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Diagnose e controle do greening de citros 2017

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GREENING/HLB
Medidas essenciais de controle
GREENING/HLB
O greening ou huanglongbing (HLB) é a mais severa doença dos citros no Brasil e a maior ameaça à citricultura mundial. 
Não existem variedades comerciais de copa ou porta-enxerto 
resistentes à doença e nem cura para as plantas contaminadas.
 No Brasil, a doença é causada pela bactéria Candidatus Liberibacter 
asiaticus e Ca. L. americanus que são transmitidas para as plantas 
pelo psilídeo Diaphorina citri.
 O HLB foi identificado no Brasil, em 2004 e está presente em 
todas as regiões citrícolas de São Paulo e em pomares de Minas 
Gerais e Paraná.
 De acordo com a Instrução Normativa nº 53, publicada pelo 
Ministério da Agricultura, em outubro de 2008, o produtor 
deve inspecionar seu pomar e eliminar as plantas doentes. 
As inspeções devem ser feitas pelo menos a cada três meses 
e os resultados encaminhados à Secretaria de Agricultura e 
Abastecimento do Estado por meio de relatórios semestrais. 
Talhões com incidência superior a 28% de plantas com sintomas 
devem ser totalmente eliminados.
 Manter plantas doentes no campo implica em redução gradativa 
da produtividade do pomar e da qualidade dos frutos colhidos, 
além de colocar em risco a renovação e/ou o replantio de pomares 
e gerar necessidade de mais frequência e rigor no controle do 
psilídeo, para que essas árvores não sirvam de fonte de bactéria 
que pode contaminar o próprio pomar e outros na região.
O PSILÍDEO
O psilídeo Diaphorina citri é o inseto transmissor da bactéria que causa o HLB. Ele vive em 
plantas da família Rutaceae, principalmente em citros (laranjeiras, tangerineiras, limoeiros e 
limas ácidas) e murta (Murraya spp.).
Originário da Ásia, o psilídeo foi identificado durante a década de 40 no Brasil como uma 
praga secundária. Hoje, está presente nas principais regiões produtoras de citros do país.
Sua população é maior nos períodos de primavera e verão, quando ocorrem os principais 
fluxos vegetativos (brotações).
O inseto mede de 2 a 3 mm de comprimento, 
possui asas transparentes com bordas escuras. 
Normalmente, é encontrado em brotações, 
local preferido para sua alimentação, mas, na 
ausência deste tipo de vegetação, pode ser 
encontrado em folhas maduras. 
As fêmeas colocam até 800 ovos, que 
são amarelos e aderidos às folhas das 
brotações. Seu ciclo de ovo a adulto dura 
entre 15 dias, no verão, até 40 dias, no 
inverno.
ADULTO
NINFA
OVOS
As ninfas são achatadas de coloração 
amarelo-alaranjada e com olhos vermelhos. 
Alimentam-se em brotos novos e caminham 
lentamente. Durante a alimentação, eliminam 
substâncias brancas e cerosas em grande 
quantidade.
IDENTIFICAÇÃO DO PSILÍDEO
CRIADOUROS DO PSILÍDEO E DA BACTÉRIA
Plantas de citros em pomares 
abandonados, pomares orgânicos e de 
quintais, que não recebem aplicações de 
inseticidas, são importantes criadouros do 
psilídeo e da bactéria do HLB. A planta 
ornamental Murraya spp., conhecida 
como murta, utilizada como cerca viva 
e arborização urbana, também abriga e 
reproduz o psilídeo e a bactéria.
Estas plantas devem ser eliminadas ou 
receber pulverização com inseticida para 
não afetar o controle da doença nos 
pomares comerciais próximos a elas. É 
essencial que se faça o controle do psilídeo 
com a aplicação de inseticida antes da 
remoção destas plantas.
Plantas de murta em área urbana Plantas de citros em pomar abandonado
AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO
Durante sua alimentação, o psilídeo 
Diaphorina citri pode adquirir as bactérias 
em plantas doentes e, posteriormente, 
transmiti-las para árvores sadias.
Tanto a aquisição como a transmissão 
da bactéria ocorrem mais facilmente nas 
folhas jovens das brotações.
Psilídeos que se desenvolvem (de ovo a 
adulto) em plantas doentes apresentam 
maior eficiência de aquisição e transmissão 
em relação aos que adquirem a bactéria na 
fase adulta.
A bactéria também pode ser transmitida 
pela enxertia de borbulhas infectadas em 
árvores sadias. Não é disseminada pelo 
vento, água ou instrumentos agrícolas.
Ao ser introduzida na planta, a bactéria 
multiplica-se e é levada por meio do fluxo 
da seiva, primeiramente para as raízes, e 
depois para todas as partes da árvore. 
