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Prévia do material em texto

Prefeitura Municipal de Rondonópolis/MT 
 
 
 
Assistente de Apoio à Gestão 
 
 
 
Língua Portuguesa 
1. Leitura: compreensão e interpretação de textos de variados gêneros discursivos; as condições de produção 
de um texto e as marcas composicionais de gêneros textuais diversos. Interpretação de texto. .......................... 1 
2. Variedades linguísticas. ...................................................................................................................................................... 6 
3. Linguagem formal e informal da escrita padrão, oralidade e escrita. ...................................................................... 9 
4. Significação das palavras: sinonímia, antonímia, hiperonímia, denotação e conotação, figuras de linguagem..
 ..................................................................................................................................................................................................... 13 
5. Pontuação. ............................................................................................................................................................................ 18 
6. As classes de palavras e suas flexões.. ........................................................................................................................... 21 
7. Estrutura e formação das palavras.. ............................................................................................................................... 57 
8. Emprego de adjetivos, pronomes, advérbios, conjunções e preposições. ............................................................. 59 
9. Períodos compostos por coordenação e subordinação ............................................................................................. 59 
10. Emprego de modos e tempos verbais.......................................................................................................................... 71 
11. Concordâncias verbal e nominal; regências verbal e nominal; colocação pronominal. .................................. 71 
12. Coesão e coerência textual, intertextualidade, argumentação. ............................................................................. 84 
 
Informática Básica 
1. Hardware: 1.1. Conceitos básicos; 1.2. Periféricos; 1.3. Meios de armazenamento de dados; 1.4. 
Processadores. ........................................................................................................................................................................... 1 
2. Software: 2.1. Conceitos básicos; 2.2. Vírus e antivírus; 2.3. MS Windows 7; 2.4. Editores de textos: 
LibreOffice Writer 4.4.5.2 e MS Word 2007; 2.5. Planilhas eletrônicas: LibreOffice Calc 4.4.5.2 e MS Excel 
2007.... ......................................................................................................................................................................................... 4 
3. Internet: 3.1. Conceitos básicos e segurança; 3.2. Navegadores: Internet Explorer 11 e Mozilla Firefox 41.0.2; 
3.3. Conceito e uso de e-mail; 3.4. Busca na web. ............................................................................................................ 49 
 
 
Conhecimentos Gerais 
História do Brasil e de Mato Grosso: 1. O escravismo no Brasil. ................................................................................... 1 
2. Mato Grosso no século XIX: economia, política, sociedade e cultura. ...................................................................... 2 
3. Proclamação da República. ................................................................................................................................................ 3 
4. Primeira República. ............................................................................................................................................................. 4 
5. O Estado Novo. ...................................................................................................................................................................... 7 
6. Os Governos Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart. ........................................................................... 8 
7. O golpe de 1964. ................................................................................................................................................................. 11 
8. Os Governos Militares após 31 de março de 1964. .................................................................................................... 11 
9. Mato Grosso a partir do século XX: economia, política, sociedade e cultura. ....................................................... 12 
10. A redemocratização no Brasil. ...................................................................................................................................... 13 
Questões .................................................................................................................................................................................... 15 
Geografia do Brasil e de Mato Grosso: 1. Geografia do Brasil: 1.1. As regiões brasileiras: Características 
demográficas, econômicas, sociais e culturais ................................................................................................................. 17 
1.2. Coordenadas geográficas .............................................................................................................................................. 18 
1.3. Fusos horários ................................................................................................................................................................. 19 
1.4. Aspectos da Geografia Física: Clima, vegetação, hidrografia ................................................................................ 19 
Apostila Digital Licenciada para simone da silva dias - monediasroo@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
1.5. Utilização da natureza como recurso econômico e impactos ambientais ......................................................... 22 
1.6. Dinâmica urbana e rural ................................................................................................................................................ 25 
2. Geografia de Mato Grosso: 2.1. População e cultura mato-grossense .................................................................... 28 
2.2. Aspectos da Geografia Física: clima, vegetação, hidrografia ................................................................................. 28 
2.3. Utilização da natureza como recurso econômico e impactos ambientais ......................................................... 29 
2.4. Dinâmica urbana e rural: processo de formação dos municípios ........................................................................ 29 
2.5. Uso da terra e produção agropecuária ....................................................................................................................... 30 
2.6. O setor industrial ............................................................................................................................................................ 30 
2.7. Energia e transportes ..................................................................................................................................................... 31 
2.8. Comércio e serviços ........................................................................................................................................................ 32 
Atualidades: Questões atuais da realidade política, econômica, cultural e socioambiental do Brasil e de Mato 
Grosso ........................................................................................................................................................................................33 
 
 
Conhecimentos Específicos 
1. Postura profissional. ............................................................................................................................................................ 1 
2. Organização do ambiente de trabalho. ............................................................................................................................ 4 
3. Gestão arquivista: 3.1. Técnicas de arquivamento; 3.2. Métodos de arquivamento; 3.3. Classificação de 
arquivos; 3.4. Gestão de documentos; 3.5. Tabela de temporalidade........................................................................... 7 
4. Redação de documentos oficiais e administrativos. ................................................................................................... 18 
5. Noções de Administração: 5.1. Conceitos e fundamentos da Administração; 5.2. Planejamento; 5.3. 
Organização; 5.4. Execução; 5.5. Controle; 5.6. Gráficos organizacionais; 5.7. Tipologia organizacional; 5.8. 
Comunicação organizacional. .............................................................................................................................................. 39 
6. Gestão de materiais e patrimônio: 6.1. Importância; 6.2. Organização da área de materiais; 6.3. Logística de 
armazenagem; 6.4. Transporte e distribuição. ................................................................................................................ 56 
7. Noções de Gestão de Pessoas: 7.1. Conceitos; 7.2. Avaliação de desempenho; 7.3. Gestão por competências; 
7.4. Trabalho em grupo e em equipe; 7.5. Conflitos; 7.6. Motivação; 7.7. Liderança. ............................................. 67 
8. Atendimento ao público interno e externo. .................................................................................................................. 91 
9. Administração Pública no Brasil: 9.1. Evolução; 9.2. Disposições Gerais (Constituição Federal, Título III, 
Capítulo VII). ............................................................................................................................................................................ 96 
10. Noções de Licitação (Lei N.º 8.666/1993 e Lei N.º 10.520/2002): 10.1. Conceitos; 10.2. Finalidades; 10.3. 
Princípios e objeto; 10.4. Obrigatoriedade; 10.5. Dispensa; 10.6. Inexigibilidade e vedação; 10.7. Modalidades 
e tipos; 10.8. Revogação e anulação; 10.9. Sanções; 10.10. Pregão eletrônico; 10.11. Sistema de Registro de 
Preços. .................................................................................................................................................................................... 107 
 
 
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
1. Leitura: compreensão e interpretação 
de textos de variados gêneros discursivos; 
as condições de produção de um texto 
e as marcas composicionais de 
gêneros textuais diversos. 
