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DIREITO TRIBUTÁRIO
ANDREA VELOSO 
AULA 01
Direito tributário Constitucional.
Bibliografia – Manuais esquematizado: Direito tributário esquematizado – Ricardo Alexandre – Método; Eduardo Sabbag – Saraiva. 
Ricardo Lodi - Tributos
Competência tributária
Competência – delimitação do poder de tributar. Poder de instituir e criar um tributo por lei própria.
Está ligada a ideia de competência legislativa. Apenas detêm competência tributária os entes da federação. 
Competência X repartição de receitas.
Competência é relacionado à criação de tributos, sendo o poder de tributar; repartição de receitas – relacionada ao direito financeiro, o modo de distribuição da receita.
Ex.: IPVA é criado pelo estado e ele pode conceder isenções, benefícios e incentivos fiscais, pois está dentro da competência tributária do ente. No entanto a CF diz que 50% do IPVA vai para os municípios aonde estão registrados os carros. Embora o Estado seja competente, há dois titulares de arrecadação. 
O município não pode conceder uma isenção de IPVA ou fiscalizar! Situações distintas
Ex.: ICMS é criado pelo Estado, mas 25% da arrecadação deve ser repassado aos municípios, conforme previsão tributária. Existe um ente competente mas dois beneficiários pela arrecadação.
Ex.: ITR é criado pela União, mas 50% do tributo vai para o município de situação do bem. Existe um ente competente mas dois beneficiários pela arrecadação. 
Mesmo se distribuir receita não delega competência de criação do tributo.
Art. 6º, P.U, CTN – os tributos cuja receita seja distribuída no todo ou em parte em outras pessoas de direito pub. Pertence a competência legislativa àquele que tenha sido atribuídos.
A CF prevê duas maneiras de distribuição.
1 – repartição direta – O ente transfere diretamente a parcela da receita transferida. Ex. União arrecada o ITR e transfere diretamente o valor devido para o munícipio; IPVA, ICMS e ITR são exemplos de repartição direta – art. 157 e 158 e CF.
2 – repartição indireta – Feitas através de fundos de participação. Art. 159, I e 161, II da CF. 
Dois fundos principais: FPE e FPM
Existe o fundo de participação dos estados e dos municípios (art. 159, I, CF).
Ex.: IR e IPI – a repartição não é direta. A União arrecada os impostos e da parcela de arrecadação uma parte vai para o FPM e FPE, com isso os fundos repartem entre os estados e municípios. Por isso é considerado indireta. 
Os fundos são criados por lei complementar que definem os critérios de rateio (art. 161, II, CF)
Os fundos que repartem entre os Estados e/ou municípios. Há o intermediário (fundo). 
Os fundos são regidos por lei complementar. Art. 161, II, CF. Define os critérios de rateio e a forma de partilha das receitas. 
A CF reparte receitas de cima para baixo. Do ente maior para o menor.
O município não reparte receitas com outros entes
Em regra são repartidos apenas impostos. 
Exceção – CIDE combustível, que é uma contribuição de intervenção no domínio econômico. – Repassado diretamente. 
Questões controvertidas:
(Art. 158, IV, CF) – Repartição do ICMS com os municípios. – Pertencem aos municípios...IV - 25% do produto da arrecadação do Estado sobre o ICMS.
RE 572762 – Estado de SC fez um programa de incentivo fiscal através da concessão de uma moratória (prorrogação do prazo de PG de um tributo) para a empresa reinvestir nela. 
(incentivo – despesa, o Estado investe em determinada atividade. – benefício é no campo da receita, você abre mão de uma receita ex.: remissão e anistia).
Os municípios entraram em juízo alegando que os 25% pertencem aos municípios então o Estado não poderia conceder um incentivo fiscal que atingisse a parcela do município e queria que o Estado repassasse imediatamente o valor devido a eles. 
A tese de defesa do Estado foi que a competência tributária é dele e dentro dessa competência tem o direito de conceder isenções, benefícios e incentivos. O município seria titular de 25% apenas da arrecadação. 
STF decidiu que os Estados não podem conceder incentivos que atinjam a receita do município. 
A ação deve ser proposta junto a quem é o titular da arrecadação – quando está retido na fonte a arrecadação. – não faz sentido entrar com ação contra a união se 100% fica com o ente menor.
Súmula 447 STJ – Os Estados são partes legítimas em ação de restituição de parcela retida na fonte. 
Competência tributária X Capacidade tributária ativa
Competência tributária tem haver com a instituição do tributo; capacidade tributária ativa é a capacidade para arrecadar, fiscalizar e julgar recursos e impugnações administrativas.
A competência tributária é indelegável – art. 7º CTN; 
A capacidade ativa é delegável a uma pessoa de direito público – Pode ser outro ente da federação; autarquias ou fundações autárquicas. 
É feita através de convenio, entre os entes – art. 100, IV. 
Pode delegar tudo ou em parte. 
Para as autarquias ou fundações as delegações são feitas por lei que criou as autarquias ou fundações.
Art. 7º,§3º, CTN 
Competência tributária em espécie. 
Atributos:
Exercício da competência – o exercício da competência tributária é facultativo (majoritário) – o ente pode criar ou não o tributo podendo criar no todo ou em parte o tributo.
Exceção – O ente é obrigado a criar o ICMS pois engloba transações interestaduais. 
Exercer o imposto sobre todas as possibilidades possíveis (exercer a competência em todo)
Exercer o imposto sobre apenas algumas possibilidade (exercer a competência em parte)
AULA 02
O ente tem faculdade de instituir o tributo
Pode-se exercer em todo, em parte ou não exercer a competência.
Art. 11, LRF – P.U fixa sanção aos entes que não exercerem sua competência em relação aos Impostos. – não tem direito a receber transferências voluntárias. Ex.: não poderá pedir empréstimo.
Art. 145 CF – tributos disponíveis de instituir. – “poderão”
Art. 148 – União mediante LC poderá instituir empréstimos compulsórios.
Roque Antônio Carraza; Betina Treigei; Edvaldo Brito entendem que o ente tem a facultividade e deve ser feita a interpretação conforme a constituição.
A criação é facultativa, mas quando exerce a competência, é obrigado a arrecadar o tributo. A facultatividade só alcança a criação do tributo.
MODALIDADE DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Privativa; - aquela que é atribuída ao ente da federação com exclusividade. 
União – Impostos do art. 153, CF – IR, IOF, ITR, IPI, IGF, II, IE; Empréstimo compulsório – art. 148, CF; Contribuições especiais (parafiscais) – art. 149, caput, CF. ex.: contribuições sociais (exceção: contribuição previdenciária do servidor público – art. 148, §1º, CF); CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) art. 149, caput, CF; Contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional – art. 149, caput, CF 
Estado – Impostos do art. 155, CF – IPVA, ICMS, ITCMD.
Municípios –Impostos do art. 156 CF – IPTU, ISS, ITBI; Contribuição de iluminação pública (COSIP/CIP) – art. 149, a, CF.
Competência híbrida do DF – art. 32, §1º c/c art. 147, c/c art. 155, caput, todos da CF.
Residual; - aquela que é atribuída à união para criar impostos ou contribuições de seguridade social (previdência, assistência social e saúde) além daquelas que já estejam na sua competência privativa. – art. 154, I, CF e art. 195, §4º da CF. – NUNCA FOI CRIADO. 
art. 154, I – A união poderá criar mediante LC impostos não previstos no art. 153 (impostos privativos da União) desde que não sejam cumulativos nem próprios de base de cálculo dos já elencados na CF.
princípio da não cumulatividade – deverá ter uma sistemática de créditos e débitos. Previsão legal da possibilidade de fazer compensação financeira, tendo a possibilidade de abater créditos. Ex.: ICMS que é plurifásico – ele incide em mais de uma fase de circulação de mercadorias – há o produtor, industrial e comerciante. Em cada um das fases de circulação de mercadorias terá a incidência do ICMS. – em cada uma dessas fases poderá lançar como crédito em uma fase anterior ou na mesma fase. 
Outro exemplo– COFINS e PIS apesar de não serem plurifásicos – através de emenda. Seria uma ficção, pois a lei deveria dizer qual crédito você poderia abater. 
Deve preencher três requisitos a instituição do novo imposto: não poderá ser cumulativo e não terá fato gerador e/ou base de cálculo dos que já existem na CF.
Art. 195, §4º - Contribuições: A lei poderá instituir outras
Ex. de não cumulação: ICMS plurifásico – incide-se em mais de uma fase de circulação de mercadorias. Ex.: produtor; indústria; comerciantes – todos recolhem ICMS; ´pode ser abatido oque foi cobrado na fase anterior ou de mesma fase. 
IPI também é não cumulativo – se a união quiser inventar novo imposto deve ter essa mesma sistemática.
Cofins e Pis – EC trouxe a previsão de não cumulatividade. Tributos que incidem sobre rendas brutas. Identifica o crédito a ser abatido.
Competência residual em relação as contribuições - art. 195, §4º da CF – ex.: CPMF. – a contribuição não pode ter fato gerador de outra contribuição, mas de imposto pode ter. 
RE 228321 de 2003 – não pode ter fato gerador de outra contribuição.
Extraordinária; - art. 154, II, CF – atribuída a União a atribuição de impostos em caso de guerra ou iminência de guerra externa. Compreendidos ou não em sua competência tributária. Serão cessados gradativamente quando acabar a urgência. – L.O e não é restituído. 
Diferente de empréstimo compulsório que deve ser por lei complementar. Por ser empréstimo, será restituído. – pode ter fato gerador de imposto que já existem. 
Comum. – atribuída aos entes da federação de acordo com sua competência administrativa. – taxas (poder de polícia ou prestação de serviço singular e indivisível) e contribuições de melhoria.
Competência administrativa:
União – art. 21, CF;
Estado – art. 25, CF; competência administrativa residual.
Municípios – art. 30, CF. (Obs.: inciso I, interesse local).
