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Aula de nutrição de Peixes

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1
Laboratório de Aquacultura Laboratório de Aquacultura 
LAQUALAQUA
NUTRIÁO E ALIMENTAÇÃO NUTRIÁO E ALIMENTAÇÃO 
DE PEIXESDE PEIXES
Edgar de Alencar Teixeira¹
1Méd. Veterinário, Doutor em Zootecnia
Departamento de Zootecnia da Escola de Veterinária da UFMG
LAQUA
RoteiroRoteiro
�� IntroduçãoIntrodução
�� objetivosobjetivos
�� principais nutrientesprincipais nutrientes
�� novos enfoquesnovos enfoques
�� Manejo AlimentarManejo Alimentar
�� Recomendações Recomendações 
�� Considerações finaisConsiderações finais
Objetivos da NutriçãoObjetivos da Nutrição
�� ↑↑ ganho de pesoganho de peso
�� ↑ número de safras↑ número de safras
�� ↑ eficiência alimentar↑ eficiência alimentar
�� ↑ qualidade dos alevinos↑ qualidade dos alevinos
�� ↑ desempenho reprodutivo↑ desempenho reprodutivo
�� ↑ resistência a doenças↑ resistência a doenças
�� ↓↓ emissão de efluentesemissão de efluentes
EFICIÊNCIA EFICIÊNCIA 
ECONÔMICAECONÔMICA
60 60 –– 70% do custo70% do custo
IntroduçãoIntrodução
Objetivos da NutriçãoObjetivos da Nutrição
�� Depende da espécie Depende da espécie 
�� Hábitos alimentares;Hábitos alimentares;
�� Morfologia do tubo digestivo;Morfologia do tubo digestivo;
�� Ação ótima de enzimas (temperatura ótima);Ação ótima de enzimas (temperatura ótima);
�� Digestibilidade de carboidratos e proteínas.Digestibilidade de carboidratos e proteínas.
IntroduçãoIntrodução
Objetivos da NutriçãoObjetivos da Nutrição
�� Depende do indivíduoDepende do indivíduo
�� Idade;Idade;
�� Condições fisiológicas.Condições fisiológicas.
�� Depende do sistema de cultivoDepende do sistema de cultivo
�� Menor ou maior intensidade;Menor ou maior intensidade;
�� Forma de apresentação da ração;Forma de apresentação da ração;
�� Importância do alimento natural.Importância do alimento natural.
IntroduçãoIntrodução
2
IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO 
COM O TIPO DE CULTIVOCOM O TIPO DE CULTIVOCOM O TIPO DE CULTIVOCOM O TIPO DE CULTIVO
IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO 
COM O TIPO DE CULTIVOCOM O TIPO DE CULTIVOCOM O TIPO DE CULTIVOCOM O TIPO DE CULTIVO
DENSIDADE 
DE 
ORGANISMOS
ALIMENTO 
NATURAL
RAÇÃO
EXTENSIVO
SEMI-INTENSIVO
INTENSIVO
Nutrientes principaisNutrientes principais
�� Proteínas Proteínas -- aminoácidos essenciais;aminoácidos essenciais;
�� Lipídeos, carboidratos e aminoácidos Lipídeos, carboidratos e aminoácidos -- energia;energia;
�� Vitaminas;Vitaminas;
�� Minerais;Minerais;
�� Outros (corantes, Outros (corantes, palatabilizantespalatabilizantes, etc.)., etc.).
ProteínasProteínas
�� Construção de tecido muscular (65 a 75% do peso Construção de tecido muscular (65 a 75% do peso 
vivo em MS);vivo em MS);
�� Exigência de proteína é maior quanto mais jovem for Exigência de proteína é maior quanto mais jovem for 
o peixe;o peixe;
�� Adequar o nível de proteínas de acordo com a Adequar o nível de proteínas de acordo com a 
disponibilidade de alimento natural.disponibilidade de alimento natural.