Interpretação de textoA leitura é o meio mais importante para chegarmos ao conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu interlocutor preferencial?Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/Nãosaber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-interpretacao-texto.html
Questões
( Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. 
Apostila Digital Licenciada para simone da silva dias - monediasroo@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOA bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores.Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos.No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre.
03. (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – 
Vunesp) Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
Televisão
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. 
Adaptado)
É correto concluir que, de acordo com o cartum, 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou 
pela TV são equivalentes.
(B) o livro, em comparaçãocom a TV, leva a uma imaginação mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém que não sabe se distrair.
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir a um programa de televisão.
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
(Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp) Leia 
o texto para responder às questões: Propensão à ira de trânsitoDirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
Apostila Digital Licenciada para simone da silva dias - monediasroo@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOtambém se engajam num comportamento de risco – algumas até 
agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais.Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no momento.Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de dirigir.Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o 
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar 
a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de 
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira 
de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um incidente em uma violenta briga.Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está predisposta a apresentar um comportamento irracional quando 
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das 
pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver 
tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/
furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto comunitário do ato de dirigir.
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é 
o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção agressiva.
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de experiências e atividades não só individuais como também sociais.
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
06. A ira de trânsito
(A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras.
(B) implica tomada de decisões sem racionalidade.
(C) conduz a um comportamento coerente.
(D) resulta do comportamento essencialmente comunitário dos motoristas.
(E) decorre de imperícia na condução de um veículo.
07. De acordo com o perito Dr. James,
(A) os congestionamentos representam o principal fator para a ira no trânsito.
(B) a cultura dos motoristas é fator determinante para o 
aumento de suas frustrações.
(C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em suas 
ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que outros motoristas não o irritem.
(D) a principal causa da direção agressiva é o desconhecimento das regras de trânsito.
(E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira contradiz 
o aprendizado das crianças em relação às regras de civilidade.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) / 6. (B) / 7. (E)
Ideias Principais e Ideias SecundáriasEm todo argumento ou raciocínio existem ideias que são principais, ou seja, são os pontos destacados desse discurso pessoal.
Ideias que valorizam determinado ponto de vista. Entretanto, 
estas ideias principais contam com o reforço das ideias secundárias, estas últimas que são muito valiosas e contribuem com aspectos positivos do ponto de vista pessoal.
Saber distinguir a ideia principal das complementaresUm dos pontos mais importantes na oratória consiste precisamente em saber diferenciar claramente quais são os 
pontos de destaque numa exposição oral e quais são as ideias secundárias para poder contribuir com uma estrutura lógica 
nesta exposição.
Contribuir com argumentos
Do mesmo modo, esta diferenciação também é essencial ao aplicar uma das técnicas de estudo mais habituais na 
compreensão de um texto: o sublinhado. Ao sublinhar em um texto as ideias destacadas com alguma cor chamativa é 
indispensável grifar apenas as informações que são valiosas. As ideias secundárias de um texto são aquelas que trazem 
informação complementar, ideias derivadas de um argumento principal. Atuam como se tratasse de um complemento.
Existe uma relação de ligação entre a ideia principal e a ideia secundária de um texto, estão relacionadas entre si na 
qual o significado completo de uma ideia secundária pode ser 
compreendido melhor em relação ao ponto de vista principal. 
Estas ideias têm uma função de reforço na mensagem, como 
também trazem mais justificativas e aspectos concretos à mesma.
Como identificar a ideia principal do texto
O uso das ideias secundárias não significa dar rodeios. Existe um ponto importante para diferenciar qual é a ideia principal de um texto daquela que é secundária. A ideia principal é aquela 
que mesmo com a diminuição do parágrafo continua tendo 
o mesmo valor e significado por si só. Em compensação, não ocorre o mesmo com o resto das ideias.Esta aprendizagem tem grande valor, uma vez que permite 
melhorar a compreensão da leitura, da comunicação oral e a ter melhor domínio da linguagem através da expressão escrita com uma estrutura mais coerente. Por outro lado, esta compreensão 
traz mais eficiência para a comunicação.Para compreendermos um texto é necessário descobrir sua estrutura interna; nela encontraremos ideias principais e secundárias e precisamos descobrir como essas ideias se relacionam.As ideias principais giram em torno do tema central, de um assunto-núcleo contida no texto; a ela somam-se as secundárias, que só são importantes enquanto corroboradas do tema central.
Se há ideias principais e secundárias, como ocorre relação 
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOentre elas?
Muitas vezes, a técnicausada é a de explanação de ideias 
“em cadeia”; ocorre a explanação da ideia básica e, a seguir, o 
desdobramento dessa ideia nos parágrafos subsequentes, a fim de discutir, aprofundar o assunto.A clareza e a objetividade devem caracterizar a estrutura do texto, para que as ideias nela contidas possam atingir o propósito 
de sua mensagem. Tal propósito, por sua vez, pode ser alcançado 
através dos mecanismos linguísticos que se associam às relações 
de coordenação e subordinação de ideias-conjunções.
Vejamos, pois, como uma série de enunciados simples, coordenados e relacionados pelo sentido, pode articular-se para formar um período complexo em que haverá uma ideia principal 
e outras que lhe servirão de suporte:
Júlia chegou ao Chile em 1985.Ela não contava ainda com seis anos.Ela teve que acompanhar a família.Após a chegada, matriculou-se logo numa escola para estrangeiros.
Ideia mais importante: a chegada de Júlia.Admitamos que o fato considerado mais importante seja 
a chegada de Júlia ao Chile. A versão do período poderia ser a 
seguinte:
‘“Júlia, que não contava ainda com seis anos, chegou em 1985 ao Chile, para onde ela teve de acompanhar a família, matriculando-se numa escola para estrangeiros”.
Da oração principal “Júlia chegou em 1985 ao Chile” dependem as demais.