SINTOMAS
Os sintomas do HLB podem ser vistos 
durante o ano todo, com mais frequência 
de fevereiro a agosto. Primeiramente 
aparecem ramos com folhas amareladas, 
do tipo mosqueadas, que apresentam 
uma clorose assimétrica e irregular, 
contrastando tecidos verdes com áreas 
mais claras e amareladas. Em alguns casos, 
a nervura da folha fica grossa e mais clara, 
podendo também ficar áspera.
As folhas afetadas tendem a cair. No seu 
lugar podem surgir novos brotos com folhas 
pequenas, amarelas e voltadas para cima. 
Os frutos de ramos com sintomas de 
HLB, normalmente, não amadurecem 
e podem ficar com a casca manchada. 
Geralmente, são pequenos, deformados 
e assimétricos. Caem precocemente e na 
região de inserção do pedúnculo observa-
se uma coloração alaranjada. Ao cortá-los 
é possível verificar filetes alaranjados na 
columela a partir da região do pedúnculo, 
sementes abortadas (necrosadas) e albedo 
(parte branca da casca) com espessura 
maior do que a de um fruto sadio. O suco 
de frutas doentes tem sabor mais ácido, 
menos açúcares e fica amargo.
Plantas novas ficam totalmente 
comprometidas em um ou dois anos. 
Em árvores mais velhas a evolução dos 
sintomas para a morte econômica ou 
produtiva da planta pode levar de três a 
cinco anos.
Ramos com folhas amareladas
Folhas mosqueadas
Queda prematura de frutos 
Nervura amarela e saliente
Fruto torto com sementes escuras e murchas
DIFERENÇAS DE OUTRAS DOENÇAS
As folhas mosqueadas são o sintoma típico 
do HLB, mas podem ser confundidas com 
outras doenças e até com deficiência de 
minerais. Veja como diferenciá-las: 
CVC – pequenas manchas amarelas intensas 
e irregulares na frente da folha e lesões 
de cor palha na parte de trás. As folhas 
ficam “acanoadas”, como se estivessem 
murchas. Os frutos ficam pequenos, mas 
sem deformação e queda prematura.
Gomose – folhas amareladas, nervura 
central mais grossa, com cor mais clara. 
Checar se há lesões e goma no tronco 
próximo ao solo.
CVC Gomose
Rubelose – ocorrência de filamentos 
brancos a rosados do fungo e rachaduras 
da casca próximo às bifurcações dos 
ramos com as folhas suspeitas.
Podridão Floral – ocorrência de cálices 
florais retidos (“estrelinhas”) nos ramos 
com folhas suspeitas.
Deficiência de zinco – as folhas ficam 
pequenas e estreitas, com clorose intensa 
e quase simétrica entre as nervuras.
 
Deficiência de manganês – clorose entre 
as nervuras, quase simétrica, mais pálida 
e menos acentuada do que a verificada na 
deficiência de zinco.
Rubelose
Podridão floral Deficiência de manganês
Deficiência de zinco
DIFERENÇAS DE OUTRAS DOENÇAS
Deficiência de magnésio
Ramo quebradoDeficiência de cobre
Deficiência de magnésio – afeta folhas velhas com amarelecimento em “V” invertido no 
limbo foliar.
Deficiência de cobre – as folhas dos ponteiros ficam amareladas e quase simétricas. Os ramos 
mais novos apresentam ondulações (bolsas de goma) e rachaduras.
Ramos quebrados, anelados ou com ataque intenso de pragas - folhas podem ficar com 
aspecto semelhante as com HLB. Entretanto, os sintomas em frutos não são observados.
1
PLANEJE O PLANTIO E A RENOVAÇÃO DO POMAR
A escolha da área de plantio é fundamental. 
Se possível, evite regiões altamente afetadas 
pelo HLB. Opte por onde a incidência da 
doença é menor, como no Norte, Noroeste e 
Sul do estado de São Paulo. 
Plantio próximo às áreas contaminadas 
e com baixo controle do psilídeo coloca 
em risco as plantas ainda em fase de 
desenvolvimento que, se forem infectadas,nem chegarão a produzir.
Plante em áreas grandes, no formato 
quadrado, sempre que possível. Evite 
plantios recortados e estreitos para diminuir 
a borda, uma vez que essa é a região do 
pomar mais sujeita às infestações por 
psilídeos vindos de outros pomares. 
A renovação deve ser em blocos contínuos. 
Evite o plantio de talhões novos ao lado 
de velhos e não plante talhões pequenos, 
retangulares e estreitos.