Principais alimentosPrincipais alimentos
��Fontes protéicas não convencionais: NNP, leveduras, Fontes protéicas não convencionais: NNP, leveduras, 
bactérias;bactérias;
��Farelo de soja: bom balanço de AAE, proteína de boa Farelo de soja: bom balanço de AAE, proteína de boa 
digestibilidade;digestibilidade;
��Farinha de carne e ossos: níveis protéicos variados, Farinha de carne e ossos: níveis protéicos variados, 
análise análise químicoquímico--bromatológicasbromatológicas;;
��Farinha de pescado: fonte protéica mais adequada, Farinha de pescado: fonte protéica mais adequada, 
depende da fonte;depende da fonte;
��Farinha de sangue: baixa digestibilidade, perfil de aa;Farinha de sangue: baixa digestibilidade, perfil de aa;
��GlútensGlútens: não apresenta restrições nutricionais, PB de : não apresenta restrições nutricionais, PB de 
até 70% até 70% -- atenção com coloração da carne;atenção com coloração da carne;
��Farinha de vísceras de aves.Farinha de vísceras de aves.
ENERGIAENERGIA
�� Manutenção de processos fisiológicos Manutenção de processos fisiológicos 
�� respiraçãorespiração
�� circulaçãocirculação
�� sistema nervososistema nervoso
�� nataçãonatação
�� crescimentocrescimento
�� reproduçãoreprodução
ENERGIAENERGIA
�� FontesFontes
�� Proteínas Proteínas –– preferida pelo peixe, mas muito cara;preferida pelo peixe, mas muito cara;
�� Lipídeos (gorduras e óleos) Lipídeos (gorduras e óleos) –– melhor fonte;melhor fonte;
�� Carboidratos Carboidratos –– baixa digestibilidade, principalmente baixa digestibilidade, principalmente 
em carnívoros.em carnívoros.
�� Peixes são mais eficientes no uso da energiaPeixes são mais eficientes no uso da energia
�� PecilotérmicosPecilotérmicos
�� Excreção nitrogenadaExcreção nitrogenada
3
Perdas por excreção Caminho do alimento Perdas calóricas 
 - Energia - 
 
 Ingestão de alimento 
 natural e complementar 
 Energia fecal 
 
 Energia digestível 
Excreção metabólica: 
Excreções pelas 
brânquias e urina 
 Energia metabolizável 
“Ação Dinâmica Específica” 
e Incremento calórico 
 
Energia líquida 
 Metabolismo basal 
 
 
 Mantença 
 
 
 Crescimento e reprodução 
 
Figura 1. Esquema do fluxo alimentar (energético) em um peixe. 
ENERGIAENERGIA
�� Ajustar balanço de energia digestível e proteínas Ajustar balanço de energia digestível e proteínas 
digestíveis (PD / ED) em 85 a 110 mg de PD / kcal de ED;digestíveis (PD / ED) em 85 a 110 mg de PD / kcal de ED;
�� 60 a 70 mg de PD / kcal de ED 60 a 70 mg de PD / kcal de ED -- aves;aves;
�� 40 a 65 mg de PD / kcal de ED 40 a 65 mg de PD / kcal de ED –– MAMÍFEROS;MAMÍFEROS;
�� Relação em peixe é mais alta pela baixa exigência de Relação em peixe é mais alta pela baixa exigência de 
energia de mantença.energia de mantença.
ENERGIAENERGIA
�� Priorizar as fontes de energia para carboidratos e lipídeos.Priorizar as fontes de energia para carboidratos e lipídeos.
��Gasto de proteína como fonte de energia ↑ custo.Gasto de proteína como fonte de energia ↑ custo.
�� Relação PD / ED alta resulta utilização de proteína como Relação PD / ED alta resulta utilização de proteína como 
fonte de energia ou aumento na excreção nitrogenada.fonte de energia ou aumento na excreção nitrogenada.
�� Relação PD / ED baixa resulta excessiva deposição de Relação PD / ED baixa resulta excessiva deposição de 
gordura.gordura.
