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UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Geométricas • Conceituação da Geometria Descritiva - Gaspard Monge (Séc XIX). • Projeções permitem a visualização bidimensional de objetos tridimensionais. • Para gerar a imagem de um objeto 3D precisa-se converter suas coordenadas 3D em coordenadas 2D, correspondendo a uma visão do objeto em uma posição específica. • Para implementar uma projeção são necessários três elementos básicos: – Plano de Projeção – Raio Projetante – Centro de Projeção Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Planares Geométricas Comp Graf II - Projeções Proj. Planar Proj. Cilindrica Proj. Cônica UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Planares Geométricas - Conceitos • Plano de Projeção é a superfície onde os pontos do objeto serão projetados. • Raios de Projeção são as retas que passam pelos pontos do objeto e pelo centro de projeção. • Centro de projeção é o ponto fixo de onde os raios de projeção partem. Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Planares Geométricas Centro de Projeção Finito A’ B’ A B A’ B’ A B Raios Projetores Centro de Projeção no Infinito Plano de Projeção Objeto Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Planares Geométricas Comp Graf II - Projeções N N r r Direção da normal ao plano e dos raios projetores UVA – Universidade Veiga de Almeida Conceitos • Linha de Visada – é a direção em que o observador olha, corresponde ao eixo-Z de um Sistema Ortonormado ligado ao observador (a câmera) • Visor (View Port) – é o plano de projeção que está colocado entre o observador e o objeto. Está perpendicular à linha de visada, e encontra-se à uma distância “d” do observador. • Projeção – é o nome de uma transformação que leva pontos de uma dimensão “m” (no nosso caso 3D) para pontos de uma dimensão “n” (no nosso caso 2D) onde n < m Comp Graf II - Projeções Visor Câmera Objeto UVA – Universidade Veiga de Almeida Tipos de Projeções • Considere as transformações f e g, que levam pontos de coordenadas (x, y, z) em pontos de coordenadas (u, v), tal que: u = f(x, y, z) v = g(x, y, z) • Essas transformações apresentam 2 variáveis dependentes (u e v) e 3 variáveis independentes (x, y e z). • Assim, o sistema admite diversas soluções, ou seja, diversos tipos de projeções. Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Classificação das Projeções Geométricas Comp Graf II - Projeções Proj. Planares Paralelas Perspectivas Ortográficas Oblíquas V. Lateral V. Frontal Planta Axonométricas Isométricas Dimétricas Trimétricas Cabinet Cavalier Um-Ponto Dois-Pontos Três-Pontos UVA – Universidade Veiga de Almeida Classificação das Projeções Geométricas Dependem das relações entre o centro de projeção, plano de projeção e as direções dos raios de projeção. • Projeções Paralelas (projeções cilíndricas) – Mantém o alinhamento dos pontos, pois a imagem de uma reta (sua projeção) é também uma reta. – O paralelismo também é conservado (duas retas paralelas resultam em retas paralelas após a projeção) • Projeções Perspectivas (projeções cônicas) – Produzem imagens mais realistas pois representam medidas menores quanto mais distantes do observador. – Mantém o alinhamento dos pontos, pois a imagem de uma reta (sua projeção) é também uma reta. – O paralelismo não é conservado (duas retas paralelas podem não ficar paralelas após a projeção). Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas (Projeções Cilíndricas) • Centro de projeção localizado no infinito e todas as linhas de projeção paralelas entre si. – Paralelas ortográficas - linhas de projeção paralelas entre si e perpendiculares ao plano de projeção • Múltiplas Vistas Ortográficas • Axonométrica – Paralelas oblíquas - linhas de projeção inclinadas em relação ao plano de projeção • Cavaleira • Cabinet Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Ortográficas • Projeções paralelas ortográficas - linhas de projeção paralelas entre si e perpendiculares ao plano de projeção – Múltiplas Vistas Ortográficas – plano de projeção paralelo aos planos do objeto (faces): planta baixa, frente e elevação – Axonométrica – plano de projeção posicionado inclinado em relação aos planos do objeto • Isométrica – Os 3 eixos do objeto parecem ter a mesma mudança nas métricas: Ângulos de projeção entre os eixos principais são iguais entre si (120º) • Dimétrica • Trimétrica Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Múltiplas Vistas Ortográficas Comp Graf II - Projeções Vista Lateral Vista Frontal Planta UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Projeções Projeções Paralelas Ortográficas • Múltiplas vistas ortográficas: Matriz de transformação que representa a projeção ortográfica em relação ao plano xy ( z = 0) 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Ortográficas Axonométricas Comp Graf II - Projeções x y z x’ y’ x’ y’ Dimétrica Isométrica UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Ortográficas