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Crimes contra a incolumidade pública e saúde pública

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DIREITO PENAL III 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
 
 
 
Direito Penal III 
Conteúdo desta Aula 
 
 
 
CRIMES DE 
PERIGO 
1 
CRIMES CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA 
3 
PRÓXIMO 
ASSUNTO 
CRIMES CONTRA A 
INCOLUMIDADE PÚBLICA 
2 
CRIMES CONTRA 
A PAZ PÚBLICA 
4 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
Direito Penal III 
Noção 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
• O Código Penal tipifica as condutas que atentam contra a incolumidade pública, saúde pública e a 
paz pública, que são interesse da coletividade, uma vez que representam perigo para um número 
indeterminado de pessoas. 
• A garantia da segurança e da harmonia da população é um dever do Estado e, por isso, foram 
inseridas na categoria de crimes as condutas que possam perturbar a tranquilidade dos indivíduos. 
• Tais crimes são os chamados crimes de perigo e, caso venha a ocorrer concretamente um dano aos 
bens e interesses particulares, este dano funcionará como qualificadora do delito-base. 
Quanto ao resultado, os crimes podem ser classificados em crimes de dano, que só se consumam 
com a efetiva lesão do bem jurídico, e em crimes de perigo, que consumam-se com a criação de 
perigo ao bem jurídico. 
Direito Penal III 
Crimes de Perigo 
Crimes de perigo podem ser divididos em: 
 
a) de perigo individual – que expõem ao risco o interesse de uma só pessoa ou de um 
grupo determinado de pessoas; 
b) de perigo coletivo ou comum – que ficam expõem ao risco os interesses jurídicos 
de um número indeterminado de pessoas; 
c) de perigo abstrato ou presumido – nos quais a lei presume ser o fato perigoso, 
independentemente de comprovação do risco no caso concreto; 
d) de perigo concreto – exige-se a demonstração de ter o fato realmente causado a 
situação de probabilidade de dano. 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública (a segurança e a tranquilidade de um número indeterminado 
de pessoas); 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e também a pessoa que é ameaçada por tal conduta; 
 
4) Tipo objetivo - causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de 
outrem. Incêndio é fogo perigoso, potencialmente lesivo à vida, à integridade corporal ou ao patrimônio 
de um número indeterminado de pessoas. É irrelevante a natureza da coisa incendiada e os meios 
utilizados pelo agente, desde que idôneos para a configuração do incêndio. É possível ocorrer o delito 
de incêndio por omissão; 
 
5) Tipo subjetivo - o dolo. A modalidade culposa está prevista no § 2º do artigo 250, do CP; 
Direito Penal III 
Incêndio 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
6) Consumação e tentativa - consuma-se com o estabelecimento da situação de perigo comum. É cabível 
a tentativa; 
 
7) Ação penal - pública incondicionada; 
 
8) Formas qualificadas - as penas aumentam-se de um terço: 
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; 
II - se o incêndio é: 
Direito Penal III 
Incêndio 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
a) em casa habitada ou destinada à habitação; 
b) em edifício público ou destinado ao uso público ou à obra de assistência social ou de cultura; 
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; 
d) em estação ferroviária ou aeródromo; 
e) em estaleiro, fábrica ou oficina; 
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; 
g) em poço petrolífico ou galeria de mineração; 
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e todos aqueles ameaçados pela explosão, arremesso ou colocação de 
dinamite ou substância de efeitos análogos; 
 
4) Tipo objetivo - expor a perigo a vida, integridade física ou patrimônio de outrem, mediante explosão, 
arremesso ou colocação de engenho de dinamite. Se a substância utilizada na explosão não é dinamite 
ou possui efeitos análogos, mas sim explosivo com menor potencial ofensivo, como a pólvora, aplica-se a 
causa de diminuição do § 1º (figura privilegiada); 
Direito Penal III 
Explosão 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
5) Tipo subjetivo - o dolo de perigo. A Modalidade culposa está prevista no§ 3º do artigo 251 CP; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se com a explosão, o arremesso ou a colocação do engenho, 
instalando-se uma situação de perigo comum. A tentativa é cabível nas duas primeiras modalidades; 
 
7) Formas qualificadas - se da explosão resulta lesão grave, aumenta-se a pena de metade, ou o dobro, 
no caso de morte (artigo 258 CP, 1ª parte); 
 
8) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Explosão 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Noção - por força do art. 54 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), permanece em vigor quando 
houver a exposição a perigo do patrimônio alheio por meio do uso de gás tóxico ou asfixiante; 
 
2) Bem jurídico - a incolumidade pública; 
 
3) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
4) Sujeito passivo - a coletividade e todos aqueles que têm sua vida, integridade física ou patrimônio, 
ameaçados; 
 
5) Tipo objetivo - é expor a perigo a vida, integridade física ou patrimônio de outrem, usando gás tóxico 
ou asfixiante, capaz de expandir-se indefinidamente, preenchendo o ambiente que a contém; 
 
6) Tipo subjetivo - o dolo de perigo. Admite-se modalidade culposa; 
 
7) Consumação e tentativa - consuma-se com o surgimento da situação de perigo. Admite-se a tentativa; 
 
8) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Uso de Gás tóxico ou Asfixiante (art. 252) 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
3) Sujeito passivo - coletividade; 
 
4) Tipo objetivo - fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, 
substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação; 
 
5) Tipo subjetivo - o dolo; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se este crime com a efetiva prática das ações típicas. Não admite 
tentativa; 
 
7) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Fabrico, Fornecimento, Aquisição, Posse ou Transporte de Explosivos ou Gás 
Tóxico, ou Asfixiante 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - incolumidade pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e as pessoas ameaçadas pela inundação; 
 
4) Tipo objetivo - causar inundação, suscetível de gerar perigo a número indeterminado de pessoas. A 
conduta do agente deve ser perigosa, ou seja, requer-se que da inundação decorra perigo comum, 
concreto ou efetivo, a um número indeterminado de pessoas ou bens; 
 
5) Tipo subjetivo - o dolo. Admite-se, ainda, a culpa, prevista no parágrafo único do artigo 254 CP; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se o crime com a superveniência do perigo concreto comum. 
Admite tentativa; 
 
7) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Inundação 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - incolumidade pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa, inclusive o proprietário do local; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade; 
 
4) Tipo objetivo - são três as condutas alternativamente descriminadas: remover; destruir; inutilizar; 
 
5) Tipo subjetivo – dolo; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-seesse crime com a criação do perigo comum. A tentativa é 
inadmissível; 
 
7 Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Perigo de Inundação 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - incolumidade pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa, inclusive o dono do imóvel; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e, eventualmente, as pessoas diretamente atingidas em sua vida, 
integridade física ou patrimônio; 
 
4) Tipo objetivo - causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física 
ou o patrimônio de um número indeterminado de pessoas ou bens. Deve haver perigo concreto e efetivo 
a um número indeterminado de pessoas; 
 
5) Tipo subjetivo - dolo de perigo. Há previsão da modalidade culposa no parágrafo único; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se quando o desabamento cria uma situação efetiva de perigo 
concreto comum; 
 
7) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Desabamento ou Desmoronamento 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa, incluindo o dono do material de salvamento; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade. Os proprietários dos aparelhos, quando não sujeitos ativos, podem ser 
vítimas de outros crimes (furto, dano etc.), em concurso formal; 
 
4) Tipo objetivo - subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro 
desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, 
de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza; 
 
5) Tipo subjetivo - o dolo de perigo. Não há modalidade culposa; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se o crime nas figuras descritas na 1ª hipótese, com a prática das 
ações de subtrair, ocultar ou inutilizar, enquanto na 2ª hipótese com o efetivo impedimento ou 
dificuldade. Admite-se a tentativa em ambas as hipóteses; 
 
7) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Subtração, Ocultação ou Inutilização de Material de Salvamento (Art. 257) 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
Direito Penal III 
Formas Qualificadas de Perigo Comum 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
• No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, 
aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. 
• Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de 
liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. 
• Trata-se de hipóteses em que do crime de perigo comum resulta lesão corporal ou morte, ou seja, 
de preterdolo. 
• Na hipótese de resultar lesão ou morte em várias pessoas, o aumento é único e não aplicado em 
concurso formal. 
Direito Penal III 
Formas Falsificação, Corrupção, Adulteração ou Alteração de Substância ou 
Produto Destinado a Fins Terapêuticos ou Medicinais 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - incolumidade pública, em especial da saúde pública (individual ou coletiva; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa. Apesar de não de exigir qualquer requisito, normalmente é o 
comerciante o agente do delito; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e as pessoas que adquiriram o produto destinado a fins 
terapêuticos ou medicinais corrompidos, adulterados ou alterados; 
 