Principais alimentosPrincipais alimentos
�� Milho: principal fonteMilho: principal fonte
�� Sorgo: se possuir baixos níveis de tanino, pode substituir Sorgo: se possuir baixos níveis de tanino, pode substituir 
em 90% o milhoem 90% o milho
�� Cevada e aveia: substitui o milho em 88%, problema com Cevada e aveia: substitui o milho em 88%, problema com 
teor de fibra brutateor de fibra bruta
�� Farinha de trigo: ótima fonte de energia, problema com Farinha de trigo: ótima fonte de energia, problema com 
teor de fibra brutateor de fibra bruta
�� Farelo de arroz: rico em gordura, pode ser usado em até Farelo de arroz: rico em gordura, pode ser usado em até 
30% da dieta30% da dieta
�� Quirera de arrozQuirera de arroz
ESPÉCIE PV (g) PD (%) ED (Kcal / Kg) PD/ED (mg/Kcal) 
Bagre 34,00 38,80 3.070 94,00 
Tilápia 40,00 26,71 2.840 94,05 
Carpa 20,00 31,50 2.900 108,60 
Truta 33,00 42,00 3.600 92,00 
 
ESPÉCIE PV (g) PB (%) Referência 
Tilápia Pós-larva 50 Furuya et al 1996 
Tilápia 1 a 10 40 Siddiqui et al 1988 
Tilápia 40 a 170 30 Siddiqui et al 1988 
 
RELAÇÃO PROTEÍNA / ENERGIA PARA ALGUMAS ESPÉCIES DE PEIXES
NRC (1993)
NÍVEIS DE PROTEÍNAS EM TILÁPIAS (Oreochromis niloticus)NÍVEIS DE PROTEÍNAS ATUALMENTE PRECONIZADOS PARA TILÁPIAS 
(Oreochromis niloticus) EM SISTEMAS INTENSIVOS
32acima de 150 gENGORDA
3640 a 150 gCRESCIMENTO
4515 a 40 gINICIAL
55até 15 gALEVINÁGEM
% PBPESOFASE
4
MINERAISMINERAIS
��Os peixes podem utilizar os minerais dissolvidos na água:Os peixes podem utilizar os minerais dissolvidos na água:
�� cálciocálcio
�� magnésiomagnésio
�� sódiosódio
�� potássiopotássio
�� ferroferro
�� zincozinco
�� cobrecobre
�� selênio.selênio.
�� Os fosfatos devem ser suplementados na dieta.Os fosfatos devem ser suplementados na dieta.
VITAMINASVITAMINAS
�� Exigência Exigência vitamínicavitamínica pode ser satisfeita:pode ser satisfeita:
�� Alimentos naturais;Alimentos naturais;
�� RAÇÃO RAÇÃO –– problema em sistemas intensivos.problema em sistemas intensivos.
�� LipossolúveisLipossolúveis
�� Vitamina a, d, e e k Vitamina a, d, e e k –– são vitaminas essenciaissão vitaminas essenciais
�� HidrossolúveisHidrossolúveis
�� Ácido Ácido pantotênicopantotênico, riboflavina, niacina, vitamina , riboflavina, niacina, vitamina 
b12b12, colina, biotina, tiamina, vitamina , colina, biotina, tiamina, vitamina b6b6
��Vitamina c (peixes não sintetizam o ácido Vitamina c (peixes não sintetizam o ácido 
ascórbico)ascórbico)
Novos enfoquesNovos enfoques
�� Produção de peixes Produção de peixes –– expansão da indústriaexpansão da indústria
�� INTENSIDADE DE PRODUÇÃOINTENSIDADE DE PRODUÇÃO
NOVOS NOVOS 
QUESTIONAMENTOSQUESTIONAMENTOS
Novos enfoquesNovos enfoques
Saúde humana Saúde humana →→ seguransegurançça alimentara alimentar
Saúde animalSaúde animal
�� rápido crescimentorápido crescimento
�� resistência ao estresseresistência ao estresse
�� ↓↓ temperaturatemperatura
�� ↓ qualidade de água↓ qualidade de água
NUTRIÇÃO
NutriçãoNutrição
Equilíbrio → ResistênciaEquilíbrio → Resistência
Informações em construçãoInformações em construção
�� exigências nutricionaisexigências nutricionais
�� digestibilidade e disponibilidadedigestibilidade e disponibilidade
�� toxidez e antitoxidez e anti--nutricionaisnutricionais
�� processamentoprocessamento
�� imunoestimulantesimunoestimulantes
�� interação entre os nutrientesinteração entre os nutrientes
NUTRIÇÃO 
SAÚDE
Nutrição Nutrição -- SaúdeSaúde
Rações de alta qualidadeRações de alta qualidade
Perdas por doença ou estresse Perdas por doença ou estresse 
�� Brasil Brasil →→ não contabilizadasnão contabilizadas
�� EUA EUA → > causa de perdas $→ > causa de perdas $
Problemas com métodos de tratamentoProblemas com métodos de tratamento
Definição de produtos e protocolos permitidos (MAPA)Definição de produtos e protocolos permitidos (MAPA)
Baixa eficiência em escala de produçãoBaixa eficiência em escala de produção
MELHORAR A RESISTÊNCIA 
ATRAVÉS DA NUTRIÇÃO
5
Nutrição Nutrição -- SaúdeSaúde
Crescimento X ResistênciaCrescimento X Resistência
�� exigências de microexigências de micro--nutrientes nutrientes 
�� QMC e sobrevivência QMC e sobrevivência Insuficiente para Insuficiente para 
evitar deficiências evitar deficiências 
marginaismarginais
�� excesso é pior que deficiência para o equilíbrio orgânicoexcesso é pior que deficiência para o equilíbrio orgânico
�� interinter--relações entre nutrientes (ex.: antagonismos)relações entre nutrientes (ex.: antagonismos)
Manejo AlimentarManejo Alimentar
DependeDepende do do sistemasistema de de cultivocultivo
�� MenorMenor ouou maiormaior intensividadeintensividade;;
�� ImportânciaImportância do do alimentoalimento natural;natural;
�� Forma de Forma de apresentaapresentaççãoão dada raraççãoão..
