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MICRO AULA 01
STAPHYLOCOCOS
Membros de microbiota. São patógenos por consequência do seu arsenal gênico muito diverso que os confere muitos fatores de virulência, proteínas e enzimas secretadas, por exemplo. Estão menos relacionados ao ambiente, mas quando estão é principalmente de doenças gastrointestinais por intoxicação e, problemas hospitalares (coagulase -). 
São muito virulentas apesar de serem componentes de microbiota, pois produzem diferentes enzimas e toxinas, principalmente os coagulase positivos (S. aureus). Apresentam um grande numero de mecanismos de agressão ao hospedeiro, através de lesão direta, por meio de toxinas, principalmente, mas também por imunopatogênese, quando o organismo produz uma resposta exacerbada ao patógeno e que não é suficiente para debelar o patógeno, mas agride o próprio hospedeiro. 
Essas bactérias causam diferentes doenças, e não só localizadas, mas também sistêmicas. E estas são em geral resistente devido causarem muitas doenças e para controlar essas doenças se usa muitos antibióticos, gerando MRSA (S. aureus resistentes à meticilina), ORSA (S. aureus resistente à oxacilina). Os S. aureus são SUPERBACTÉRIAS = pela quantidade de formas de invadir e evadir-se do sistema imune do hospedeiro passando-se por algo próprio. E por isso quando causam doença são muito difíceis de serem tratados, principalmente quando atinge corrente sanguínea.
Staphylococos são cocos gram + e catalase + e dentro deste grupo são considerados um grande gênero, assim como os streptococos (membros de microbiota) e os enterococos (membros de microbiota do intestino grosso – reto e colon - e são muito parecidos com os fungos, pois são muito oportunistas e difíceis de cuidar, principalmente quando atingem a corrente sanguínea, tendo que fazer o sinergismo de antibióticos) que foram enquadrados fora do gênero “streptococos”. 
Principais achados clínicos de Staphylos aureus: cocos bem redondos gram + arranjados em cachos de uva, mas nem sempre estarão desta forma, alguns vão estar em pares ou em tétrades. Staphylos e streptos são muito parecidos, causam manifestações parecidas, infecções de pele muito semelhantes, piogênicas; são muito diferenciados em clinica através de padrões de hemólise.
Haemophylos, pseudomonas – bacilos não fermentadores.
Enterobacterias – bacilos fermentadores
Staphylos, streptos e enterococos – Cocos gram + (não são moveis por isso não possuem flagelos; produzem colônias com 1-1,5 micrometro, onde os streptos são menores; não possuem endoesporos; são mesofílicos; anaeróbios facultativos; são pouco exigentes, ou seja, não são fastidiosos quanto a nutrientes – por isso há descrição destes crescerem em fômites, em lençóis, toalhas; bem como vivem meses em maçanetas de hospitais, corrimão de escadas – e não são lábeis a temperatura. E essas características conferem mais viabilidade dessas bactérias, aumentando a probabilidade de causar doença). Crescimento até 45 ºC (semelhante a E. coli), mas o ideal é a regulação das estufas em 35-37ºC porque é a temperatura ótima para o crescimento da enorme maioria das bactérias causadoras de doença. São catalase +, o que diferencia de streptococos. São hemolíticos, mas são alfa-hemolíticos, muito cultivados em agar sangue (diferencial, mas não seletivo porque é um meio complexo. Muitas vezes se cultiva em agar sangue para depois subcultivar e poder completar o diagnóstico diferencial: enzimáticos, testes de sensibilidade, bioquímica e por fim fazer o antibiograma). Culturas novas são fortemente cocos gram positivos; se a cultura ficar envelhecida muda sua conformação morfológica, causando erros em diagnóstico. 
ESTES ACIMA SÃO OS PRINCIPAIS CAUSADORES DE DOENÇAS
A relação de Staphylococos com a microbiota: eles são membros de microbiota de pele (S. epidermites e S. saprofíticos principalmente, mas também S. aureus) e mucosas (TRS e TGU; e são de microbiota transitória de TGI, causando intoxicações). Boa parte das doenças que eles causam está relacionada a infecções supurativas na pele (furúnculo, carbúnculo, por exemplo) – que são muito inflamatórios e recrutam muitas células de defesa para o local acometido – através de folículos pilosos ou pele não íntegra, como em idosos que têm a pele mais ressecada, com menos elasticidade por perda de água e outros componentes. E por isso, os idosos são muito acometidos por esses problemas de pele. 
Pelos seus muitos fatores de virulência, aquilo que eles causam localmente pode se tornar sistêmico, buscando alcançar sempre o sangue, onde tem mais nutrientes possíveis. Quanto mais casos repetidos de problema de pele mais susceptível está a desenvolver problemas sistêmicos porque os casos vão se tornando mais agudo; por causa disso deve-se analisar o que leva o paciente a desenvolver estes problemas repetidos. 
Essas bactérias têm grande tropismo por tecido ósseo. Os ácidos teicoicos e lipoteicoicos estimulam muito a resposta imunológica, por isso são muito purulentas e inflamadas as lesões. O pus não é um bom material para diagnóstico porque tem muito material morto, pus fluidificado por ação de enzimas como a desoxiribonuclease; por isso o melhor material para colheita é da base da ferida. 
As colônias crescem em meios sólidos, são colônias esféricas, lisas, maiores, elevadas e brilhantes, há variação nas cores para o gênero. O staphylococos aureus (coagulase +, forte consumidor de manitol) têm cor de ouro. S. epidermitis e S. saprophyticos (coagulase -) no agar sangue tem coloração branca a acinzentada. Manitol salgado é seletivo e diferencial para S. aureus, porque são halofilicos. 
Existem outras espécies de Staphylococos, mas as mais importantes são essas três espécies. Não só Staphylococos AUREUS é coagulase +, mas existem mais duas espécies que são. No entanto são de importância veterinária. Os coagulase –, são menos relacionados à doença e para causar doença precisam de uma maior susceptibilidade do hospedeiro, principalmente pacientes fragilizados (via parenteral, por exemplo) em hospital ou através de cateteres, sondas, próteses (todos sem a devida esterilização), pois são pouco fastidiosos. Mas dois dos coagulase – se relacionam mais com doença pelo local que povoam no organismo. 
Os coagulases – estão muito relacionados ao ambiente hospitalar, principalmente o S. epidermitis. No entanto o saprophyticus também pode estar relacionado a infecções urinarias em mulheres sexualmente ativas. E. coli e S. saprofiticus são os mais prevalentes causadores de infecção urinaria em mulheres por alterações hormonais, onde são de microbiota do trato genital feminino (S. saprofiticus) e podem romper barreira ou ascender.

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