Art. 23 – comum – os serviços e obras desse artigo podem ser realizados pelos três entes.
Controvérsias – fiscalização ambiental; vigilância sanitária; 
O fato da competência comum não quer dizer que todos os entes podem cobrar, o ente deve ter realizado o serviço ou o poder de polícia. 
Se mais de um ente exercer a competência, poderá ter a dupla ou tripla cobrança?
1ª Corrente – admite-se múltiplas cobranças desde que todos estejam exercendo a mesma cobrança administrativa. Se baseia no fato de que a CF. autorizou a múltipla cobrança, ainda que implicitamente; - Bernardo Ribeiro de Moraes. – Adotado recentemente pelo STF.
2ª Corrente – Só pode haver uma cobrança, pois a CF veda a bitributação, ainda que implicitamente. O majoritário entende que deve verificar o interesse público prevalecente. Se houver dúvida o ente maior cobra. – Corrente já adotada pelo STF com base nas CFs antigas.
Diferença entre bitributação e bis in idem.
Bitributação – quando tiver dois entes da federação cobrando o mesmo tributo sobre o mesmo fato gerador.
Bis in idem – um ente que vai cobrar dois tributos sobre o mesmo fato gerador. 
Exemplos onde a CF permite bitributação – imposto extraordinário;
Exemplos de bis in idem – CPMF com IOF
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
Princípios constitucionais explícitos ou implícitos, bem como as imunidades tributárias – art. 145, §1º e art. 151 e 152 CF;
São consideradas cláusulas pétreas pelo STF
Devem ser regulamentadas por lei complementar – art. 146, II, CF.
Legalidade tributária – art. 150, I, CF – nenhum tributo pode ser criado ou majorado, senão em virtude de lei. – relacionado a segurança jurídica. Exigência de lei para contribuição – art. 97, II, CTN. Se refere a Lei ordinária. 
Em alguns casos a STF admite a majoração/redução de tributo sem ter lei:
Art. 153, §1º, CF – é facultado ao poder executivo alterar as alíquotas de impostos de mercado financeiro (II, IE, IPI, IOF). Detém finalidade extrafiscal. Através dele a união pode estimular ou desestimular determinados setores da economia. A única coisa que a união pode alterar sem leias são as ALÍQUOTAS desses impostos. Pode-se alterar dentro dos limites da lei de cada imposto (ex. IPI 0% até 3% pode-se alterar por um ato inferior a lei) – a exceção não é absoluta. 
Obs. Isenção é por lei.
Art. 177, §4º, I, b, CF – CIDE combustível (comercialização ou importação de petróleo ou derivado) – contribuição de intervenção no domínio econômico e vai incidir toda que importa petróleo e derivados. Poderá reduzir ou restabelecer a alíquota por decreto. Caso resolva majorar, deverá ser por lei. 
Art. 155, §4º, IV, c, CF – ICMS monofásico - aquele que incide uma vez na cadeia. Só existirá par comercialização de petróleo e derivados, dependerá de uma lei complementar a criação que determinará a fase que vai incidir. Poderão ser reduzidas ou estabelecidas. As alíquotas serão fixadas e alteradas através de deliberação dos estados, através de convênios do CONFAZ.
EXCEÇÕES QUE DEVEM SER POR LEI COMPLEMENTAR E NÃO ODRINÁRIA.
1ª – Empréstimo compulsório
2ª – Competência residual da União
3ª – IGF
4ª – 
Obs.: Contribuição de seguridade social dentro de competência residual deve ser criada por lei complementar.
COFINS e contribuição sobre o líquido é por lei ordinária. 
Regra da CF – fixa competência tributária.
LC – caráter nacional (art. 146, CF) – matérias a serem regulados por LC. Importante – I – dirimir conflitos de competência; II – regulamentar limitações ao poder de tributar; III Fixar normas gerais em matéria tributária. 
CTN – não é todo por lei complementar, pois a LEF veio após. 
MP – depende. NA Regra geral a MP pode ser usada.
A utilização de MP é vedada em empréstimo compulsório. Não pode usar MP matéria que trata de LC. Art. 62, §1º, III, CF. 
AULA 03
Princípio da tipicidade – complementar à legalidade tributária – legalidade é explicito e tipicidade é implícito, decorrendo desse primeiro.
Todos os elementos do fato gerador devem estar definidos em lei.
Legalidade se difere da tipicidade através do enfoque. A preocupação do princípio da legalidade é a forma. Já no caso da tipicidade a preocupação é o conteúdo.
Pode ocorrer a tipicidade fechada (segurança jurídica, números clausus) ou aberta (preocupada com a ponderação de interesses e a justiça fiscal). 
Pra tipicidade fechada, não se deve utilizar conceitos indeterminados na hora em que se define os elementos do fato gerador, deve estar previsto na norma, para não dar margem a interpretações dúbias. – se o preocupa com a segurança jurídica.
Para tipicidade aberta – conceitos indeterminados, para uma maior margem de interpretação, evitando engessamento dos atos da administração. Para os defensores da tipificação aberta a lei poderia delegar a um ato inferior, determinados elementos que não sejam essenciais ao fato gerador. Ex.: atividades administrativas que se relacionam ao exercício da fiscalização em si. Atos tipicamente administrativos.
A lei previa a possibilidade de delegação aos conselhos, por ato próprio a possibilidade de fixação dos valores das anuidades. 
A premissa fixada no STF – deve afastar das taxas e contribuições uma ideia de tipicidade fechada. Deve ser adotado uma tipicidade aberta. Deve ser previsto o índice de correção monetária, fixar limites, etc. 
São regulamentados pelo art. 97 do CTN
Legalidade tributária – exigência de lei para criar e majorar tributos. 
Reserva legal – mais amplo, todas as matérias para as quais se exige efetivamente lei, seja por CTN ou CF.
Art. 97§1º - tornar mais oneroso
Cria-se quando vai definir os elementos do fato gerador. Estabelece as hipóteses de incidência, alíquota, base de calculo, enfim, todos os elementos.
Pode-se majorar o tributo aumentando a alíquota ou quando se torna mais onerosa a base de cálculo, que é a grandeza sobre a qual vai incidir a alíquota. 
Alíquota e base de calculo são os elementos quantitativos do fato gerador. Pela combinação dos dois se chegará no valor devido.
Art. 97§2º - não constitui majoração de tributo correção monetária da base de cálculo – recupera-se o valor da moeda apenas. Podeser feito por decreto ou ato infralegal. 
Caso do IPTU – recolhe-se por base do valor venal do imóvel (valor de mercado). Em cidades grandes aplica-se a planta de valores que é uma estimativa do valor venal do imóvel, multiplica-se a área construída do imóvel a um valor médio de mercado por trecho de logradouro. 
Isonomia (art. 150, II, CF) – não deve ser dado um tratamento diferenciado para pessoas que se encontrem em situações econômicas equivalentes. Relacionado a ideia de justiça fiscal. 
Privilégio odioso – não tem fundamento constitucional. Discricionário, sem justificativa plausível. 
Princípio da irretroatividade – (art. 150, III, a, CF) – A lei que cria ou majora tributos não pode retroagir para atingir fato gerador já ocorrido antes do início da sua vigência.
Isenção por extensão com base na isonomia é inconstitucional
Duas hipóteses:
Lei interpretativa – interpretação autêntica. Próprio poder legislativo vai interpretar uma lei anterior. Ela retroagirá pois diz respeito a norma anterior. 
A lei não pode retroagir pra atingir fato gerador já ocorrido.
No Ir não há momento de ocorrência do fato gerador
AULA 04
Princípio da anterioridade tributária – vinculado a ideia de segurança jurídica. (art. 150,III, b e c)
III, b – um tributo não pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que cria ou majora.
III c – não pode ser cobrado antes de 90 dias contados da publicação da lei que cria ou majora.
Exceções À anterioridade geral – art. 150, §1ªº, CF – não se aplicam ao empréstimo compulsório em caso de guerra e calamidade pública; IPI, II, IE, IOF; Imposto extraordinário de guerra. Cofins, Pis/Pasep; 
IPI, II, IE e IOF – são exceções a legalidade e anterioridade geral.
Art. 155, §4, c – ICMS monofásico
Art. 177, §4, I, b – CIDE combustíveis 
Anterioridade geral – art. 104 CTN – 
Um tributo só pode ser cobrado mediante autorização orçamentária – orçamento prévio a cobrança. Ato condição para cobrança.
Princípio da capacidade contributiva – art. 145, §1º,CF - cada pessoa deve contribuir na proporção de suas rendas e haveres. Tornar a contribuição mais justa. 
Princípio da progressividade – progressividade fiscal – visa arrecadação, justa arrecadação. Quanto maior a base de calculo, maior as alíquotas. 
IPTU – progressividade fiscal (capacidade contributiva) e finalidade extrafiscal (art. 182, §4º, II, CF) – ex.: atender a função social da propriedade. 
AULA 05
Princípio da progressividade 
EC 29/00 – progressividade para o IPTU
ITD – a CF nunca trouxe previsão de progressividade.
Proibição do confisco – o tributo não pode ter caráter confiscatório
Doutrina majoritária – será confiscatória se o tributo retirar parcela considerável do patrimônio do contribuinte. Excessivamente oneroso a ponto de estar sentido o tributo como penalidade
Capacidade contributiva – destinatário é o legislador X disponibilidade econômica - saber se o sujeito passivo tem reais condições de suportar o tributo.
Personalização – está previsto no art. 145 §1º - sempre que possível os impostos terão caráter pessoal. Deve levar em consideração características do indivíduo. 
Seletividade – quanto mais essencial for o produto, menor deve ser a alíquota daquele tributo. Exemplos: No IPI (art. 153, §3º, I, CF) – será seletivo em função da essencialidade do serviço. No ICMS (Art. 155, §2º, III, CF) – poderá ser seletivo... No IPI é obrigatório (condição sine qua non para ser constitucional) ser seletivo, no ICMS é facultativo. 
Não há lei complementar regulamentando esse princípio. 