Manejo AlimentarManejo Alimentar
ComponentesComponentes
�� condições de tempocondições de tempo
�� escolha da raçãoescolha da ração
�� taxa de taxa de arraçoamentoarraçoamento
�� freqüência de fornecimentofreqüência de fornecimento
�� formas de alimentaçãoformas de alimentação
Manejo AlimentarManejo Alimentar
CONSUMO CONSUMO 
DE RAÇÃODE RAÇÃO
Condições do tempoCondições do tempo
�� temperatura da águatemperatura da água
�� luminosidadeluminosidade
Qualidade de águaQualidade de água
�� parâmetros essenciaisparâmetros essenciais
Manejo AlimentarManejo Alimentar
�� Características da dietaCaracterísticas da dieta
�� Tamanho de partículas Tamanho de partículas 
�� Tipo de processamentoTipo de processamento
�� IdadeIdade
�� Forma de apresentaçãoForma de apresentação
�� EspécieEspécie
�� Valor nutritivoValor nutritivo
Manejo AlimentarManejo Alimentar
Alimentação X Meio AmbienteAlimentação X Meio Ambiente
Taxa de Taxa de arraçoamentoarraçoamento (% da Biomassa)(% da Biomassa)
�� ganho de pesoganho de peso
�� conversão alimentarconversão alimentar
�� retorno econômicoretorno econômico
�� qualidade de águaqualidade de água
Subalimentação X ExcessoSubalimentação X Excesso
6
Manejo AlimentarManejo Alimentar
Taxa de Taxa de arraçoamentoarraçoamento
�� correta estimativa do peso e número de peixescorreta estimativa do peso e número de peixes
�� biometrias periódicasbiometrias periódicas
�� fase de vidafase de vida
�� dieta adequadadieta adequada
Manejo AlimentarManejo Alimentar
Freqüência de Freqüência de arraçoamentoarraçoamento
�� melhora CAmelhora CA
�� ±± 90 % do 90 % do consumoconsumo emem atatéé 15 min.15 min.
�� > freq> freqüüênciaência
�� > > uniformidadeuniformidade
�� reduzreduz com o com o crescimentocrescimento
�� reduzreduz com a com a quedaqueda nana temperaturatemperatura
TAXA E FREQTAXA E FREQÜÜÊNCIA DE ARRAÊNCIA DE ARRAÇÇOAMENTO DE OAMENTO DE 
TILTILÁÁPIAS DO NILO EM FUNPIAS DO NILO EM FUNÇÇÃO DA ÃO DA 
TEMPERATURATEMPERATURA
-Não alimentar16 > T 
11018 > T > 16
22520 > T > 18
24022 > T > 20
25024 > T > 22
4100T > 24
Freqüência de 
arraçoamento
(vezes / dia)
Taxa de 
arraçoamento (%)*
Temperatura da
água (°°°°C)
* % em relação a taxa normal de arraçoamento - Luquet (1991)
Manejo AlimentarManejo Alimentar
UMA RAUMA RAÇÇÃO MAL ÃO MAL 
MANEJADA SE CONVERTE MANEJADA SE CONVERTE 
NUM ADUBO MUITO CARONUM ADUBO MUITO CARO
AJUSTE PERIAJUSTE PERIÓÓDICO DICO 
DA QUANTIDADE E DO DA QUANTIDADE E DO 
TIPO DE RATIPO DE RAÇÇÃOÃO
BiometriasBiometrias
� Local 
� 2 ou 3 biometrias
� 70 a 100 gramas;
� 300 gramas;
BiometriasBiometrias Seleção por pesoSeleção por peso
7
Manejo AlimentarManejo Alimentar
Formas de Formas de arraçoamentoarraçoamento
�� comedouros ou alimentadorescomedouros ou alimentadores
�� cocho cocho →→ reduz uniformidade (competireduz uniformidade (competiçção)ão)
�� alimentadores automalimentadores automááticos ticos → → custo/benefíciocusto/benefício
