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Nocoes de Informatica

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CRESS/PE 
Auxiliar Administrativo I 
 
Conceitos básicos: novas tecnologias e aplicações, ferramentas e aplicativos, procedimentos de 
informática, tipos de computadores, conceitos de hardware e de software .............................................. 1 
 
Ambiente Windows (versões 7 e 8): noções de sistemas operacionais, programas e aplicativos e 
conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas ............. 30 
 
Microsoft Office (versões 2010, 2013 e 365): Word (editor de textos), Excel (planilhas), Power Point 
(apresentações), Outlook, OneNote e Lync ............................................................................................ 86 
 
Redes de computadores: conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de internet, 
extranet e intranet................................................................................................................................. 180 
 
Programas de navegação: Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome ............... 197 
 
Procedimento para a realização de cópia de segurança (backup) ................................................... 233 
 
Utilização de internet: Sítios de busca e pesquisa, ambientes colaborativos. Redes sociais, 
computação nas nuvens (cloud computing) .......................................................................................... 240 
 
Segurança da informação: noções de vírus, worms e outras pragas virtuais, técnicas de fraude e 
invasão de sistemas, aplicativos (antivírus, firewall, antispyware, etc.), procedimentos de segurança e 
backup.................................................................................................................................................. 274 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe: 
- Apostila (concurso e cargo); 
- Disciplina (matéria); 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
- Qual a dúvida. 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
Bons estudos! 
 
1298056 E-book gerado especialmente para MARIA LICIA RODRIGUES
 
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Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante 
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica 
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida 
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente 
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br 
 
 
 
Neste tópico abordaremos não só a parte física do computador e seus perifericos, mas tambem 
daremos uma noção geral sobre o que é a informática como um todo, passando pelo sistema binario 
(“linguagem de computador“), pela historia dos computadores e os principais tipos encontrados. 
 
Conceitos Básicos de Computação. 
Etimologicamente, a palavra é derivada do francês informatique, vocábulo criado por Philippe Dreyfus, 
em 1962, a partir do radical do verbo francês informer, por analogia com mathématique, électronique, etc. 
Em português, podemos considerar a união das palavras informação + automática, ou seja, a 
informação sendo processada de forma automática. 
Existem ainda pontos de vista que consideram "informática" união dos conceitos "informação" e 
"matemática". 
O conceito de Informática, apesar de ser amplo, em termos gerais, pode ser definido como a ciência 
cujo objetivo é o tratamento da informação, estudando seus meios de armazenamento, transmissão e 
processamento em meios digitais, tendo como seu principal instrumento realizador, o equipamento 
eletrônico chamado computador, dispositivo que trata estas informações de maneira automática, que 
armazena e processa essas informações. 
O termo computação tem origem no vocábulo latim computatio, que permite abordar a noção de 
cômputo enquanto conta ou cálculo, mas é geralmente usada como sinónimo de informática. Sendo 
assim, podemos dizer que a computação reúne os saberes científicos e os métodos. 
A informática hoje em dia se aplica a diversas áreas de atividade social, como por exemplo, aplicações 
multimídia, jogos, investigação, telecomunicações, robótica de fabricação, controle de processos 
industriais, gestão de negócios, etc., além de produzir um custo mais baixo nos setores de produção e o 
incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias. 
Com o surgimento das redes mundiais (internet - a rede das redes), a informação é vista cada vez 
mais como um elemento de criação e de intercâmbio cultural altamente participativo. 
 
Histórico 
Os primeiros computadores, idealizados como máquinas de processamento de números, eram 
simplesmente maquinas de calcular, tudo era realizado fisicamente, a máquina não sabia o que fazer com 
o resultado, não recebiam instruções diferentes. 
Charles Babbage (1792-1871) o “Pai do Computador” criou o projeto do engenho analítico ou 
“Calculador analítico” descrito pela primeira vez em 1837. Totalmente mecânico, possuía uma memória 
para armazenamento de dados que eram inseridos através de cartões perfurados que passavam as 
instruções necessárias para o aparelho. 
O matemático George Boole, por volta de 1848, desenvolve a teoria da lógica simbólica. Consistia na 
ideia de se usar simples expressões algébricas para exprimir lógica, surgindo assim álgebra boleana que 
em termos numéricos tinha conjuntos de 0 e 1 ou um sistema binário. Em 1938, C. E. Shannon aplicou 
esta álgebra para mostrar que as propriedades de circuitos elétricos de chaveamento podem ser 
representadas por uma álgebra Booleana com dois valores. 
Em 1890, William S. Burroughs desenvolveu uma máquina de adição e listagem também utilizando-se 
de cartões perfurados. O mesmo princípio foi usado por Herman Hollerith para elaborar um sistema de 
processamento de dados para o governo americano, que diminuiu de 7 para 2 anos o processamento de 
dados em relação a 1880. 
De origem puramente mecânica, o computador torna-se um sistema eletrônico somente a partir da 
década de 1940, com o emprego da válvula termiônica. Assim, para efeito tecno-histórico o seu 
Conceitos básicos: novas tecnologias e aplicações, ferramentas e 
aplicativos, procedimentos de informática, tipos de computadores, 
conceitos de hardware e de software 
1298056 E-book gerado especialmente para MARIA LICIA RODRIGUES
 
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desenvolvimento é analisado considerando-se os diversos estágios evolutivos, mais conhecidos como 
famílias ou gerações de computadores. 
 
1ª Geração (1940-1952) 
O Eniac foi o primeiro computador eletrônico, pesava 30 toneladas e ocupava 3 salas. Tinha a 
capacidade de registrar 20 números com 10 dígitos cada. Suas memórias eram cartões perfurados, sua 
linguagem era de máquina. 
Na década de 50, as válvulas deram lugar (com a descoberta dos semicondutores), ao diodo e ao 
transistor, permitindo a redução de tamanho e diminuindo as falhas dos equipamentos. 
 
2ª Geração (1952-1964) 
Os transistores passam a ser feitos de silício que, ao contrário do semicondutor metálico germânio, é 
um mineral abundante, só perdendo em disponibilidade para o oxigênio o que, somado às técnicas de 
produção aperfeiçoadas, revolucionou a indústria dos computadores, tornando-os mais rápidos, de menor 
custoe tamanho. 
Até hoje, a maioria dos computadores segue o modelo formalizado pelo matemático John von 
Newman, que foi o projeto logico do computador. Este modelo sugeria que as instruções fossem 
armazenadas em memória, o que tornaria as execuções mais rápidas pois ficariam com rapidez 
eletrônica, ao contrário do antigo sistema de cartões perfurados 
 
3ª Geração (1964-1971) 
Nesta geração, o elemento mais significativo é o circuito integrado, surgido em 1964. 
Em 1964 surge o circuito integrado, que era o encapsulamento de vários componentes numa pastilha 
de silicone ou plástico. A miniaturização abrangeu todos os circuitos do computador, tornando possível o 
surgimento dos minicomputadores. 
Surgiram as memórias de semicondutores e os discos magnéticos, assim como sistemas operacionais 
mais avançados. 
 
4ª Geração (1971-1993) 
A Intel produziu o primeiro microprocessador comercial, o 4004 (1971), que possuía 2300 transistores 
e executava 60000 cálculos por segundo. O Mark-8 (1974) foi o primeiro computador pessoal. 
Em 1975, Steve Wozniak criou em sua garagem o Apple I que, apesar de eficaz só vendeu 50 
unidades. Em 1976, Wozniak e Steve Jobs lançam o Apple II, revolucionando o mercado. 
Em 1979 a Intel apresentou o microprocessador 8088/8086. Posteriormente em 1981, foi lançado o 
PC-XT, que chegava a 12 MHz. Os PC-AT 286 possuíam uma memória mantida por uma bateria, que 
armazenavam informações como configurações da Bios (data/hora, configurações de hardware, etc),. 
Em 1984, a Apple veio com o Macintosh, já utilizando mouse e ícones. 
Em 1985, a Microsoft lança o Windows, seguindo a ideia de ícones e janelas. 
Os PC 386, em 1990, vinham com microchips VLSI (Very Large Scale Integration), menores e mais 
velozes, chegando a 20 MHz. Em seguida viriam os PC 486, com velocidades ainda maiores. 
 
5ª Geração (1993-...) 
Em 1993 a Intel lançou o Pentium, quinta geração da linha PC, o qual evolui para o Pentium II, Pentium 
III, Pentium 4... Em contrapartida, a concorrente AMD se filiou a Compac com seus am486, k6, Athlon... 
Um PC hoje alcança velocidades próximas a 5 GHz. 
 