Tese dos Estados – é facultativo, cabe ao legislador do Estado definir o que ele considera como essencial. Fere o princípio da separação dos poderes diminuir a alíquota fixada pelos estados. 
Proporcionalidade – A tributação variará em função da diferença da base de cálculo, mas mediante a aplicação de alíquota única. 
Mínimo vital (mínimo existencial) – o sujeito passivo tem direito as condições mínimas a uma existência humana digna. 
Proibição do confisco – art. 150, IV, CF – o tributo não pode ter caráter confiscatório. Não está regulamentado por nenhuma lei complementar. Será confiscatório se o tributo retirar parcela considerável do patrimônio do contribuinte ou vai inviabilizar uma atividade econômica. Se for excessivamente oneroso a ponto de ser sentido como penalidade.
Penalidades:
Pode uma multa ser confiscatória? Entendimento majoritário que as multas não podem ser confiscatórias. Caso sim ficaria desvirtuado. No caso concreto os princípios a serem observados são os da proporcionalidade e da razoabilidade.
Multa moratória – devida em um atraso no pagamento do tributo. 
Multa punitiva – por violação da lei tributária. 
Juros de mora – devido no atraso do pagamento do tributo. Não é penalidade.
STJ entende que as duas podem ser cobradas conjuntamente. Juros de mora não é sanção, tem como objetivo remunerar capital. 
Multa punitiva qualificada – também configura um crime. É punida de forma administrativa e punida pela legislação penal, como casos de sonegação fiscal, omissão de receita, fraudes. Multa de 150% do valor do tributo.
Princípio da livre circulação (art. 150, V, CF) – os entes da federação não podem estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens com base em tributos excessivos, atingindo o direito de ir e vir e circulação de bens. 
1ª corrente sobre pedágio – “taxa de uso”. Porém no Brasil é considerado inconstitucional. Seria a única taxa de uso que o supremo considera. 
2ª corrente sobre pedágio – natureza de tarifa – o pedágio decorre de um contrato administrativo. A tarifa sempre pressupõe uma alternativa, então na origem o pedágio surgiu pois teria uma alternativa. 
Entendimento do STF – ADI 800 – STF fez uma diferenciação. Dois tipos de pedágio: 01 decorrente de contrato de concessão, nesse caso o STF entendeu que tem natureza de tarifa; 02 “selo pedágio” – existiu em função da lei 7712/88 (revogada em 90). A lei previa um pagamento mensal de um valor fixo pra rodovias federais que você pagava independentemente do número de vezes da utilização da rodovia, nesse caso o STF entendeu ser taxa pois havia o pagamento em função de uma utilização em potencial, independentemente da utilização da via. 
Princípio da uniformidade geográfica – art. 151, I, CF – ligado a ideia de justiça fiscal. É vedado a união instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique preferencia em um Estado em detrimento a outro, admitida a concessão de incentivos ficais destinados a promover o equilíbrio socioeconômico das regiões do país. Ex.: Zona Franca de Manaus. 
AULA 06
Proibição de isenções heterônomas – art. 151, III, CF – é vedada a união instituir isenções de tributos de competências dos outros entes. Ex.: união isenta uma empresa do IPVA; - concedida por alguém que não tem competência tributária.
Três exceções:
Art. 155, §2º, XII, e, CF – LC de caráter nacional - ICMS e sua exportação. 
Art. 156, §3º, II, CF – LC de caráter nacional – ISS em exportações.
Tratados internacionais – não há previsão expressa na CF. são assinados pelo Brasil que preveem benefícios fiscais pelo Brasil. 
Princípio da não discriminação em razão da procedência da origem ou do destino dos bens – é vedado aos Estado, DF e municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza em razão de procedência e destino. – art. 152, CF.
Caso: IPVA de carros importados. Antigamente pagava-se uma alíquota maior ao carro importado em detrimento do nacional sob o argumento da capacidade contributiva e da valorização ao produto interno. O art. 152 só se aplicaria dentro do país e os estados estariam proibidos em fazer diferença de origem entre os estados do país e não se teria uma discussão em outros países. – argumentos dos Estados
STF rejeitou os três argumentos e declarou a lei inconstitucional com base na finalidade extrafiscal; os impostos que tem por finalidade extrafiscal a proteção da proteção do produto nacional são os impostosfederais IPI, II, IE. O ICMS não pode ser utilizado com essa finalidade. Porem o ICMS poderá ter finalidade extrafiscal na seletividade, outro exemplo seria o ICMS verde, o município que atender algumas finalidades de preservação e proteção ambiental expressas ganhará mais no repasse do ICMS. 
Outro argumento foi a questão da capacidade contributiva, teria que analisar o caso concreto para verificar se o indivíduo que compra carro importado realmente tem uma capacidade contributiva maior; além de entender que o art. 152 poderá ser aplicado em produtos importados e não apenas entre os estados.
A finalidade extrafiscal do IPVA está no art. 155, §6º, II – alíquota diferenciada em função ao tipo do veículo ou da utilização dele. Ex. diferenciação entre os carros de passeio e os de carga. 
ICMS – diferenciação de alíquotas feito pelo senado nas operações interestaduais. Ex. produtos nacionais 12%, importados 4%. 
Principio da transparecia – art. 150, §5º, CF – A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos. Transparência dos impostos que incidem sobre as mercadorias. Para saber qual tributo incide sobre a mercadoria.
Imunidade tributária – 
Imunidade X isenção X não incidência – 
Conceito – imunidade é uma limitação ao poder de tributar. Limita-se o poder de criar o tributo. Hipótese de competência absoluta do ente federativo, ele não pode criar o tributo sob aquelas pessoas ou coisas que estão alcançados pela imunidade. 
Uma hipótese está prevista na convenção de Viena. Para as embaixadas e consulados.
Conceito de isenção – dispensa do pagamento de tributo devido; pode ser também a suspensão da eficácia da norma impositiva. Conceito clássico: dispensa do pagamento de tributo devido; conceito 02: isenção é a suspensão da eficácia da norma impositiva. Sempre será duas normas: a que cria o tributo que é impositiva e a que insenta. A norma que cria é geral e a que isenta é especial. Pra segunda corrente precisa observar a anterioridade pois o fato gerador não ocorreu, quando a norma for gerada, o tributo incidirá pela primeira vez. Portanto, eles sempre defendem a anterioridade tributária.
Fonte das isenções – leis, tratados, convênios.
Nos dois conceitos não terá lançamento.
Não incidência tem a ver com a delimitação do fato gerador. Tudo que não estiver previsto na norma é uma hipóteses de não incidência.
Fontes de não incidência – leis; 
Ex.: ISS a LC trouxe uma lista de serviços. O município só pode criar ISS sob os serviços elencados na lista. Caso o serviço não tenha previsão expressa na lista de serviços será uma hipótese de não incidência do tributo.
Tudo que não estiver previsto na norma é uma hipótese de não incidência. 
Vigência – se tais benefícios podem ser suprimidos por norma posterior:
O STF entende que todas as imunidades são cláusulas pétreas por defenderem direitos fundamentais.
Isenções são revogáveis conforme a política fiscal.
Hipótese de isenções irrevogáveis – chamadas isenções onerosas por prazo certo. Dependem do preenchimento de requisitos. Necessário fazer uma contraprestação. O prazo certo que a torna irrevogável. Ex.: isenção de ICMS para atrair indústria.
As de prazo certo poderão até ser revogadas, mas devem garantir o direito adquirido de gozar até o final.
AULA 07
Em relação a imunidade, a eficácia da decisão é declaratória, ou seja, desde o momento que os requisitos são preenchidos há o direito de se valer do benefício. Há eficácia ex tunc, até o momento da comprovação dos requisitos.
Na prática a entidade pede cumulativamente o reconhecimento da imunidade, anulação dos lançamentos e a repetição do tributo que tenha pagado. 
O prazo prescricional para uma propositura de uma ação anulatória tributária é de 5 anos contados da notificação do lançamento. O início é com a notificação do lançamento. Decreto 20910/32. RG para todas as acoes propostas contra a FP que não tenha legislação específica. 
Pedido de repetição em débito – praz ode 5 anos, art. 168 CTN. Termo inicial conta do pagamento do tributo
Isenção – eficácia da declaração é constitutiva – geralmente são condicionadas. 
No que tange À eficácia é válido para a não incidência o mesmo que para a imunidade.
Alcances dos institutos se alcançam ou não as obrigações acessórias. 
Na imunidade não haveria necessidade de cumprir as obrigações acessórias, pois não faria sentido ter limitação ao poder de tributar e exigir obrigação acessória do ente – entendimento do professor Ricardo Lobo Torres. MINORITÁRIO.
O STF entende que mesmo em caso de imunidade há necessidade do ente cumprir as obrigações acessórias. 
Precedentes: RE250844 e ARE709980 – entidade de assistência social que vendia mercadorias sem emitir nota fiscal. Foi autuada pelo fisco, gerando penalidade pela falta de emissão fiscal. A entidade ingressou em juízo dizendo que era imune e não deveria emitir nota fiscal. O STF entendeu que deve emitir nota fiscal e as outras obrigações acessórias, pois são instituídas não só no interesse da arrecadação, mas também na fiscalização.
Na isenção, devem-se cumprir as obrigações acessórias, está expresso no art. 175, P.U do CTN. 
Na não incidência é no mesmo sentido.
No direito tributário a obrigação acessória é autônoma tendo em vista o interesse da fiscalização, independe da obrigação principal. 
Hipóteses de imunidade tributária – art. 150, VI, CF- Imunidades gerais. Dizem respeito aos impostos.
Existem imunidades que alcançam outros tributos, como taxa e contribuição que não estão no 150. Ex. imunidade de taxa – art. 5º, XXXIV, CF – direito de petição e obtenção de certidões em repartições públicas; art. 5º, LXXVI – gratuidade para os reconhecidamente pobres o registro de nascimento e certidão de óbito; art. 195, §7º, CF – contribuição para seguridade social. São isentas (atécnica, são imunes) as entidades beneficentes de assistência social que atenda as exigências legais. Elas não pagam COFINS por exemplo. 
