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Cie. Politica - Resumo

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‘ Ciências Políticas *
DICAS ANTES DE MAIS NADA PARA FACILITAR E FORTALECER A LINGUAGEM POLÍTICA.
LIBERALISMO – é uma teoria que defende a liberdade no pensamento político, econômico, religioso e que defende a propriedade privada.
ABSOLUTISMO – é uma teoria que dentro de uma sociedade deve existir um órgão com poder absoluto (soberania)
ILUMINISMO – é um movimento cultural que procurou mobilizar e reformar a sociedade através da razão, esse ideal foi contra os abusos da Igreja e do Estado(soberano).
MAQUIAVEL – ”Maquiavélico”
- Estrategista, frio, calculista, “mau”
* Autor do livro “O Príncipe”, escreveu-o com a intenção de ensinar um/o governante a forma de GOVERNAR.
Maquiavel é o “pai” da Ciência Política.
Ele quebrou o paradigma¹ da ciência política.
¹ - modelo padrão.
MAQUIAVEL – Não fala sobre deus para explicar a condições, acontecimentos, fatos da vida, ele utiliza o HOMEM (ser-humano).
- Ele deu ênfase na verdade efetiva das coisas, ou seja, pra ele não importava como ele gostaria que fosse as coisas, importava como as coisas realmente SÃO.
- Falava que a ordem deve ser construída pelo HOMEM para evitar o caos e a barbárie, e ela não será definitiva, pois sempre há um que quebrará os princípios dessa ordem, desfazendo-a.
- Diz que o mundo da política não leva aos céus, mas a ausência desse mundo pode leva-lo ao inferno !!!
- Dizia que o homem em seu estado de Natureza é um ser Ingrato, covardes diante o perigo, simuladores.
VIRTÚ e FORTUNA
- Ele afirmava que o estadista deveria contar com sua capacidade pessoal própria e sua determinação ferrenha e ter foco e um objetivo, lutar pelos objetivos, carisma etc. isso Maquiavel determinava como VIRTU.
- O estadista também deveria contar com a “sorte” ou melhor dizendo a oportunidade (para o bem ou para o mal, diga-se de passagem Maquiavel não se importava com valores formais, éticos etc.) para manter as conquistas isso ele chamava de FORTUNA.
SÍNTESE : VIRTU – virilidade, capacidade, coragem, qualidade p/ conquistar algo de mero valor.
Fortuna – É o “prêmio” pela conquista honrosa que se teve através da virtu e a capacidade de mantê-la.
No livro “O Príncipe” Maquiavel diz que o mesmo precisava aparentar em torno de 5(cinco) qualidades.
- Fé (pois o povo teme mais as leis divinas do que as próprias leis criadas pelo homem{príncipe})
- Integridade
- Humanidade
- Desprender-se de religião.
E o mais FUNDAMENTAL; (5º) o individuo deveria aparentar ser amigo do povo. Diz que um governante virtuoso é aquele que procurar formas para manter e facilitar o seu domínio.
- Maquiavel fala que o príncipe deve agir conforme a sua NECESSIDADE, entretanto, agindo ele de boas ou más qualidades morais, contanto que ele se mantenha no poder, pois a bondade de mais pode colocar em risco o poder por que a bondade te limita à algumas coisas. 
ESPÉCIES DE PRINCIPADOS E MODOS DE ADQUIRIREM .
Principados Hereditários -> Aqueles passados de pais p/ filho, caberá ao príncipe conservar o seu antepassado e contemporizar os acontecimentos.
Principados Mistos -> Aquele príncipe que foi colocado por um amigo, o mesmo se desprenderá de alguns valores pois sendo amigo de UM será inimigo de OUTROS, e terá que seguir a linha do príncipe antecessor(amigo) que o colocou no poder. 
Nesse caso uma forma para tornar mais duradoura a posse, Maquiavel diz que é aconselhável que o príncipe RESIDA no local do principado, pois assim ele conseguirá entender melhor a sociedade e os remédios cabíveis...
