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ILMO. SR. PRESIDENTE DA JUNTA DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. _______________________, brasileira, viúva, do lar, RG xxxxx, CPFxxxxx, residente e domiciliada na Rua ________, nº \-----------------, por seu advogado que esta subscreve, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor RECURSO em face da decisão de INDEFERIMENTO PENSÃO POR MORTE, no processo administrativo nº XXX, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. DA TEMPESTIVIDADE A art. 108 da Lei nº 8.112/90 prevê o prazo de 30 dias a contar da ciência da decisão recorrida, uma vez que, a decisão do INSS que negou a concessão de pensão por morte à requerente, foi publicada no dia _________. Isto posto, o Recurso, protocolizado na presente data ______, é absolutamente tempestivo. DOS FATOS A recorrente e o de cujus firmaram patrimônio na data de ______, o regime adotado foi o de comunhão universal de bens. Conforme provas anexadas, os mesmos passaram uma vida juntos, não há que se falar o contrário. Quando o de cujus faleceu, a recorrente requereu seu benefício de pensão por morte junto ao INSS, ocorre que, conforme cópias anexadas, a concessão do benefício foi negada, e o argumento usado foi de que o período de carência até a data do óbito não havia sido cumprido. As provas documentais anexadas não deixam dúvidas do direito da requerente, não havendo qualquer argumento para a negativa da concessão do benefício. Vale salientar que a requerente necessita do benefício para suprir sua existência, visto que antes possuía meio de executar sua subsistência, pois contava com a renda mensal do de cujus. DO DIREITO PENSÃO POR MORTE – DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO AO DEPENDENTE. A Pensão por morte é um benefício devido aos dependentes do segurado em virtude de seu falecimento, sua previsão constitucional encontra-se tipificada no artigo 201 da Magna Carta, sendo disciplinada nos artigos 74 a 79 da Lei nº 8.213/91 que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social. Com a advento da lei 13.135/2015, agora deverão ser observados dois tipos de carências para que o cônjuge ou companheiro tenha direito a receber a pensão por morte, são eles: o segurado deverá ter contribuído com 18 contribuições mensais e seu casamento ou união estável ter iniciado pelo menos 02 anos antes do seu óbito. As provas anexadas comprovam que os requisitos citados acima e agora exigidos em lei foram atendidos. Portanto, não merece prosperar a alegação de que o período de carência exigido até a data do óbito não foi cumprido Além disso, o contexto probatório dos autos é suficiente para comprovar que a requerente depende economicamente do companheiro falecido. Por fim, sendo a recorrente dependente legal e companheira do de cujus, sendo também comprovados os requisitos acima citados, fica claro o direito da recorrente ao recebimento do benefício pleiteado. III - DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: Seja apreciado o pedido de pensão por morte para a Sra._________ por ter restado claro que a mesma depende financeiramente do segurado falecido e por ter atendido todos os requisitos estabelecidos em lei. Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. Nestes termos, pede deferimento. ________________, _______ de ______________ de 2018. ______________________ OAB/___ _______
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