1ª – Imunidade recíproca – art. 150 VI, a, CF e §2º e 3º - entre entes da federação não poderão ser instituídos impostos sobre patrimônio, renda e serviços. – ideia de que exista uma isonomia formal entre os entes; Patrimônio, renda e serviços.
Os entes da federação não teriam capacidade contributiva pois todo a sua arrecadação deverá ser investida para atender suas finalidades constitucionais, não tendo lucro.
Impostos alcançados pela imunidade:
Patrimônio – IPTU, IPVA, ITR, ITCMD, ITBI, IGF
Renda IR; IOF
Serviços – ISS e ICMS
Impostos controversos – impostos de circulação de bens ou mercadorias – ICMS nas mercadorias, IPI, II e IE. – estão alcançados pela imunidade recíproca de acordo com o STF.
STF entende de forma ampliativa as imunidades – entende que imunidade visa a proteção de algo que seja fundamental, por esse fato que as imunidades são clausulas pétreas. 
As isenções são interpretadas de forma restritiva pelo STF.
Art. 150, §2º - A imunidade recíproca é estendida a pessoas de direito público do ente. O patrimônio, renda e serviços devem estar vinculados à atividade fim daquela instituição.
Questões controversas quando o imóvel pertence ao ente mas estão alugados para terceiros. O produto da renda dos aluguéis reverterem para a atividade fim o imóvel é imune o IPTU. SV 52. 
O STF entende que o ônus da prova é da fazenda. Ela deveria comprovar que a entidade não está usando os lucros do aluguel para a atividade fim da entidade. Há uma presunção relativa de que a entidade está usando os valores para a sua finalidade.
Art. 150, §3º - hipóteses onde não se aplica a imunidade. O próprio ente da federação perde a imunidade.
Três hipóteses:
Ao patrimônio, renda e serviços relacionados a exploração de atividade econômica regida pelas normas aplicadas a empreendimentos privados; ex.: bancos estatais que adotam a forma de autarquia.
Nos casos em que haja contraprestação ou pagamento de preços e tarifas pelo usuário. O supremo apenas relatiziva para entes da administração e não para quem contrata com ele;
Não exonera a imunidade o promitentecomprador a obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Questões controvertidas:
Empresas públicas e SEM – há dois grupos – os que exploram atividade econômica, em relação a ele não há imunidade; há também os que prestam serviços públicos. 
Casa da moeda – serviços gráficos. Exclusividade em relação a emissão do papel moeda, moeda metálica, para a impressão de selos fiscais e selos postais e títulos da dívida pública federais.
ECT é EP – todas as ações de equiparação dos correios foram admitidos pela questão da prestação do serviço público.
AULA 08
Rede foi extinta por lei – todo patrimônio foi transferido para a união. Havia débitos de IPTU. O município cobrou IPTU da união pelos débitos da rede ferroviária. A União alegou imunidade tributária. Ela não goza em relação aos débitos anteriores porque na época ela não era contribuinte dos impostos, ela é responsável por sucessão da rede ferroviária. 
Os entes não gozam de imunidades quando forem responsáveis tributários de débitos antigos. 
Imóvel de débitos anteriores e a igreja adquirem. A igreja não tem imunidade, pois é sucessora e responde pelos débitos antigos.
Estacionamento de igrejas – há dois tipos – o estacionamento anexo à igreja, no mesmo imóvel e são para os fieis irem para os cultos, etc; - goza de imunidade, pois é apenas um imóvel;
Uerj/ município/ igreja – proprietários de imóvel, energia elétrica – ICMS – não há imunidade pois o contribuinte é a concessionária, esses entes são contribuintes de fato, suportam portanto, o encargo como qualquer consumidor particular.
O STJ só da legitimidade ao contribuinte de fato pedir restituição se o contribuinte de direito for uma concessionária
Entidade de assistência social que adquire mercadorias. A empresa x vendeu para a entidade incidiu ICMS. A entidade de assistência social pediu imunidade para não recolher ICMS. – o contribuinte de direito é sempre quem vende e o de fato é a entidade. A imunidade não alcança quanto às entidades não forem contribuintes de fato.
Imunidade dos templos religiosos – prevista no art. 150, VI, b, e §4º CF – goza de imunidade templos de qualquer culpo, alcançando os impostos, patrimônio e renda vinculados a atividade fim dos templos. 
Maçonaria não é compatível com a imunidade.
Estacionamento anexo ao templo goza de imunidade.
Estacionamento sem nenhuma vinculação com a igreja, não sendo anexos – lotes autônomos – STF reconhece imunidade a esses imóveis desde que o produto da venda revertesse para a atividade religiosa; 
FP - se o imóvel não está tendo a finalidade religiosa, deve-se cobrar os impostos. 
Cemitérios – há o cemitério que está relacionado a uma entidade religiosa e é anexo da igreja que tem imunidade; cemitério particular que explora o imóvel em uma atividade econômica é tributado.
Cemitérios gerados pela santa casa de misericórdia (3º tipo) –
Imunidades do sindicato (só do trabalhador) – 
Discussão envolvendo as confederações – 
Instituição de educação e assistência social – exigência da CF de terem de ser sem fins lucrativos. – não quer dizer que não possam ter lucro. Elas não podem é distribuir o lucro. Tudo que eventualmente receber a mais deve ser revestido a atividade fim. 
AULA 09
Imunidade das entidades de assistência social e das instituições de educação
Segundo aspecto – Necessidade do preenchimento de requisitos da lei – previsto no art. 14 do CTN
Não distribuir patrimônio e renda
Aplicar os recursos para o investimento das finalidades
Manter escrituração de receitas e despesas
Outros requisitos na lei 9532/97 –art. 12 ao 14.
ADI 1802 sobre a lei 9532/97. – imunidade dos impostos.
Três correntes que a lei é constitucional ou não:
01 – as leis seriam inconstitucionais por forca do art. 146, II da CF que exige LC para tratar de qualquer limitação. – Jurisprudência atual do STF.
02 – defendida pelas fazendas – bastaria uma lei ordinária para tratar desses requisitos, pois os dois artigos de imunidade só falam em lei.
03 – jurisprudencial – só exige LC para fixação de requisitos objetivos relacionados a imunidade tributária. São requisitos que dizem respeito ao alcance da imunidade (patrimônio, renda e serviços alcançados pela imunidade), relacionados ao objeto da imunidade. No entanto, entende que para os requisitos subjetivos (caracterização do que seja uma instituição de assistência social ou de educação) bastaria uma lei ordinária, pois diz respeito ao beneficiário da imunidade. – foi adotada pelo STF no julgamento da cautelar da ADI 1802 que diz respeito a lei 9532/97.
O STF recentemente mudou de jurisprudência ao julgar o ADI das imunidades das contribuições da seguridade social (ADI 2028 da lei 9732). Prevaleceu a tese da primeira corrente, onde haveria necessidade de LC para a fixação dos requisitos. RE com repercussão geral.
Art. 195, §7º trata de uma imunidade referente as contribuições de seguridade social. 
Art. 146, II – exige LC para regulamentar as limitações ao poder de tributar.
Art. 195, §7º, CF – imunidade relacionada a contribuições de seguridade.
Atualmente STF mudou de posição ao julgar a ADI das contribuições de seguridade social. ADI 2028 – necessidade de lei complementar para fixação dos requisitos de imunidade tributária.
Entidades fechadas de previdência privada – fundos de pensão – imunidade é para entidade de assistência, tais entidades são de previdência e fechadas. Só beneficiam os funcionários daquelas empresas e na grande maioria dos casos por elas serem de previdências são cobradas contribuições dos beneficiários. 
STF fixou entendimento que elas não se beneficiam da imunidade porque a CF faz diferença entre assistência social e previdência social. – caso ela não cobre nada ela se enquadraria em entidade de assistência social e poderia ter a imunidade.
A diferença é que a assistência é gratuita e a previdência é contributiva. 
Exceção: súmula 730 STF – estabelece que se a entidade de previdência não cobrar contribuição nenhuma ela goza de imunidades pois se assemelharia a uma entidade de assistência social. 
Imunidade dos livros, jornais, periódicos e papel para impressão – art.. 150, VI, d, CF – visa assegurar a difusão de informações, cultura e assegurar a liberdade de pensamento e comunicação – a imunidade é objetiva, sendo apenas para a circulação dos bens e não patrimônio e renda. 
Discussão se dá principalmente para o ISS 
Discussão ao serviço de gráfica e de entrega.
O STF entendeu que não há como comprovar a relação direta entre eventual imunidade e o barateamento do custo do produto final, pois se tratam de fases posteriores ou anteriores ao livro em si. Com isso entendeu que a imunidade não alcançaria o ISS. 
Lista telefônica dentro de periódico – sim
Álbum de figurinhas e as figurinhas – a imunidade alcançava até onde? Pois o livro não difundia cultura e o conteúdo não seria relevante pois a ideia da imunidade seria difundir cultura. – a análise não deve ser feita com o conteúdo da revista pois seria feito uma censura prévia, pois a liberdade de pensamento deve ser assegurado. 
RE 595676 RG – Imposto de Importação de kits educativos e peças de montar para colocar na revista. – STF reconheceu a imunidade para esses kits. Por ser um bem acessório a revista. 
Deve ser dado também para os livros eletrônicos, inclusive os instrumentos que permitem a leitura eletrônico como o e-reader, porém não deram imunidade para os tablets, notebooks, etc. 
Insumos alcançados pela imunidade – não é qualquer papel para impressão, apenas aqueles destinados a fabricação. 
Chapas para impressão, tinta – estendeu nisso também
Fonogramas e videofonogramas contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral produzidas por brasileiros e/ou interpretadas por artistas brasileiros. Ex.: CD, DVD, BLUERAY de músicas, shows, apresentações que envolvam textos. – protege o produto nacional.
