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Meu Resumo de Processo do Trabalho Av2

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Meu Resumo de Processo do Trabalho – Av2
Audiência na Justiça do Trabalho:
1. Realização: Art. 813 das 08:00hrs as 18:00hr, não podendo ultrapassar 5hrs seguidas;
2. Notificação: Art. 841, o escrivão tem 48hrs do recebimento e protocolo da reclamação, para remeter a segunda via ao reclamado, e notifica-lo, após no mínimo de 5 dias de antecedência da data da audiência – TEM 7 DIAS.
3. Presença: as partes podem se retirar após 15m de atraso do juiz, e os advogados 30m, mediante comunicação protocolada.
- Ausência do reclamante = arquivamento nos termos do art. 844, §2º da CLT e após reforma será necessário pagar as custas para poder entrar novamente com ação.
Art. 844: O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 2º Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.
- Não será arquivada, conforme a Súm. 9 TST – A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa em arquivamento do processo.
- Se for Audiência de Instrução - Súm. 74 TST – Confissão:
I - Aplica-se a confissão a parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecendo a audiência em prosseguimento, na qual devia depor;
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000);
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo;
- Ausência da reclamada: revelia (art. 844, §3º), não produzindo efeito de presunção de veracidade se:
- houver pluralidade de reclamados e algum deles contestar a ação;
- o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
- a petição não estiver acompanhada de instrumento que a lei considera indispensável à prova do ato;
- alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com a prova constante dos autos;
- Se for Audiência de Instrução – Súm. 74 TST:
- Apresentação Da Contestação art. 844, §5, após reforma permite que se a parte reclamada for ausente, porém, seu advogado estiver presente, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
- Reclamada Pessoa Jurídica De Direito Público: sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT.
4. Prepostos: art. 843, com a reforma pode ser representado por um representante que saiba dos fatos, não necessariamente seu empregado.
5. Propostas de Conciliação: Art. 846, obrigatória na abertura e após a apresentação das razões finais, art. 850.
6. Poderes do Magistrado: Art. 360 CPC:
I - manter a ordem e o decoro na audiência;
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;
III - requisitar, quando necessário, força policial;
IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;
V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.
7. Fracionamento: Art. 849 A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. Todavia, no procedimento ordinário é comum a divisão em:
Audiência inicial ou de conciliação;
Audiência de Instrução;
Audiência da Julgamento;
8. Organograma: Procedimento a serem seguidos:
Petição Inicial;
Audiência Inicial;
1º Tentativa de Conciliação;
Apresentação da Defesa Oral por 20m (se não foi eletronicamente);
Saneamento do Processo verificando a necessidade de provas que empreendam diligencia (perícia, inspeções, ofícios) sando o reclamante intimado a apresentar impugnação a contestação normalmente em 10 dias e se houver perícia as partes são intimadas também a apresentarem quesitos;
Audiência de Instrução → Depoimento do Reclamante → Depoimento da Reclamada → Oitiva das testemunhas do Reclamante → Oitiva das testemunhas da Reclamada;
Razões finais orais: 10 minutos cada parte;
2º tentativa de Conciliação;
Sentença.
Das Defesas da Reclamada:
1. Exceções:
1.1. Exceções de Incompetência:
	a) Peça Autônoma: Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo. 
	b) Suspensão do Processo: Art. 800, § 1º Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 até que se decida a exceção. 
	c) Prazo para Manifestação: Art. 800, § 2º Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de 5 dias. 
d) Possibilidade de Audiência: Art. 800, § 3º Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente. 
e) Decisões sobre exceções de incompetência e suspeição são em regra irrecorríveis: a teor do §2º do art. 799 o acolhimento ou rejeição da exceção não sujeita-se a recurso de imediato, prevalecendo o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias. As exceções a esta regra são no §2º, do art. 799 da CLT c/c súmula 214 do TST, ou seja, quando o acolhimento da exceção importar em remessa dos autos para vara ou tribunal distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado.
§ 4º Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.
1.2. Exceções de Impedimento e Suspeição: arts. 144 e 145 do CPC podem ser utilizados supletivamente.
a) Situação: Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:  
a) inimizade pessoal;
b) amizade íntima;
c) parentesco por consanguinidade ou afinidade até o 3º civil;
d) interesse particular na causa.
        § único: Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
- Julgada procedente a exceção será convocado juiz substituto para atuar até o final da ação (art. 802, §1º). Se julgada improcedente a exceção, não caberá recurso de imediato, por se tratar de decisão interlocutória (art. 893, §1º), entretanto, poderá o vencido manifestar seu inconformismo em preliminar do recurso ordinário eventualmente apresentado contra a sentença proferida no feito principal (art. 799, §2º).