Fontes: http://professorvallim.blogspot.com.br/2010/12/interpretacao-de-texto.html
http://queconceito.com.br/ideias-secundarias
Gêneros Textuais
Os gêneros textuais são classificações de textos de acordo com o objetivo e o contexto em que são empregados. Dessa 
maneira, os gêneros textuais são definidos pelas características dos diversos tipos de textos, os quais apresentam características 
comuns em relação à linguagem e ao conteúdo.
Lembre-se que existem muitos gêneros textuais, os quais 
promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e 
receptor) de determinado discurso, seja uma resenha crítica 
jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado; porém, faz-se necessário 
considerar seu contexto, função e finalidade.O gênero textual pode conter mais de um tipo textual, ou seja, uma receita de bolo, apresenta a lista de ingredientes 
necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto 
injuntivo).
Distinguindo
É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero 
literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é 
referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma 
possui um significado totalmente diferente da outra. Veja uma 
breve descrição do que é um gênero literário e um tipo textual:
Gênero Literário – nestes os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual, que abrange todo tipo de 
texto. O gênero literário é classificado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc.
Tipo textual – este é a forma como o texto se apresenta, 
podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma 
dessas classificações varia de acordo como o texto se apresenta 
e com a finalidade para o qual foi escrito.
Tipos de Gêneros TextuaisCada texto possuiu uma linguagem e estrutura; note que existem inúmeros gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gênero textual são 
estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.
Texto Narrativo
Os textos narrativos apresentam ações de personagens no 
tempo e no espaço. Sua estrutura é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de 
gêneros textuais narrativos:RomanceNovelaCrônica
Contos de Fada
FábulaLendas
Texto DescritivoOs textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa 
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOforma, são textos repletos de adjetivos os quais descrevem ou 
apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do 
locutor (emissor). São exemplos de gêneros textuais descritivos:Diário
Relatos (viagens, históricos, etc.)
Biografia e autobiografiaNotíciaCurrículoLista de comprasCardápio
Anúncios de classificados
Texto Dissertativo-ArgumentativoOs textos dissertativos são aqueles encarregados de expor 
um tema ou assunto por meio de argumentações; são marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tenta persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três 
partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova 
tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos:
Editorial JornalísticoCarta de opiniãoResenhaArtigoEnsaio
Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado
Veja também: Texto Dissertativo.
Texto Expositivo
Os textos expositivos possuem a função de expor determinada 
ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, 
informação, descrição e comparação. Assim, alguns exemplos de 
gêneros textuais expositivos:SemináriosPalestrasConferênciasEntrevistasTrabalhos acadêmicosEnciclopédia
Verbetes de dicionários
Texto InjuntivoO texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é 
aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) 
objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor); por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Alguns 
exemplos de gêneros textuais injuntivos:PropagandaReceita culináriaBula de remédio
Manual de instruçõesRegulamentoTextos prescritivos
Exemplos de gêneros textuais
Diário – é escrito em linguagem informal, sempre consta 
a data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar 
as lembranças e em alguns momentos desabafar. Veja um 
exemplo:“Domingo, 14 de junho de 1942
Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com 
isso eu não contava.)
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que 
não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para 
esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.”
Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”.
Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha intimidade. Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciam com 
a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para 
finalizar a despedida.
Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são a linguagem argumentativa e expositiva, 
pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter 
algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
Notícia – este é um dos tipos de texto que é mais fácil de 
identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo desse texto é informar algo que aconteceu.
Fontes: http://www.todamateria.com.br/generos-textuais/
http://www.estudopratico.com.br/generos-textuais/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/genero-textual.htm
Questões
01.(ENEM)
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR DO QUE A DE 
COMPUTADOR E GUARDE ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS.
Revista Época. N° 424,03 jul. 2006.Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como 
práticas de linguagem, assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo básico é
a) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.
b) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
c) defender a importância do conhecimento de informática 
pela população de baixo poder aquisitivo.
d) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.
e) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais moderna.
02. Partindo do pressuposto de que um texto estrutura-se a partir de características gerais de um determinado gênero, 
identifique os gêneros descritos a seguir:
I. Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. Algumas 
revistas têm uma seção dedicada a esse gênero;
II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, 
refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que 
possibilitam a criação de imagens;
III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua principal característica é a brevidade;
IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, 
que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, 
dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações 
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOencaminham-se diretamente para um desfecho;
V. Esse gênero é predominantemente utilizado em manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas, rótulos de produtos, entre outros.
São, respectivamente:
a) texto instrucional, crônica, carta, entrevista e carta argumentativa.
b) carta, bula de remédio, narração, prosa, crônica.
c) entrevista, poesia, crônica, conto, texto instrucional.
d) entrevista, poesia, conto, crônica, texto instrucional.
e) texto instrucional, crônica, entrevista, carta e carta argumentativa.
03. (ENEM)
Câncer 21/06 a 21/07
O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicará onde você falha – se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentirá. O 
que ficou guardado virá à tona, pois este novo ciclo exige uma 
“desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisará 
de energia para se recompor. Há preocupação com a família, 
e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-se: palavra 
preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo maduro. Sentirá 
vontade de olhar além das questões materiais – sua confiança virá da intimidade com os assuntos da alma.Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu 
contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se com os conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos 
constitutivos desse texto demonstra que sua função é:
a) vender um produto anunciado.
b) informar sobre astronomia.
c) ensinar os cuidados com a saúde.
d) expor a opinião de leitores em um jornal.
e) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.
04. Leia o texto a seguir para responder à questão:A outra noiteOutro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de 
cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou 
o sinal fechado para voltar-se para mim:- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e linda.- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.- Ora, sim senhor...E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.Rubem BragaAnalisando as principais características do texto lido, 
podemos dizer que seu gênero predominante é:
a) Conto.
b) Poesia.
c) Prosa.
d) Crônica.
e) Diário.
Respostas
01 (B) O texto publicitário é um gênero cuja linguagem 
é permeada, principalmente, pela função apelativa, ou seja, apresenta diversos recursos que têm como objetivo principal 
chamar a atenção do público-alvo para o produto anunciado.
02. (C)
03.(E) Chamamos de gênero o modo como os diversos textos aparecem na sociedade, e o gênero horóscopo é muito 
comum. Esse gênero não apresenta intenção de informar ou apresentar conteúdos, mas sim de aconselhar, astrologicamente, um indivíduo.
04. (D) Podemos observar na crônica de Rubem Braga todos os elementos característicos desse gênero, como o relato de uma 
situação corriqueira do cotidiano, permeado por uma linguagem dotada de certa dose de lirismo, além de características como a brevidade do texto e uso de uma linguagem coloquial.