Na produção todas as fases devem ser no Brasil ou apenas uma já basta?
Fazenda vai alegar que sim e contribuinte não.
Art. 150, VI, e, CF– imunidade fonográfica da EC – salvo ICMS e IPI da fase de prensagem. 
As industrias de prensagem estão situadas majoritariamente na Zona franca de Manaus, gozando de isenção de IPI, caso elas gozassem de imunidade não seria vantajoso ficar em Manaus. Portanto foi um lobby da ZFM.
Argumento dos contribuintes é que se deve fazer uma interpretação ampliativa para se buscar a finalidade de combater a pirataria e difundir a cultura.
Tributos e espécies de tributos
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cuja valor nela possa exprimir que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade adm. plenamente vinculada.
Dação em pagamento se extingue a obrigação dando outra coisa que não seja dinheiro para satisfazer o crédito. 
Art. 156 elenca as causas de extinção do crédito tributário, dentre elas a dação em pagamento com bem imóvel para satisfazer o crédito tributário. – a lei do ente deve prever e regulamentar, caso não tenha não seria possível. O CTN só fixa norma geral. 
No rio se admite. Hipóteses:
Imóvel de interesse de regularização fundiária dos municípios; 
Dentro de uma transação tributária admite-se que uma parcela do tributo seja pago com imóveis. 
Dação em pagamento com bens móveis e prestação de serviços
A doutrina entende que seria possível essa interpretação desde que houvesse previsão legal do ente tributante. 
STF julgou em dois momentos:
Na ADI 2405 (antes da alteração legislativa do CTN que aceitava bens imóveis) seria possível dar em pagamento dar bens imóveis desde que houvesse previsão legal expressa do ente. Entendeu que não era taxativa as hipóteses e que poderia aceitar algo que não fosse dinheiro.
STF analisando dação em pagamento com bem móvel (após a alteração legislativa) – ADI 1917. Lei DF que havia aceitado pagamento de ISS com bens móveis. O STF fixou entendimento que violaria princípio constitucional da licitação, pois essa é prevista para aquisição de bens e serviços. 
Uma das condições para participar da licitação é a certidão de débitos tributária. – pode ser feita uma compensação tributária mediante compensação, entretanto seria difícil sustentar a dação em pagamento.
AULA 10
Tributo é prestação pecuniária em dinheiro ou que possa ser convertida em dinheiro, compulsória, que não constitua sanção de ato ilícita.
Não há grau de discricionariedade do tributo. Não pode escolher que se vai pagar ou arrecadar.
Não pode ser sanção de ato ilícito, não se confundindo com multa.
CF veda o tributo confiscatório. 
Tem que ser instituído por lei o tributo. 
Cobrado mediante atividade adm. plenamente vinculada. 
Tributo é cobrado com o lançamento (ato adm. vinculado)
Art. 4º CTN – espécies tributárias serão definidas pelo fato gerador. Não importa se a lei chamou de taxa ou contribuição. O nome não tem importância. 
É irrelevante a destinação legal do produto da sua arrecadação. - Doutrina entende que não teria sido recepcionado o art. 4º, II pela CF ou pelos menos deveria ser interpretado conforme a CF. As contribuições especiais (parafiscais) e o empréstimo compulsório devem demonstrar a destinação legal do produto. Deve ocorrer a vinculação da despesa com a receita.
Destinação legal tem haver com o direito financeiro. 
Ex.: Empréstimo compulsório incidente sobre energia elétrica. Tem um fato gerador idêntico ao ICMS. O EC só pode ser criado para determinadas atividades e tudo o que é arrecadado com ele deve ser aplicado no pressuposto.
COSIP - Contribuição de iluminação pública estava sendo usado para outras coisas que não o objeto específico. 
Art. 5º - os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria
Os tributos são impostos, taxa, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios. 
A COSIP é uma contribuição especial sue generis. 
Os impostos – art. 16 CTN – não há vinculação com atividade específica do contribuinte. Não é contraprestacional. É decorrente de manifestação de riqueza, denota capacidade contributiva. 
As receitas dos impostos devem servir para financiar os serviços públicos indivisíveis, que beneficiam toda a coletividade. 
Impostos pessoais X impostos reais
Imposto pessoal é quando se leva em consideração características do indivíduo, exemplo IR. 
Todo o restante são reais. 
Distinção dos impostos diretos e indiretos
Imposto direto quando o sujeito passivo suporta o encargo financeiro do tributo. Ex. IR, ITBI, ITD, IPVA, IPTU, ITR.
Imposto indireto é aquele que por sua própria natureza permite a transferência de um encargo financeiro para terceiro, através de um mecanismo de formação de preços. Ex.: ICMS, IPI.
Todo imposto não cumulativo é indireto. ICMS e IPI.
ISS é um imposto indireto, mas não se submete a não cumulatividade, não há sistemática de créditos e débitos. 
Art. 9, §1º e §3º do decreto lei 406/68 – hipótese do autônomo e da sociedade uniprofissional.
Taxas – art. 77 a 79 do CTN e art. 145, II CF – tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou utilização de serviço público específico e divisível prestado pelo poder público ou posto a sua disposição.
Poder de polícia – atividade adm. que limita ou disciplina direito ou liberdade. Regula ato ou abstenção de fato para atender ao interesse público. Segurança, higiene, ordem, costumes, atividades econômicas dependentes de autorização, etc.
Exercício potencial do poder de polícia poderá ser cobrado a taxa? 
Taxa de renovação de alvará de funcionamento. – taxa anual paga para continuar podendo ter o seu estabelecimento funcionando. Era uma cobrança potencial do poder de polícia ou efetiva e se era constitucional essa prática ou não. 
STF no RE entendeu que não pode cobrar a taxa no exercício potencial do poder de polícia, apenas no efetivo exercício do poder de polícia. No entanto entendeu que se existe o órgão de fiscalização efetivamente funcionando existe um serviço efetivo do poder de polícia. 
Prestação de um serviço público divisível – art. 79 CTN – utilização efetiva do contribuinte exercida a qualquer título ou utilização potencial, sendo de utilização compulsória são colocados em sua disposição, em efetivo funcionamento.
Específicos quando puder ser dividido em unidades autônomas. 
Se beneficia a todos não é taxa, é em regra imposto.
Ex.: taxa de incêndio – é de utilização compulsória o serviço de apagar incêndio. Não há duvida que o Estado deva prestar o serviço, não pode se negar de receber tal serviço. Paga-se mesmo que nunca seja utilizado tal serviço. 
Taxa de segurança pública (estados) e taxa de segurança de eventos (municípios) – foram consideradas inconstitucionais, pois os serviços beneficiam toda a coletividade.
TIP – taxa de iluminação pública – era municipal e cobrada pelo carne do iptu. Inconstitucional pois beneficiaria toda a coletividade. SV 41
Taxa do lixo – inconstitucional, pois atende toda a coletividade.
Taxa de coleta domiciliar de lixo, apenas de imóveis prediais, vem junto com o IPTU.
Taxa de inocência é inconstitucional.
AULA 11
Art. 145, §2º, CF – taxas não podem ter base de cálculo próprio de imposto. A taxa tem que ser o custo da atividade estatal
Taxa de incêndio e taxa de alvará tem como base de cálculo a área do imóvel. Ex.: até 200m² = 100 reais; até 500m² = 200 reais. Valor pré-determinado na norma. São tributos fixos com o parâmetro variável, sendo diferente da sistemática dos impostos. No IPTU também é base de cálculo, mas se calcula o valor venal do imóvel. A área é apenas um dos elementos que compõe a base de calculo. O fato de ter um elemento comum não quer dizer que a base de cálculo é inválido. SV 29 
Taxa de fiscalização da CVM – parâmetro era o patrimônio líquido da empresa. Ex.: até 100 mil = 100; até 500 mil = 250. Lembra IR de PJ, mas ele não incide sobre patrimônio líquido, seria mais lucro líquido, mas tem elementos em comum. O fato de ter uma empresa com patrimônio líquido maior significa que terão mais gastos com fiscalização?
Taxa judiciária – taxa de serviço jurisdicionale o STF entende que pode indicar como base de cálculo tanto o valor da causa como o valor da condenação. – serviço facultativo e só pode ser cobrado se for utilizado de fato.
Taxa única de serviço tributário – serviços gerais tributários, segunda via, certidão, etc. parâmetro - valores declaráveis pelo ICMS ou o total de documentos emitidos por cada estabelecimento. 
Taxa de fiscalização ambiental das atividades de geração, transmissão ou energia elétrica. – ADI 54819 
Diferença de taxa e tarifa (preço público)
Tarifa – utilização facultativa; serviço dispensável de caráter individual; contratual; utilização efetiva
Taxa – utilização compulsória (interesse público); serviço essencial próprio de Estado; não há necessidade de solicitação; pode ser cobrada com base em utilização potencial;
AULA 12
Contribuição de melhoria art.; 145, III, CF e art. 81 e ss, CTN – competência comum dos entes. Instituída para custear obras públicas que valorizaram o imóvel por estar na área da obra. Será um ressarcimento do custo da obra. O limite global é o custo da obra.
CM = contribuição de melhoria.
Tem dois limites para tributar: 1- o limite global – a soma de todas as cobranças não poderá ultrapassar o valor da obra. 2- limite individual para cada cobrança. A valorização. Ninguém pagará mais do que valorizou o imóvel.
Obras capazes da instituição do tributo – elenco taxativo. É necessário que seja uma obra nova, de infraestrutura que justifique aquela cobrança. 
Ela é lançada de ofício. Só pode ser cobrada depois da conclusão da obra ou da conclusão de fases relevantes da obra. Não é utilizada para financiar a obra. 
É necessário que haja lei específica para cada obras pública. Não é cobrada no IPTU
Contribuições parafiscais (especiais) – art. 149 e 195 da CF – deve ter a vinculação da despesa com a receita são atividades relevantes prestados por terceiros. É de competência da União. 
Exceção 01 - COSIP de competência dos municípios.