Cita também que é importante que o príncipe crie colônias próximo a sua região de principado, pois assim terá colônias fieis, que não acarretarão custos, prejudica menos, e os que forem prejudicados(colonizados) não estarão em condições de causar complicações/dificuldades ao seu principado.
Maquiavel dizia que se lembrava de apenas 2 tipos de principados:
- O que o príncipe tinha todos os demais como servidores que o ajudavam a governar o reino! Ou ... Príncipes e barões cujo titulo vem de família e/ou súditos próprios que são reconhecidos pelo povo que os amam e aceitam-nos com amor e afeição.
 SOCIEDADE ≠ ESTADO
Teorias – SOCIEDADE NATURAL
- CONTRATUALISTA
SOCIEDADE e suas CARACTERÍSTICAS
1 – Finalidade, ou seja, a sociedade tem que ter um objetivo comum que se dividiu em deterministas e finalistas. 
Deterministas : Organizam/Montam a sociedade e depois de pronta cada um individualmente “cuida da sua vida”/atrofia/não se expande/não progride mais.
Finalistas: Depois de montar/organizar a sociedade visam se expandir/progredir a sociedade tentam melhorar os meios de convívio.
*OBS, IMPORTANTE: Ambos (deterministas e finalistas) visam o bem-comum.
Bem-Comum – É a criação de condição que permite a cada homem e/ou a cada grupo a consecução(conseguir) de seus respectivos fins particulares. Porém isso estabelece certos limites.
2- Manifestação de Conjuntos Ordenados – Maneiras/Formas e usualidades de comportamentos de um conjunto.
- Reiteração – São as atitudes que devem ser usadas com frequência, ou seja, maneiras de convivências que sejam constantes e respeitados. E ela pode ser até cultural
Ex. O semáforo de madrugada em SP, as pessoas não param e ultrapassam o farol vermelho pela segurança da sociedade. Isso já está integrado a sociedade da Cidade de São Paulo.
- Ordem – É a garantia do funcionamento de regras da sociedade.
- Adequação – A regra da sociedade tem que ter uma boa finalidade, ela não pode ser inadequada, ela tem que existir por uma boa função, um bom motivo.
Ex. Leis que foram INadequadas : Lei da extinção de sacolinhas plásticas no supermercado, a tomada de 3 pinos, a bolsinha de prontos socorros que deveria ser carregado nos automóveis (meados anos 1990).
3 – Poder Social
É necessário uma garantia para que as normas, regras ou leis sejam APLICADAS na sociedade, que elas sejam CUMPRIDAS.
ex. Poder legislativo, judiciário, executivo, polícia etc.
TEORIAS DE SOCIEDADES
Sociedade Natural – É aquela que surge por um impulso/instinto associativo natural, ou seja, é da natureza humana o instinto de viver em sociedade, de se agrupar, etc.
Teoria Contratualista – O primeiro fator de suma relevância dessa teoria é que ela NEGA a existência do INSTINTO do homem em viver em sociedade.
- Que a união das pessoas surge quando as mesmas visam determinados fins racionais, e não INSTINTIVOS.
*Hobbes vai falar sobre isso em seu livro “Leviatã” onde ele explica as fases: Estado de Natureza -> Pacto Social e em seguida -> ESTADO Civil.
Na teoria Contratual é falado que quando as pessoas se unem elas abrem mãos de algumas “liberdades e libertinagens” e isso já é uma forma de contrato.
É óbvio reconhecermos que não foi um contrato feito por ESCRITO, ... foi uma forma de acordo estabelecido para facilitar o meio de convivência.
Ex. (CLÁSSICO) – Dentro de uma determinada região da época havia uma árvore, e ela estava bem no meio onde habitavam 5 famílias. A quem pertencia as maçãs ?? O contrato foi um meio de organizar isso. Facilitar a união, a convivência.
OBS = A sociedade ≠ Agrupamento Humano dependendo do CONTEXTO.
Ex. Os amigos do Bairro X reúnem-se todo Sábado pra jogar futebol numa quadra, isso NÃO é sociedade.
Outro Ex. Você encontra 5 amigos no metrô, isso também não é SOCIEDADE.
Outro Ex². Você mora numa cidade com 400 habitantes, isso SIM pode ser considerado uma sociedade.
 HOBBES