2. Variedades linguísticas. 
“Há uma grande diferença se fala um deus ou um herói; se 
um velho amadurecido ou um jovem impetuoso na flor da idade; 
se uma matrona autoritária ou uma dedicada; se um mercador 
errante ou um lavrador de pequeno campo fértil (...)”Todas as pessoas que falam uma determinada língua conhecem as estruturas gerais, básicas, de funcionamento 
podem sofrer variações devido à influência de inúmeros fatores. 
Tais variações, que às vezes são pouco perceptíveis e outras vezes bastante evidentes, recebem o nome genérico de variedades ou 
variações linguísticas.Nenhuma língua é usada de maneira uniforme por todos os 
seus falantes em todos os lugares e em qualquer situação. Sabe-se que, numa mesma língua, há formas distintas para traduzir o 
mesmo significado dentro de um mesmo contexto. Suponham-
se, por exemplo, os dois enunciados a seguir:
Veio me visitar um amigo que eu morei na casa dele faz tempo.
Veio visitar-me um amigo em cuja casa eu morei há anos.Qualquer falante do português reconhecerá que os dois enunciados pertencem ao seu idioma e têm o mesmo sentido, 
mas também que há diferenças. Pode dizer, por exemplo, que o segundo é de uma pessoa mais “estudada”.
Isso é prova de que, ainda que intuitivamente e sem saber 
dar grandes explicações, as pessoas têm noção de que existem 
muitas maneiras de falar a mesma língua. É o que os teóricos 
chamam de variações linguísticas.
As variações que distinguem uma variante de outra se 
manifestam em quatro planos distintos, a saber: fônico, morfológico, sintático e lexical.
Variações FônicasSão as que ocorrem no modo de pronunciar os sons 
constituintes da palavra. Os exemplos de variação fônica são abundantes e, ao lado do vocabulário, constituem os domínios 
em que se percebe com mais nitidez a diferença entre uma 
variante e outra. Entre esses casos, podemos citar:
- a queda do “r” final dos verbos, muito comum na linguagem 
oral no português: falá, vendê, curti (em vez de curtir), compô.
- o acréscimo de vogal no início de certas palavras: eu me 
alembro, o pássaro avoa, formas comuns na linguagem clássica, hoje frequentes na fala caipira.
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APOSTILAS OPÇÃO
- a queda de sons no início de palavras: ocê, cê, ta, tava, 
marelo (amarelo), margoso (amargoso), características na linguagem oral coloquial.
- a redução de proparoxítonas a paroxítonas: Petrópis 
(Petrópolis), fórfi (fósforo), porva (pólvora), todas elas formas 
típicas de pessoas de baixa condição social.
- A pronúncia do “l” final de sílaba como “u” (na maioria das 
regiões do Brasil) ou como “l” (em certas regiões do Rio Grande 
do Sul e Santa Catarina) ou ainda como “r” (na linguagem 
caipira): quintau, quintar, quintal; pastéu, paster, pastel; faróu, 
farór, farol.
- deslocamento do “r” no interior da sílaba: largato, preguntar, 
estrupo, cardeneta, típicos de pessoas de baixa condição social.
Variações MorfológicasSão as que ocorrem nas formas constituintes da palavra. 
Nesse domínio, as diferenças entre as variantes não são tão numerosas quanto as de natureza fônica, mas não são 
desprezíveis. Como exemplos, podemos citar:
- o uso do prefixo hiper- em vez do sufixo -íssimo para criar o superlativo de adjetivos, recurso muito característico da 
linguagem jovem urbana: um cara hiper-humano (em vez de 
humaníssimo), uma prova hiperdifícil (em vez de dificílima), um carro hiperpossante (em vez de possantíssimo).
- a conjugação de verbos irregulares pelo modelo dos 
regulares: ele interviu (interveio), se ele manter (mantiver), se ele ver (vir) o recado, quando ele repor (repuser).
- a conjugação de verbos regulares pelo modelo de 
irregulares: vareia (varia), negoceia (negocia).- uso de substantivos masculinos como femininos ou vice-
versa: duzentas gramas de presunto (duzentos), a champanha 
(o champanha), tive muita dó dela (muito dó), mistura do cal 
(da cal).- a omissão do “s” como marca de plural de substantivos e 
adjetivos (típicos do falar paulistano): os amigo e as amiga, os 
livro indicado, as noite fria, os caso mais comum.
- o enfraquecimento do uso do modo subjuntivo: Espero que o Brasil reflete (reflita) sobre o que aconteceu nas últimas 
eleições; Se eu estava (estivesse) lá, não deixava acontecer; Não é possível que ele esforçou (tenha se esforçado) mais que eu.
Variações Sintáticas
Dizem respeito às correlações entre as palavras da frase. No domínio da sintaxe, como no da morfologia, não são tantas as 
diferenças entre uma variante e outra. Como exemplo, podemos 
citar:
- o uso de pronomes do caso reto com outra função que não 
a de sujeito: encontrei ele (em vez de encontrei-o) na rua; não irão sem você e eu (em vez de mim); nada houve entre tu (em 
vez de ti) e ele.
- o uso do pronome lhe como objeto direto: não lhe (em vez 
de “o”) convidei; eu lhe (em vez de “o”) vi ontem.
- a ausência da preposição adequada antes do pronome 
relativo em função de complemento verbal: são pessoas que (em 
vez de: de que) eu gosto muito; este é o melhor filme que (em vez de a que) eu assisti; você é a pessoa que (em vez de em que) eu 
mais confio.
- a substituição do pronome relativo “cujo” pelo pronome 
“que” no início da frase mais a combinação da preposição “de” 
com o pronome “ele” (=dele): É um amigo que eu já conhecia a família dele (em vez de cuja família eu já conhecia).- a mistura de tratamento entre tu e você, sobretudo quando 
se trata de verbos no imperativo: Entra, que eu quero falar com 
você (em vez de contigo); Fala baixo que a sua (em vez de tua) voz me irrita.
- ausência de concordância do verbo com o sujeito: Eles 
chegou tarde (em grupos de baixa extração social); Faltou naquela semana muitos alunos; Comentou-se os episódios.
Variações Léxicas
É o conjunto de palavras de uma língua. As variantes 
do plano do léxico, como as do plano fônico, são muito 
numerosas e caracterizam com nitidez uma variante em 
confronto com outra. Eis alguns, entre múltiplos exemplos 
possíveis de citar:- a escolha do adjetivo maior em vez do advérbio muito para formar o grau superlativo dos adjetivos, características da 
linguagem jovem de alguns centros urbanos: maior legal; maior 
difícil; Esse amigo é um carinha maior esforçado.