Exceção 02 - Contribuição previdenciária do servidor público – competência comum
Contribuições especiais se subdividem em:
Contribuição social geral – Tudo que não seja seguridade social. Financiamento de atividades relacionadas à saúde, educação, cultural, assistência social, previdência. – subdividem em contribuições sociais gerais – financiar educação, parte cultural atividades que não se enquadram em seguridade; contribuições de seguridade social (195 CF) financiam previdência, assistência e saúde. Contribuições do empregador, empresa e entidade a ela equiparada incidente sobre folha de salário e demais rendimentos do trabalho que lhe preste serviço mesmo sem vínculo empregatício. Cobrada sobre receita (engloba outras verbas que a empresa receba, como aluguel por exemplo); e faturamento (receita bruta decorrente da atividade fim) (COFINS, PIS, PASEP); seguridade do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão; sobre concurso de prognósticos. Contribuição do importador de bens ou serviços do exterior ou de quem a lei o equiparar; outras contribuições de seguridade social (195, §4 CF) criadas com base na competência residual da união.
Só exige LC para criação de contribuição de competência residual, as demais são por LO
Contribuições de seguridade e as outras contribuições só precisam respeirar os 90 dias.
Salário educação deve observar as duas anterioridades. Contribuição social geral. Art. 212, §5º, CF – incide sobre remuneração paga.
Contribuição para o Sistema S (SESI, SENAI, SESC). – art. 240, CF; 
CIDE – Contribuição de intervenção no domínio econômico – criada para atender o exercício da regulação da atividade econômica. Art. 170 a 181 CF. não precisa cobrar do setor que vai se beneficiar. Geralmente as grandes empresas pagam para gerar incentivos as pequenas e microempresas, devendo apenas ser do mesmo setor de atividade.
CIDE combustível – art. 177,§4º, CF;
CIDE dos royalts – cobrada de todos que remetem ao exterior royalts relacionados a utilização de marcas e patentes e quando tem contratos de transferência de tecnologia. 
Contribuição de interesse das categorias profissionais – finalidade de financiar atividade de regulamentação e fiscalização das profissões. Ex.: anuidade para CREA, CREMERJ
OAB – contribuição associativa relacionada ao direito civil. Cobra com base no CPC, não é considerado tributo. Entendimento do STJ – se o crédito na oé tributário pode se enquadrar a LEF, se fosse tributário deveria se encaixar na lei 4320 e estaria sujeito a fiscalização do TCU. A OAB não se submete a fiscalização externa, apenas a interna. 
OAB é autarquia sue generis regulado pelo Estatuto da ordem.
Contribuição de interesse das categorias econômicas
Contribuição confederativa – visa financiar o sistema sindical
COSIP – sue generis, art. 149-A – não define fato gerador, sendo só para custeio do serviço de iluminação pública. É facultada cobrar na fatura de energia elétrica. 
Visa financiar o sistema sindical – contribuição confederativa. 
AULA 13
Destinação da COSIP – discussão está no STF. RE 666404 RG – deve ser destinada ao “custeio” do serviço de iluminação pública. Houve um entendimento que poderia ser usado na manutenção do SP, mas a lei municipal do rio além disso permite a utilização para a ampliação da rede de iluminação pública pela cidade. Alguns municípios previram que essa contribuição seria utilizado para a implementação do serviço (primeiro poste). 
A implementação do serviço seria o mesmo fato gerador da contribuição de melhoria, aí poderia ocorrer um confronto de tributos. 
O STF está pendendo para esse conceito amplo da COSIP, de modo a favorecer os municípios. 
Lei municipal que criou a COSIP no rio, lei 5.132/09. 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Previsto no art. 148, CF – União mediante LC para atender as despesas extraordinárias de caráter urgente e relevante interesse social. São as hipóteses.
1-Caso de guerra externa e calamidade pública – exceção aos dois princípios da anterioridade. 
2-Caso de relevante interesse social deve observar as duas anterioridades. 
O fato gerador deverá ser definido quando houver a criação do empréstimo compulsório.
Todo dinheiro arrecadado deve ir para a destinação que foi criada. 
Está regulamentado no art. 15 do CTN. Inciso III foi revogado.
O ente precisa devolver o que foi cobrado em dinheiro e no máximo crédito para compensar com outros tributos, fato esse que diferencia o empréstimo compulsório dos demais tributos. Devendo ser em dinheiro ou no máximo em crédito podendo ser abatido em outro tributo. 
Legislação tributária – art. 96 CTN – compreende as leis, tratados e convenções internacionais, decretos e LC que versem em todo ou em parte sobre tributos e relações pertinentes.
Espécie normativa:
Lei complementar tributária – lei complementar para dirimir conflitos, regular limitações e fixar normas gerais. Art. 146, quem atende os três requisitos é o CTN que foi recepcionado com status de lei complementar;
Art. 146, III, d, e P.U da CF cabe LC tratamento diferenciado as microempresas e empresas de pequeno porte.
Inclusive ICMS, contribuições de seguridade social, PIS, COFINS e do art. 139 CF.
Poderá dar tratamento diferenciado ou inserir regime único de arrecadação tributária. Podendo ser opcional para o contribuinte. 
Fazendo regime único, haveria recursos próprios de outros entes. A união não pode reter tais impostos, tendo prazo para repassar os tributos.
A união apenas poderia reter as receitas transferíveis de tributos.
Royalts não se enquadram nisso. São bens de NJ de compensação financeira e não de tributos. 
Fiscalização, arrecadação e cobrança podem ser centralizados ou compartilhados entre os entes.
Lei do simples LC 123/06 – prevê tal regime único de arrecadação. 
Art. 146-A, CF – Princípio da neutralidade fiscal – o tributo deve interferir o mínimo possível nas decisões dos agentes econômicos. 
Tributação não deve ser utilizada para interferir os agente econômicos.
Seria uma forma de equipararos estados, evitando desequilíbrios de concorrência. – NÃO EXISTE A LC.
Art. 148 – Empréstimo compulsório
Art. 153, VII, CF – IGF
Competência residual da União.
Art. 155, §1º, III, CF – ITD – competência por LC, ela definirá o estado que cobrará o imposto nos casos em que o doador ou o inventário está no exterior. Hipóteses de extraterritorialidade. – como ainda n existe, os estados estão legislando de forma concorrente, enquanto não vem a LC.
Art. 155, §2º, XII, CF – LC 24/75
Art. 156, §3º CF – LC 116/2003 – 
Art. 195, §11, CF – vedada concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais para os débitos em montante superior ao fixado em LC. – ainda não existe essa LC
Tratados e convenções internacionais – suspende a eficácia da lei tributária que contrariar o tratado. 
Quando o tratado for denunciado o tratado volta a produzir seus efeitos. 
Resoluções do Senado – art. 155, §1º, IV, CF – ITD – alíquota máxima fixada pelo senado. Preocupação em evitar o confisco. Resolução 9 de 92 que fixa alíquota máxima de 8%. 
Art. 155, §2º, IV e V, CF – fixar alíquotas estaduais. Fixada por resoluções do senado. N. 22/89 e 13/2012
Convênios – 1º - interestaduais do ICMS; 2º - convênios de cooperação entre os entes; 3º - fixam normas gerais, com status de LC. 
LC 24/17
AULA 14
2º - Convênio de cooperação entre os entes da federação – art. 100, IV c/c art. 199 CTN. 
Podem trocar informações visando a melhora da arrecadação, no interesse da fiscalização e arrecadação. 
São tratados como normas complementares pelo CTN.
Ex.: convênio com a receita federal para ter acesso às declarações do imposto de renda pelo Estado.
3º - matérias que são objetos de LC. Fixam normas gerais. Ex.: Normas gerais envolvendo ICMS – art. 34, §8º ADCT – Enquanto não viesse LC art. 155, P.U, CF, o estado poderiam fixar normas gerais para celebração de convênios. – perdeu-se a vigência com a LC 87/96
Ex.2: art. 4º EC 33/01 – ICMS monofásico – enquanto nao vier LC, os estados poderiam tratar de tais normas. 
NORMAS COMPLEMENTARES – art. 100 CTN
Interpretação e integração da legislação tributária:
Integração – art. 108 CTN – preenchimento de lacunas da lei. Operando além do sentido possível da letra da lei;
Ausência de legislação expressa se usará: analogia como primeiro critério.
Veda, entretanto a analogia gravosa que poderá ser feita para cobrar um tributo sem previsão legal.
Segundo critério – princípios gerais do direito tributário – os princípio constitucionais tributários
Terceiro critério – princípios gerais de direito público.
Quarto critério - O emprego da equidade não poderá dispensar na dispensa de tributo devido! As isenções devem estar previstas em lei.
Interpretação – se busca a compreensão e o alcance do sentido do texto normativo. 
Art. 109 – os princípios gerais do direito privado não definem os respectivos efeitos tributários
O direito tributário admite todos os métodos de interpretação. 
Obrigação tributária – 
Principal – envolve uma prestação pecuniária. O tributo e a penalidade – envolve dinheiro.
Acessória – obrigações de fazer, não fazer e tolerar – interesse da arrecadação e fiscalização. 
Ex.: emitir nota fiscal; escriturar os livros fiscais; declaração IR; não rasurar os livros fiscais; não receber uma mercadoria desacompanhada de nota fiscal
Obrigação principal envolve uma prestação pecuniária. O CTN considera como principal o tributo e a penalidade.
Obrigação acessória envolve fazer, não fazer e tolerar. Ela é sempre instituída no interesse da arrecadação e da fiscalização
Ex.: receber mercadoria desacompanhada de nota fiscal; suportar fiscalização;
A obrigação principal não segue o principal, pois a acessória existe de forma independente da principal, existindo no interesse da fiscalização.
Obrigação tributária X crédito tributário – na origem não são distintos.
Obrigação é a primeira fase da relação tributária – primeiro momento. Considerada ilíquida. Considerável inexigível pela FP.