- Hobbes é um CONTRATUALISTA
ESTADO DE NATUREZA > PACTO SOCIAL > EST. CIVIL
- Para ele, o homem natural não é um selvagem mas é o mesmo homem que vive na sociedade 
- Diz que a guerra é uma atitude RACIONAL pois, você não sabe quais são as vontades do outro, e ele também não sabe quais são as suas, pelo sim e pelo não convém atacar pois assim você evita o ataque dele ! – O primeiro objetivo durante o estado de natureza é estar em PAZ , mesmo que o meio pra se conseguir a paz seja através da guerra.
- Para organizar essas leis da natureza é necessário um ESTADO que faça ter legitimidadeao que foi imposto, e não deixar que os homens “se controlem”, esse ESTADO é um Estado dotado da espada, armado, que force os homens a respeitar essa “supremacia”. Esse poder do estado deve ser pleno/SOBERANO. *obs: o Estado soberano não necessariamente precisa ser apenas um(1) homem, o mesmo pode ser um COLETIVO/ASSEMBLÉIA/GRUPO HONRADO E RESPEITADO.
- Tendo a noção de SOBERANIA é evidente salientar que as pessoas que estavam cedendo essa soberania à alguém estavam concordando com QUALQUER decisão ou posição tomada pelo soberano. E o soberano então (eleito/posto) agirá de tal forma que assegure a paz, e a defesa comum da maneira que ele achar conveniente. Ele é o soberano tem poder soberano , o resto são seus súditos (submissos).
- O Governo tem o principal objetivo de manter a paz na sociedade, sem o governo é nítido que nós (seres-humanos) mataríamos uns aos outros. Por isso o poder do soberano tem que ser ILIMITADO.
- O soberano representa a vontade de todos, portanto se você votou nele o que ele fizer é a sua vontade, independente do que for !!
- O soberano não faz pacto com seus súditos, os súditos que fazem pactos entre si.
- Aqueles que descordarem com o/os que será/serão eleito(s) soberano(s), deverão se “converter” a aceitar e concordar. Caso contrário seriam destruídos pelos restantes. E se em caso futuro, ele venha a protestar contra o soberano, tacitamente ele seria tratado na condição de guerra infringindo o primeiro objetivo da sociedade; a PAZ. Sujeito a ser destruído por qualquer um.
- “O súdito não pode nem deve se queixar do soberano, ele deve queixar-se de si mesmo, afinal o soberano representa a vontade dele”.
- Quanto a igualdade dos homens Hobbes atesta que é esse o principal fator da guerra. Quanto a liberdade dependerá muito do contexto, ou seja, tomemos o exemplo de que o Estado(soberano) obrigue um sujeito a fazer algo (INJUSTO), ele terá que fazer, e se recusar será punido. O sujeito sabe que é injusto e resiste a tal ordem, e devido a ocasião encontra um grande número de pessoas na mesma situação dele (sendo injustiçado pela soberania), é óbvio que eles terão sim a liberdade, lembre-se o objetivo é preservar a vida (esse é o típico caso de injustiças que o soberano impor colocando a vida de alguns). Quanto as outras liberdades, dependerá diretamente do silêncio da lei que no caso NÃO foi exposta/expressa pelo soberano, ou seja, poder-se-á fazer o que o sujeito achar mais conveniente para ele e para o Estado (bem-comum), pensando sempre na paz ... etc...
ESTADO DE NATUREZA DO HOMEM
- Liberdade PLENA
- Guerra de todos contra todos (por que um fica sempre disputando e sempre desconfiado do outro [“homem lobo do homem”]
- Instabilidade permanente (o homem estará sujeito a ser destruído a qualquer hora)
- Sociedade Primária
- Guerra Civil
- Comunidade Internacional
* Esses ideais vão contra o “zoon politikon” de Aristóteles
1ª LEI da Natureza 
- Evitar a prática de qualquer mal a própria vida, ou seja controlar a guerra, evitar confrontos, busca da paz.
2º Lei – PACTO CIVIL
- É a GARANTIA (de evitar qualquer mal para os súditos)
- Necessidade de FORÇA
