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Trabalho de Psicologia Construtivista

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UNIP – Universidade Paulista
ICH – Instituto de Ciências Humanas
Curso: Psicologia
Psicologia Construtivista
Andreza Medrado
Alais Naiara
Késia Costa Carvalho
Marcos Alves dos Santos Nascimento
Maria de Fátima de Souza Reis
Maria Fabiana S. Ramos
 Análise de Desenhos
Goiânia-Go
2016
Andreza Medrado
Alais Naiara
Késia Costa Carvalho
Marcos Alves dos Santos Nascimento
Maria de Fátima de Souza Reis
Maria Fabiana S. Ramos
Análise de Desenhos
Trabalho entregue à professora Inês para construção de conhecimento e obtenção de nota na disciplina de Psicologia Construtivista do terceiro período do curso de psicologia da Universidade Paulista de Goiânia.
Goiânia-Go
2016
1- Introdução
Propusemos-nos, de inicio, a solicitar quatro crianças, que não serão identificados neste trabalho por seus verdadeiros nomes, de 7 à 13 anos para desenharem livremente, em seguida nos permitimos a analisar estes desenhos mediante teoria colocada por Piaget que diz respeito ao período de que se inicia a adolescência.
A este respeito nos coloca Piaget que o desenho se inscreve entre o jogo simbólico e a representação em imagem mental, que da mesma forma compartilha da imitação do real. Para Luquet “o desenho da criança até 8-9 anos é essencialmente realista na intenção, mas que o sujeito começa desenhando o que sabe de um personagem ou de um objeto muito antes de exprimir graficamente o que nele vê.” (Piaget, 1966).
Luquet nos coloca, ainda, que o realismo do desenho passa por diferentes fase, a saber: Realismo fortuito, realismo gorado, realismo intelectual. Sendo assim, podemos afirmar que a analise dos desenhos, que seguem na sequencia deste trabalho, basear-se-á a partir destas proposições, levando em consideração não só a idade e estagio de desenvolvimento, mas também como se dá esta relação do real e sua imitação por meio do desenho, além de levar em conta as proposições evidenciadas por Piaget para os estágios de desenvolvimento estudadas anteriormente.
2- Análise Critica dos Desenhos
Criança Observada: J. C de 7 anos ( desenho em anexo 1)
O desenho pelo mesmo apresentado tem como relação pensamento e realidade no qual situa na fase Pré esquematismo de Piaget dependendo do interesse emocional da criança. J.c ao que foi notificado pela responsável já havia lhe pedido uma pantufa e a responsável havia lhe comprado uma. Ao pedir para a criança fazer um desenho o mesmo quis desenhar sua pantufa que ganhará, tem o presente formato de um carro de animação. Na fase do desenvolvimento Piagetiano o grafismo se caracteriza pelo exercício da ação, no caso J.C seu desenho em que tem a caracterização do reconhecimento de sua pantufa como objeto nos traços realizados construindo assim uma estrutura que lhe possibilita a interpretação de um sentido sobre aquele objeto. O desenho apresentado por J.C tem como um contexto na tese de Luquet desenho voluntário no qual inicia quando a criança constata uma certa analogia alguns dos seus traçados e um objeto real e considera seu desenho como representação do objeto, dando-lhe uma interpretação. Luquet estabeleceu uma distinção entre o que a criança diz antes de realizar o desenho e o que ela diz após ter feito o desenho. Assim, o que a criança diz antes de desenhar, o autor denomina de intenção, e o que ela diz após a criação do desenho ele chama de interpretação.
O desenho em análise, ao observar, teremos a visualização de um carro, porém para o próprio desenhista é mais que um simples carro é uma pantufa na qual apresenta tanta afeição. Para chegar ao conceito avaliativo no qual Piaget, Luquet e diversos pesquisadores afim de chegar ao entendimento procuram a interação da criança com seu próprio desenho em que tem seu significado do realismo e do imaginário da criança. Luquet sendo um dos primeiros estudiosos a se interessar pelo desenho da do ponto de sua evolução cognitiva. Ele procurou compreender o quê e a criança desenha, enfocando o sujeito da ação, as intenções e as que a criança dá às suas produções. ao tratar o desenvolvimento do desenho espontâneo da criança, os estágios propostos por Luquet interpretando-os, a partir do nível do fortuito, do ponto de vista da representação do espaço. Gardner dá uma abordagem não só cognitiva, baseada em Piaget, mas afetiva ao desenho da criança, analisando-o à luz dos vários sistemas de simbolização.
Os esquemas gráficos infantis (e adultos) do nível de base guardam essa característica semiótica: eles podem rapidamente representar toda uma categoria de objetos. São econômicos do ponto de vista cognitivo. Sua identificação é imediata, automática e sua utilidade permanente. Como se, em nossa mente, um esquema similar àquele do desenho estivesse presente há todo momento, nos auxiliando a reconhecer e a classificar em categorias primeiras e amplas todos os objetos apreendidos pelos nossos sentidos, pela percepção sensorial.
Criança Observada: A. de 8 anos ( desenho em anexo 2)
Segundo a teoria da idade de (08 a 10) anos que é chamada de Operações Concretas, o individuo consolida as conservações de número, substancia, volume e peso. Desenvolve, também, noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade. Organiza então o mundo de maneira lógica e operatório. É capa de estabelecer compromissos, compreender as regras podendo ser fiel a elas.
Foi observado o desenho de uma criança de 08 anos de idade do sexo masculino. As fontes de evidência foram constituídas pelo produto e pela observação do comportamento verbal durante o processo. No desenho, realizado em um papel que o mesmo amassou, esse desenho foi acompanhado de verbalização, permitindo a identificação do interesse. Esse foi o momento que possibilitou a seleção da imagem utilizada como material desse estudo, “A” desenhou a si próprio em uma floresta com nuvens,sol, e pássaros , ao desenhar ele verbalizou.