Crédito é a 2ª fase da relação tributária; é líquido e é exigível pela FP. 
O lançamento que tornará a obrigação tributária em crédito.
Aumenta-se o grau de exigência. 
3ª fase – inscrição em dívida ativa. O crédito que era exigível vira exequível.
Obrigação surge com a ocorrência do fato gerador (circunstancia da vida que prevista abstratamente na norma é capaz de gerar obrigação tributária). Fato gerador # hipótese de incidência (previsão abstrata). Ex.: IPTU vai incidir sobre imóvel. Quando se torna proprietário a hipótese se torna real.
Art. 116, P.U, CTN – autoridade adm. pode desconsiderar ato jurídico com finalidade de dissimular o fato gerador do tributo
Evasão – como algo lícito (Ricardo lobo torres) – economia de tributo obtida pela não realização do fato gerador. Ex.: não comprar automóvel para não gastar com IPVA.
Como algo ilícito – tipifica um crime – podendo ocorrer sonegação ou fraude. Sonegação tem-se um ato omissivo. Ex.: omitir receitas; Fraude envolve uma ação comissiva. Ex.: falsificações. 
Elisão – economia de tributo obtida em razão da escolha, da forma jurídica, para a prática do ato. É lícita. Relaciona-se a planejamento tributário. Ex.: transferência de bens para herdeiros através de doação; testamento; venda dos bens, etc. 
Elisão ilícita ou ineficaz ou chamada de elusão pela doutrina – negócio jurídico simulado. Caso seja comprovado uma simulação a FP pode se desconsiderar a forma do ato e cobrar o tributo referente a real vontade das partes. 
Teoria da interpretação econômica da norma tributária
AULA 15
 1ª Corrente – A norma não é autoaplicável, sendo necessário lei ordinária do ente tributante, com o objetivo de assegurar a ampla defesa e contraditório. Deveria ter uma lei ordinária para assegurar o princípio da ampla defesa e do contraditório.
2ª corrente – a norma é autoaplicável, aplicando-se as regras de processo adm. do ente, pois já asseguram ampla defesa e contraditório. Enquanto não tiver lei ordinária como norma específica do próprio ente.
Lei 6357/2012 – atos desprovidos de finalidade econômica – norma geral anti elisiva. Idea de poder desconsiderar atos jurídicos pela ausência de proposito negocial. Ato como único objetivo de não pagar tributo é ineficaz contra a FP.
O direito do contraditório e da ampla defesa será feito no contencioso, em função do lançamento, dando origem a um processo adm. Tributário.
Negócio jurídico condicional. Art. 117, CTN – condição suspensiva ou resolutiva. 
Ex.: doação sujeito a condição: sobre a doação incide o ITD. Quando tiver uma condição suspensiva o fato gerador ocorre com o implemento da condição. Quando tiver uma condição resolutiva, pelo direito civil, o contrato produz seus efeitos desde o momento celebrado, já ocorrendo o fato gerador. 
Se houver implemento da condição não poderia requerer a restituição do tributo, pois o fato gerador já ocorreu, não tendo relevância. 
Art. 118 CTN – definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos aplicados efetivamente dos contribuintes responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. – a validade do negócio jurídico não tem relevância para o direito tributário. 
Mesmo que esse negócio jurídico venha a ser invalidado pelo poder judiciário, não teriam direito a restituição do tributo por não ser importante a criação do fato gerador. Apenas teria direito a restituição se o fato gerador não produzisse nenhum efeito econômico. 
Elementos do fato gerador:
Elementos quantitativos: Base de cálculo e alíquota. A base é uma grandeza sobre a qual vai incidir a alíquota. Pode ser percentual ou valor em dinheiro.
Quando a base de cálculo for dinheiro, a alíquota será sempre percentual. Se chama ad valorem.
Quando ao alíquota é em dinheiro e a base em medida se chama específica. 
Alguns tributos são fixos e não preveem base de calculo e alíquota, sendo aquele onde o valor a ser pago já é pré-determinado pela lei. É comum nas taxas. 
O ISS das sociedades uniprofissionais e dosautônomos é fixa. Prevista no art. 9º, §1º e 3º do decreto lei 406/68. A base de calculo é o preço do serviço. 
Elemento subjetivo – tem o sujeito ativo e o passivo. 
Art. 119 CTN – sujeito ativo é a PJDPUB competente para exigir o cumprimento da obrigação tributária.
Sujeito ativo é quem capacidade tributária ativa. Quem efetivamente arrecadar e fiscalizar. STJ entende dessa forma. Podendo ser autarquia e SEM.
Sujeito passivo – art. 121 CTN e ss – é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária. 
Primeira corrente entende que eles não podem ser sujeitos ativos – corrente mais tradicional mais contemporânea ao CTN, defendendo que tributo só pode ser cobrado por JDP, ficando na literalidade dos artigos. A união seria sujeito ativo e os sindicatos apenas beneficentes, não sendo considerados sujeitos ativos.
Segunda corrente já defende que eles seriam sujeitos ativos. Poderiam cobrar essa contribuição. Faria uma interpretação do CTN à luz da CF de 88. 
O STJ admite que pessoas de DPriv. Sejam sujeitos ativos. Mas sempre que o fazem são baseados com precedentes que fazem menção de convenio onde o ente delega formalmente ou existência de lei onde foi dada a delegação. 
Contribuinte realiza o fato gerador e o responsável é obrigatoriamente previsto em lei. 
O terceiro deve ter um vínculo com o fato gerador. Ex.: locatário como pagador do IPTU.
As convenções particulares de resp. De pagamento de tributos não podem ser opostas na FP para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Sujeito passivo – no CTN a partir do art. 121 – tem o contribuinte e o responsável. O contribuinte realiza o fato gerador, tendo uma vinculação pessoal e direta com o fato gerador. Geralmente é econômico o vínculo.
O responsável é sempre um terceiro que a lei indica como sujeito passivo. É obrigatoriamente previsto em lei. 
Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada as prestações que constitua seu objeto.
Solidariedade – a fazenda pode cobrar integralmente o tributo de qualquer um dos devedores solidários. 
AULA 16
Na solidariedade não há benefício de ordem. 
Efeitos da solidariedade – salvo disposição em contrário a solidariedade tem os seguintes efeitos:
- o pagamento aproveita os demais.
Solidariedade entre contribuinte e responsável – solidária
Na solidariedade não há benefício de ordem.
Salvo disposição contrária o pagamento efetuado por um aproveita os demais.
Isenção subjetiva: ex.: isenção de iptu aos maior de 65 anos. Se há copropriedade entre outras 2 pessoas, a FP apenas poderia exigir 2/3 dos valores e consequentemente poderia penhorar tudo mas deveria resguardar a quota parte do valor leiloado. 
Remissão de crédito salva todos os outorgados, salvo se for específica. 
A interrupção da prescrição pode prejudicar ou beneficiar os demais. Prejudica quando o devedor “A” é citado. Interrompe-se a prescrição em face de todos os devedores solidários. O prazo voltaria a contar por inteiro apesar de só ter determinado a citação em relação a um deles; um exemplo de interrupção benéfica é quando um devedor solidário tenha entrada com uma ação anulatória, a citação da FP interrompe a prescrição e beneficia todos, mesmo se um não entrar. 
O benefício em razão da coisa (objetiva) é para todos
O benefício em razão da pessoa (subjetiva) não se estende aos demais.
Ação anulatória aproveita os demais.
Capacidade tributária passiva: art. 126 CTN
Independe da capacidade civil das pessoas naturais. Mesmo que seja absolutamente incapaz, a pessoa poderá ter plena capacidade tributária. 
Discussão no aspecto material.
A capacidade passiva independe de privação ou limitação civil, profissional. 
Independe de PJ regularmente constituído.
Domicílio tributário – local em que o sujeito passivo vai manter suas relações com o fisco. Será onde será citado, notificado do lançamento.
Sujeito passivo escolhe o domicílio tributário. Liberdade de escolhe, foro de eleição. CTN apenas será aplicado em caráter supletivo. 
Essa liberdade de escolha só não prevalecerá em duas hipóteses:
Quando a lei do tributo já definir qual seja o domicílio tributário.
Quando o domicílio tributário dificultar a arrecadação ou a fiscalização. 
Responsabilidade tributária
Substituição tributária – o contribuinte é excluído da relação tributária desde o fato gerador. A relação já surge com o substituto tributário.
Responsabilidade solidária – não ocorre a exclusão do contribuinte. Não há benefício de ordem, a FP pode cobrar de ambos. 
Responsabilidade subsidiária – não ocorre a exclusão do contribuinte. Há benefício de ordem. A ordem é definida pela lei que prevê a responsabilidade tributária. 
Substituição tributária X responsabilidade por transferência 
Responsabilidade por transferência – a obrigação surge em relação a uma pessoa e por um fato superveniente indicado na norma, ela é transferida a uma outra pessoa.
Em regra o substituto tem legitimidade para impugnar o lançamento e para questionar (entrar em juízo) as relações tributárias. 
Substituição tributária no IR – retenção na fonte. O empregador é substituto tributário do empregado que é contribuinte substituído. 
Substituição tributária no ICMS – art. 155, § 2º, XII, b, CF – cabe a LC definir a substituição tributária no ICMS. 
Retenção na fonte do ISS – previsão legal que haja retenção na fonte, mas não diz a natureza. As regras municipais podem explicitar como seria. 
Substituição progressiva e regressiva
Na progressiva, ocorrerá uma antecipação do pagamento do tributo.
AULA 17
Faz-se uma cobrança antecipada da cobrança ou do imposto. Com base em uma presunção é antecipada a cobrança do tributo de que o fato posterior irá ocorrer. Caso não se concretize a presunção, haverá restituição do tributo de forma preferencial e imediata.
Aplica-se ao ICMS, contribuições e impostos. Art. 150,§7º, CF.
Há entendimento minoritário que defende que a cobrança antecipada apenas incidiria nos tributos não cumulativos (ICMS, IPI, COFINS e PIS).