- Pleno poder ao ESTADO
- Para ocorrer o PACTO CIVIL era necessário, consequentemente um pacto de submissão, ou seja, os súditos terão que abrir mão de algumas coisas.
SOBERANO / PODER SOBERANO
- PODER ILIMITADO (pode até MATAR alguém)
- SOBRE A LIBERDADE E A PROPRIEDADE:
- Ninguém pode se revoltar contra o soberano
* nesse período de Soberania surge a BURGUESIA
* quem tinha espaço econômico teria consequentemente terá espaço político
* a burguesia criticava Hobbes por que ainda achavam que o soberano não tinha muito poder.
- O IMPORTANTE para Hobbes não é que o homem produza riquezas, mas que ele aparente ter HONRA . osb* até a própria riqueza é um sinal de honra porem, se ela for um meio de obter honra, e não a finalidade da conquista.
“ Os pactos sem ESPADA não passam de PALAVRAS”
Espada em Inglês = Sword -> Swords = PALAVRAS !
 John Locke
2º Tratado sobre o Governo
ESTADO DE NATUREZA – PACTO – SOCIAL – ESTAD. CIVIL
ESTADO DE NATUREZA:
- Relativa Harmonia
- Direito natural de propriedade ( TERRA + TRABALHO )
 Propriedade mas sem o “consentimento/noção” de que aquilo era uma propriedade. (direito natural de propriedade)
CONTRATO SOCIAL:
- Preservar a PROPRIEDADE
*note que isso era mais conveniente à burguesia !!
- Pacto unânime
- nome dado na época ao pacto: Pacto de CONSENTIMENTO
SOCIEDADE CIVIL:
Formas de Governo
- Monarquia : governo de 1(um) só
- Aristocracia: governo dos considerados mais sábios/mais entendidos de política.
- Oligarquia: grupos pequenos (ricos) que detem o poder (dentre familiares)
- Democracia: governo da maioria.
- Formas Mistas: como foi o caso do período Locke
O Poder Legislativo regia sobre o DIREITO DE RESISTÊNCIA. – Foi escolhido majoritariamente que o poder legislativo teria uma superioridade, no entanto Locke nominou como poder supremo, e ao mesmo competia o poder executivo e o poder federativo(relações exteriores, guerras, tratados, paz e alianças).
DIREITO DE RESISTÊNCIA – “Quando o governo rompe com a propriedade privada de alguma pessoa agindo de forma injusta/errada com o que se pré estabelece no contrato ele QUEBRA o Contrato Social”
- O Direito de Resistência permitia depor CONTRA o governante.
*OBS: Nessa época o poder Legislativo era o que tinha mais poderes perante a sociedade.
Para Locke “A quantidade de trabalho é que emprega o valor das coisas”
“Todo governo possui a finalidade de defender e conservar a propriedade”
 Rousseau
 CONTRATO SOCIAL (1762)
EST. de Natureza -> Pacto Social -> Estado Civil
Estado de Natureza
- mito do “bom selvagem”: “o homem nasce bom, mas as natureza o corrompe”. No entanto, o homem nasce bom mas quando ele é inserido num contexto denominado SOCIEDADE ele passa a se tornar “automaticamente” ruim.
Com toda essa estrutura, o homem passa a ter que adquirir propriedade e as comodidades da vida.
Obviamente uns iriam conseguir mais comunidades do que outros !
E os “outros” estariam incumbidos ao trabalho. Sendo assim, era necessário organizar essas diferenças nessa sociedade, e isso só seria possível através de um contrato, ou seja, um pacto social.
PACTO SOCIAL 
- PACTO FALSO – Era falso por que, primeiramente foi criado pelos mais fortes(ricos) justamente para garantir o poder deles (econômico e político, principalmente, e alguns casos até religioso, etc.). Os mais fracos(pobres, trabalhadores, sem poderes, etc.) concordaram e aceitaram, na ilusão de que isso os tornariam semelhantes aos ricos. Iludidos com esse pacto falso, muitos foram levados a servidão, ao trabalho excessivo e em alguns casos até a miséria, ou seja, esse pacto só favorecia os fortes/ricos. Os fracos “dizimaram” suas próprias liberdades, afinal o pacto era IRREVOGÁVEL, e tanto a liberdade quando a propriedade só estava ali em prol dos fortes/ricos.