- as diferenças lexicais entre Brasil e Portugal são tantas e, às vezes, tão surpreendentes, que têm sido objeto de piada de lado a lado do Oceano. Em Portugal chamam de cueca aquilo que no Brasil chamamos de calcinha; o que chamamos de fila no Brasil, em Portugal chamam de bicha; café da manhã em Portugal se diz pequeno almoço; camisola em Portugal traduz o mesmo que chamamos de suéter, malha, camiseta.
Designações das Variantes Lexicais:- Arcaísmo: diz-se de palavras que já caíram de uso e, por isso, denunciam uma linguagem já ultrapassada e envelhecida. 
É o caso de reclame, em vez de anúncio publicitário; na década de 60, o rapaz chamava a namorada de broto (hoje se diz gatinha 
ou forma semelhante), e um homem bonito era um pão; na linguagem antiga, médico era designado pelo nome físico; um 
bobalhão era chamado de coió ou bocó; em vez de refrigerante usava-se gasosa; algo muito bom, de qualidade excelente, era 
supimpa.- Neologismo: é o contrário do arcaísmo. Trata-se de palavras recém-criadas, muitas das quais mal ou nem entraram para os 
dicionários. A moderna linguagem da computação tem vários exemplos, como escanear, deletar, printar; outros exemplos extraídos da tecnologia moderna são mixar (fazer a combinação 
de sons), robotizar, robotização.- Estrangeirismo: trata-se do emprego de palavras emprestadas de outra língua, que ainda não foram aportuguesadas, preservando a forma de origem. Nesse caso, 
há muitas expressões latinas, sobretudo da linguagem jurídica, 
tais como: habeas-corpus (literalmente, “tenhas o corpo” ou, 
mais livremente, “estejas em liberdade”), ipso facto (“pelo 
próprio fato de”, “por isso mesmo”), ipsis litteris (textualmente, 
“com as mesmas letras”), grosso modo (“de modo grosseiro”, 
“impreciso”), sic (“assim, como está escrito”), data venia (“com 
sua permissão”).
As palavras de origem inglesas são inúmeras: insight 
(compreensão repentina de algo, uma percepção súbita), feeling 
(“sensibilidade”, capacidade de percepção), briefing (conjunto 
de informações básicas), jingle (mensagem publicitária em 
forma de música).Do francês, hoje são poucos os estrangeirismos que ainda não 
se aportuguesaram, mas há ocorrências: hors-concours (“fora 
de concurso”, sem concorrer a prêmios), tête-à-tête (palestra 
particular entre duas pessoas), esprit de corps (“espírito de 
corpo”, corporativismo), menu (cardápio), à la carte (cardápio 
“à escolha do freguês”), physique du rôle (aparência adequada à 
caracterização de um personagem).- Jargão: é o vocabulário típico de um campo profissional 
como a medicina, a engenharia, a publicidade, o jornalismo. 
No jargão médico temos uso tópico (para remédios que não 
devem ser ingeridos), apneia (interrupção da respiração), AVC ou acidente vascular cerebral (derrame cerebral). No jargão jornalístico chama-se de gralha, pastel ou caco o erro tipográfico como a troca ou inversão de uma letra. A palavra lide é o nome que se dá à abertura de uma notícia ou reportagem, onde se apresenta sucintamente o assunto ou se destaca o fato essencial. Quando o lide é muito prolixo, é chamado de nariz-de-cera. Furo é notícia dada em primeira mão. Quando o furo se revela falso, foi uma barriga. Entre os jornalistas é comum o uso do verbo 
repercutir como transitivo direto: __ Vá lá repercutir a notícia de renúncia! (esse uso é considerado errado pela gramática 
normativa).- Gíria: é o vocabulário especial de um grupo que não deseja ser entendido por outros grupos ou que pretende marcar 
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APOSTILAS OPÇÃOsua identidade por meio da linguagem. Existe a gíria de grupos marginalizados, de grupos jovens e de segmentos sociais de 
contestação,sobretudo quando falam de atividades proibidas. A 
lista de gírias é numerosíssima em qualquer língua: ralado (no 
sentido de afetado por algum prejuízo ou má-sorte), ir pro brejo 
(ser malsucedido, fracassar, prejudicar-se irremediavelmente), 
cara ou cabra (indivíduo, pessoa), bicha (homossexual 
masculino), levar um lero (conversar).- Preciosismo: diz-se que é preciosista um léxico 
excessivamente erudito, muito raro, afetado: Escoimar (em vez 
de corrigir); procrastinar (em vez de adiar); discrepar (em vez 
de discordar); cinesíforo (em vez de motorista); obnubilar (em 
vez de obscurecer ou embaçar); conúbio (em vez de casamento); 
chufa (em vez de caçoada, troça).- Vulgarismo: é o contrário do preciosismo, ou seja, o uso de 
um léxico vulgar, rasteiro, obsceno, grosseiro. É o caso de quem diz, por exemplo, de saco cheio (em vez de aborrecido), se ferrou (em vez de se deu mal, arruinou-se), feder (em vez de cheirar 
mal), ranho (em vez de muco, secreção do nariz).
Tipos de VariaçãoNão tem sido fácil para os estudiosos encontrar para as 
variantes linguísticas um sistema de classificação que seja simples e, ao mesmo tempo, capaz de dar conta de todas as 
diferenças que caracterizam os múltiplos modos de falar dentro de uma comunidade linguística. O principal problema é que 
os critérios adotados, muitas vezes, se superpõem, em vez de atuarem isoladamente.
As variações mais importantes, para o interesse do concurso 
público, são os seguintes: 
- Sócio-Cultural: Esse tipo de variação pode ser percebido 
com certa facilidade. Por exemplo, alguém diz a seguinte frase:
“Tá na cara que eles não teve peito de encará os ladrão.” (frase 
1)
Que tipo de pessoa comumente fala dessa maneira? Vamos 
caracterizá-la, por exemplo, pela sua profissão: um advogado? 
Um trabalhador braçal de construção civil? Um médico? Um garimpeiro? Um repórter de televisão?E quem usaria a frase abaixo?
“Obviamente faltou-lhe coragem para enfrentar os ladrões.” 