- As exceções de impedimento e suspeição, até a EC 24/99 que extinguiu os juízes classistas determinava que o juiz apontado como suspeito ou impedido participasse como membro do órgão julgador da exceção. A partir de então, recomenda-se que o julgamento da exceção seja encaminhado a outro juiz do trabalho e no caso de juiz estadual exercendo jurisdição trabalhista a competência será do TRT.
2. Contestação:
2.1) Prazos:Até a reforma, dispunha que a contestação seria apresentada oralmente em 20 minutos na primeira audiência designada (art. 847, caput), com a reforma trabalhista o artigo, ganhou um § único adequando a norma à realidade atual permitindo a apresentação de defesa escrita pelo sistema eletrônico até a audiência.
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá 20m para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. 
§ único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.
2.2) Princípios:
	2.2.1) Eventualidade: momento oportuno para alegação de todas as matérias de defesa, sob pena de preclusão;
	2.2.2) Ônus da impugnação especifica: dever de contradizer todos os argumentos da inicial sob pena de presunção de veracidade;
	2.2.3) Concentração: momento oportuno para apresentação de todas as provas documentais;
3) Defesa:
3.1) Defesas Processuais: se voltam contra algum defeito processual e não ao material, ele pode ser:
 	a) Peremptórias: (para) se acolhida leva à extinção do processo sem análise do mérito, ex: inépcia da inicial, litispendência, coisa julgada, perempção etc.;
	b) Dilatórias: (pausa) se acolhida não leva à extinção do processo, mas à ampliação ou dilação do curso da causa, ex: nulidade da citação, incompetência absoluta, conexão, deficiência de representação da parte ou falta de autorização etc.;
3.2) Defesas Indiretas de Mérito: Defesas processuais, do pedido do reclamante.
	a) Prescrição ou Decadência: Prescrição bienal e quinquenal, a Súm. 153 TST, a prescrição tem que ser alegada pela parte interessada, a qualquer tempo. A decadência por exemplo, ocorre quando o empregador não respeita o prazo de 30 dias para instaurar inquérito para a apuração de falta grave; ou o prazo de 2 anos para propositura de ação rescisória.
	b) Compensação: art. 767 da CLT, A compensação, ou retenção, só poderá ser arguida como matéria de defesa. Art. 368, CPC apregoa: "Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.".
3.3) Defesas Diretas de Mérito: impugnação especificas aos direitos materiais formulados pelo reclamante.
3. Reconvenção: deve ser apresentada em peça autônoma, embora haja jurisprudência admitindo pedido contraposto m contestação.
3.1) Requisitos:
	a) Gerais: Condições da ação e pressupostos processuais.
	b) Específicos:
- o juiz da causa principal não seja absolutamente incompetente para julgar a reconvenção;
- que haja compatibilidade entre os ritos da ação principal e da reconvencional;
- haver processo pendente;
- haver conexão entre a reconvenção e a ação principal;
3.2) Ação de caráter dúplice:
	a) Inquérito para apuração de falta grave: Art. 495, reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão.
	b) Consignação em Pagamento: Art. 545, §2º, A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre que possível, o montante devido e valerá como título executivo, facultado ao credor promover-lhe o cumprimento nos mesmos autos, após liquidação, se necessária.
- Só cabe se o objeto da reconvenção for mais amplo abarcando, por exemplo danos morais e outras parcelas distintas de salário.
4. Recursos no Processo do Trabalho:
4.1. Pressupostos Processuais:
4.1.1. Subjetivos:
a) Legitimidade: parte, terceiro prejudicado ou MP;
b) Capacidade;
c) Interesse recursal: sucumbência, deve ter perdido algo. Prejuízo;
4.1.2 Objetivos:
a) Recorribilidade do ato: ato deve ser recorrível;
b) Adequação: fungibilidade, utilizar o recurso adequado;
c) Tempestividade: fazer dentro do prazo, via de regra é 8 dias, salvo o Embargo de Declaração que é 5 dias e o Recurso Extraordinário que é 15 dias;
d) Representação processual: necessidade ou não de advogado, no TRT é obrigatório;
e) Preparo: (custas processuais e depósito recursal –art. 789 CLT): 
4.2. Demais regras quanto ao depósito recursal e custas:
- Depósito recursal só é exigido da reclamada, o reclamante, quando não beneficiado pela Justiça Gratuita, pagará apenas as custas processuais;
- Pessoas de direito público estão isentas (art. 790-A da CLT), porém entidades fiscalizadoras do exercício profissional não estão.