�� manual → controle das ocorrências manual → controle das ocorrências 
�� mão de obramão de obra
CONTROLE VISUALCONTROLE VISUAL
COCHOS
ALIMENTADORES
ALIMENTADORES
ALIMENTAÇÃO MANUAL
PontosPontos EspeciaisEspeciais
–– AlilmentaçãoAlilmentação de de LarvasLarvas e e AlevinosAlevinos
–– PontoPonto críticocrítico
–– EnzimasEnzimas exógenasexógenas
–– ManejoManejo corretocorreto -- > > frequênciafrequência
–– TamanhoTamanho corretocorreto
8
PRINCIPAIS PROBLEMAS PRINCIPAIS PROBLEMAS 
-- Inexistência de dados confiáveisInexistência de dados confiáveis
-- BiometriasBiometrias
-- ConsumoConsumo
-- Alevinos de má qualidade Alevinos de má qualidade 
-- TemperaturaTemperatura
-- Qualidade de águaQualidade de água
QUALIDADE DE ÁGUAQUALIDADE DE ÁGUA
--Queda de oxigênioQueda de oxigênio
--Erro de manejoErro de manejo
--Densidade inadequada para o sistemaDensidade inadequada para o sistema
--Fatores ligados ao tempoFatores ligados ao tempo
--Reduzir a alimentaçãoReduzir a alimentação
VIGILÂNCIAVIGILÂNCIA
--Monitorar qualidade de águaMonitorar qualidade de água
--TransparênciaTransparência--OxigênioOxigênio
--pHpH
--Série nitrogenadaSérie nitrogenada
--OutrosOutros
VIVEIROSVIVEIROS
VIGILÂNCIAVIGILÂNCIA
--Limpeza periódica das telas das gaiolasLimpeza periódica das telas das gaiolas
--ColmataçãoColmatação –– circulação de águacirculação de água
--Perda de raçãoPerda de ração
--Comedouros / limitadoresComedouros / limitadores
TanquesTanques--rederede
RECOMENDAÇÕES
AlimentaçãoAlimentação
�� AlevinagemAlevinagem –– até 15 g até 15 g –– 12 a 6% 55% PB12 a 6% 55% PB
�� Inicial Inicial –– 15 a 40g 15 a 40g –– 6 a 4,5% 45 % PB6 a 4,5% 45 % PB
�� Crescimento Crescimento –– 40 a 150 g 40 a 150 g –– 4,5 a 3% 36 % PB4,5 a 3% 36 % PB
�� Engorda Engorda -- 150 a 700 g 150 a 700 g –– 3 a 1,5% 32% PB 3 a 1,5% 32% PB 
9
RECOMENDAÇÕES
Tamanho dos Tamanho dos peletespeletes
�� Inicial Inicial –– fareladafarelada
�� AlevinagemAlevinagem –– 2mm2mm
�� Crescimento Crescimento –– 4mm4mm
�� Engorda Engorda –– 6mm6mm
�� Terminação (viveiros) Terminação (viveiros) –– 6mm6mm
VENDA VENDA 
DE DE 
RAÇÃORAÇÃO
SUCESSO SUCESSO 
DO DO 
PRODUTORPRODUTOR
Semanas dias 23°C % biomassa g ração acumulado 26°C % biomassa g ração acumulado
1 7 0,5 10 50 350 0,5 10 50 350
2 14 1,2 8 96 1022 1,5 8 120 1190
3 21 2,4 8 192 2366 3 8 240 2870
4 28 4,8 7 336 4718 6 7 420 5810
5 35 8 6 480 8078 10 6 600 10010
6 42 12 5,5 660 12698 15 6 900 16310
7 49 18 5 900 18998 22 5,5 1210 24780
8 56 25 4,5 1125 26873 32 5 1600 35980
9 63 35 4 1400 36673 45 4,5 2025 50155
10 70 50 4 2000 50673 65 4 2600 68355
11 77 70 3,5 2450 67823 88 4 3520 92995
12 84 100 3 3000 88823 122 3,5 4270 122885
13 91 140 3 4200 118223 170 3 5100 158585
14 98 180 3 5400 156023 230 3 6900 206885
15 105 220 3 6600 202223 290 3 8700 267785
16 112 260 3 7800 256823 360 3 10800 343385