(frase 2)Sem dúvida, associamos à frase 1 os falantes pertencentes a grupos sociais economicamente mais pobres. Pessoas que, muitas vezes, não frequentaram nem a escola primária, ou, 
quando muito, fizeram-no em condições não adequadas. Por outro lado, a frase 2 é mais comum aos falantes que tiveram possibilidades sócio-econômicas melhores e puderam, por isso, ter um contato mais duradouro com a escola, com a leitura, com pessoas de um nível cultural mais elevado e, dessa 
forma, “aperfeiçoaram” o seu modo de utilização da língua. 
Convém ficar claro, no entanto, que a diferenciação feita 
acima está bastante simplificada, uma vez que há diversos outros fatores que interferem na maneira como o falante escolhe 
as palavras e constrói as frases. Por exemplo, a situação de uso 
da língua: um advogado, num tribunal de júri, jamais usaria a 
expressão “tá na cara”, mas isso não significa que ele não possa 
usá-la numa situação informal (conversando com alguns amigos, 
por exemplo). 
Da comparação entre as frases 1 e 2, podemos concluir que 
as condições sociais influem no modo de falar dos indivíduos, 
gerando, assim, certas variações na maneira de usar uma mesma língua. A elas damos o nome de variações sócio-culturais.
- Geográfica: é, no Brasil, bastante grande e pode ser facilmente notada. Ela se caracteriza pelo acento linguístico, que é o conjunto das qualidades fisiológicas do som (altura, timbre, 
intensidade), por isso é uma variante cujas marcas se notam principalmente na pronúncia. Ao conjunto das características 
da pronúncia de uma determinada região dá-se o nome de 
sotaque: sotaque mineiro, sotaque nordestino, sotaque gaúcho etc. A variação geográfica, além de ocorrer na pronúncia, pode também ser percebida no vocabulário, em certas estruturas de frases e nos sentidos diferentes que algumas palavras podem 
assumir em diferentes regiões do país.
Leia, como exemplo de variação geográfica, o trecho abaixo, 
em que Guimarães Rosa, no conto “São Marcos”, recria a fala de 
um típico sertanejo do centro-norte de Minas:
“__ Mas você tem medo dele... [de um feiticeiro chamado 
Mangolô!].
__ Há-de-o!... Agora, abusar e arrastar mala, não faço. Não 
faço, porque não paga a pena... De primeiro, quando eu era moço, 
isso sim!... Já fui gente. Para ganhar aposta, já fui, de noite, foras 
d’hora, em cemitério... (...). Quando a gente é novo, gosta de fazer 
bonito, gosta de se comparecer. Hoje, não, estou percurando é 
sossego...” 
- Histórica: as línguas não são estáticas, fixas, imutáveis. Elas se alteram com o passar do tempo e com o uso. Muda a 
forma de falar, mudam as palavras, a grafia e o sentido delas. 
Essas alterações recebem o nome de variações históricas. Os dois textos a seguir são de Carlos Drummond de Andrade. Neles, o escritor, meio em tom de brincadeira, mostra como a língua vai mudando com o tempo. No texto I, ele fala das palavras de antigamente e, no texto II, fala das palavras de hoje.
Texto I
Antigamente
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram 
todas mimosas e prendadas. Não fazia anos; completavam 
primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo 
rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam 
longos meses debaixo do balaio. E se levantam tábua, o remédio 
era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. (...) Os 
mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a 
fresca; e também tomava cautela de não apanhar sereno. Os mais 
jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, 
chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; 
os quais, de pouco siso, se metiam em camisas de onze varas, e até 
em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’agua. 
(...) Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos 
queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão 
em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. 
A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe 
faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. 
Verdade seja que às vezes os meninos eram mesmo encapetados; 
chegavam a pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não: 
verdadeiros cromos, umas teteias.
(...) Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os 
meninos, lombrigas; asthma os gatos, os homens portavam 
ceroulas, bortinas a capa de goma (...). Não havia fotógrafos, mas 
retratistas, e os cristãos não morriam: descansavam.
Mas tudo isso era antigamente, isto é, doutora.
Texto II
Entre Palavras
Entre coisas e palavras – principalmente entre palavras – 
circulamos. A maioria delas não figura nos dicionários de há trinta 
anos, ou figura com outras acepções. A todo momento impõe-se 
tornar conhecimento de novas palavras e combinações.
Você que me lê, preste atenção. Não deixe passar nenhuma 
palavra ou locução atual, pelo seu ouvido, sem registrá-la. 
Amanhã, pode precisar dela. E cuidado ao conversar com seu avô; 
talvez ele não entenda o que você diz.
O malote, o cassete, o spray, o fuscão, o copião, a Vemaguet, a 
chacrete, o linóleo, o nylon, o nycron, o ditafone, a informática, a 
dublagem, o sinteco, o telex... Existiam em 1940?
Ponha aí o computador, os anticoncepcionais, os mísseis, a 
motoneta, a Velo-Solex, o biquíni, o módulo lunar, o antibiótico, o 
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
enfarte, a acupuntura, a biônica, o acrílico, o ta legal, a apartheid, 
o som pop, as estruturas e a infraestrutura.
Não esqueça também (seria imperdoável) o Terceiro Mundo, 
a descapitalização, o desenvolvimento, o unissex, o bandeirinha, o 
mass media, o Ibope, a renda per capita, a mixagem. 
Só? Não. Tem seu lugar ao sol a metalinguagem, o 
servomecanismo, as algias, a coca-cola, o superego, a Futurologia, 
a homeostasia, a Adecif,a Transamazônica, a Sudene, o Incra, a 
Unesco, o Isop, a Oea, e a ONU.
Estão reclamando, porque não citei a conotação, o 
conglomerado, a diagramação, o ideologema, o idioleto, o ICM, 
a IBM, o falou, as operações triangulares, o zoom, e a guitarra 
elétrica. 
Olhe aí na fila – quem? Embreagem, defasagem, barra tensora, 
vela de ignição, engarrafamento, Detran, poliéster, filhotes de 
bonificação, letra imobiliária, conservacionismo, carnet da girafa, 
poluição.
Fundos de investimento, e daí? Também os de incentivos 
fiscais. Knon-how. Barbeador elétrico de noventa microrranhuras. 
Fenolite, Baquelite, LP e compacto. Alimentos super congelados. 
Viagens pelo crediário, Circuito fechado de TV Rodoviária. Argh! 
Pow! Click! 
Não havia nada disso no Jornal do tempo de Venceslau Brás, ou 
mesmo, de Washington Luís. Algumas coisas começam a aparecer 
sob Getúlio Vargas. Hoje estão ali na esquina, para consumo geral. 
A enumeração caótica não é uma invenção crítica de Leo Spitzer. 