Os componentes básicos de um computador 1 
A função de um computador é processar dados. Para processá-los é preciso movê-los até a unidade 
central de processamento, armazenar resultados intermediários e finais em locais onde eles possam ser 
encontrados mais tarde e controlar estas funções de transporte, armazenamento e processamento. 
Portanto, tudo que um computador faz pode ser classificado como uma destas quatro ações elementares: 
processar, armazenar e mover dados ou controlar estas atividades. Por mais complexas que pareçam as 
ações executadas por um computador, elas nada mais são que combinações destas quatro funções 
básicas. 
A função de mover dados é executada através do fluxo da corrente elétrica ao longo de condutores 
que ligam os pontos de origem e destino e não depende de elementos ativos. As funções de controle são 
 
1 Fonte Análise De Sistemas Vol. 3 Por Flavia Reisswitz 
 
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igualmente executadas através de pulsos de corrente, ou "sinais", propagados em condutores elétricos 
(estes pulsos são interpretados pelos componentes ativos, fazendo-os atuar ou não dependendo da 
presença ou ausência dos sinais). Portanto estas duas funções, transporte e controle, para serem 
executadas só dependem da existência de condutores elétricos (fios, cabos, filetes metálicos nas placas 
de circuito impresso, etc.) e não exigem o concurso de componentes ativos. 
Restam as funções de armazenar e processar dados. 
Processar dados consiste basicamente em tomar decisões lógicas do tipo "faça isso em função 
daquilo". Por exemplo: "compare dois valores e tome um curso de ação se o primeiro for maior, um curso 
diferente se ambos forem iguais ou ainda um terceiro curso se o primeiro for menor". Todo e qualquer 
processamento de dados, por mais complexo que seja, nada mais é que uma combinação de ações 
elementares baseadas neste tipo de tomada de decisões simples. O circuito eletrônico elementar capaz 
de tomar decisões é denominado "porta lógica" (logical gate), ou simplesmente "porta". 
Armazenar dados consiste em manter um dado em um certo local enquanto ele for necessário, de tal 
forma que ele possa ser recuperado quando o sistema precisar dele. O circuito lógico elementar capaz 
de armazenar um dado (expresso sob a forma do elemento mínimo de informação, o "bit", que pode 
exprimir apenas os valores numéricos "um" ou "zero" ou ainda os valores lógicos equivalentes, 
"verdadeiro" ou "falso") é a célula de memória – um dispositivo capaz de assumir um dentre dois estados 
possíveis e manter-se nesse estado até que alguma ação externa venha a alterá-lo (dispositivo "bi-
estável"). 
Tendo isto em vista, pode-se concluir que todo computador digital, por mais complexo que seja, pode 
ser concebido como uma combinação de um número finito de apenas dois dispositivos básicos, portas 
lógicas e células de memória, interligados por condutores elétricos. 
Resta ver como é possível implementar estes dispositivos usando componentes eletrônicos. 
 
Sistema binário 
Os computadores utilizam internamente o sistema binário (sistema numérico posicional de base 2). A 
característica mais notável deste sistema numérico é a utilização exclusiva dos algarismos "1" e "0", os 
chamados "dígitos binários". Através do sistema binário, todas as quantidades e todos os valores de 
quaisquer variáveis poderão ser expressos usando uma combinação de um determinado número de 
dígitos binários, ou seja, usando apenas os algarismos "1" e "0". 
O uso do sistema binário pelos computadores decorre do fato dessas máquinas se basearem em 
circuitos elétricos ou eletrônicos. Isto porque a grande maioria dos componentes de circuitos elétricos 
podem assumir apenas um dentre dois estados. Por exemplo: interruptores podem estar fechados ou 
abertos, capacitores carregados ou descarregados, lâmpadas acesas ou apagadas, circuitos energizados 
ou desenergizados e assim por diante. Isto facilita extremente a representação de grandezas expressas 
no sistema binário usando estes componentes. 
Para entender a razão disto, imagine, por exemplo, que se deseje representar o número dez mediante 
um conjunto de lâmpadas, onde uma lâmpada acesa representa o algarismo "1" e uma lâmpada apagada 
o algarismo "0". No sistema binário, o número dez assume a forma "1010" (para entender o fenômeno 
basta saber que qualquer número pode ser expresso na base dois usando apenas os algarismos "1" e 
"0"; portanto, mesmo que você não saiba fazer a conversão de números do sistema decimal para o 
binário, acredite que "dez" em binário é "1010" e siga adiante; se desejar uma explicação mais detalhada, 
consulte a literatura técnica e informe-se sobre sistemas numéricos e conversão de bases). Portanto, 
para representar o número dez bastam quatro lâmpadas uma ao lado da outra, a da esquerda acesa, sua 
vizinha apagada, a seguinte acesa e a última da direita apagada, na configuração "1010". É claro que isto 
pode ser feito igualmente usando interruptores fechados e abertos, circuitos energizados e 
desenergizados ou capacitores carregados e descarregados (na verdade, alguns circuitos de memória 
usados nos computadores empregam capacitores microscópicos para armazenar valores binários). Todo 
dispositivo que possa assumir um dentre dois estados possíveis pode ser utilizado para representar 
quantidades expressas no sistema binário. 
O uso exclusivo dos algarismos "1" e "0" nos circuitos internos dos computadores pode levar a crer 
que eles apenas servem para resolver problemas muito específicos, cujas grandezas de entrada e saída 
assumam apenas dois valores e que portanto sua utilização há de ser extremamente limitada.Esta 
conclusão é falsa. Na verdade, toda e qualquer grandeza do mundo real, desde as cores e posições dos 
pontos que formam a imagem da Mona Lisa, os compassos, timbres e notas musicais que compõem a 
Aria da Quarta Corda, o conjunto de caracteres que consubstanciam a Divina Comédia até a sucessão 
ordenada de aminoácidos que formam o DNA dos seres vivos, em suma: toda e qualquer criação humana 
ou da natureza, seja ela qual for, pode ser codificada e representada (com maior ou menor precisão) sob 
a forma de um conjunto de números. E estes números podem ser expressos no sistema binário. É por 
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isso que o computador é uma máquina tão versátil e se presta a atividades tão disparatadas como 
calcular, escrever, desenhar, reproduzir músicas ou vídeo. Com um computador é possível pintar e 
bordar. 
Para que um dado ou informação possa ser processado por um computador, basta que ele seja 
codificado de tal forma que possa ser "modelado" através de um conjunto de números. Estes números 
serão então expressos no sistema binário e processados pelo computador. 
O processo de conversão das grandezas do mundo real em quantidades expressas no sistema binário 
chama-se "digitalização" (por exemplo: o dispositivo denominado "escaner" nada mais é que um 
digitalizador de imagens, enquanto o processo de gravação de um CD de áudio é a digitalização de sons). 
 
MEDIÇÃO DE VOLUME DE DADOS DOS COMPUTADORES 
Bits e bytes 
 
Os computadores interpretam impulsos elétricos, que recebem o nome de bit (binary digit), cujo 
conjunto de 8 deles reunidos formam um byte. Estes impulsos podem ser positivos ou negativos, 
representados por 0 e 1. 
Sendo o bit representado por dois tipos de valores e o byte representando 8 bits, dois (bit) elevado a 
8 (byte) = 256 números binários, número suficiente para que possamos lidar com a máquina. 
Os bytes representam letras, acentos, caracteres, comandos enviados por dispositivos de entrada de 
dados, instruções, etc. 
A tabela ASCII, acrônimo de American Standard Code for Information Interchange (Código Americano 
Padrão para o Intercâmbio de Informações) abrange um conjunto de valores que representam caracteres 
e códigos de controle armazenados ou utilizados em computadores. 
No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas: 
1 Byte = 8 bits 
1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes 
1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes 
1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes 
1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes 
1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes 
1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes 
1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes 
1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes 
É também por meio dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou seja, 
a quantidade de bits que o dispositivo utiliza na composição das instruções internas, como por exemplo: 
O comprimento da palavra em um computador é determinado por meio dos bytes ou seja, quantos bits 
são utilizados na composição das instruções internas 
8 bits => palavra de 1 byte 
16 bits => palavra de 2 bytes 
32 bits => palavra de 4 bytes 
Quando é feita entre dispositivos, a transmissão de dados geralmente usa medições relacionadas a 
bits e não a bytes, também existindo os seguintes termos: 
1 kilobit (Kb ou Kbit) = 1024 bits 
1 megabit (Mb ou Mbit) = 1024 Kilobits 
1 gigabit (Gb ou Gbit) = 1024 Megabits 
1 terabit (Tb ou Tbit) = 1024 Gigabits 
Obs.: quando a medição é baseada em bytes, a letra 'b' da sigla é maiúscula (GB, MB). Quando a 
medição é feita em bits, o 'b' da sigla fica em minúsculo (Gb, Mb). 
Em relação à transmissões, a medição mais comum é dada em bits por segundo (Kb/s, Mb/s) 
1 Kb/s = 1 kilobit por segundo 
1 Mb/s = 1 megabit por segundo 
1 Gb/s = 1 gigabit por segundo 
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Também é comum o uso de Kbps, Mbps ou Gbps para expressar a quantidade de bits transferidos, 
com a terminação "ps" se referindo a "per second (por segundo)". No entanto, "ps" é uma sigla 
para picossegundo, de acordo com o Sistema Internacional de Unidades, assim, o uso de "/s" é mais 
adequado para expressar bits transferidos por segundo. 
 