Vejamos melhor essa palhaçada toda!
A PROPRIEDADE que deveria ser de todos (COMUNAL) agora se tornaria PRIVADA(INDIVIDUAL), mas ainda assim com regras que serviriam para todos, porém a PORCARIA do contrato social, era um PACTO FALSO que foi criado através de uma CORRUPÇÃO e diria até uma conspiração para prejudicar os menos favorecidos (pobres/fracos).
É grosseiramente notável que a teoria de Rousseau aponta que a propriedade(privada, óbvio) é a “origem dos males”, ou seja, segundo Rousseau o homem nasce bom, mas a sociedade e PRINCIPALMENTE a propriedade privada corrompe o homem.(ambição, ganância, fortuna, etc.)
OBS* IMPORTANTE: Isso que foi falado agora é a forma hipotética e ontológica segundo a Teoria de Rousseau de como o foi o período de transição do Est. de Natureza do homem, através de um contrato, até o seu estado civil. PORÉM Rousseau é deontológico, ou seja, ele também cita em suas teorias como as coisas DEVERIAM SER, Veremos abaixo !! ... Resumindo Rousseaufala de como ele achava que as coisas eram, e fala de como ele achava que as coisas DEVERIAM SER !
PACTO SOCIAL (COMO DEVERIA SER{deontologicamente})
- Pacto Legítimo: Os homens a partir de um momento que eles assinam um pacto em suas vidas eles perdem a sua liberdade natural, obvio, porém, esse pacto deveria garantir no mínimo a sua liberdade civil na sociedade, com condições de igualdade das partes contratantes. Sendo desta forma, nenhuma das partes sairia prejudicada, pois estava sendo consumada a igualdade entre os “povos” dessa sociedade contratualista.
Notem que como não há diferenças, fica uma dúvida de quem iria liderar, ou seja, ser o SOBERANO. Ligando o útil ao agradável, já que não o pacto estabelecia IGUALDADE essa soberania já estava incumbida ao próprio POVO. (soberania = POVO)
Ou seja, o povo era a parte ativa(soberana) e passiva(povo), e isso realmente dava um clima de igualdade, afinal ao mesmo tempo que você conjuga algumas regras para essa sociedade você está destinado a aceita-la e respeita-la. Daí então podemos ter a noção de submissão a VONTADE GERAL, isso é, essa sociedade estará submissa a respeitar a vontade da maioria e da minoria também.
*obs -> para se consumar as vontades desse povo, essas “vontades” deveriam se tornar realizações, ou seja, vontade é só pensamento, é necessário atitudes dessas vontades para se tornar uma “política social” (essa observação não é extremamente necessária, mas ajuda-nos a ter uma noção maior!!)
Enfim é notório que por mais que o povo estava sendo ativo e passivo numa relação igual, era necessário um órgão que se responsabilizasse pela legitimação dessa vontade geral, obviamente isso é uma visão DEMOCRÁTICA(democracia), onde esse órgão terá poder limitados. É apenas o órgão Administrativo do Estado, que reiteradamente, frequentemente, constantemente e essencialmente respeite as vontades e tenha o POVO como SOBERANO. E logo em seguida, mesmo reconhecendo a necessidade desse órgão administrativo (governo), Rousseau fala dos riscos desse representante: o representante tende(tendência) a se tornar mais poderoso; ele pode se tornar individualista e não respeitar a vontade do povo(soberano), etc.
Mas reconhece que, de certo modo, “infelizmente”, é necessário alguém/alguns estarem organizando/administrando a vontade geral, ou a vontade do povo. (DEMOCRACIA).
Resumindo essa teoria do Dever Ser da Sociedade:
- PACTO LEGÍTIMO – igualdade
- SOBERANIA – POVO ATIVO E PASSIVO
- DEMOCRACIA – LIMITADO, SUBMISSO e respeitando as VONTADE GERAL do povo (maioria e minoria)
- RISCOS DE UM REPRESENTANTE – Ele poderia querer ter mais poderes do que o povo, se tornar um individualista, etc.
	HOBBES
	*Est. de Natureza
	*Pacto Social
	Soc. Civil
	 