O STF e STJ entendem que essa antecipação de pagamento pode ser aplicado com ou sem substituição tributária.
O sujeito passivo, obrigado ao IPTU e ITR é o donatário.
STF não admite cobrança antecipada na promessa. 
Hipótese de não incidência – mercadoria pereceu, direito a restituição; mercadoria destruída; mercadoria furtada (não ocorre fato gerador mas há legislações que preveem que não há direito a indenização por fortuito).
Quem tem direito à restituição caso o fato presumido não ocorra? A legislação da legitimidade ao contribuinte substituído.
Responsabilidade dos sucessores – 
Não responderá quando tiver a prova de quitação dos tributos no título de transmissão. 
AULA 18
Art. 131 CTN – I - são pessoalmente responsáveis o adquirente ou remitente pelos tributos dos bens adquiridos ou remidos. Ex.: o adquirente do carro, sucede o antigo proprietário no que concerne o IPVA. 
S. 585 STJ – resp. solidária do ex proprietário do art. 134 do CTB não abrange o IPVA no que se refere ao período posterior da sua alienação.
II – Sucessão causa mortis – respondem pelos débitos o espólio – os débtos devido pelo de cujus até a data da abertura da sucessão; 
III – herdeiros a qualquer título e cônjuge meeiro – responderam pelos tributos e fatos geradores pela morte até a partilha ou adjudicação. – responsabilidade limitada.
IV – PJDPRIV que resultar de fusão, incorporação e transformação é responsável pelos tributos devidos pelas PJ fusionadas, incorporadas.
Não é mencionado cisão. Só foi introduzido no ordenamento na lei das S.As
Porém a norma geral também se aplica a Cisão. 
Fusão p Empresa A e B se juntam e viram a C – A e B quando existiam eram contribuintes de impostos. Após a fusão. C é responsável pelos tributos por sucessão.
Incorporação – A empresa maior incorpora a B menor que é extinta. A é responsável por sucessão. 
Transformação – empresa A era LTDA e virou S.A – ela é responsável pela sucessão.
Cisão – há dois tipos: total – a empresaoriginária é extinta; Parcial – a empresa originária ainda continua a existir. – empresa A é cindida de forma parcial. Parcela do patrimônio foi transferida para B e C. B e C são responsáveis por sucessão. A responsabilidade é solidária.
No termo de cisão poderia estabelecer outro tipo de responsabilidade. Ex.: proporcional ao patrimônio cedido. O acordo não é oponível a FP. Mao produz efeitos perante o fisco. 
Primeiro cobra-se do alienante e depois do adquirente que é responsável por sucessão.
Terá responsabilidade subsidiária se o alienante continuar com exploração de atividade ou se num período de 6 meses mudar de ramo mas continuar a exercendo. 
I – Não há sucessão em situação de falência
II – Em filial ou unidade isolada em processo de recuperação judicial
Responsabilidade dos terceiros – 
O terceiro responde solidariamente por atos de ação ou omissão gerada por aquele tributo. A responsabilidade não é objetiva. O débito tributário foi gerado pela ação ou omissão do terceiro. 
Apesar de estar expressa não é solidária, tendo em vista que a ordem de cobrança elencada pelos incisos do art. A FP primeiro deve cobrar do contribuinte, caso não consiga se satisfazer poderá redirecionar a cobrança para terceiro.
Tutores e curadores por por tutelados e curatelados.
Administradores de bens de terceiros pelos tributos destes – administradora de bens e imóveis. 
O inventariante responde com todo seu patrimônio ou só dentro do que ele recebeu? – ele responde com todo seu patrimônio, pois administra bem de terceiro e não o próprio. Apenas responderá pela sua quota parte se ele for sucessor. 
Sócios no caso de liquidação de sociedades de pessoas – hipótese muita específica – caso da liquidação da sociedade de pessoa.
A sucessão não alcança as multas punitivas, apenas se referem as multas moratórias.
Entendimento majoritário que o art. 135 trata-se de hipótese de substituição tributárias pois faz menção de pessoalmente responsável.
Diretores, gerente ou qualquer representante da PJDPRIV 
AULA 19
Responsabilidade tributária do gerente 
Execução em face da empresa e do gerente. 
Hipóteses:
Situações onde a fazenda vai ajuizar execução fiscal em face da empresa (contribuinte) - a FP poderá redirecionar a execução com presunção de dissolução irregular após citar e não encontrar a empresa. – redireciona em face do gerente à época da violação da lei (dissolução irregular). – para redirecionar, há necessidade do excesso de poderes ou outra violação de lei. Caso não há presunção relativa, o ônus da prova será da fazenda. (135, III, CTN)
Inscrição em dívida ativa em face da empresa (contribuinte) + o gerente (responsável) – ajuizará execução fiscal em face de ambos. – já tem desde o ajuizamento os dois no polo passivo. O CTN estabelece que a inscrição em dívida ativa gera uma presunção de liquidez e certeza do crédito. (art. 204 CTN) – se existe presunção favorável à fazenda, o ônus da prova passará a ser do sujeito passivo. Cabe ao gerente provar que ele não violou lei ou dissolveu de forma irregular. – em matéria de execução fiscal, só cabe exceção de pré-executividade, se não houver necessidade de dilação probatória, caso haja, não cabe exceção de pré-executividade em exceção fiscal. Sumula 393 STJ.
Inscrição em dívida ativa da empresa e do gerente – Estado ajuíza a execução em fase da empresa. Cabe o ônus da prova do executado. 
Responsabilidade por infrações 
Salvo disposição contrária, a responsabilidade por infrações independe da infração do agente e da natureza das extensões do ato. 
Em regra responsabilidade objetiva. Não importa se houve prejuízo a fazenda ou não. 
Lançamento – art. 142 CTN – declara a obrigação que é a fase anterior e constitui o crédito que é a fase posterior
Definição legal – ocorrência do fato gerador, fato correspondente, determinar a matéria tributária, calcular o montante do tributo devido; identificar o sujeito passivo e se necessário a aplicação da multa.
O lançamento só está perfeito no momento que ele é notificado ao sujeito passivo. O prazo decadencial da fazenda é para lançar, mas é preciso que ela notifique o sujeito passivo no prazo decadencial.
Princípios do lançamento:
Vinculação À lei – lançamento é um ato vinculado sob pena de responsabilidade funcional
Irretroatividade da lei tributária – mesmo com a revogação, o fato será regido por ela. Só se aplica aos aspectos internos do lançamento. 
AULA 20
Irrevisibilidade – art. 145 CTN – uma vez notificado o sujeito passivo do lançamento, ele não poderá ser revisto, salvo exceções:
A – impugnação do sujeito passivo – automaticamente enseja ao processo administrativo tributário que seguirá a sistemática do ente. Admite-se reformatio in pejus. – da decisão que acolhe a impugnação caberá um recurso ex officio. 
Caso rejeite a impugnação cabe recurso voluntário
B – Recurso de ofício – 
C – Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos do art.. 249 CTN
Princípio da inalterabilidade dos critérios jurídicos que regem o lançamento. 
Modalidade de lançamento
Lançamento por declaração – o sujeito passivo vai prestar ao fisco as informações fáticas necessárias para que a fazenda lance. – ITBI e ITD.
Retificação da declaração pelo declarante pela diminuição só é admissível mediante comprovação do erro e antes de notificado o lançamento
Lançamento de ofício – independe da colaboração do sujeito passivo – IPTU, IPVA. Contribuições de melhoria, COSIP e as taxas. 
Lançamento por arbitramento – art. 148 CTN – aquela que não leva em consideração a declaração do sujeito passivo.
Lançamento por homologação –art. 150 CTN – pode ser expressa (reconhece o que o sujeito passivo pagou) ou tácita – homologação pelo decurso do prazo.
AULA 
Paralizará a cobrança do crédito tributário. Não se poderá prosseguir com a cobrança. Impede inscrição em divida ativa ou o ajuizamento da execução fiscal ou a suspensão da execução fiscal.
Além da paralização, também ficará suspenso o prazo prescricional da FP. Porem não suspendem o prazo decadencial. 
Causas de suspensão do crédito tributário
Moratória – art. 152 a 155 – prorrogação do prazo para cumprimento da obrigação principal. Ex.: parcelamento. – a moratória é automática, não precisa de requerimento adm., preenchimento de requisitos. Pode ser concedida de caráter geral – atingirá todos os contribuintes que se enquadrem na situação, é automática, não há necessidade de requerimento administrativo ou preenchimento de requisitos. Advém de uma lei – ou individual – já depende do preenchimento de requisitos, havendo a necessidade de requerimento adm. Tendo a lei que definir os requisitos, porém há uma decisão adm. Vinculada para deferir ou não. A concessão em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada de ofício caso o beneficiado não satisfaça os requisitos do favor, cobrando os juros de mora. 
Depósito – art. 151, II, CTN – suspende o depósito do seu montante integral. S 112 STJ – o depósito precisa ser em dinheiro e integral, considerando inclusive os honorários. Única causa que faz cessar para um sujeito passivo incidência de juros e multa. 
Reclamações e recursos – art. 151, III, CTN – suspensão nos termos da legislação. 
Concessão de medida liminar em MS – art. 151, IV, CTN – cassando a liminar a FP pode ajuizar e inscrever a ação fiscal. Ela poderá cobrar juros de mora desde o vencimento, ex tunc - como se a liminar nunca tivesse existido. S. 405 STF – 
Concessão de medida liminar ou tutela antecipada em outras espécies de ação judicial – art. 151, V, CTN – objetivo em alcançar liminar em “cautelar” e “tutela antecipada” – com o advento do NCPC, pode-se interpretar À luz do novo CPC. 
Parcelamento.
Parcelamento em recuperação judicial – lei específica disporá sobre condições de parcelamento do crédito tributário do devedor em recuperação judicial.
Os entes deveriam ter lei específica para parcelamento diferenciado mais benéfico para empresas em recuperação judicial. Caso o ente não tenha lei de recuperação

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