Outras medidas 
Se você adquirir, por exemplo, um HD de 500 GB, vai perceber que o sistema operacional do 
computador mostrará uma capacidade menor que essa em relação ao dispositivo. 
Os sistemas operacionais, de modo geral, consideram por exemplo 1 kilobyte equivalente a 1024 
bytes, o mesmo com megabytes, gigabytes, etc. Já fabricantes de discos rígidos e/ou de dispositivos 
SSD, por exemplo, consideram 1 kilobyte a 1000 bytes, e assim por diante. Esse é o motivo do sistema 
operacional mostrar uma quantidade menor de capacidade de armazenamento em relação ao dispositivo. 
Uma possível solução para esse impasse está nas terminologias e abreviações que a International 
Electrotechnical Commission (IEC) criou para indicar as medições baseadas em 1024 bytes, que são as 
seguintes: 
A IEC, International Eletrotechnical Commission, para tentar resolver este impasse, criou terminologias 
para indicar medições baseadas em 1024 bytes, da seguinte forma: 
1 kibibyte (ou KiB) = 1024 bytes 
1 mebibyte (ou MiB) = 1024 kibibytes 
1 gibibyte (ou GiB) = 1024 mebibytes 
1 tebibyte (ou TiB) = 1024 gibibytes 
1 pebibyte (ou PiB) = 1024 tebibytes 
1 exbibyte (ou EiB) = 1024 pebibytes 
1 zebibyte (ou ZiB) = 1024 exbibytes 
1 yobibyte (ou YiB) = 1024 zebibytes 
Nas medições baseadas em bits: kibibit, mebibit, gibibit, tebibit e assim por diante. 
Este sistema de medidas elaborado pela IEC é tido como o correto, deixando os prefixos quilo, mega, 
giga, tera, peta, exa, zetta e yotta (que são oriundos do Sistema Internacional de Unidades) representando 
1000 bytes e seus múltiplos (isto é, potências de 10). Assim, as denominações da IEC equivalem às 
representações de 1024 bytes e seus múltiplos (potências de 2). Em resumo, essas medições ficam 
assim: 
1 Kilobyte = 1000 bytes 1 kibibyte = 1024 bytes 
1 Megabyte = 1000 kilobytes 1 mebibyte = 1024 kibibytes 
1 Gigabyte = 1000 megabytes 1 gibibyte = 1024 mebibytes 
1 Terabyte = 1000 gigabytes 1 tebibyte = 1024 gibibytes 
1 Petabyte = 1000 terabytes 1 pebibyte = 1024 tebibytes 
1 Exabyte = 1000 petabytes 1 exbibyte = 1024 pebibytes 
1 Zettabyte = 1000 exabytes 1 zebibyte = 1024 exbibytes 
1 Yottabyte = 1000 zettabytes 1 yobibyte = 1024 zebibytes 
 
SISTEMA COMPUTACIONAL2 
Um sistema computacional consiste num conjunto de dispositivos eletrônicos (hardware) capazes de 
processar informações de acordo com um programa (software). O software mais importante é o sistema 
operacional, porque ele fornece as bases para a execução das aplicações, às quais o usuário deseja 
executar. Exemplos de sistemas operacionais são o Windows, o Macintosh e o Linux, dentre outros. Um 
dos mais utilizados por usuários domésticos hoje é o Windows, produzido pela Microsoft. 
Um sistema computacional pode ser composto de rede de computadores, servidores e cluster, 
dependendo da situação e das necessidades. 
Um sistema computacional (ou baseado em computador) é aquele que automatiza ou apoia a 
realização de atividades humanas através do processamento de informações. 
Um sistema baseado em computador é caracterizado por alguns elementos fundamentais. 
- Hardware 
- Software 
- Informações 
- Usuários 
- Procedimentos ou Tarefas 
 
2 Fonte: ANÁLISE DE SISTEMAS VOL. 3 POR FLAVIA REISSWITZ 
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- Documentação 
O hardware corresponde às partes eletrônicas e mecânicas (rígidas) que possibilitam a existência do 
software, o armazenamento de informações e a interação com o usuário. A CPU,as memórias primária 
e secundária, os periféricos, os componentes de redes de computadores, são exemplos de elementos de 
hardware. Um único computador pode possibilitar a existência de diversos sistemas e um sistema pode 
requisitar diversos computadores. 
O software é a parte abstrata do sistema computacional que funciona num hardware a partir de 
instruções codificadas numa linguagem de programação. Estas instruções permitem o processamento e 
armazenamento de informações na forma de dados codificados e podem ser controladas pelo usuário. 
Este controle, bem como a troca de informações entre o usuário e o sistema é feita através da interface 
de usuário, composta por hardware e software. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES 
 
TIPOS DE COMPUTADORES 
Podemos classificar os computadores pelo porte: 
- Grande porte: Mainframes; 
- Médio porte: Minicomputadores/servidores/workstations; 
- Pequeno porte: microcomputadores, que podem ser subdivididos em: de mesa (desktops) e os 
portáteis (notebooks, tablets, etc) 
 
Mainframes 
 
Os mainframes são responsáveis por processar um volume gigantesco de informações, possuem 
grande poder de processamento, podendo oferecer serviços a milhares de usuários por rede ou terminais 
conectados diretamente. O nome remete ao gabinete principal que abrigava a unidade central de 
processamento dos primeiros computadores. São utilizados em ambientes comerciais e grandes 
empresas, como Bancos, operadoras de energia e telefonia, empresas de aviação, etc. 
Necessitam de ambiente especial, tanto pelo tamanho quanto pela necessidade de refrigeração 
especial. 
 
Minicomputador/Workstation/Servidor 
Minicomputadores são computadores de médio porte, ficando no meio termo de um mainframe e um 
microcomputador. Direcionado à empresas de médio porte, ainda são utilizados principalmente em 
servidores e workstations mas, com a evolução dos microcomputadores, estão perdendo espaço cada 
vez mais. 
Workstation 
Estação de trabalho (do inglês Workstation) são os computadores situados entre o computador pessoal 
e o computador de grande porte. Algumas destas máquinas eram vocacionadas para aplicações com 
requisitos gráficos acima da média, podendo então ser referidas como Estação gráfica ou Estação gráfica 
de trabalho (Graphical workstation). 
Servidor 
Consiste em um sistema de computação centralizado fornecedora de serviços a uma rede de 
computadores, serviços estes que podem ser de armazenamento de arquivos, de páginas de um 
determinado site, de armazenamento, de envio e de recebimento de correio eletrônico, de controle de fila 
de impressão, de manipulações de informações em um banco de dados, etc. 
Chamam-se Clientes os computadores que acessam este serviço e as redes que os utilizam são do 
tipo Cliente-Servidor. 
Um servidor não precisa necessariamente ser um computador completo, pode se resumir a uma 
máquina que não seja necessariamente um computador, a um software, etc. 
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Assim como em relação a computadores interligados em rede, a comunicação entre clientes e 
servidores é feita através de protocolos, ou seja, regras do modo como se dará a comunicação entre as 
partes. 
Obs.: Conceitualmente todos eles realizam funções internas idênticas, mas em escalas diferentes. 
 
Microcomputadores 
Os microcomputadores de pequeno porte são destinados ao uso pessoal ou a pequenos grupos (PC 
– Personal Computer ou computador pessoal). Podemos dividi-lo em Desktops (computadores de mesa) 
ou portáteis, como notebooks ou laptops, tablets, smartphones, PDAs, etc. Estas maquinas utilizam os 
mais variados sistemas operacionais, em relação aos Desktops, os principais deles são o Microsoft 
Windows, as distribuições baseadas em Linux (Debian, Ubuntu, Fedora) e o MacOs X e em relação aos 
portáteis, os mais utilizados são o Google Android, o IOS e o MSWindows. 
A arquitetura dos microcomputadores é baseada em processadores x86 (32 bits), X64 (64 bits) e 
PowerPCs. 
 
Desktops 
Os microcomputadores mais utilizados ainda são os desktops, pois atendem a várias aplicações. São 
eles o PC – Personal Computer ou computador pessoal e o Macintosh, da Apple, em diversos modelos, 
com diferentes configurações. 
Na maioria das vezes, é composto por: 
- Gabinete 
- Monitor 
- Mouse 
- Teclado 
Todos os componentes são interligados por cabo ou ainda por transmissão via ondas de rádio (RF- 
Radiofrequência) e bluetooth, no caso dos periféricos sem fio, que possuem seus respectivos receptores 
normalmente no padrão USB. 
 
All in one 
 
São microcomputadores semelhantes a desktops, só que sem gabinete, com placas, processador, 
drives, portas de comunicação todos embutidos no monitor. Estruturalmente a disposição das peças se 
assemelha mais a um notebook, com tudo embutido em uma única estrutura, só que, ao contrário dos 
portáteis, teclado e mouse são conectados externamente. 
 
Nettop e NUCS 
 
Nettop 
São desktops em miniatura, muito compactos, que executam tarefas mais simples, que não exigem 
muito processamento, como navegar na internet, executar mídias, etc. Possuem baixo consumo de 
energia e são mais baratos que um desktop convencional. Os NUCs da Intel são igualmente compactos, 
mas possuem processamento superior, semelhante aos mais avançados processadores de desktops, 
como os mais recentes 5ª geração do processador Intel Core i5-5250U. 
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Intel NUC 
 