	 
	 
	Guerra Civil/Homem Lobo do
	 
	 
	Propriedade Ilimitada
	 
	 
	Homem.
	
	 
	 PACTO DE SUBMISSÃO
	a critério do soberano
	 
	 
	Instabilidade Constante
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	Direitos Ilimitados
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	LOCKE
	Relativa Harmonia
	 
	Pacto de consentimento
	Governo existe para
	 
	 
	Propriedade como um bem
	 
	 
	garantir a propriedade
	 
	 
	natural do homem (terra +
	 
	 
	Democracia
	 
	 
	 
	trabalho).
	 
	 
	 
	Direito de Resistencia
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	ROUSSEAU
	Bom selvagem/o homem nas-
	Pacto falso
	Mais democratico ainda
	 
	 
	ce bom, mas a sociedade e a
	 
	 
	O povo é soberano
	 
	 
	 
	propriedade o corrompe
	 
	 
	Vontade geral
	 
Conteúdo da prova SEMESTRAL
TEORIA GERAL DO ESTADO
Estado – do latim status = estar firme.
TEORIAS DA ORIGEM DO ESTADO:
O Estado existiu sempre, pois desde que o homem vive sobre a Terra, ele se integra em uma organização social, e alguém desta org. social dota-se de um poder maior em relação a todo o grupo.
A sociedade humana existiu sem o Estado durante um certo período, futuramente o Estado se forma para atender as necessidades dos grupos sociais.
Só admite como Estado a sociedade política dotada de certas características bem definidas, sendo elas a noção de SOBERANIA(poder único reconhecido) -> Paz de Westfália(1648) (falaremos detalhadamente mais a frente).
Tais teorias afirmam que o Estado pode ter sido gerado na forma originária: simples agrupamentos humanos, ou de forma derivada: Estados que se formam unindo-se a outros estados.
Analisando a formação originária do Estado é possível classificar dois grandes grupos:
Formação NATURAL do Estado: afirma que o Estado se formou naturalmente, não houve percepção, não foi voluntário.
Origem familiar – famílias que se ampliaram e foram repassando o poder de geração a geração a dar origem ao Estado.
Origem através de força/violência – teoria que sustenta a relevância da força de um determinado grupo na qual se ampliou e originou o Estado.
Origem de acordo com causas econômicas – Estudada por Platão, teoria que afirma que um determinado grupo se aproveita da divisão do trabalho, e os que tinham a melhor posição nessa divisão conseguiu tomar posse de algum poder e gerou o Estado.
Origem no desenvolvimento interno da sociedade – quando necessariamente institui-se um Estado dentro de uma sociedade devido ao desenvolvimento dela, ou seja, um fator realmente de necessidade interna, sem se importar com fatores externos.
Formação CONTRATUAL: afirma que através da vontade de alguns que levou a criação desse Estado com determinadas regras, organizações firmadas no contrato.
-* No conceito de Marx e Engels o Estado é formado após ele chegar num determinado desenvolvimento, com objetivo de organização e preservar as propriedades privadas, possibilitando uma exploração da classe que mais possuía propriedades privadas explorar as não-possuidoras.
Estados por formação DERIVADA
FRACIONAMENTO – Quando uma parte do território de um Estado se desmembra e passa a constituir um novo Estado com um ordenação jurídica própria. O Estado que foi desmembrado apenas perdeu sua extensão territorial.
UNIÃO – Quando dois ou mais Estados resolvem se unir devido a Constituição (política, econômica, social, etc.) comungarem.
FORMAS ATÍPICAS (acredito que o profº não vá cobrar essa) – Quando em fase de guerra dois ou mais países vencedores se unem em prol de estabilidade em relação aos países vencidos. Ex. – República Democrática Alemã e Rep. Federal Alemã representando um único estado territorial a Alemanha em si própria.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO
ESTADO ANTIGO – É a forma de Estado mais recuada no tempo, e 2 fatores marcam esse período que é a: Natureza UNITÁRIA, ou seja, a igualdade entre os membros da sociedade, sem divisão de poderes, divisão interior ou exterior, territorial, divisões de funções etc.; tendo como o segundo fator a Religiosidade, sendo ela, a própria teocracia, ou seja admitia que a autoridade do(s) governante(s) adveio de uma vontade divida (Deus/Deuses). – ex. EGITO – faraós e escravos.
 ESTADO GREGO – o Estado Grego visava a autossuficiência como política maior de expressão. Aristóteles dizia que: “uma sociedade com pequenos burgos forma uma cidade completa, afinal ela terá o que for necessário nos burgos para se abastecer”, ou seja, uma autarquia. Isso fez que com que o estado grego tivesse uma pequena expansão territorial, bem como uma população pequena. – Um outro exemplo de autarquia que pode nos auxiliar nessa concepção de autarquia é a USP (Universidade de SP). Afinal ela se sustenta sozinha. ISSO NÃO SERVE DE EXEMPLO PARA PROVA !! OBVIO, mas já nos ajuda a entender.