OS DEZ MANDAMENTOS PARA CONTROLAR O HLB
1
PLANTE MUDAS SADIAS
O plantio de mudas sadias, produzidas 
em viveiros certificados, é indicado para 
a prevenção de qualquer doença da 
citricultura, pois garante que o pomar seja 
iniciado sem contaminação.
É preferível usar mudas com pernadas já 
formadas que vão para o campo com mais 
vigor, antecipando o início da produção em 
até seis meses. Quanto maior o tempo da 
muda no viveiro, menor será seu período 
de exposição ao psilídeo no campo.
2
ACELERE O CRESCIMENTO E A 
PRODUTIVIDADE DA PLANTA
Adote medidas que acelerem o 
crescimento das plantas e antecipem sua 
entrada em produção para que as plantas 
escapem do HLB durante sua fase mais 
suscetível, até o quarto ano após o plantio. 
Pomares produtivos e sem estresses podem 
suportar a doença por mais tempo.
Entre as práticas que favorecem o 
crescimento das plantas e aceleram sua 
entrada em produção estão o plantio de 
mudas com formação, adensamento de 
plantio, uso de mulch plástico, irrigação e 
nutrição adequada.
A adubação reforçada não evita a 
contaminação por HLB, nem cura a planta 
doente. 
3
INSPECIONE FREQUENTEMENTE
Conhecer a evolução da doença no 
pomar é essencial para que as decisões 
corretas possam ser tomadas com rapidez 
e eficiência. Para isso, as inspeções devem 
ser iniciadas a partir do segundo ano da 
implantação do pomar e serem feitas, pelo 
menos, seis vezes por ano, com maior 
concentração no período de fevereiro a 
agosto, quando é mais fácil visualizar os 
sintomas do HLB.
O treinamento e a reciclagem dos 
inspetores para o reconhecimento dos 
sintomas iniciais do HLB (ramos amarelos, 
folhas com mosqueado, frutos tortos e 
queda de frutos) é fundamental para o 
sucesso da inspeção.
4
ELIMINE AS PLANTAS DOENTES
A eliminação das plantas com HLB é 
condição indispensável para manter a 
doença em níveis baixos na propriedade.
Árvores contaminadas servem de fonte 
de bactérias que podem ser levadas 
para áreas sadias pelo psilídeo. Além 
disso, plantas doentes têm sua produção 
reduzida gradualmente e a qualidade dos 
frutos comprometida.
A remoção deve ser feita rapidamente, 
com aplicação imediata de herbicida sobre 
o toco após o corte para evitar rebrotas. 
A replanta pode ser feita quando passar 
o efeito residual do herbicida.
5
MONITORE A PRESENÇA DO PSILÍDEO
Saber quando e onde o psilídeo está 
no pomar ajuda o produtor a planejar e 
estabelecer o controle do inseto.
O monitoramento deve ser feito com 
armadilhas adesivas amarelas, colocadas 
no terço superior da copa, na extremidade 
do ramo e voltadas para fora do talhão. 
A instalação deve ser feita nas plantas das 
bordas da propriedade e dos talhões, áreas 
de maior concentração de psilídeo. Outros 
pontos de captura são locais iluminados, 
como portaria, barracões e bins, e pomares 
podados e irrigados, nos quais há brotações. 
A população do inseto tende a aumentar 
nas épocas de brotação das plantas. 
A avaliação deve ser semanal, buscando 
a asa do inseto, que tem bordas escuras 
e centro transparente. A leitura em local 
calmo e iluminado, como um escritório, é 
mais eficiente do que no campo. 
A troca das armadilhas deve ser quinzenal 
ou quando estiverem sujas ou sem cola. 
O monitoramento indica os talhões onde 
o controle deve ser feito com mais rigor e o 
momento adequado para fazê-lo, evitando 
que ocorra pulverizações desnecessárias, 
com desperdício de produto e mão de obra.
6
CONTROLE O PSILÍDEO 7
ANTES DO PLANTIO: aplicação de inseticida sistêmico de 1 a 5 dias antes da saída da 
 muda do viveiro.
POMAR DE 0 A 3 ANOS E REPLANTAS: aplicações de inseticidas sistêmicos e pulverizações 
 com inseticidas de contato.
• Inseticidas sistêmicos: 3 a 4 aplicações via drench ou tronco, durante o período 
de emissão de fluxos vegetativos, que normalmente ocorre no início da primavera 
e no início e no final do verão. Volume de calda no drench de 100 a 500 mL/
planta. O uso de inseticidas sistêmicos não exclui a necessidade de aplicações 
com inseticidas foliares. 
• Inseticidas de contato: aplicar via pulverização, em intervalo de 7 a 14 dias por 
todo o ano ou sempre que o monitoramento realizado pela propriedade ou o Alerta 
Fitossanitário mostrarem que é necessário. Pulverização de 25 a 40 mL de calda/m³ de 
copa, com velocidade de 6 a 7 km/h.