Computadores Portáteis 
Computador portátil é todo aquele que é facilmente transportado, possuindo todo o conjunto de 
periféricos padrão necessários para seu funcionamento integrados ao equipamento e possui uma fonte 
de energia, como uma bateria por exemplo, que necessita periodicamente ser recarregada. 
Sua principal vantagem perante os outros tipos de computadores é em relação à sua mobilidade, 
acompanhando o usuário em qualquer lugar. 
As desvantagens em relação aos desktops são o custo elevado em relação à desempenhos inferiores 
e a pouca flexibilidade em relação ao hardware do equipamento, exceto pelos periféricos, onde não 
podemos fazer muitos “upgrades” (atualizações), como podemos fazer em um desktop, por exemplo uma 
placa gráfica de um notebook é embutida na placa mãe ou no processador (APU - Accelerated Processing 
Unit), não sendo possível altera-la. Sendo assim, usuários de aplicações gráficas, tanto para manipulação 
de vídeos quanto jogos, para citar alguns exemplos, devem escolher notebooks já com placa gráfica 
dedicada. Apesar de limitado também em relação a seu monitor embutido, os portáteis em geral tem 
saídas para conexão em televisores e monitores diversos, podendo utilizar o mesmo como monitor 
principal, extensão do monitor, etc. 
O recurso Wireless ou Wi-fi, presente em praticamente todos os portáteis, torna simples o acesso à 
internet em diversos ambientes, como aeroportos, restaurantes, etc, além de interligar diversos 
dispositivos diferentes em um mesmo ambiente. 
Um portátil deve ser pensado, principalmente, por pessoas que precisam de espaço ou mobilidade. 
Notebook - O notebook, também denominado laptop ou computador portátil, é projetado para ser 
facilmente transportado para diferentes lugares. Geralmente, é composto por uma tela de cristal líquido 
(LED), teclado, um touchpad, dispositivo sensível ao toque que faz o papel de mouse, drive gravador de 
cd/dvd, disco rígido/HD (em alguns casos até com SSD-Solid State Disk, muito mais rápidos que os HDs 
convencionais), portas para conectividade via rede local e portas USB, além de conectores VGA (RGB) 
e/ou HDMI para conectar-se monitores e/ou tvs. 
Netbooks - São versões menores e mais baratas dos notebooks convencionais, com hardware limitado 
e baixa performance. Não possuíam drive decd/dvd em contrapartida eram mais leves e tinham maior 
autonomia em relação à bateria, além de possuírem as mesmas funcionalidades padrão de um notebook. 
Começaram a perder mercado com a popularização dos Tablets e o surgimento dos ultrabooks. 
Tablet - Dispositivo portátil, fino, em forma de prancheta com uma tela sensível ao toque como 
dispositivo de entrada (touchscreen), possuindo as mesmas funcionalidades de outros portáteis, 
guardadas as devidas proporções. Podemos citar como exemplo o Ipad, da Apple, que utiliza o sistema 
operacional IoS e o Samsung Galaxy Tab que, como a grande maioria dos dispositivos, utiliza o sistema 
operacional da Google, o Android. 
Smartphones - Etimologicamente, “smart” do inglês “esperto” e phone, telefone, consiste em um celular 
com funções avançadas, graças a seus sistemas operacionais completos que possuem aplicativos 
(APPs), que executam as mais diversas funcionalidades. Podem possuir hardware mais básico, com 
redes de dados para acesso à internet e intercomunicação com computadores pessoais. Podem também 
possuir hardware avançado, com processamento 3d para jogos avançados e possibilidade de filmar em 
4k, telas 2k e até mesmo sensores de batimentos cardíacos. Os principais sistemas operacionais 
presentes nos smartphones são o IOS da Apple (iPhone), o Android da Google (Samsung Galaxy S5) e 
o Windows (Lumia). 
PDA - O Personal digital assistant ou assistente pessoal digital pode ser considerado um pequeno 
computador, que cumpre as funções de agenda e instrumento complementar de informática, com 
interconexão a computadores e acesso a rede sem fios. A maioria utiliza o sistema operacional Windows 
Mobile (baseado no Windows CE da Microsoft). 
 
HARDWARE 
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. 9 
O hardware abrange a parte física, ou seja, todos os componentes presentes em um computador, 
sejam eles internos (placas, drives) ou externos (periféricos). De forma geral, um microcomputador é 
composto por: 
- Gabinete; 
- Fonte de Energia; 
- Placa Mãe; 
- Disco Rígido (HD - Hard Drive ou Winchester); 
- Drive CD/DVD; 
- Periféricos. 
 
Gabinete 
Na maioria das vezes, constituído em aço ou alumínio, o gabinete consiste em uma caixa metálica, 
onde são alojados os componentes internos de um computador. 
Internamente, possuem espaço para acomodar: 
- A fonte de energia, normalmente na parte superior traseira; 
- As placas, que são parafusadas em sua estrutura, como a placa mãe e placas de rede e vídeo; 
- Coolers (ventiladores), espalhados por sua estrutura; 
- Drivers de cd/dvd ou Blu-ray, disquetes, leitores de cartão, discos rígidos e/ou SSDs 
Externamente, costumam apresentar em sua parte frontal: 
- Botão para ligar o computador ("Power") 
- Botão Reset 
- LED indicador de "Power On" 
- LED indicador de acesso ao disco rígido, que oscila de acordo com o acesso ao mesmo. 
Gabinetes mais antigos tinham ainda um botão “Turbo”, assim como um led “turbo on” e um visor que 
mostrava os MHz que o computador estava trabalhando (modo turbo ou não): 
Os gabinetes possuem, normalmente na parte frontal, portas USB que funcionam interligadas à placa 
mãe. 
 
Tipos de Gabinetes 
- Mini Tower – gabinetes pequenos, que ocupam pouco espaço físico. Possuem poucas baias, ideal 
para computadores pessoais de pequeno porte e que não exijam muito espaço interno. Comportam 
placas mãe Mini ITX. 
 
- Mid Tower – Os Mid-Tower são os tipos mais comuns dentre os gabinetes montados. Pouco menores 
que os Full Towers, possuem aproximadamente 18 polegadas de altura e 2 a 4 baias externas. 
 
- Full-Tower – Gabinetes bem grandes, usados quando há demanda de mais espaço interno, com 
refrigeração superior. São geralmente utilizados em computadores voltados a jogos e também para uso 
em servidores. 
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. 10 
 
- Casemods – formado pela junção de "Case" (caixa, gabinete) e "Mod" (contração de 
modification/modificação) consiste em gabinetes modificados ou fabricados sob demanda, 
personalizados ou diferenciados, não possuindo um tamanho padrão. 
 
Obs.: Grande parte dos gabinetes padrão já vem com uma fonte de energia ATX básica, normalmente 
de 200/230W. 
 
Fonte de alimentação 
 
A fonte de alimentação é o dispositivo que gerencia eletricidade ao computador, convertendo a tensão 
alternada fornecida pela rede elétrica (CA ou AC) -110/220V em contínua (CC ou DC) - +3,3V,+5V, +12V 
e -12V, de acordo com o componente. Algumas possuem uma chave seletora de tensão CA, outras são 
bivolt automáticas ou “Auto Range” que funcionam em qualquer tensão CA entre 100 e 240V. Existem 
ainda casos menos comuns de fontes monovolt, sem chave seletora. 
Na maioria dos casos, a seleção automática de tensão é realizada através do circuito PFC Ativo. 
 
Fonte comum com chave seletora de voltagem 
 
Fonte bivolt automática com PFC Ativo 
PFC ou Power Factor Correction (fator de correção de força), consiste em um método de reduzir perdas 
de energia, aumentando a eficiência da alimentação da fonte, gerando menos calor e demandando menor 
necessidade de refrigeração, o que torna as fontes mais silenciosas, econômicas e eficientes. Uma fonte 
comum (também chamada de genérica) pode ter eficiência de energia entre 50% e 60%, chegando a 
perdas de energia de 50%, já as fontes com PFC Passivo apresentam entre 70% e 80% de eficiência e 
perdas de até 30% com as de PFC Ativo ficando entre 95% e 99% de eficiência e no máximo 5% de 
perdas *. Sendo assim, uma fonte de 400W: 
- Sem PFC: Consumo de 600W, com desperdício de 200W na forma de calor; 
- Com PFC Passivo: Consumo de 520W, com desperdício de 120W na forma de calor; 
- Com PFC Ativo: Consumo de 420W, com desperdício de apenas 20W na forma de calor. 
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* Valores referentes a eficiência no fator de correção de força e não à eficiência total que, no caso de 
uma fonte com PFC ativo chega a 90%. 
No PFC Ativo, um circuito corrige o fator de potência, reduzindo interferências e corrigindo 
automaticamente a entrada de corrente AC, com seleção de voltagem automática. 
No PFC Passivo, um capacitor filtra a entrada de corrente AC, corrigindo fatores de potência mais 
fracos. Neste caso, a fonte possui chave seletora de voltagem. 
A fonte é interligada a energia elétrica através de um cabo de força que, no Brasil tem plugues do 
padrão ABNT NBR 14136:2002, que consiste em um com os dois plugues redondos mais comuns e um 
novo, obrigatório desde 2010 com a adição de um pino terra. 
 
Normalmente um componente negligenciado na hora de se montar um computador, uma fonte de baixa 
qualidade pode causar problemas sérios, como travamentos, danos ao disco rígido, etc. 
 
Conectores 
As fontes possuem vários conectores que alimentam os diversos componentes internos do 
computador. São os seguintes: 
- Conector principal: é o maior dos conectores da fonte de alimentação, serve para energizar a placa 
mãe. Placas mãe mais antigas utilizavam um plugue de 20 pinos (ATX ou ATX 12V 1.x), as mais recentes 
utilizam um plugue de 24 pinos (ATX 12V 2.x), neste caso a fonte pode ser utilizada no padrão antigo 
negligenciando os 4 pinos extras. 
 
Conector 20 pinos + 4 (Fonte: Tecmundo) 
O nome ATX é referente tanto ao tamanho da placa mãe (e não do plugue) quanto à sua conexão 
elétrica. 
 
Conector de alimentação na placa mãe (Fonte Clube do Hardware) 
Conector AT: Em fontes antigas, o conector de alimentação da fonte utilizava dois plugues de 6 pinos 
cada, que demandavam um certo cuidado, pois podiam ser encaixados de maneira incorreta na placa 
mãe. Eram encaixados cada um com seus respectivos fios da cor preta junto ao centro do conector. 
 