ESTADO ROMANO – o Estado Romano teve uma característica de preservar a base familiar, e isso concedeu alguns privilégios a uma certa “nata”, obviamente, descendentes dos fundadores do Estado. Nessa época o povo participava diretamente do governo, porém de forma RESTRITA, o que já nos trás a noção de DEMOCRÁCIA, porém uma democracia restrita. E como governante dessaépoca tínhamos os magistrados, constituído pelos Patrícios. Futuramente o Estado de Roma fora regido com base no Cristianismo.
ESTADO MEDIEVAL - 	Um dos principais fatores desse período foi o cristianismo, que quebrava o princípio da diferença entre os homens, estabelecendo uma igualdade, Outro fator relevante foi a invasão dos bárbaros que introduziram novos costumes e estimularam as regiões invadidas a se firmarem como unidades políticas independentes, gerando o aparecimento dos novos estados. Posteriormente, ainda relevante, o feudalismo foi outro fator relevante à época resultando inclusive o absolutismo.
ESTADO MODERNO – Os ideias de um Estado moderno surge com a dissolução do Estado Medieval. Esses ideais foram consumados em um documento chamado PAZ DE WESTFÁLIA, no qual competia o entendimento de que seria necessário um poder soberano regido dentro de um certo território, voltado para o povo. E a esse Estado Moderno se acrescenta mais uma característica que é a finalidade, ou seja, os membros desse estado se condicionam a viver nessa relação em busca de atingir um determinado fim. Concluindo ... as características do ESTADO MODERNO são: PODER SOBERANO – TERRITÓRIO – POVO e FINALIDADE. 
- Como convém falar do ESTADO MODERNO, que afinal é o mais complexo, e a atual forma de Estado. Iremos estudar de forma mais detalhada as características citadas acima (soberania, finalidade, povo, territ..)
SOBERANIA
ESTADO GREGO a soberania eram as autarquia
ESTADO ROMANO a soberania era a Igreja
ESTADO MEDIEVAL a soberania era o Estado Político juntamente a Igreja, porém em estado de espirito, ou seja, para auxiliar as relações sociais advindas da política.
Mas em nenhum momento a soberania esta classificada diretamente ao ESTADO em si.
Séc. XII – Soberania Relativa > Havia uma divisão do poder entre senhores feudais e servos, etc.
Séc. XIII – Poder do Monarca > Há uma concentração maior de poder.
Em 1576 Jean Bodin apresenta o primeiro conceito de soberania, sendo esse – “A soberania é o poder absoluto e perpétuo de uma República”. Isso nos ajuda a entender que, sendo absoluto ela não é limitada, e sendo perpétua não se compromete a nenhuma quantidade de tempo. – Acrescenta Bodin que “Se alguém tiver algum certo poder por um tempo prescrito não se pode considerar soberano, será apenas mais um com uma quantidade de poder”.
Em 1762 ROUSSEAU, em sua teoria sobre o Contrato Social classifica a soberania.
POVO = VONTADE GERAL.
Durante a Revolução Francesa a SOBERANIA foi detida pelo povo, porém esse “povo” tem um outro sentido, esse povo era uma Ordem voltada a combater as tiranias dos burgueses.
SOBERANIA ≠ PODER
O poder é uma característica da soberania, porém não é o que a define. P. ex. No Brasil, que é uma República Democrática, pode se considerar soberano TODO o povo, e não apenas um pedaço do território, ou seja, por exemplo um município ele não é soberano, ele tem apenas uma determinada quantidade de poder.
No conceito de Miguel Reale, para ser soberania ela tem que ser:
E dentre elas cita mais características, mesmo que pareça redundante, tem algum aspecto que as diferenciam.
ORGIGINÁRIA – ou seja, o estado já NASCE soberano.
EXCLUSIVA – ou seja, una e inalienável (como já fora citado).
INCONDICIONADA – Ou seja, não existe condições perante a soberania, cabe aceita-la, obedece-la, cumpri-la, etc.
COATIVA – A soberania impõe, faz valer, obriga os que estão submetidos a ela, a “respeita-la”.
JUSTIFICATIVA da SOBERANIA:
Teocrática – Afirma que se tem a soberania através de um poder divino(Deus).
Democráticas – O próprio povo se detém do poder, porém isso se dá em 3 fases.
3 fases: 
1º – POVO TITULAR (soberania popular) – 2º – NAÇÃO (povo com certos ideais) – 3º – ESTADO COMO PESSOA JURÍDICA (representante do povo).
Podemos concluir com uma definição que “resolve” e esclarece de forma mais lúcida essa questão de “afinal, o que se define por soberania”, quem a fará é Miguel Reale: (DECOREM ISSO)
