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Aula 01 1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? R: Trata- se de lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte realiza o pagamento antecipado do tributo e o Estado apenas chancela ou homologa. 2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? R: Em regra, a inscrição na Dívida Ativa não necessita de notificação prévia. Nessa ocasião, o contribuinte recebe apenas o DA RF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), com informações acerca do débito existente. Objetiva D Aula 02 a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? R: Não, uma vez que o mandado de segurança já f oi negado pelo juiz de primeiro grau. Além disso, para parte da doutrina, a apelação da sentença proferida em mandado de segurança deve ser recebi da apenas no efeito devolutivo. Nesse sentido, temos também a Súmula 405, STF , que diz: “denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela inter posto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária”. Desta forma, poderá a Fazenda proceder com a execução. b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? R: Exigibilidade do crédito e acréscimo de juros e mor a, tendo em vista que a denegação da segurança tem efeitos ex-tunc. c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? R: Sim, pois como já dito anteriormente, a denegação da segurança possui efeitos ex - tunc, ou seja, retroagem até a data da constituição do crédito. Objetiva C Aula 03 R: Primeiramente, não há o que se falar em prescrição, tendo em vista que o referido tributo foi declarado inconstitucional posteriormente. Além disso, é afirmado no caso em análise que a CIA Aérea Voe Bem pleiteou a ação TEMPESTIVAMENTE. Por outro lado, não há o que se falar e m devolução dos valores pagos em dobro por tratar-se de relação entre Fisco e Contribuinte, e não uma r elação de consumo. No que tange a aplicação do art. 166, CTN, nota- se que, quem de fato suportou o pagamento do tributo, foram as cias aérea, tendo em vista que os preços das passagens foram tabelados sem abrangerem o tributo em questão. Desta forma, não deve ser aplicado o artigo retromencionado ao caso em análise. A cia aérea é legitima no pólo passivo desta demanda. Objetiva A Aula 04 a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? R: Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da ocorrência do fato gerador, para efetuar o lançamento. Como no caso em análise houve a impugnação do contribuinte, presume -se que houve também o lançamento, não havendo, portanto, o que se falar em decadência. b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? R: Sim. A decisão administrativa foi publicada no dia 15/10 /2010 e, o prazo p ara pagamento do débito, esgotou-se em 22 /10/2010. Nesse sentido, a Fazenda possuí a o prazo prescricional de 5 anos p ara cobrar a dívida, o que só ocorreu quando do ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A prescrição ocorreu em 15/10/2015. c) Quais as causas de suspensão e as d e interrupção d o prazo prescricional da ação de cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) R: As causa de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam, moratória, depósito do montante integral, reclamações e recursos nos termos das leis reguladoras do processo administrativo, parcelamento etc. Já as causas de interrupção, estão previstas no art. 174, parágrafo único e seus incisos, a saber: despacho d o juiz que ordenar a citação em execução fiscal, protesto judicial etc. D) R: Extingue- se o crédito tributário com base n o art. 156, V, CTN, e prescreve a pretensão do Fisco de cobrar a dívida, com base n o art. 174, do mesmo dispositivo legal. e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. R: Sim, conforme art. 921, §5º do CPC, podendo ser reconhecida de ofício. Objetiva E Aula 05 a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? R: Isenção contratual ou onerosa. b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? R: O STF sumulou que as isenções tributárias concedi das, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas. Entretanto, a isenção poderá ser revogada, caso as partes deixem d e cumprir o s requisitos estabelecidos n o contrato de concessão assinado por ambas as partes. Deve ser observado o princípio da segurança jurídica. c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)? R: Sim. Mandado de segurança. Objetiva A Aula 06 a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? R: Segundo o art. 185, CTN, é considerada fraudulenta a alienação de bens ou rendas, por sujeito passivo em débito para co m a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. Todavia, o parágrafo único do art. 185, afirma que o disposto neste artigo não será aplicado ao devedor que tiver reservado bens suficientes para a quitação da dívida. b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? R: Não. A Fazenda Pública não é parte legítima p ara requerer a falência. O que ela pode fazer é ingressar com a execução fiscal, usando como instrumento a CDA. c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial? R: Sim, atualmente o STF permite a migração do sigilo fiscal, já que o sigilo dos dados bancários permanece em poder da Receita Feder al e continua resguardado em relação a terceiros. Objetiva D Aula 07 R: A jurisprudência e doutrina entendem que a interpretação do art. 135, CTN, deve ser restritiva. Além disso, o redirecionamento da execução fiscal é medida extrema e excepcional. A pós a instauração d a execução fiscal, aquele que tiver seu nome incluído na CDA poderá requerer a instauração do incidente, devendo demonstrar a inobservância do contraditório e ampla defesa no processo administrativo tributário. Por outro lado, ausente a indicação do nome do responsável tributário na CDA, o redirecionamento deverá obrigatoriamente implicar na instauração do incidente, oportunizando o contraditório antes da invasão na esfera patrimonial do terceiro. Objetiva D Aula 08 R: O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a uma das câmaras para julgamento, pois é ilegítima a exigência de depósito como condição para recorrer. Tal exigência foi considerada inconstitucional pelo STF em março /2007 na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que entendeu que a exigência constitui obstáculo sério ao exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório, ambos previstos na CF. Objetiva C Aula 09 R: A medida judicial adequada é o mandado de segurança, uma vez que se tr ata de direito líquido e certo e a medida não comporta condenação em honorários advocatícios, conforme entendimento sumulado do STF e STJ. Além disso, deve ser apresentado pedido de liminar para assegurar que o não pagamento do novo tributo não impeça que o contribuinte receba a certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação na licitação. No mérito, deve ser alegada a insconstitucionalidade do referido tributo, tendo em vista ferir os princípios da legalidade e da anterioridade, ambos previstos na Constituição Federal. Objetiva A Aula 10 R: Ação d e restituição de indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo compulsório pago indevidamente. Objetiva D Aula 11 A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder Executivo? R: Sim, pois o Impostode Importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua alíquota pode ser majorada por meio de ato do Poder Executivo, desde que atendidas às condições e aos limites estabelecidos em lei, conforme dispõe o Art. 153, §1º, da CRFB/88. B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no mesmo exercício financeiro? R: Sim. Por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o Imposto de Importação é exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo conveniente, conforme o Art. 150, § 1º, da CRFB/88. C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? In dique sempre todos os fundamentos. Objetiva E Aula 12 R: A ação cabível no caso em análise ser ia o Mandado de Segurança, tendo em vista a existência de prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias. No mérito, deve ser alegado que, conforme entendimento sumulado do STJ, não incide ICMS sobre o simples deslocamento de mercador ia de um estabelecimento para o outro d o mesmo contribuinte. Além d isso, o STF entende que é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. Objetiva A Aula 13 R: De fato, o art. 108, §1º, CTN, afirma que o emprego d a analogia não poderá resultar n a exigência de tributo não previsto em lei. Em r elação a doutrina, esta entende que não é possível a interpretação extensiva, pois fere o princípio da estrita legitimidade, preconizada no art.150, I,CRFB/88. Objetiva D Aula 14 R: Objetiva D Aula 15 R: O art. 24, I, CF, dispõe que é competência da União, Estados e DF, legislar sobre direito tributário. Além disso, o §3º do referido artigo afirma que inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. Objetiva B Aula 16 a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? R: Sim. Súmula 331 STF, “É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida” b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? R: Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei, Art.118, CTN . Objetiva B
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