Conector AT e seu respectivo encaixe na placa mãe- Conector ATX 12V ou EPS12V: O conector ATX 12V é interligado à placa mãe com a função de 
energizar o processador. O conector EPS12V tem a mesma função, só que possui 8 pinos, contra 4 do 
ATX 12V, fornecendo mais energia. Nem todas as placas mãe ou fontes possuem este padrão. 
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Conector ATX 12V com seu respectivo encaixe na placa mãe 
 
Conector EPS12V com seu respectivo encaixe na placa mãe 
Obs.: Nas fontes antigas, encontrávamos um conector auxiliar de 6 pinos, lançado com as placas ATX 
12V 1x, que poucas placas mãe faziam uso. 
 
Conector auxiliar ATX12v 1x 
- Conectores PEG (PCI Express graphics): consiste em um conector auxiliar de alimentação à placas 
de vídeo PCI Express, quando as mesmas demandarem mais energia. Composta de 6 ou 8 pinos (na 
maioria dos casos utilizam somente o conector de 6 pinos, ficando o auxiliar com mais 2 para placas de 
vídeo topo de linha, que podem demandar ainda o uso de um segundo cabo auxiliar). 
 
 
Conector PEG 6 Pinos + 2 extras, podendo ser transformado em um de 8 pinos e seu respectivo 
encaixe na placa de vídeo 
- Conectores SATA: plugues que energizam dispositivos SATA (Serial ATA), como Discos rígidos e 
drives ópticos. Possuem formato achatado e 15 pinos. 
 
Conector de alimentação SATA com seu respectivo conector no disco rígido 
- Conector de drives e periféricos: padrão por vários anos, este conector de 4 pinos era utilizado para 
energizar drives ópticos e discos rígidos do padrão IDE (integrated drive electronic) ou ATA (advanced 
tecnology attachment) – um padrão substituído pelo SATA, além de coolers (ventoinhas), sistemas de 
iluminação, etc. 
 
Conector de alimentação ATA/IDE com seu respectivo encaixe em um drive óptico 
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- Conector de disquete (Floppy drive): conector utilizado para energizar drives de disquete 1.44. Apesar 
de ser um dispositivo defasado, ainda é comum encontrarmos este conector presente nas fontes. 
 
Conector do drive de disquete e seu respectivo conector 
 
Padrões de fonte 
Os diferentes padrões de fontes são definidos tanto pelo tamanho quanto pelos seus conectores. 
- AT: lançado pela IBM em meados de 1984, foi o modelo padrão até surgirem as fontes ATX. O cabo 
de alimentação principal interligado à placa mãe se dividia em duas partes (que unidas totalizavam 12 
pinos), sempre demandavam o cuidado por unir os cabos de coloração preta para correto encaixe, 
apresentando, como vimos anteriormente, o conector de 12 pinos, o conector de drives e periféricos e o 
conector de disquete; 
- ATX: lançado pela Intel em 1996, o padrão ATX introduziu placas mãe de novos formatos, exigindo 
assim novos “gabinetes ATX” em detrimento aos “gabinetes AT”. As novas fontes de alimentação tinham 
conectores de 20 pinos e as “tensões de standby”, que mantinham a saída sempre ligada, mesmo com o 
computador desligado, o que permitia o desligamento do computador sem a necessidade de 
pressionarmos o botão para desligar. Possuía conector de 20 pinos para a placa mãe, conector de drives 
e periféricos e o conector de disquete; 
- ATX 12V v1.x: foram introduzidos conectores extras devido à demanda maior de energia por parte 
dos processadores mais modernos, um de 4 pinos de 12V e um auxiliar de 6 pinos, além de introduzirem 
um conector de alimentação SATA (Serial ATA); 
- ATX 12V v2.x: o conector da placa mãe aumenta para 24 pinos e surge o conector PEG, devido ao 
lançamento do barramento PCI Express; 
- EPS12V: é introduzido um novo conector de alimentação a processadores, podendo ser EP12V e - 
ATX 12V v2.x ao mesmo tempo. 
Além destes, existem outros tipos que se diferem pelo tamanho, por serem destinadas a computadores 
de tamanho reduzido como a CFX12V (Compact Form Factor - Padrão Compacto) que possui formato 
em L, a TFX12V (Thin Form Factor – Padrão Fino) e a SFX12V(Small Form Factor – Padrão Pequeno), 
todas elas seguindo os padrões de conectores ATX12V v2.x. 
 
Ventilação 
As fontes básicas ou genéricas, por padrão, possuem coolers (ventoinhas) de 80mm em sua parte 
traseira, que são substituídos em alguns modelos (principalmente nos de maior potência) por um de 
120mm na parte de baixo da fonte. 
 
 
Fontes com cooler de 80 e 120 mm, respectivamente. 
 
PROCESSADOR 
 
Processador ou CPU – Central Processing Unity (Unidade Central de Processamento) é o componente 
responsável pelo processamento dos dados e transformação em informação que, através da placa mãe, 
passa instruções do que deve ser feito de acordo com a função correspondente, seja ao monitor, à 
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. 14 
impressora, etc. Em outras palavras, o processador executa os cálculos e toma as decisões lógicas, por 
isso sendo conhecido como “cérebro” do computador. 
Feito em silício, este chip acessa e utiliza outros componentes como memória e dispositivos de 
entrada/saída. Ao acessar um programa (software), o processador executa inúmeras operações para que 
a função seja executada, transferindo os dados necessários a execução de um dispositivo, por exemplo 
ao disco rígido, para a memória e a partir daí a função é executada de acordo com a finalidade do 
programa. 
 
Características 
- Frequência ou velocidade do processador: capacidade do processador de processar informações ao 
mesmo tempo. Medida em Hz, o clock interno serve para sincronizar as atividades a serem executadas, 
cadenciadas por pulsos de clock, que ditam a ordem em que as tarefas serão executadas. 
Em relação as medidas, Hz indica o número de ciclos dentro de determinado tempo que neste caso 
são segundos. Desta forma: 
1 KHz -> 1.000 Hz 
1 MHz -> 1.000 KHz -> 1.000.000 Hz 
1 GHz -> 1.000 MHz -> 1.000.000 KHz -> 1.000.000.000 Hz 
Por exemplo, se um processador tem frequência de 1 GHz, significa que pode chegar a trabalhar a 1 
bilhão de ciclos por segundo. 
 
Daqui saem expressões como Intel Core I5 3,4 GHz, AMD FX 6300 3,6 GHz, etc. 
- Core: consiste no núcleo do processador. Antigamente, a velocidade de um computador era medida 
através de seu clock interno que, ao atingir determinada frequência, tornava-se difícil o desenvolvimento 
de chips mais rápidos, por limitações físicas e tecnológicas, por exemplo, o dispositivo gera mais calor a 
medida que aumenta-se sua frequência, além da diferença entre a velocidade da memória e do 
processador, juntamente com a estreita banda de dados que chegava a demandar 75% de uso na espera 
por resultados de acesso à memória. 
A principal forma de lidar com este problema foi criar núcleos multicore, ou seja, chips com 2, 4 ou 
mais núcleos. Um processador multinucleo trabalha como se existisse mais de um processador no mesmo 
chip, facilitando a execução de mais de uma tarefa ao mesmo tempo, o que era possível nos 
processadores com núcleo único, só que eram dados intervalos de tempo a cada processo. Isso gera, 
além de um dispositivo multitarefas mais eficiente, menos emissão de calor, com um núcleo trabalhando 
em menor velocidade que o outro, compartilhamento de memória cache, etc. Estes núcleos podem 
trabalhar ainda de maneira alternada, apesar de serem iguais tecnicamente, além de não ser necessário 
a utilização de todos ao mesmo tempo, por exemplo na tecnologia Turbo Boost, desenvolvida pela Intel, 
onde os núcleos que não estiverem ociosos entram em modo turbo, com frequências aumentadas, 
acelerando o processo em execução. Um chip com 2 ou mais núcleos não trabalha com uma frequência 
maior e sim com dois núcleos distintos. Se o processador é um dual core 2,8GHz, por exemplo, trabalha 
como dois núcleos individuais a 2,8GHz e não 5,6GHz. 
 
 
Estes chips se tornaram o padrão do mercado hoje em dia. 
- Memória Cache: Consisteem um tipo de memória auxiliar, que diminui o tempo de transmissão entre 
o processador e os outros componentes do computador. Como a evolução das memórias RAM não 
acompanham a dos processadores em termos de velocidade, e a solução principal para este problema 
seria utilizar um tipo de memória mais potente, como a SRAM (Static RAM), de custo muito elevado e 
sem o mesmo nível de miniaturização, acabou se criando a memória cache, que consiste em uma 
pequena quantidade de SRAM embutida no processador. 
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Quando o processador precisa se comunicar com a memória RAM, o circuito chamado de controlador 
de cache, transfere blocos de dados utilizado pela RAM para a memória cache. Desta forma, o 
processador faz o acesso da memória cache diretamente, agilizando o processo de dados. Se o 
processador tiver que buscar os dados na memória RAM, a memória cache atuará como um intermediário, 
sem que seja necessário o contato direto com a memória RAM. 
O cache pode ser de dois tipos, o Cache L1 e o Cache L2. O cache começou a ser utilizado na época 
do 386 (1985), quando era opcional e era integrado à placa mãe. Junto ao 486, a Intel lançou um cache 
integrado diretamente ao processador, que foi batizado de cache L1 e o integrado à placa mãe passou a 
ser chamado de Cache L2 (ou secundário). 
 