- “Soberania é o poder de se organizar juridicamente e de fazer valer dentro do seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência (do povo).” –
Continuação dos ELEMENTOS DO ESTADO.
FINS do ESTADO.
Finalidade – Objetivos – Ou seja, o Estado tem vários objetivos, vários fins, finalidades ...
FINALIDADE ≠ FUNÇÃO
1) Fins OBJETIVOS
- Universais – teoria de Platão e Aristóteles, ou seja, fins que são comuns a todos os Estados. Uma teoria meio incompreensível, afinal sabe-se que os ideais de um Estado comungam paralelamente, ou seja, nem sempre um Estado tem o mesmo fim que outro . ex. Japão em Relação a Israel, ambos tem ideais completamente diferentes. – mas um exemplo que PODE SER aplicado a essa teoria é a PAZ.
- Particulares – O próprio nome já diz !! Essa teoria acarreta que os fins do Estado são meramente particulares, restritos, pessoais, tem próprias finalidades.
Fins SUBJETIVOS – É a relação entre os fins do Estado e os fins particulares ou seja, da sociedade. – 
2) FINS EXPANSIVOS – Afirma que o estado tem que crescer, dominar, se manter firme, temos como exemplo um regime totalitário.
E essa teoria se expande a duas espécies:
#a) Utilitaristas – a ideia que o Estado se expande visando o bem estar material, ou seja, econômico, bélico, etc.
#b) Ético – Primeiramente, essa teoria expansiva ética, rejeita o modo acima citado – utilitarista – Essa teoria acarreta que o Estado se expande mas porem tendo fins éticos como supremo, apesar de parecer bom, essa teoria moralista “enriquece” ainda mais o poder do governante, por que mesmo visando um Estado Ético, está voltado ao totalitarismo Estatal, ou seja ela tem ética, mas prevalece a palavra, a vontade, a forma do Governante.
3) FINS LIMITADOS – Essa teoria destaca que o estado tem certas funções restritas, ou seja, não tem que interferir sobretudo em matéria econômica. Sendo assim destaca que o estado tem que ser um Estado Polícia – ou seja deve proteger o povo, acrescenta ainda que o mesmo tem de ser um Estado Direito – cabendo ao Estado zelar pela justiça dos membros que a ele pertencer. Também destaca que o estado deve ser ESTADO LIBERAL – sendo assim, excluindo qualquer restrição de um indivíduo sobre o outro.
3) FINS
#Exclusivos – Essa teoria se refere aos fins exclusivos do Estado, bem como impostos, etc.
#Concorrentes – São os fins que podem ser solidados tanto pelo Estado quanto por particulares. Ex. Segurança, pois tanto o Estado tem como finalidade a segurança, bem como particulares podem aprimorar tal segurança, como seguranças particulares etc.
FIM GERAL >> ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL >> NEOLIBERAL
(((( BEM COMUM ))))
TERRITÓRIO
Território está fortemente ligado a soberania, afinal a soberania está regida sobre um determinado território.
- NÃO existe um Estado sem TERRA.
- O território é uma forma de delimitar a soberania do Estado, ou seja, a soberania não demarca os limites territoriais.
- O território é objeto de DIREITO do ESTADO
#SIGNIFICAÇÃO:
- POSITIVA: A soberania será única, ninguém interferirá.
- NEGATIVA: A soberania é única, e não poderá interferir em outro Estado.
QUANDO pensamos em território, é comum pensarmos em terra, porém normalmente um território estende-se a MAR e espaços Aéreos. E é o que entenderemos melhor...
MAR TERRITORIAL – O mar territorial pertence a um território a mais ou menos 200 milhas marítimas, porém para que isso tenha vigor é necessário o reconhecimento de um país em relação ao outro, formado por tratados regionais.
ESPAÇOS AÉREOS – É regido por tratados pela ONU. Em um acordo/tratado em 1966 em relação ao Espaço Exterior.
POVO
POVO NÃO É SIMPLESMENTE POPULAÇÃO.
População – É quando estamos pensando em quantidade de pessoas. Questão numérica, quantidade.
Nação – Também se difere da igualde de povo, ou seja, nação está referida em aspectos culturais.
POVO – A noção de povo se amplia ao dizer que “Povo é um elemento do Estado” envolvido nas relações jurídicas, sendoQUALQUER UMA DELAS.
Jellinek, em suas teorias afirma que essa noção está remetida em dois sentidos:
- Aspecto Subjetivo: O Estado é o sujeito de poder público.
- Aspecto Objetivo: O Povo é objeto das atividades do Estado.
Para DALLARI: POVO ...
“ É um conjunto de indivíduos que através de um momento jurídico se unem para constituir o Estado, estabelecendo com este um vinculo jurídico de caráter permanente, participando da formação da vontade do Estado e do exercício de um poder soberano.”
E acrescenta que cidadão é aquele que possui participação política.

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