Axonométrica • Projeção Isométrica - Ângulos de projeção entre os eixos principais são iguais entre si (120º): Comp Graf II - Projeções UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Ortográficas • Projeção Isométrica pode ser definida como uma rotação em torno do eixo y de ângulo α e depois rotação em torno do eixo x de ângulo β, seguida de projeção no plano xy (z=0): Comp Graf II - Projeções cosα 0 senα 0 0 1 0 0 -senα 0 cosα 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 cosβ -senβ 0 0 senβ cosβ 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 α = 45° e β = 35,26° UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Oblíquas • Projeções paralelas oblíquas - linhas de projeção inclinadas em relação ao plano de projeção – Cavaleira - quando o ângulo das linhas é de 45º em relação ao plano, os pontos projetados preservam sua medida original nas direções não paralelas ao plano. – Cabinet – reproduz objetos com uma dimensão de metade do tamanho original. Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Oblíquas Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 1 1/2 1 Cabinet 45º 1 1 1 Cavaleira 45º UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Paralelas Oblíquas Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Cavalier Cabinet Cavalier Cabinet UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Perspectivas (projeções cônicas) – Os raios de projeção são divergentes: partem do centro de projeção com diferentes ângulos. – São baseadas nos pontos de fuga da imagem projetada (pontos onde as retas paralelas da imagem projetada parecem convergir. Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Plano de projeção está paralelo à face um só ponto de fuga Plano de projeção está paralelo à uma família de arestas 2 pontos de fuga Plano de projeção não está paralelo à faces e arestas 3 pontos de fuga UVA – Universidade Veiga de Almeida Projeções Perspectivas (projeções cônicas) • Projeção de um ponto no plano a partir de um centro de projeção Comp Graf II - Transformaçõesde Coordenadas - Cap. 11 Z X Y x' y' x y z CP k P P’ UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Deformação por perspectiva • Linhas convergindo para o observador (câmera) X’ Z’ Y’ XZ Y u v UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Aproximação • Linhas paralelas à linha de centro do observador (câmera) • A coordenada X não se altera na projeção X’ Z’ Y’ XZ Y u v UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Determinação das Coordenadas de Projeção Dados: • H = Objeto(0).yObj = altura da câmera • D = Objeto(0).zObj = distância da câmera até a origem • = Objeto(0). pitchObj = ângulo pitch da câmera H C b s z D V1,2 V0,3 Viewport Origem da Viewport UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Determinação das Coordenadas de Projeção Tang() = H / C logo: C = H / Tang() Mas D = C + s, assim : s = D – C Também: z = b + s logo: b = z - s Portanto: V1,2 = b*sin() V12 = (z–s)*sin() V12 = z*sin() - s*sin() V12 = z*sin() – (D-C)*sin () V0,3 = -s*sin() V0,3 = -(D-C)*sin() Dados do Plano: P0 = (x0, y0, z0, 1) = (0, 0, 0, 1) P1 = (x1, y1, z1, 1) = (0, 0, z, 1) P2 = (x2, y2, z2, 1) = (x, 0, z, 1) P3 = (x3, y3, z3, 1) = (x, 0, 0, 1) +1 +1 +2 +2 0 Y Z X Q1=P1 P0 Q2=P2 P3 Q0 Q1 H C b s z D V1,2 V0,3 Viewport Origem da Viewport UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Determinação das Coordenadas de Projeção Os pontos na View Port (Q0, Q1, Q2, Q3) são transformados a partir dos pontos do plano (P0, P1, P2, P3): Q0 = T . P0 Q1 = T . P1 Q2 = T . P2 Q3 = T . P3 Para o ponto Q0 = (U0, V0, Z0): U0 = 0 V0 = -(D-C)*sin() V0 = 0 + 0 + 0. sin()+ - (D-C)*sin(). 1 Z0 = 0 1 0 0 0 * 1000 0100 *00 0001 1 0 0 0 sinCDsin Z V U UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Determinação das Coordenadas de Projeção • Para o ponto Q1 = (U1, V1, Z1): U1 = 0 V1 = 1*sin() – (D-C)*sin () V1 = 0 + 0 + 1. sin()+ -(D-C)*sin(). 1 Z1 = 1 1 1 0 0 * 1000 0100 *00 0001 1 1 1 1 sinCDsin Z V U UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Determinação das Coordenadas de Projeção De uma maneira geral, para um ponto P qualquer do Plano, colocando-se sob a forma matricial, tem-se: 1 * 1000 0100 *00 0001 1 Z Y X sinCDsin Z V U Chamando a matriz de projeção de World, tem-se: World(0, 0) = 1 World(1, 2) = sin() World(1, 3) = -(D-C)*sin() World(2, 2) = 1 World(3, 3) = 1 As definições da matriz World devem ser incluídas no Global.bas. UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Sistema de Coordenadas • Sistemas de Coordenadas Cartesiano: as coordenadas são descritas por distâncias medidas ao longo de 2 ou 3 eixos de referência. Normalmente os eixos são perpendiculares entre si e as medidas são com escalas uniformes. • Sistema de Coordenadas Polares (2D) : as coordenadas são descritas por um raio e um ângulo, • Sistema de Coordenadas Esféricas (3D) : as coordenadas são descritas por um raio e dois ângulos, • Sistemas de Coordenadas