“ Esse sou eu na minha floresta , tudo lá e meu”.
O traçado foi em todo o papel, na verbalização pode se perceber a preocupação de “A” em afirmar que a floresta é dele.
Observando o desenho é possível perceber que a criança começa a construir formas para cada categoria do desenho, por exemplo, descobre que pode fazer um pássaro com a letra ”V”. Ele já tem um conceito definitivo quanto a figura humana porem aparecem desvios do esquema como: exagero,negligência,omissão ou mudança de símbolo aparecem fenômenos como a transparência e o rebatimento.
Criança Observada: Bela de 10 anos (desenho em anexo 3)
O desenho em analise e de uma criança de 10 anos onde chamarei de Bela. O desenho apresentado por Bela tem relação com a fase do Realismo de Jean Piaget, pois tem consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço são descobertos o plano e a superposição. Abandona a linha de base. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Ao pedir para a criança fazer um desenho, a mesma quis desenhar um casal, que ela diz ser a mãe e o pai dela, os dois estão separados por um coração de balão que flutua ao meio, em um lugar onde existe borboletas, sol brilhante, nuvens azuis. Embora o casal esteja separado no desenho Bela diz que um final feliz, onde os dois iram se encontrar. 
O desenho apresentado por Bela tem como contexto na tese de Piaget no realismo intelectual, a criança está interessada em representar do objeto não só o que vê, mas tudo o que “ali existe”, dando a cada objeto a sua forma exemplar. Para isso, a criança utiliza processos variados como a descontinuidade, a transparência, a planificação, o rebatimento e a mudança de pontos de vista. Conforme Piaget é nesse estágio que a criança inicia a construção paralela de relações (perspectiva com projeções e seções) e euclidianas (proporções e distâncias) para representar o espaço.
A cor tem um papel realista, isto é, ela é essencial ao objeto. A criança não usa matizes de cores, mas constrói uma representação de cor genética para cada categoriade objetos. O uso da cor relaciona-se ao conhecimento que a criança tem dos objetos.
A partir da diferenciação da coordenação entre as representações de forma, espaço e cor que estruturam o desenho, a criança chega à construção primeira do sistema do desenho.
A este respeito Luquet afirma que para o adulto a representação realista é a que traduz o que o olho enxerga do objeto, ou seja, aquela representação que capta do objeto a sua aparência visual. Para a criança o desenho mais semelhante ao objeto é aquele que traduz o que sua mente sabe a respeito, a sua interpretação. Nesse sentido, a principal característica do estágio do realismo intelectual é a representação dos objetos pelo conhecimento que temos deles. O realismo visual procura apresentar do objeto a sua aparência visual. Contudo, ao desenhar, a criança faz uso desses dois processos.
Criança Observada: Thiago de 13 anos (desenho em anexo 4)
Thiago com 13 anos está iniciando a sua adolescência. De acordo com Piaget, analisando seu desenho ele está no estágio das operações formais onde a criança descobre o plano e a superposição, as formas geométricas aparecem com mais clareza, maior rigidez e formalismo, acentuação das roupas diferenciando os sexos. Acontece também o abandono do esquema de cor, e a acentuação será de enfoque emocional.
O que surpreende no adolescente e o que também se pode perceber no seu desenho é sua facilidade de elaborar teorias abstratas, e o seu interesse por problemas inabituais, sem relação com as realidades vividas no dia-a-dia, ou por aqueles que antecipam, com uma ingenuidade desconcertante, as situações futuras do mundo, muitas vezes utópicas.
Criança Observada: Joana de 10 anos (desenho em anexo 5)
As crianças de 10 e 11 anos atravessam uma etapa na qual cognitivamente já estão entrando na etapa das operações formais, de acordo com Jean Piaget.
A criança começa a realizar operações e conceitos de maior complexibilidade. Característica essa encontrada no desenho da criança analisada de 10 anos, onde nos mostra claramente que está vivendo a fase de acordo com o que foi proposto a teoria de Piaget.
3- Conclusão
Como podemos perceber, o desenho não é apenas um desenho, ele carrega consigo uma simbologia bastante conveniente ao que se coloca como cultura para esta criança, no entanto não esta vinculado somente a isso, visto que o desenho se encontra a meio caminho entre o real e a imitação do real.
Ao verificar cada uma destas analises, descritas neste trabalho, é notado que as crianças estão em transição da fase de realismo intelectual, “em que o desenho sobrepujou as dificuldades primitivas mas em que apresenta, essencialmente, os atributos conceptuais do modelo, sem preocupação de perspectiva visual.” Para a fase do realismos visual, “que exibe duas novidades de. De um lado, o desenho já não representa o que é visível de um ponto de vista perspectivo particular. Por outro lado, o desenho toma em consideração a disposição dos objetos segundo um plano de conjuntos e de suas proporções métricas.”
O que podemos resumir de forma bem grotesca, é que a criança traz para o seu desenho a representação do seu mundo, de como o percebe, o sente e o visualiza.
4- Bibliografia
LUQUET, C. H. O desenho infantil. Porto, Ed. Do Minho, 1969. Piaget, Jean. La représentation de I’espace chez I’enfant. Paris, P.U.F., 1972., Howard. Art, mind and brain. New York, Basic Book Inc., Publishers,1982.
PIAGET, Jean; INHELDER, B. (1966) O desenho. In: A psicologia da Criança. Trad. Octávio Mendes Cajado. São Paulo: Difel, 1968 (Cap. 3 – p. 56-59).

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