 
 
 
 
Ao ser acionado, o processador busca os dados disponíveis na seguinte ordem: Cache L1, Cache L2 
e, por último, a memória. Com o passar do tempo, o cache L2 encontrado na placa mãe foi se tornando 
cada vez mais ineficiente, pois operava na frequência da placa mãe, enquanto o L1 operava na frequência 
do processador. Após o soquete 7, lançamento do Pentium Pro e com a introdução das memórias SDRAM 
e posteriormente as DDR, a diferença para o cache passou a ser pequena em relação as memórias, 
forçando a Intel a incorporar o cache L2 diretamente no processador, abandonando o L2 das placas mãe. 
Com o surgimento dos processadores quad-core, a divisão entre cache L1 e L2 ganhou um terceiro 
nível de cache, com 4 pequenos blocos de cache L1 e L2 (um para cada núcleo) e um grande cache L3 
compartilhado entre todos. 
 
 
 
- Barramentos (bus): Consiste em um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação 
entre dispositivos. São os barramentos que transmitem informações entre processador, memória, 
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periféricos, etc. Por exemplo, permite a um processador de computador se comunicar com a memória ou 
uma placa de vídeo se comunicar com a memória 
 
 
 
Estas linhas de sinal contém informações de endereçamento que descrevem a posição de memória 
de onde os dados estão sendo enviados ou onde estão sendo recuperados. Cada linha carrega um único 
bit de informação, o que significa que, quanto mais linhas (fios) o barramento contém, mais informação 
pode endereçar. 
Existem diversos tipos de barramento, como USB, Firewire, Thunderbolt, Serial, etc. 
Além do clock interno (Frequência), os processadores também possuem o clock externo ou 
Barramento Frontal (Front Side Bus), que consiste em uma conexão elétrica específica que conecta o 
processador à um chip conhecido como ponte norte ou northbridge (um dos chips que constituem o 
chipset da placa mãe, além da southbridge). Para o correto funcionamento de um computador, o 
processador deve enviar ordens e submeter partes de informação para a memória do computador. 
 
 
MEMÓRIA RAM 
 
A memória RAM ou RANDON ACCESS MEMORY (memória de acesso randômico), é um o dispositivo 
responsável por armazenar informações temporárias que são geradas quando o computador está em 
funcionamento (com os programas funcionando). Toda informação residente na memória RAM se perde 
quando o computador é desligado. 
As memórias RAM3 (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das 
partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com 
os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente 
rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem 
quando não há mais energia elétrica, isto é ,quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo 
de memória volátil. 
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, 
SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve 
explicação de cada tipo: 
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as 
memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por 
megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache; 
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem 
capacidade alta, isto é ,podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas 
informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter 
preço bem menor quando comparado ao tipo estático; 
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem 
sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-
se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. 
Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam 
 
3 Fonte: http://www.infowester.com/memoria.php 
 
1298056 E-book gerado especialmente para MARIA LICIA RODRIGUES
 
. 17 
dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM 
é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente 
serão adotadas em larga escala. 
 
Aspectos do funcionamento das memórias RAM 
As memórias DRAM são formadas por chips que contém uma quantidade elevadíssima de capacitores 
e transistores. Basicamente, um capacitor e um transistor, juntos, formam uma célula de memória. O 
primeiro tem a função de armazenar corrente elétrica por um certo tempo, enquanto que o segundo 
controla a passagem dessa corrente. 
Se o capacitor estiver armazenamento corrente, tem-se um bit 1. Se não estiver, tem-se um bit 0. O 
problema é que a informação é mantida por um curto de período de tempo e, para que não haja perda de 
dados da memória, um componente do controlador de memória é responsável pela função de refresh ( ou 
refrescamento), que consiste em regravar o conteúdo da célula de tempos em tempos. Note que esse 
processo é realizado milhares de vezes por segundo. 
O refresh é uma solução, porém acompanhada de “feitos colaterais”: esse processo aumenta o 
consumo de energia e, por consequência, aumenta o calor gerado. Além disso, a velocidade de acesso 
à memória acaba sendo reduzida. 
A memória SRAM, por sua vez, é bastante diferente da DRAM e o principal motivo para isso é o fato 
de que utiliza seis transistores (ou quatro transistores e dois resistores) para formar uma célula de 
memória. Na verdade, dois transistores ficam responsáveis pela tarefa de controle, enquanto que os 
demais ficam responsáveis pelo armazenamento elétrico, isto é, pela formação do bit. 
A vantagem desse esquema é que o refresh acaba não sendo necessário, fazendo com que a memória 
SRAM seja mais rápida e consuma menos energia. Por outro lado, como sua fabricação é mais complexa 
e requer mais componentes, o seu custo acaba sendo extremamente elevado, encarecendo por demais 
a construção de um computador baseado somente nesse tipo. É por isso que sua utilização mais comum 
é como cache, pois para isso são necessárias pequenas quantidadesde memória. 
Como as memórias DRAM são mais comuns, eles serão o foco deste texto a partir deste ponto. 
 
TIPOS DE MEMÓRIA 
Tecnologias de memórias 
Várias tecnologias de memórias foram (e são) criadas com o passar do tempo. É graças a isso que, 
periodicamente, encontramos memórias mais rápidas, com maior capacidade e até memórias que exigem 
cada vez menos energia. Eis uma breve descrição dos principais tipos de memória RAM: 
 
- FPM ( Fast-Page Mode): uma das primeiras tecnologias de memória RAM. Com o FPM, a primeira 
leitura da memória tem um tempo de acesso maior que as leituras seguintes. Isso porque são feitos, na 
verdade, quatro operações de leitura seguidas, ao invés de apenas uma, em um esquema do tipo x-y-y-
y, por exemplo: 3-2-2-2 ou 6-3-3-3. A primeira leitura acaba sendo mais demorada, mas as três seguintes 
são mais rápidas. Isso porque o controlador de memória trabalha apenas uma vez com o endereço de 
uma linha (RAS) e, em seguida, trabalha com uma sequência de quatro colunas (CAS), ao invés de 
trabalhar com um sinal de RAS e um de CAS para cada bit. Memórias FPM utilizavam módulos SIMM, 
tanto de 30 quanto de 72 vias; 
 
- EDO ( Extended Data Output): a sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como destaque 
a capacidade de permitir que um endereço da memória seja acessado ao mesmo tempo em que uma 
solicitação anterior ainda está em andamento. Esse tipo foi aplicado principalmente em módulos SIMM, 
mas também chegou a ser encontrado em módulos DIMM de 168 vias. Houve também uma tecnologia 
semelhante, chamada BEDO ( Burst EDO), que trabalhava mais rapidamente por ter tempo de acesso 
menor, mas quase não foi utilizada, pois tinha custo maior por ser de propriedade da empresa Micron. 
Além disso, foi “ofuscada” pela chegada da tecnologia SDRAM; 
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Módulo de memória EDO 
 
- SDRAM ( Synchronous Dynamic Random Access Memory): as memórias FPM e EDO são 
assíncronas, o que significa que não trabalham de forma sincronizada com o processador. O problema é 
que, com processadores cada vez mais rápidos, isso começou a se tornar um problema, pois muitas 
vezes o processador tinha que esperar demais para ter acesso aos dados da memória. As memórias 
SDRAM, por sua vez, trabalham de forma sincronizada com o processador, evitando os problemas de 
atraso. A partir dessa tecnologia, passou-se a considerar a frequência com a qual a memória trabalha 
para medida de velocidade. Surgiam então as memórias SDR SDRAM ( Single Data Rate SDRAM), que 
podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (também chamadas de PC66, PC100 e PC133, 
respectivamente). Muitas pessoas se referem a essa memória apenas como “memórias SDRAM” ou, 
ainda, como “memórias DIMM”, por causa de seu módulo. No entanto, a denominação SDR é a mais 
adequada; 
 
Módulo de memória SDR SDRAM - Observe que neste tipo há duas divisões entre os terminais de 
contato 
 
- DDR SDRAM ( Double Data Rate SDRAM): as memórias DDR apresentam evolução significativa em 
relação ao padrão SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de dados em cada ciclo de 
clock (memórias SDR trabalham apenas com uma operação por ciclo). Assim, uma memória DDR que 
trabalha à frequência de 100 MHz, por exemplo, acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse 
à taxa de 200 MHz. Visualmente, é possível identificá-las facilmente em relação aos módulos SDR, porque 
este último contém duas divisões na parte inferior, onde estão seus contatos, enquanto que as memórias 
DDR2 possuem apenas uma divisão. 
 
- DDR2 SDRAM: como o nome indica, as memórias DDR2 são uma evolução das memórias DDR. Sua 
principal característica é a capacidade de trabalhar com quatro operações por ciclo de clock, portanto, o 
dobro do padrão anterior. Os módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão em sua parte 
inferior, no entanto, essa abertura é um pouco mais deslocada para o lado. 
 
- DDR3 SDRAM: as memórias DDR3 são ,obviamente, uma evolução das memórias DDR2. 
Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operações por ciclo de clock, desta vez, de oito. Uma 
novidade aqui é a possibilidade de uso de Triple-Channel. 
 
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- DDR4 SDRAM: A DDR4 oferece melhor desempenho, maiores capacidades DIMM, maior integridade 
de dados e menor consumo de energia. 
 