17 119 290 3 8700 317723 410 2,5 10250 415135
18 126 320 2,5 8000 373723 450 2,5 11250 493885
19 133 350 2,5 8750 434973 490 2,5 12250 579635
20 140 380 2,5 9500 501473 530 2 10600 653835
21 147 410 2 8200 558873 570 2 11400 733635
22 154 440 2 8800 620473 610 2 12200 819035
23 161 470 2 9400 686273 650 1,5 9750 887285
24 168 500 2 10000 756273 700 1,5 10500 960785
25 175 530 1,5 7950 811923 700000
26 182 550 1,5 8250 869673 Conversão Alimentar 1,37
27 189 580 1,5 8700 930573
28 196 620 1,5 9300 995673
29 203 650 1 6500 1041173
30 210 680 1 6800 1088773
31 217 710 1 7100 1138473
710000
Conversão Alimentar 1,60
Tanque rede
Adaptado de Adaptado de ZimmermanZimmerman, 2000, 2000
Semanas dias 23°C % biomassa g ração acumulado 26°C % biomassa g ração acumulado
1 7 0,5 10 50 350 0,5 10 50 350
2 14 1,5 8 120 1190 2 8 160 1470
3 21 3 8 240 2870 6 8 480 4830
4 28 6 7 420 5810 12 7 840 10710
5 35 10 6 600 10010 18 6 1080 18270
6 42 15 5 750 15260 30 6 1800 30870
7 49 25 5 1250 24010 45 5,5 2475 48195
8 56 35 4 1400 33810 70 5 3500 72695
9 63 50 4 2000 47810 100 4,5 4500 104195
10 70 70 3,5 2450 64960 130 4 5200 140595
11 77 90 3,5 3150 87010 170 4 6800 188195
12 84 110 3 3300 110110 230 3,5 8050 244545
13 91 150 3 4500 141610 290 3 8700 305445
14 98 190 3 5700 181510 360 3 10800 381045
15 105 230 3 6900 229810 410 2,5 10250 452795
16 112 270 3 8100 286510 460 2,5 11500 533295
17 119 310 2,5 7750 340760 500 2 10000 603295
18 126 350 2,5 8750 402010 540 2 10800 678895
19 133 400 2,5 10000 472010 580 1,5 8700 739795
20 140 440 2,5 11000 549010 620 1,5 9300 804895
21 147 470 2 9400 614810 650 1 6500 850395
22 154 500 2 10000 684810 680 1 6800 897995
23 161 530 1,5 7950 740460 720 1 7200 948395
24 168 550 1,5 8250 798210 720000
25 175 550 1,5 8250 855960 Conversão Alimentar 1,317215278
26 182 580 1,5 8700 916860
27 189 620 1 6200 960260
28 196 660 1 6600 1006460
29 203 700 1 7000 1055460
700000
Conversão Alimentar 1,5078
Viveiros
Adaptado de Adaptado de ZimmermanZimmerman, 2000, 2000
CONSIDERAÇÕES FINAIS
�� Alevinos de boa qualidade genéticaAlevinos de boa qualidade genética
�� Escolha da raçãoEscolha da ração
�� considerar os objetivos e o animal considerar os objetivos e o animal 
�� aplicar conhecimentos gerados por pesquisas aplicar conhecimentos gerados por pesquisas 
�� não avaliar somente preçonão avaliar somente preço
�� Monitorar qualidade de águaMonitorar qualidade de água
CONSIDERAÇÕES FINAIS
�� Utilizar a ração de forma racional Utilizar a ração de forma racional –– MANEJOMANEJO
�� alimentar o suficientealimentar o suficiente
�� fracionar fracionar 
�� adequar adequar –– biometriasbiometrias
�� respeitar condições do temporespeitar condições do tempo
�� horários fixoshorários fixos
10
OBRIGADOOBRIGADO
Contatos: Contatos: 
�� 3131--9138982991389829
�� edgarvet@hotmail.comedgarvet@hotmail.com

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