Está aí, na vida de todos os dias. Entre palavras circulamos, 
vivemos, morremos, e palavras somos, finalmente, mas com que 
significado?
(Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa, 
Rio de Janeiro, Nova Aguiar, 1988)
- De Situação: aquelas que são provocadas pelas alterações 
das circunstâncias em que se desenrola o ato de comunicação. 
Um modo de falar compatível com determinada situação é 
incompatível com outra:
Ô mano, ta difícil de te entendê.
Esse modo de dizer, que é adequado a um diálogo em situação informal, não tem cabimento se o interlocutor é o professor em 
situação de aula.Assim, um único indivíduo não fala de maneira uniforme em todas as circunstâncias, excetuados alguns falantes da linguagem culta, que servem invariavelmente de uma linguagem formal, sendo, por isso mesmo, considerados excessivamente formais ou afetados.
São muitos os fatores de situação que interferem na fala de um indivíduo, tais como o tema sobre o qual ele discorre (em 
princípio ninguém fala da morte ou de suas crenças religiosas como falaria de um jogo de futebol ou de uma briga que tenha 
presenciado), o ambiente físico em que se dá um diálogo (num 
templo não se usa a mesma linguagem que numa sauna), o grau de intimidade entre os falantes (com um superior, a linguagem 
é uma, com um colega de mesmo nível, é outra), o grau de comprometimento que a fala implica para o falante (num depoimento para um juiz no fórum escolhem-se as palavras, num relato de uma conquista amorosa para um colega fala-se 
com menos preocupação).
As variações de acordo com a situação costumam ser 
chamadas de níveis de fala ou, simplesmente, variações de estilo 
e são classificadas em duas grandes divisões:- Estilo Formal: aquele em que é alto o grau de reflexão sobre 
o que se diz, bem como o estado de atenção e vigilância. É na linguagem escrita, em geral, que o grau de formalidade é mais tenso.- Estilo Informal (ou coloquial): aquele em que se fala com 
despreocupação e espontaneidade, em que o grau de reflexão 
sobre o que se diz é mínimo. É na linguagem oral íntima e familiar que esse estilo melhor se manifesta.Como exemplo de estilo coloquial vem a seguir um pequeno 
trecho da gravação de uma conversa telefônica entre duas universitárias paulistanas de classe média, transcrito do livro Tempos Linguísticos, de Fernando Tarallo. As reticências indicam as pausas.
Eu não sei tem dia... depende do meu estado de espírito, tem 
dia que minha voz... mais ta assim, sabe? taquara rachada? Fica 
assim aquela voz baixa. Outro dia eu fui lê um artigo, lê?! Um 
menino lá que faiz pós-graduação na, na GV, ele me, nóis ficamo 
até duas hora da manhã ele me explicando toda a matéria de 
economia, das nove da noite.
Como se pode notar, não há preocupação com a pronúncia nem com a continuidade das ideias, nem com a escolha das 
palavras. Para exemplificar o estilo formal, eis um trecho 
da gravação de uma aula de português de uma professora 
universitária do Rio de Janeiro, transcrito do livro de Dinah 
Callou. A linguagem falada culta na cidade do Rio de Janeiro. As pausas são marcadas com reticências.
o que está ocorrendo com nossos alunos é uma fragmentação 
do ensino... ou seja... ele perde a noção do todo... e fica com uma 
série... de aspectos teóricos... isolados... que ele não sabe vincular 
a realidade nenhuma de seu idioma... isto é válido também para 
a faculdade de letras... ou seja... né? há uma série... de conceitos 
teóricos... que têm nomes bonitos e sofisticados... mas que... na 
hora de serem empregados... deixam muito a desejar... 
Nota-se que, por tratar-se de exposição oral, não há o grau de formalidade e planejamento típico do texto escrito, mas trata-se de um estilo bem mais formal e vigiado que o da menina ao telefone.
3. Linguagem formal e informal 
da escrita padrão, oralidade 
e escrita. 
Norma Culta e Língua-PadrãoA norma gramatical é aquela relacionada à gramática 
normativa: só o que está de acordo com ela é correto. Porém ela incorpora muitas regras que não são usadas cotidianamente. A norma- padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. 
Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade.
Como a língua está em constante mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são consideradas pela 
norma-padrão, com o tempo, podem vir a se legitimar. Por fim, a norma culta é a que resulta da prática da língua em um meio social considerado culto - tomando-se como base pessoas de nível superior completo e moradoras de centros urbanos.No Brasil, ela foi estudada por meio de pesquisa de campo realizada há quase 50 anos, tomando-se como base falantes de algumas capitais. Como desde então não foram realizados novos estudos, a norma culta caiu em desuso. O uso dessas regras varia 
de acordo com as situações e condições de vida de cada um. Em 
muitos casos, é na escola que ocorre o único contato das crianças com a gramática normativa e com a norma-padrão.Muitas pessoas empregam indiferentemente os termos “norma culta” e “norma padrão” como se fossem sinônimos, de 
acordo com Aldo Bizzocchi. A situação se complica quando se fala em “padrão culto” da língua no sentido de norma, registro 
ou nível de linguagem. O fato é que existe um distinção entre a 
norma padrão e a norma culta. A primeira é a coleção de regras impostas pela gramática normativa que, salvo por alguma divergência pontual entre os gramáticos, tende a ser homogênea 
e consensual, até porque está codificada nas gramáticas. Já a norma culta representa o conjunto das práticas linguísticas e dos modelos de uso encontrados em textos formais, especialmente na modalidade escrita, e que, justamente por pertencerem à esfera do uso, variam de um autor para outro.