Cilíndricas (3D): as coordenadas são descritas por um raio, um ângulo e uma distância. UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Sistema de Coordenadas de Referência • Um sistema de coordenadas é chamado de "Sistema de Referência" quando é utilizado para alguma finalidade específica. • Nos Sistemas de Referência devem ser especificados dois elementos básicos: – unidade de referência básica; – limites extremos dos valores aceitos para descrever os objetos; UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Sistema de Coordenadas de Referência • Sistema de Referência do Universo (SRU) • Sistema de Referência do Objeto (SRO) • Sistema de Referência Normalizado (SRN) • Sistema de Referência do Dispositivo (SRD) SRU SRO SRN SRD UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas • Sistema de Referência do Universo (SRU) – Utilizado para descrever os objetos em termos das coordenadas utilizadas pelo usuário em uma determinada aplicação. – Cada tipo de aplicação especifica seu universo de trabalho próprio e limites de coordenadas extremos (valores máximos e mínimos) – Exs: Sistema Radar – coordenadas polares (ângulos geográficos) , sistema CAD de mecânica de precisão: coordenadas cartesianas (milímetros) UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas • Sistema de Referência do Objeto (SRO) – Neste caso, cada objeto tem suas particularidades descritas em função do seu próprio sistema. Cada objeto representa um mini-universo individual – Muitas vezes o centro do sistema de coordenadas coincide com o centro de gravidade do objeto (modelagem de sólidos é denominado pivô ou pivot) UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas • Sistema de Referência Normalizado (SRN) – Trabalha com coordendas normalizadas entre 0 e 1 (0 x 1 e 0 y 1), sendo x e y as coordenadas horizontais e verticais possíveis respectivamente. – O SRN é um sistema de referência intermediário entre o SRU eo SRD; – Sua principal aplicação é tornar a geração das imagens independente do dispositivo pois as coordenadas do universo são convertidas para um sistema de coordenadas padrão normalizado; UVA – Universidade Veiga de Almeida Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas • Sistema de Referência do Dispositivo (SRD) – Utiliza coordenadas que podem ser fornecidas diretamente para um dispositivo de saída especifico. – O sistema de coordenadas depende geralmente da resolução e da configuração definida pelo usuário entre um conjunto de opções possíveis Ex: Para dispositivo de vídeo, o sistema de referência podem indicar a resolução pelo número máximo de pixels (640x480 pixels) ou indicar a resolução especificada pela configuração do sistema operacional (padrão true color com resolução de 800x600 pixels e profundidade de 24 bits). UVA – Universidade Veiga de Almeida Volume de Visão de Perspectiva 3D • É uma pirâmide reta truncada, cujo vertice está localizado na lente da câmera. • Quaisquer entidades 3D localizadas fora do volume de visão não podem ser vistas pela câmera • O volume de visão é normalizado quando for escalonado para se encaixar dentro do intervalo de –1 até +1, para simplificação dos cálculos. Comp Graf II - Wireframe Ponto de Visão Plano de Recorte Próximo Plano de Visão UVA – Universidade Veiga de Almeida Planos de Recorte • São definidos opcionalmente para descartar as entidades 3D localizadas muito distantes ou muito próximas à câmera. – Plano de Recorte Próximo – antes do qual nada pode ser visto – Plano de Recorte Distante – após o qual nada pode ser visto • Assegura que as fórmulas 3D não desperdiçarão tempo reproduzindo entidades tão distantes que não ocuparão mais do que um único pixel. • Garante que as entidades localizadas muito perto da câmera serão descartadas. Comp Graf II - Wireframe UVA – Universidade Veiga de Almeida Volume de Visão de Paralelepípedo Retangular • O Volume de Visão de pirâmide reta truncada leva muitotempo para ser calculado pelo computador e reproduz uma perspectiva convencional. • Para simplificar os cálculos, o volume de pirâmide é distorcido para a forma de um paralelepípedo. • As funções de recorte e, por conseqüência, o código necessário para operar um sistema de ordenação de profundidade z-buffer ficam facilitados. Comp Graf II - Wireframe UVA – Universidade Veiga de Almeida Volume de Visão de Paralelepípedo Retangular • O plano de recorte próximo é deformado para que seja criada uma caixa retangular: Comp Graf II - Wireframe Plano de Recorte Próximo Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Slide 3 Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Projeções Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Transformações de Coordenadas - Cap. 11 Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Sistemas de Coordenadas Comp Graf II - Wireframe - Cap. 6 Comp Graf II - Wireframe - Cap. 6 Comp Graf II - Wireframe - Cap. 6 Comp Graf II - Wireframe - Cap. 6
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