POMAR ACIMA DE 3 ANOS: pulverizações com inseticida de contato.
• Inseticidas de contato: aplicar via pulverização, em intervalo de 14 a 28 dias por 
todo o ano ou sempre que o monitoramento realizado pela propriedade ou o Alerta 
Fitossanitário mostrarem que é necessário. Pulverização de 25 a 40 mL de calda/m³ de 
copa, com velocidade de 6 a 7 km/h. Aplicações mais frequentes de inseticidas foliares 
devem ser feitas durante o fluxo vegetativo e em talhões de borda ou com maior 
ocorrência de psilídeo e HLB.
 SEMPRE ALTERNE INSETICIDAS DE DIFERENTES GRUPOS QUÍMICOS
DÊ ATENÇÃO ESPECIAL ÀS BORDAS
Cerca de 80% dos psilídeos e das plantas 
infectadas encontram-se nos primeiros 100 
a 200 metros da divisa da propriedade (faixa 
de borda). Isto ocorre porque quando o 
psilídeo voa de um pomar para outro, ele 
pousa nas primeiras plantas de citros com 
brotação que encontra.
Algumas medidas ajudam a minimizar 
este “efeito de borda” e a evitar que o inseto 
voe para o interior do pomar:
• Plantio mais adensado na faixa de borda, 
paralelo à divisa do pomar. Dessa forma, 
facilita-se pulverizações mais frequentes. 
Além disso, após o crescimento, as plantas 
8
servem de barreira para a entrada do psilídeo 
no interior da propriedade.
• Controle mais rigoroso do psilídeo 
nesta área para impedir a disseminação 
para a parte central da fazenda. A aplicação 
de inseticidas na faixa de borda deve ser 
realizada com mais frequência do que na 
área central.
• Replantar frequentemente a faixa de 
borda após a eliminação de plantas doentes. 
Dessa forma, evitam-se as aberturas que 
facilitam a penetração do psilídeo para o 
meio do pomar.
PARTICIPE DO MANEJO REGIONAL
O manejo regional do HLB consiste no 
combate em larga escala feito por vários 
produtores de uma região ao mesmo tempo, por 
meio de eliminação de plantas com sintomas, 
monitoramento e controle do psilídeo.
Com o controle conjunto e coordenado, evita-
se que o psilídeo migre de uma propriedade 
para outra no momento da pulverização. Isso 
garante um período maior de controle da 
população do inseto, resultando em menor 
necessidade de pulverizações.
Inclua sua propriedade e 
participe do programa de 
Alerta Fitossanitário 
do Fundecitrus. Mais 
informações podem ser 
obtidas pelo telefone 
0800 112155. 
9
SEJA PARCEIRO DO SEU VIZINHO
O citricultor precisa estender as ações 
contra o HLB às áreas adjacentes a sua 
propriedade para acabar com criadouros 
do psilídeo, auxiliando na eliminação de 
plantas doentes, monitorando e fazendo 
o controle do inseto em plantas cítricas ou 
de murta ao redor do seu pomar.
10
Medidas de atuação externa em 
ordem de prioridade: 
1. Eliminação de plantas de citros com 
sintomas de HLB na vizinhança. A ação 
pode ser negociada com os vizinhos, 
com a proposta de troca por mudas de 
Parceria entre vizinhos Troca de mudas
outras frutíferas ou outros benefícios. 
Recomenda-se aplicar inseticida poucoantes da eliminação para evitar a 
dispersão dos psilídeos que estão nas 
plantas doentes.
2. Aplicação de inseticidas de contato 
ou sistêmico em plantas de citros 
e murta localizadas em quintais ou 
pomares vizinhos, onde não for possível 
a eliminação quando o psilídeo for 
detectado visualmente nas armadilhas. 
Essa ação deve ser também acordada 
com os vizinhos.
3. Liberação de Tamarixia radiata – inseto 
que é inimigo natural do psilídeo – 
em áreas urbanas, quintais, pomares 
abandonados ou orgânicos onde não 
há aplicação de inseticidas.
Aplicação de inseticidas Liberação de Tamarixia
Autores: Renato B. Bassanezi, Marcelo P. Miranda e Silvio A. Lopes 
Revisão: Jaqueline Ribas | Projeto gráfico: Valmir Campos
Fotos: Adriano Carvalho, Henrique Santos e arquivo Fundecitrus - 2017 © - 2ª Edição atualizada
Av. Dr. Adhemar Pereira de Barros, 201 
Vila Melhado, Araraquara/SP 
16 3301 7000 / 0800 112155 
www.fundecitrus.com.br

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