Diferença no encaixe da chave 
O encaixe da chave do módulo DDR4 está em um local diferente do encaixe da chave do módulo 
DDR3. Ambos os encaixes estão localizados na borda de inserção, mas o local do encaixe no módulo 
DDR4 é ligeiramente diferente, para evitar que o módulo seja instalado em uma placa ou plataforma 
incompatível. 
 
 
 
- Rambus ( Rambus DRAM): as memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da 
empresa Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. Elas são diferentes do padrão 
SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em compensação, memórias Rambus trabalham 
com frequência de 400 MHz e com duas operações por ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no 
entanto, taxas de latência muito altas, aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca 
tiveram grande aceitação no mercado, mas também não foram um total fiasco: foram utilizadas, por 
exemplo, no console de jogos Nintendo 64. Curiosamente, as memórias Rambus trabalham em pares 
com “módulos vazios” ou “pentes cegos”. Isso significa que, para cada módulo Rambus instalado, um 
“módulo vazio” tem que ser instalado em outro slot. Essa tecnologia acabou perdendo espaço para as 
memórias DDR. 
 
 
PLACA MÃE 
 
A placa mãe (Motherboard) é uma placa de circuito impresso, considerado como um dos mais 
importantes do computador. Ela que interliga todos os outros dispositivos de hardware, permitindo que 
eles se comuniquem entre si conforme as necessidades do sistema (internos e externos ao gabinete). 
Se você já viu um computador por dentro4, já reparou na peça que conecta todos os demais 
componentes: a placa mãe. Uma placa mãe permite que todas as partes de seu computador recebam 
energia e comuniquem-se entre si. As placa mãe evoluíram bastante nos últimos vinte anos. As primeiras 
placas tinham poucos componentes funcionais. A placa mãe do primeiro IBM PC tinha somente um 
processador e slots. Os usuários conectavam componentes como controladoras de discos rígidos e 
 
4 Fonte: http://tecnologia.hsw.uol.com.br/placas-mae.htm 
 
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memória nos slots. Hoje, as placa mãe ostentam uma variedade de itens embutidos nela que afetam 
diretamente a capacidade e potencial de atualizações do computador. Neste artigo, veremos os 
componentes gerais de uma placa mãe. 
 
 
O computador precisa ter uma placa mãe para funcionar. Sua principal função é abrigar o chip do 
microprocessador do computador e permitir que tudo se conecte a ele. Tudo o que faz o computador 
melhorar sua performance faz parte da placa mãe ou se conecta nela via um slot ou uma porta. 
O formato e o desenho de uma placa mãe é chamado de tamanho físico. O tamanho físico influi onde 
os componentes devem se encaixar e na forma do gabinete. Existem milhares de tamanhos físicos 
específicos que as placa mãe usam para que possam se encaixar dentro de gabinetes padrão. Para uma 
comparação de tamanhos físicos, passado e presente, veja esse site (em inglês) Motherboards.org. 
O tamanho físico é somente um de muitos padrões que se aplicam às placa mãe. Alguns outros são: 
- O soquete para o microprocessador determina que tipo de Unidade Central de Processamento (CPU) 
a placa mãe usa; 
- O chipset faz parte do sistema lógico da placa mãe e é geralmente feito de duas partes:a ponte norte 
e a ponte sul. Essas duas “pontes” conectam a CPU a outras partes do computador; 
- O chip da memória BIOS (Basic Input/Output System) controla a maioria das funções básicas do 
computador e realiza um auto-teste toda vez que você o liga. Alguns sistemas tem BIOS duplas, que 
fornecem um backup no caso de um deles falhar ou no caso de erro durante a atualização; 
- O chip do relógio de tempo real é um chip que funciona operado por bateria (em inglês) e mantém as 
configurações e o tempo (data/hora) do sistema. 
Os slots e portas encontrados na placa mãe incluem: 
- PCI (Peripheral Component Interconnect)- conexão para placas de vídeo, som e captura de vídeo, 
assim como placas de rede; 
- AGP (Accelerated Graphics Port) - porta dedicada para placas de vídeo; 
- IDE (Integrated Drive Electronics) - interface para os discos rígidos; 
- USB (Universal Serial Bus) ou FireWire - periféricos externos; 
- slots de Memória. 
Algumas placa mãe também têm novos avanços tecnológicos: 
- RAID (Redundant Array of Independent Discs) permitem que o computador reconheça diversos 
discos rígidos como sendo um único; 
- PCI Express é um novo protocolo que atua mais como uma rede do que um barramento. Ele pode 
eliminar a necessidade de outras portas, incluindo a porta AGP; 
- ao invés de placas plug-ins, algumas placa mãe já vem com som, vídeo e rede embutidos ou outros 
periféricos. 
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Muitas pessoas pensam na CPU como uma das partes mais importantes de um computador. Veremos 
como isso afeta o resto do computador nas próximas seções. 
 
Soquetes e CPUs 
A CPU é a primeira coisa que vêm em mente quando muitas pessoas pensam sobre a velocidade e 
performance de um computador. Quanto mais rápido é o processador, mais rápido o computador 
consegue “pensar”. Antigamente, todos os processadores tinham o mesmo conjunto de pinos que 
conectavam a CPU à placa mãe, chamado de Pin Grid Array (PGA). Esses pinos se encaixavam em um 
soquete conhecido como Soquete 7. Isso significa que qualquer processador se encaixava em qualquer 
placa mãe. 
 
 
Hoje, contudo, os fabricantes de CPU, Intel e ADM, usam uma variedade de PGAs, onde nenhum se 
encaixa no Soquete 7. Enquanto os microprocessadores avançam, eles precisam de mais pinos para lidar 
com novas características e também com o intuito de fornecer mais energia para o chip. 
As configurações atuais do soquete são nomeadas de acordo com os números de pinos no PGA. Os 
mais comuns são: 
- soquete 478 - para processadores Pentium e Celeron mais antigos; 
- soquete 754 - para processadores AMD Sempron e alguns processadores AMD Athlon; 
- soquete 939 - para processadores AMD Athlon mais recentes e mais rápidos 
- soquete AM2, AM2+, AM3, AM3+ - para os mais novos processadores AMD; 
- soquete A - para processadores AMD Athlon mais antigos. 
 
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A mais nova CPU da Intel não tem PGA. Ao invés disso, ela tem um LGA também conhecido como 
soquete T. LGA que quer dizer Land Grid Array. Um LGA é diferente de um PGA, pois os pinos fazem 
parte do soquete e não da CPU. 
Qualquer pessoa que já tiver uma CPU específica em mente, deve escolher uma placa mãe baseada 
naquela CPU. Por exemplo, se você quer usar um dos novos chips feitos pela Intel ou AMD, deve 
selecionar uma placa mãe com o soquete correto para aqueles chips. As CPUs não vão se encaixar em 
soquetes que não combinam com seus PGAs. 
A CPU se comunica com outros elementos na plca-mãe por meio do chipset. Veremos a seguir os 
chipsets com maiores detalhes. 
 
Chipsets 
O chipset é a “cola” que conecta o microprocessador ao resto da placa mãe, e assim, ao resto do 
computador. Em um PC, ele consiste em duas partes básicas, a ponte norte e a ponte sul. Todos os 
diversos componenetes do computador se comunicam com a CPU pelo chipset. 
 
 
A ponte norte se conecta diretamente ao processador via barramento frontal (FSB- Front Side Bus), 
também conhecido como barramento externo. Um controlador de memória está localizado na ponte norte, 
onde a CPU consegue um acesso rápido à memória. A ponte norte também se conecta ao AGP ou ao 
barramento PCI Express e à própria memória. 
A ponte sul é mais lenta do que a ponte norte, e a informação da CPU tem que ir pela ponte norte 
antes de chegar à ponte sul. Outros barramentos se conectam à ponte sul ao barramento PCI, às portas 
USB e às conexões de dísco rígido IDE ou SATA. 
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As seleções de chipset e CPU caminham juntas, porque os fabricantes otimizam os chipsets para 
funcionarem em específicas CPUs. O chipset é uma parte integrada da placa mãe e não deve ser 
removido ou atualizado. Isso significa que os soquetes das placa mãe não têm somente que se encaixar 
à CPU. Os chipsets das placa mãe tem que funcionar de forma otimizada com a CPU. 
 
Velocidade de barramento 
Um barramento é simplesmente um circuito que conecta uma parte da placa mãe à outra. Quanto mais 
dados o barramento consegue manipular de uma só vez, mais rápido a informação trafega. A velocidade 
do barramento, medida em megahertz (MHz), se refere a quantos dados podem ser passados para ele 
simultaneamente. 
Essa velocidade geralmente se refere à velocidade do FSB (barramento externo) que conecta a CPU 
à ponte norte. A velocidade do FSB pode ser desde 66 MHz para algo acima de 800 MHz. Já que a CPU 
alcança o controle de memória pela ponte norte, a velocidade o FSB pode afetar drasticamente a 
performance do computador. 
Aqui estão outros barramentos encontrados em uma placa mãe: 
- O barramento traseiro (back side bus) conecta a CPU com o controlador de cache nível 2 (L2), 
também conhecido como cache secundário ou externo. O processador determina a velocidade do 
barramento traseiro; 
- O barramento de memória conecta a ponte norte à memória; 
- O barramento IDE ou ATA conecta a ponte sul aos controladores de discos rígido; 
- O barramento AGP conecta a placa de vídeo à memória e à CPU. A velocidade do barramento AGP 
é geralmente de 66 MHz; 
- O barramento PCI conecta slots PCI à ponte sul. Na maioria dos sistemas, a velocidade do 
barramento PCI é de 33 MHz. O PCI Express também é compatível ao PCI. Além de ser mais rápido é 
também compatível com os softwares e sistemas operacionais atuais. Esse padrão está substituindo os 
barramentos PCI e AGP. 
Quanto mais rápido for a velocidade do barramento, mais rápido ele irá trabalhar. Isto é válido até um 
certo ponto. Um barramento rápido não terá seu potencial aproveitado por um processador ou um chipset 
lento. 
 