- Sindicatos são isentos nas ações coletivas, salvo comprovada má fé nos termos do art. 87 do CDC, sendo que a massa falida também o é a teor da súmula 86 do TST.
- Prazo para recolhimento é o prazo do recurso, OJ 140/TST determina porém que no caso de recolhimento insuficiente seja intimada a parte a complementar em 5 dias sob pena de deserção.
- Em recursos na fase de execução só há depósito recursal caso a execução não estiver garantida.
4.3. Reforma trabalhista –art. 899:
§9º O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para:
- entidades sem fins lucrativos;
- empregadores domésticos;
- microempreendedores individuais;
- microempresas;
- empresas de pequeno porte.
§10º São isentos do depósito recursal os:
- beneficiários da justiça gratuita;
- entidades filantrópicas;
- empresas em recuperação judicial.
§11º O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial.
4.4. Valores das custas: Custas 2%.
4.5. Valores dos Depósitos:
a) Recurso ordinário em dissídios individuais no processo de conhecimento: R$ 9.189,00.
b) Recurso de revista, embargos e recurso extraordinário: R$ 18.378,00.
c) Recurso em ação rescisória: R$ 18.378,00.
d) Agravo de instrumento de despacho denegatório dos recursos supra citados 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar.
- §8º do art. 899: Agravo de instrumento para destrancar recurso de revista interposto contra jurisprudência unificada do TST, o depósito não é obrigatório;
- Mas se for referente a uma parcela da condenação pelo menos, e não lhe seja imputada, qualquer contrariedade a súmula que a orientação jurisprudencial do TST, devendo ser efetuado o depósito, sendo a arguição infundada, temerária ou artificiosa o agravo será considerado deserto (art. 23 do Ato nº 491/2014).
4.6. Efeitos dos Recursos:
a) Efeito Devolutivo: devolve ao Tribunal a análise das questões que foram decididas em primeiro grau, ainda que não sob os mesmos fundamentos e as questões que podem ser conhecidas de ofício.
b) Efeito Suspensivo: suspende a eficácia da decisão até o julgamento do recurso impedindo a execução provisória.
Exceção: aplicável por ex. nos casos em que atendendo a pedido de tutela cautelar o Trib. atribua efeito suspensivo.
c) Efeito Translativo: permite ao órgão recursal conhecer matéria não suscitada pela parte recorrente, tendo em vista a natureza de ordem pública das questões que admitem tal efeito. 
Entendimento decorre da redação do art. 485, §3º, CPC: pressupostos de constituição e desenvolvimento válidos dos processos, perempção, litispendência e coisa julgada, condições da ação, recepcionado pelo art. 769 da CLT. 
d) Efeito Substitutivo: o Tribunal julga o mérito recursal e dá provimento ao recurso substituindo a sentença original.
e) Efeito Extensivo: art. 1.005 do CPC, nas hipóteses de litisconsórcio unitário a interposição de recurso por um dos litisconsortes faz estender os efeitos do acórdão a todos. Porém, só estenderá se for benéfico. 
f) Efeito Regressivo: possibilidade de retratação aberta ao órgão de origem (Agravo de Instrumento e Agravo Regimental).
4.7. Recursos em Espécie:
a) Embargos de Declaração: quando o juiz deixa de julgar algo.
a.1) Cabimento: art. 897-A Recurso dirigido ao próprio órgão prolator da decisão embargada com o objetivo de sanar:
- Omissão;
- Contradição ou;
- Manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso (tempestividade, preparo, regularidade formal);
- Súm. 297, TST: para prequestionamento da matéria a fim de viabilizar recurso derevista ou extraordinário.
- Art. 897-A, §1º: os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou por meio de mera petição, de modo a demonstrar a desnecessidade do recurso para esse fim.
a.2) Efeitos:
- Efeito Modificativo: Art. 897-A, §2º, exceção. Só pode ocorrer em virtude da correção de um vício na decisão embargada. Deve-se abrir o contraditório, e a parte contraria ser ouvida em 5 dias.
- Efeito Interruptivo: Art. 897-A, §3º, a interposição interrompem o prazo para a propositura de outros recursos.
a.3) Preparo e Depósito: Isento.
a.4) Prazo: 5 dias.
b) Recurso Ordinário: nas decisões terminativas (sem) ou extintivas (com a resolução do mérito).
b.1) Cabimento: art. 895, das decisões terminativas ou definitivas por:
- Varas do Trabalho ou TRTs na sua competência originária (nos dissídios individuais ou coletivos). 
