
1) Repartição; 
2) Deportação; 
3) Expulsão. 
Essas três medidas referidas alcançam apenas estrangeiros, os quais são chamados de migrantes ou 
visitantes pela Lei nº 13445/2017. Logo, nenhum brasileiro nato ou naturalizado poderá ser repatriado, 
deportado ou expulso pelo Brasil.

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