HD (HARD DISK - DISCO RÍGIDO) 
 
O HD é o item responsável pelo armazenamento de dados permanentes (os dados armazenados no 
HD não são perdidos quando o computador é desligado, como é o caso da memória RAM). O HD é o 
local onde é instalado e mantido o sistema operacional, todos os outros programas que são instalados no 
computador e todos os arquivos que do usuário. 
O armazenamento do HD é contado normalmente em GB (Gigabytes), porem atualmente já existe 
discos rígidos com capacidade de TB (Tera Bytes - 1024 GB). Para se ter acesso aos dados do HD, é 
necessário um Sistema operacional. 
Atualmente os sistemas operacionais conseguem utilizar o HD como uma extensão da memória, na 
chamada Gestão de memória Virtual. Porém esta função é utilizada somente quando a memória principal 
(memória RAM) está sobrecarregada. 
Os HD’s Externos são uma grande evolução. Estes podem ser carregados em mochilas, pastas, no 
bolso ou mesmo na mão sem problema algum. 
Os dados do HD são guardados em uma mídia magnética, parecida com um DVD. Esta é muito 
sensível, se receber muitas batidas pode se deslocar e o HD perdea utilidade. Nestes casos é quase 
impossível recuperar dados do HD. 
Obs: Um GB Equivale a 1024 MB(Mega Bytes), e cada TB equivale a 1024GB. 
O número 1024 parece estranho, porém as unidades de armazenamento utilizam códigos binários para 
gravar as informações (portanto, sempre múltiplo de 2). 
 
PERIFÉRICOS (DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA) 
São os dispositivos que permitem que o usuário interaja com o computador. Os dispositivos de entrada 
permitem que o usuário “entre com algum tipo de informação”, enquanto os dispositivos de saída retornam 
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com informações solicitadas pelo usuário e pelos programas, já os dispositivos conhecidos como 
“híbridos”, desempenham simultaneamente as funções de entrada e saída de dados. 
 
TECLADO (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS) 
Este dispositivo permite que o usuário digite as informações que serão processadas pelo computador. 
 
MOUSE (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS) 
Este dispositivo permite que o usuário aponte uma posição ou um objeto de software que sofrerá uma 
ação ao ser clicado. 
 
TOUCHPAD (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS) 
Este dispositivo desempenha a mesma função do mouse nos notebooks e netbooks. 
 
WEBCAM (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS) 
Este dispositivo permite capturar imagens ou vídeo do ambiente local para que seja armazenado num 
sistema local ou transmitido pela web. 
 
 
SCANNER (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS) 
Periférico semelhante a uma copiadora, porém, em vez de imprimir a imagem capturada de um 
documento impresso, o scanner captura imagens e textos de documentos expostos sobre a sua superfície 
permitindo que sejam armazenados no próprio computador em formato digital. 
 
LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS) 
Este dispositivo permite capturar o código de barra referente a um produto ou objeto, para que seja 
identificado e processado por um sistema computacional. 
 
MONITOR (DISPOSITIVO DE SAÍDA DE DADOS) 
 
Este dispositivo permite que o usuário visualize as informações processadas. 
 
IMPRESSORA (DISPOSITIVO DE SAÍDA DE DADOS) 
 
Dispositivo com a função de imprimir conteúdos de arquivos de computador para um plano. Estes 
documentos podem conter textos, imagens ou ambos. As impressoras mais conhecidas são as matriciais, 
jato de tinta e laser. 
 
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Plotter5 
Um plotter é uma impressora de alta precisão, que usa tintas especiais, geralmente em cartuchos de 
tintas de grande capacidade e imprime em rolos de mídia (papeis) de vários tipos. 
Como surgiram os Plotters? 
Os plotters sugiram com a necessidade de Engenheiros, Arquitetos, Cientistas e Técnicos tinham de 
obter impressões confiáveis e precisas, das quais poderiam se "extrair" medidas ou distâncias, por 
exemplo, com uso de escalímetros 
 
Plotter HP 7550A, um dos primeiros plotters a pena com o carrossel ou disco de penas e o detalhe 
do recipiente de encaixe do carrossel. Abaixo, o carrossel e a foto ampliada da pena amarela. 
 
Os primeiros plotters utilizavam canetas, ou Penas, como eram mais conhecidas. Nos anos 70, os 
plotters a pena eram a única forma de obter uma impressão de alta resolução e precisão. Nesta época a 
resolução das impressoras gráficas variavam de 72 a 100 dpi. Mas os primeiros plotters a pena da HP 
conseguiam resoluções de 1000 dpi. 
Por que os plotters tinham uma resolução melhor? 
Um dos principais motivos da alta resolução dos primeiros plotters foi o fato de "imprimirem" ou 
plotarem um linha ou curva de uma vez só, graças à linguagem HPGL. 
HP criou a HPGL-Hewlett-Packard Graphics Language que se tornaria uma linguagem padrão para 
quase todos os plotter. A linguagem, é formada por uma combinação de 2 caracteres e parâmetros 
opcionais. Por exemplo, para "plottar" um arco os seguintes comando são enviados para o plotter: 
AA100,100,50; 
Significando um Arco Absoluto, com centro nas coordenadas (x,y) 100,100 do papel, com um ângulo 
de 50 graus no medido no sentido anti-horário. O plotter posicionava a pena no ponto 100,100 e traçava 
o arco de uma vez só. 
HP-GL/2 e a espessura de linha 
Com o aperfeiçoamento da impressão a jato de tinta, os plotters passaram a adotar esta tecnologia e 
foi possível variar a Espessura da Linha. A HP melhorou a sua linguagem e surgiu então a HPGL2 (ou 
HP-GL/2) com a qual foi possível definir a espessura de linha em uma plotagem. 
 
 
Espessura de linha 
Plotters atuais 
O Cartuchos de Tinta, que também era o Cabeçote de Impressão (era ele que "jogava" o jato de tinta 
no papel) teve a sua função dividida. Atualmente, o cartucho apenas armazena a tinta e a função de 
impressão é feita por uma peça dedicada e especializada nisto, o Cabeçote de Impressão. 
Com esta especialização, os cabeçotes chegam a resoluções de até 2400x2400 dpi. 
A especialização também ocorreu nas tintas. Quanto maior o número de cores de tinta, menor a 
necessidade de combiná-las para se chegar à cor desejada. Atualmente, existem Plotters Fotográficos 
 
5 Fonte: http://www.lojadoplotter.com.br/plotter/oque-e-um-plotter.html 
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. 26 
como a linha "Z" da HP, com até 12 cores diferentes de tintas, que produzem impressões com alta 
resolução e fidelidade de cores. 
 
A HP Designjet Z3200 que tem 12 cartuchos de tinta que abastecem 6 cabeçotes de impressão. 
Cada cabeçote imprime 2 cores. No detalhe, um dos cabeçotes. 
 
CAIXAS DE SOM (DISPOSITIVO DE SAÍDA DE DADOS) 
 
Dispositivo essencial para quem desejar processar arquivos de áudio ou arquivos de vídeo que 
contenham áudio. 
 
MONITOR TOUCHSCREEN (DISPOSITIVO DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS) 
 
Este dispositivo, além de permitir que o usuário visualize as informações processadas como os 
monitores comuns, ainda permite que o usuário aponte um objeto do sistema na tela que sofrerá uma 
determinada ação do sistema (simula o click do mouse com um toque direto na tela). 
 
IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL (DISPOSITIVO DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS) 
 
Este dispositivo, além da função de uma impressora comum, incorpora funções diversas, como por 
exemplo, a função de scanner para digitalização de dados. 
 
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO EM MASSA (DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA DE 
DADOS) 
 
Um dispositivo de armazenamento em massa possui a função de armazenamento de informações em 
mídia física, como pendrive, HD, CD-ROM, DVD-ROM, BLU-RAY etc. Estes dispositivos também 
possibilitam o acesso às informações armazenadas e por isso são considerados dispositivos de entrada 
e saída de dados. 
 
Questões 
 
01. (CASSEMS - MS - Técnico de Enfermagem - MS CONCURSOS/2016) Sobre o conceito de 
Hardware, podemos afirmar que: 
(A) É a parte física do computador. 
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(B) É um software utilitário. 
(C) É um software aplicativo. 
(D) É a parte lógica do computador. 
 
02. (TRE-PI - Técnico Judiciário - Operação de Computadores - CESPE/2016) Afirmar que 
hardware e software são logicamente equivalentes significa que 
(A) o software consiste em algoritmos e suas representações no computador, e o hardware consiste 
em circuitos integrados, placas de circuito impresso, cabos, fontes de energia, memórias e outros 
componentes tangíveis. 
(B) a fronteira entre hardware e software, nitidamente estabelecida nos primórdios da computação, se 
manifesta relativamente difusa nas concepções dos computadores atuais. 
(C) qualquer operação executada por software também pode ser embutida diretamente no hardware, 
e qualquer instrução executada em hardware também pode ser simulada em software. 
(D)

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