§1º prevê tramitação mais célere para rito sumaríssimo.
II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;
III - terá parecer oral do representante do MP presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;
IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão. 
b.2) Não cabimento: no procedimento sumário por expressa menção do art. 2º, §4º, da Lei 5.584/70. Neste procedimento aliás somente são cabíveis embargos de declaração, pedido de revisão e recurso extraordinário 
b.3) Juízo de endereçamento: prolator da sentença.
b.4) Juízo de destino: 	TRT: nas causas da varas trabalhistas 
TST: nas ações de competência originária dos TRTs.
b.5) Prazo: 8 dias.
b.6) Matérias: 	- questões de fato e de direito;
- e as relacionadas à validade e mensuração das provas.
b.7) Efeitos:
- Dissídio Individual: Devolutivo (podendo em casos excepcionais ser pleiteado mediante tutela cautelar ou MS concessão de efeito suspensivo).
- Dissídio Coletivo: Devolutivo.
b.8) Impossibilidade de recorrer de sentença que homologa o acordo: por ausência de interesse processual, já que o entendimento doutrinário na hipótese é de inexistência de sucumbência.
Conforme art. 831, §único, somente o INSS poderá interpor recurso, já que alguma verba com reflexos previdenciários pode estar sendo sonegada, em prejuízo àquele, que detêm legitimidade e interesse recursais.
c) Recurso de Revista:
c.1) Situações de Cabimento: contra decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelo TRTs quando:
- Unificação de Jurisprudência: derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro TRT, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do TST, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do STF;
- Interpretação que exceda a jurisdição do TRs: derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;
- Afronta a lei federal o CF: proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal;
c.2) Cabimento:
- Nas Execuções: só cabe revista em caso de ofensa literal à CF - art. 896, §2º.
- Nas causas de procedimento sumaríssimo: somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST ou a súmula vinculante do STF e por violação direta da CF.
c.3) Efeitos: apenas devolutivo (art. 896, §1º);
c.4) Matérias: apenas matérias de direito;
c.5) Prazo: 8 dias.
c.6) Pressupostos específicos:
- Prequestionamento: Súm. 297, TST: para prequestionamento da matéria a fim de viabilizar recurso de revista ou extraordinário.
- Comprovação analítica da divergência jurisprudencial ou legal;
- Quaestio juris: só questão de direito.
- Inadmissibilidade: recurso de agravo de instrumento se na origem ou agravo regimental se no destino.
d) Agravo de Petição:
d.1) Cabimento: cabível em face das decisões do Juiz do Trabalho proferidas em execução de sentença.
Quais decisões?
Até a fase processual em que será possível a oposição de embargos de declaração à execução, não será possível o manejo do agravo de petição.
Desse modo, pensamos ser cabível o agravo de petição em face das seguintes decisões do Juiz do Trabalho nas execuções: 
a) decisão que aprecia os embargos à execução;
b) decisões terminativas na execução que não são impugnáveis pelos embargos à execução, como a decisão que acolhe a exceção de pré-executividade;
c) decisões interlocutórias que não encerram o processo executivo, mas trazem gravame à parte, não impugnáveis pelos embargos à execução (ver §1º do art. 897 da CLT).
	d.2) Delimitação da Lide e Viabilidade de Prosseguimento quanto a parte Incontroversa:
- Art. 897, §1º: O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.
- Súm. 416 TST: Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de discordância, não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não especificados no agravo. 
- O objetivo desta delimitação é que a execução continue sendo processada em relação à parte incontroversa dos valores.
d.3) Competência: O agravo de petição deve ser interposto perante o Juiz da Vara do Trabalho onde se processa a execução em petição acompanhada das respectivas razões, com a delimitação das matérias e dos valores objeto da controvérsia.
d.4) Prazo: 8 dias, tendo o agravado 8 dias para contraminuta.
d.5) Efeito e Custas:
- Meramente devolutivo, não lhe sendo atribuído efeito suspensivo, admitindo a jurisprudência a propositura de medida cautelar ou MS para tal finalidade.
- Não há pagamento de custas no agravo de petição, pois essas são pagas ao final da execução (art. 789-A da CLT). No valor de R$ 44,26.
d.6) Depósito Recursal:
- Lei n. 8.177/91, art. 40: dispôs sobre recursos que demanda depósito recursal, não incluindo o agravo de petição.
- Só é exigível se a execução não estiver integralmente garantida. Neste sentido IN 3, IV, ‘c’, do TST e Súm. 128 TST.

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