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Ação de manutenção de posse

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA CÍVEL DE TEIXEIRA DE FREITAS
Mévio de Jesus, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF, morador da rua (endereço) titular de um imóvel situado às margens da Av. Pitágoras nº 222, Centro de Teixeira de Freitas, juntamente com a empresa Brasil Melhor, sob CNPJ, situada no endereço.... Representada por Tício Correa, seu administrador, vem respeitosamente perante Vossa Excelência propor
AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE c/c PEDIDO LIMINAR sob o rito de posse nova, fundado no artigo 558 do Código de Processo Civil de 2015.
Que lhes move em face de Caio da Silva, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF, morador da rua (endereço).
DOS FATOS
Mévio de Jesus, quem detém a propriedade do imóvel, adquirido pelo mesmo em 2003, em 2008 firmou um contrato de compra e venda do determinado imóvel com a empresa Brasil Melhor, contrato essa que continha cláusulas de Irrevogabilidadee Irretratabilidade , para a construção de um Hospital infantil com UTI, no entanto, ao iniciar as obras a mencionada empresa notou que o terreno vizinho de propriedade de Caio da Silva, havia avançado 20 metros sobre o terreno sob promessa de compra e venda, impossibilitando a construção da UTI, momento em que esta, na presença de seu representante legal, o senhor Tício Correa procurou o réu, numa tentativa amigável de conciliação. Após diversos telefonemas, este foi informado pelo proprietário do imóvel vizinho que a área lhe pertencia desde 2017, portanto sua posse sobre o bem seria legítima.
DO DIREITO
I -Da competência para propor a ação. Prima facie, compete asseverar que o autor promove a presente ação no foro territorial competente, visto que o imóvel se situa às margens da Av. Pitágoras nº 222, Centro de Teixeira de Freitas. (Novo CPC, art. 47)
II- Do Rito. O rito processual para esta ação é o de força nova, uma vez que a turbação do imóvel ocorreu em janeiro, de forma que, a notificação do Réu, para interromper a invasão do imóvel ocorrera em março de 2017.
O procedimento, deste modo, é especial. A ofensa ao direito da Autor ocorrera em menos de ano e dia (posse nova).
III- Da continuação da posse – CPC/2015, art. 561, inc. IV. De todo o relato fático e, mais, da prova documental, acostada, demostram que o Autor, Empresa Brasil Melhor, ainda detém a posse do imóvel. Desse modo, em que pese a invasão parcial do terreno, esse prossegue na fruição da maior parte do bem.
IV- Da medida liminar -(CPC/2015, art. 562, caput)
É evidente que os Autores fazem jusT à medida liminar de manutenção de posse, inaudita altera pars. (CPC/2015, art. 562, caput c/c art. 563) mediante comprovado documentalmente, nesta inicial, material que atendem aos pressupostos delimitados no art. 561, e seus incisos, do Estatuto de Ritos.
V- Pedido cominatório de multa (CPC/2015, art. 555, parágrafo único, inc. I)
Com a finalidade de se evitar novas turbações do Réu, pede-se a imposição de pena cominatória de R$ 1.000,00 (mil reais), por cada nova turbação constatada.
DOS PEDIDOS
Isto posto, requer seja: 
I- Após cumprida a medida liminar, citada a Ré para, no prazo de cinco dias, querendo, contestar a ação (Novo CPC, art. 564);
II- Julgados procedentes os pedidos, concedendo a medida liminar, assegurando aos autores a manutenção da posse;
III- Condenado o réu, no intento de não promover novas turbações, sob pena de pagamento de multa, por cada uma delas, no importe de R$ 1.000,00 (mil reais);
IV- Condenado o réu ao pagamento de honorários advocatícios, custas processuais, no percentual de 20% sobre o valor da causa (CPC/2015, art. 85, § 2º).
 Dá-se o valor da causa R$ XXXX, correspondente ao valor do imóvel em questão (CPC, art. 292, inc. III).
 Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Teixeira de Freitas, 29 de setembro de 2017
Advogado/ OAB

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