4) Tipo objetivo - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais. Trata-se de um tipo misto alternativo. No § 1º estão previstas outras condutas 
alternativamente incriminadas: importar; vender; expor à venda; ter em depósito para vender; 
distribuir: dar, repartir; entregar a consumo. Trata-se de um rol não taxativo, permitindo o legislador 
a interpretação analógica, quando se refere à expressão “de qualquer forma”; 
Direito Penal III 
Formas Falsificação, Corrupção, Adulteração ou Alteração de Substância ou 
Produto Destinado a Fins Terapêuticos ou Medicinais 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
5) Tipo subjetivo - o dolo. No §1º, na modalidade “ter em depósito”, encontra-se presente o 
elemento subjetivo do tipo: “para vender”. A Modalidade culposa está prevista no §2º. 
 
6) Consumação e tentativa - a modalidade prevista no caput consuma-se com a efetiva falsificação, 
corrupção, adulteração ou alteração do produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. No § 
1º. Consuma-se o crime com a prática das ações ali descritas. A tentativa é cabível, com exceção 
das modalidades “expor à venda”, e “ter em depósito”, que são crimes permanentes. 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública e, em especial, a saúde pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa que exerça a profissão de médica, de dentista ou de 
farmacêutico sem autorização legal ou o médico, o dentista ou o farmacêutico que exceda os 
limites da sua profissão; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e a pessoa atendida pelo médico, dentista ou farmacêutico; 
 
4) Tipo objetivo - são duas modalidades previstas neste tipo penal. A primeira é a de exercer, 
ainda que a título gratuito, a profissão de médico, de dentista ou de farmacêutico, sem 
autorização legal. A finalidade de lucro qualifica o delito. Nesse caso, não basta a habilitação 
profissional, é ainda necessário o registro do título, do diploma ou licença na repartição federal 
competente. A outra é a conduta de exercer a profissão de médico, de dentista ou de 
farmacêutico, excedendo-lhe os limites, que são fixados em lei especial (norma penal em branco); 
Direito Penal III 
Exercício Ilegal da Medicina, Arte Dentária ou Farmacêutica 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
5) Tipo subjetivo - o dolo; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se com o exercício habitual e reiterado. Não se admite 
tentativa; 
 
7) Forma qualificada - agente pratica o delito com intenção de obter vantagem econômica; 
 
8) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
Exercício Ilegal da Medicina, Arte Dentária ou Farmacêutica 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública e, em especial, a saúde pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade; 
 
4) Tipo objetivo - inculcar ou anunciar de cura por meio secreto ou infalível; 
 
5) Tipo subjetivo - o dolo; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se com a inculca ou o anúncio. Não se admite tentativa; 
 
7) Ação penal - pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Charlatanismo 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
1) Bem jurídico - a incolumidade pública e, em especial, a saúde pública; 
 
2) Sujeito ativo - qualquer pessoa; 
 
3) Sujeito passivo - a coletividade e a pessoa tratada pelo agente; 
 
4) Tipo objetivo - exercer o curandeirismo, prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, 
qualquer substância; usando gestos, palavras ou qualquer outro meio; fazendo diagnósticos; 
 
5) Tipo subjetivo - o dolo; 
 
6) Consumação e tentativa - consuma-se com o exercício reiterado do curandeirismo. Não se admite 
tentativa; 
 
7) Ação penal: pública incondicionada. 
Direito Penal III 
Curandeirismo 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
Direito Penal III 
Formas Qualificadas 
AULA 12: CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E SAÚDE PÚBLICA 
• No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, 
aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. 
• Aplica-se o disposto no art. 258aos crimes previstos neste capítulo, ou seja, se do crime doloso de 
perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada 
de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. 
• Excepciona-se o crime de epidemia (art. 267 do CP). 
Assuntos da próxima aula: CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA: 
 
 
Incitação ao crimes; 
 
Apologia ao crime e ao criminoso; 
 
Associação criminosa; 
 
Constituição de milícia privada.

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