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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito
Resenha do Artigo União Poliafetiva: escritura é necessária?
Nome do aluno Sandro Henrique Pedretti Menezes
Trabalho da disciplina: Cumprimento de sentença e processo de execução
Tutor: Prof. Maria Carolina Cancella de Amorim
Juiz de Fora
2018
	O artigo proposto para produção da resenha “J. R. Guzzo: A presença do novo ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal dá medo. Lendo este artigo, vocês entenderão por quê” é uma tentativa falha de denegrir a imagem do ministro Luís Roberto Barroso, isso se deve ao fato de o autor forçar a barra a todo tempo com o sensacionalismo em cima do sentimento de injustiça da população para com os criminosos julgados nos tribunais brasileiros e se utilizar de uma base argumentativa ilógica e com total perca de foco na maior parte de seus exemplos.
	Primeiramente, quanto aos exemplos que envolvem o ministro atacado temos a utilização de termos supostamente ditos por ele como “fora da curva” que são lançados no artigo sem o seu contexto, tornando o conteúdo e as críticas facilmente manipuláveis. Outro ponto exemplificado foi quando o ministro fez a defesa do Cesare Battisti, no artigo estudado é criticado por pedir que as condenações na Itália não fossem levadas em consideração, ora, como o próprio artigo diz, ele estava DEFENDENDO Cesare Battisti, qualquer indivíduo que possui o mínimo conhecimento sobre advocacia sabe que não importa o caso em que você esteja atuando, vai pedir de tudo mesmo, esse é o seu papel como advogado, DEFENDER o seu cliente.
	Seguindo, o ponto mais explorado no artigo é a sensação de impunidade que impera na população brasileira, o autor faz apelo a esse ponto quase que em todo seu texto. Começa fazendo críticas duras ao Garantismo de Luigi Ferrajoli, doutrina essa que o autor parece conhecer apenas de nome, pois diz ser sinônimo de impunidade e também que nada mais seria dizer que o indivíduo não deveria ser responsabilizado por seus atos, contudo um dos princípios do Garantismo é a retributividade, que é um princípio contrário a abolição da pena, pois ele diz que a pena é uma resposta, em igual medida, ao delito cometido.
	Por fim, durante todo o artigo temos uma chuva de exemplos que o autor utilizar para mostrar como a impunidade teria aumentado, mas daí teria sido uma falha em sua lógica argumentativa, uma vez que tais julgamentos foram realizados por outros magistrados e não pelo Luís Roberto Barroso, assim, o autor estaria evidenciando que o problema seria o Judiciário brasileiro e não especificamente o novo ministro. Em suma, com tal construção textual o autor acertou em somente uma coisa, que devemos ter medo. Devemos ter medo não do ministro Luís Roberto Barroso, mas sim dos brasileiros que possuem a capacidade de serem facilmente manipulados pela mídia e que acreditam que a impunidade está reinando no país, que tratam aqueles que cometem algum crime como se não mais humanos fossem e assim não possuíssem nenhum direito, o ponto central deste artigo é que ele nos leva a refletir como grande parte da população brasileira torna um homem que cometeu um crime em um monstro, extraindo dele qualquer resquício de semelhança transformando-o em um animal e soltando-o na selva da prisão. O que digo aqui não é como citado no texto de que o indivíduo não é culpado por seus crimes, penso diferente, este é sim responsável pelos seus atos, mas não podemos cobrar deste mesmo homem que delituou alguma vez na vida que se renove e volte para a sociedade como um bom samaritano se ao ser condenado por um crime é jogado dentro do sistema penitenciário brasileiro onde não possui nenhum respaldo para que possa mudar de vida, onde a única coisa livre é a criminalidade, condenando assim não a uma pena determinada, mas a uma pena eterna de viverem para sempre no mundo do crime.

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