É claro que pessoas cujo ofício é escrever textos formais tendem a obedecer à norma padrão. O que nem sempre 
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOacontece. Se compararmos o que preconizam as gramáticas e o que os textos formais efetivamente apresentam, encontraremos 
as seguintes situações:
a) textos que seguem estritamente a gramática normativa, 
chegando por vezes a ser pedantes, com construções como “fá-lo”, “pô-lo-ia”, etc. São bastante comuns na área jurídica;
b) textos que flexibilizam as regras da norma padrão por 
razões estilísticas (no caso da literatura, por exemplo) ou por exigências de mercado (isto é, para atender às expectativas do 
público-alvo). Neste caso, muito comum na publicidade e no jornalismo, procura-se escrever de modo elegante e culto, mas evitando o pedantismo de uma observância estrita ao padrão;
c) textos que flexibilizam as regras da norma padrão por 
ignorância do redator: neste caso, muito frequente hoje em dia, erra-se tentando acertar, como quandose emprega a ênclise, tida como mais correta, em contextos em que o próprio padrão 
exige a próclise. Ou quando se usa o infinitivo pessoal quando o recomendável seria o impessoal (as pessoas preferem pecar por 
excesso de concordância do que por falta!).Na prática, há uma tensão entre as duas normas. De um lado, quem escreve textos formais deveria seguir o padrão, mas nem sempre o faz. De outro, a gramática normativa deveria balizar 
suas regras pela produção escrita culta contemporânea, mas isso só ocorre muito lentamente, às vezes quando o “corpus” a servir 
de parâmetro já deixou de ser contemporâneo. O que significa 
que a gramática é mais reativa do que pró-ativa, e sua reação é tão lenta que pode ser medida em décadas ou séculos. Some-se a isso o conservadorismo de parte dos gramáticos, refratária a 
qualquer inovação do padrão.Mas, excluída a discrepância entre a norma culta e o padrão 
devida à má escolarização, por que os redatores de textos formais em geral não seguem rigorosamente o padrão? E por que o padrão não acompanha o uso culto atual? Tudo se resume 
a uma questão: nosso padrão está de há muito desatualizado, 
e, para parcela significativa de seus cultores (principalmente gramáticos e professores de português, mas também cidadãos 
comuns que se arvoram em defensores do vernáculo), o padrão linguístico é sagrado, feito para ser venerado e não profanado 
por críticas ou modificações, como se nos tivesse sido dado por 
um ato de revelação divina. Esse apreço quase religioso por algo que deveria ter para nós valor essencialmente funcional, esse 
apego excessivo à tradição e à herança de nossos antepassados, tudo isso revela o predomínio indevido de uma ideologia conservadora sobre a racionalidade que deveria pautar a 
comunicação humana. Mesmo em contextos formais.
Norma culta é um conjunto de padrões linguísticos rigorosos 
que definem o uso correto de uma língua. Geralmente esse padrão é usado por pessoas com elevado nível de escolaridade.Para dominar perfeitamente uma língua, para falar e escrever de forma correta, respeitando a norma culta, é essencial o estudo da gramática.A palavra norma é referente às variedades linguísticas, que podem ser utilizadas por indivíduos de acordo com o contexto em questão. Esse contexto depende da classe social, da cultura e 
história dos intervenientes na comunicação.A norma culta é vista como uma linguagem erudita, utilizada por um grupo de pessoas de elite, que utilizam a língua portuguesa de forma culta. Pode ser dividida em duas modalidades, a formal e a coloquial. A modalidade formal é usada na escrita, e é fundamentada nas regras da gramática, com um elevado grau de rigor. A vertente coloquial é relativa à parte oral de uma língua, onde a rigidez é menor, há uma maior 
liberdade em relação às regras da gramática, no entanto, essas 
normas não podem ser transgredidas. Algumas alterações são permitidas somente no contexto falado de uma língua.
Na norma culta, existem parâmetros essenciais, como a 
adequada escolha lexical, correta utilização da pontuação e 
capacidade de organização das ideias.Saber falar e escrever de acordo com a norma culta de uma língua é uma competência bastante valorizada no mercado de trabalho, sendo que o domínio da norma culta, possibilita o indivíduo a comunicar de uma maneira culta e respeitosa, com 
precisão e eficiência.
Fonte: http://www.normaculta.com.br/norma-culta/ (Adaptado)Quando se trata de linguagem não existe certo e errado, 
existe sim ADEQUADO e INADEQUADO exemplo :
A : Nós vai pra feira hoji
B : Nós iremos à feira hoje .Ambas formas estão corretas , linguisticamente falando , no entando a forma A seria inadequada com o texto formal ou uma 
situação formal de linguagemCom base nessa verdade , todo o preconceito existente contra as pessoas mais humildes , que não frequentam a escola formal , é inaceitável .No entanto convém deixar claro o seguinte , quando se 
trate de situações onde a escrita forma é necessária , devemos 
entender que é a norma Ortográfica é quem deve ser respeitada.Sendo assim , é a gramática normativa que vai nortear o 
modo correto de escrever ou falar , quando assim a situação exigirEm provas , concurso ou exames vestibulares só é aceita 
Ortografia Oficial -- é por isso que estou criando esse blog pra que você possa aprender mais e tirar suas duvidas .
DEFINIÇÕES 
Norma Popular : Forma de se escrever ou falar que não leva 
em conta a Ortografia Oficial , existe varias ´´normas populares 
`` cada grupo social define por interação , os termos é a forma aceitável naquela sociedade 
Exemplo : no centro da cidade , no interior , na região rural , 
entre as pessoas mais jovens , entre as crianças , entre as pessoas mais velhas ,
Norma Culta : Forma de se escrever ou falar que respeita a gramática normativa 
É a mesma para todo o território nacional
Exemplos :
 (Norma Popular ) ´´ O Arnesto nos convidô 
 Prum samba (ele mora no Brás) Nós fomo e num encontremo ninguém Nós vortemo cuma baita de uma reiva Da outra vêz Nós num vai mais !
 (Samba do Arnesto - Adorinan Barbosa )
(Norma culta )´´ Alguma coisa acontece no meu coração 
 Que só cruza a ipiranga e a avenida São João
 É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegância discreta de tuas meninas 
 (Sampa - Caetano Veloso )
Fonte: http://linportugues2013.blogspot.com.br/2013/06/norma-culta-x-popular.html
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Linguagem 
O que é linguagem? É o uso da língua como forma de 
expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, 
mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?No cotidiano, sem percebermos usamos frequentemente a linguagem verbal, quando por algum motivo em especial não a utilizamos, então poderemos usar a linguagem não verbal.
Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de 
comunicação.
Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, 
desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, 
música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação. A linguagem não-verbal pode ser até percebida nos animais, 
quando um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz ou coloca a cauda entre as pernas medo, tristeza.Dentro do contexto temos a simbologia que é uma forma 
de comunicação não-verbal. Exemplos: sinalização de trânsito, semáforo, logotipos, bandeiras, uso de cores para chamar a 
atenção ou exprimir uma mensagem.
É muito interessante observar que para manter uma 
comunicação não é preciso usar a fala e sim utilizar uma linguagem, seja, verbal ou não-verbal.Linguagem mista é o uso simultâneo da linguagem verbal e 
da linguagem não-verbal, usando palavras escritas e figuras ao mesmo tempo.Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia 
ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios 
comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem

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