Buscar

2 a 5 anos orientações com o cuidado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO 
PEDAGÓGICO NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
A ORGANIZAÇÃO DE AMBIENTES DE APRENDIZAGEM DE 0 A 2 
 
 
 
SME SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
2016 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
Profa. Dra. Telma Antonia Marques Vieira 
 
 
COORDENADORIA PEDAGÓGICA 
Maridalva Oliveira Amorim Bertacini 
 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO 
Ricardo Martins 
 
 
GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO 
Juliana Vargas Passarini 
 
 
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
Eliani Ragonha 
 
 
ASSESSORIA PEDAGÓGICA 
Débora Rana e Silvana Augusto 
 
 
FORMADORAS LOCAIS E ORGANIZADORAS DO MATERIAL 
Janaína Golfetti 
Luciana Perpetuo Máximo 
Renata Afonso 
Verena Marangoni Souza Mattos 
 
 
COLABORADORES 
Coordenadores Pedagógicos e Professores da Educação Infantil da Rede Municipal 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 
Carta de Apresentação 
 
 
Caros Educadores, 
 
Apresentamos o primeiro Caderno de Orientações Didáticas para a Educação Infantil – 
Berçário I, Berçário II e Maternal I (4 meses a 2 anos e 11meses) da Rede Municipal de São 
José do Rio Preto. 
Este material, elaborado pela equipe técnica pedagógica da SME, juntamente com outros 
colaboradores, é fruto do Programa de Formação Continuada de Professores e 
Especialistas da Educação que vem sendo realizado na Rede. No Caderno os leitores 
encontrarão orientações sobre as temáticas: “A especificidade do trabalho de 0 a 2”; “A 
importância da interação no desenvolvimento infantil”; “O papel do professor na organização 
do ambiente”, “O planejamento de ambientes de aprendizagem de 0 a 2”, e “Sugestões de 
materiais”. 
A linguagem utilizada é clara e direta e as temáticas apresentadas correspondem aos 
resultados de uma trajetória de estudos, reflexões e diálogos entre Professores e Gestores 
da rede municipal. Objetivam validar processos vividos e socializados nos encontros de 
formação e subsidiar a equipe escolar nos momentos de estudos e reflexões coletivas, 
propostos para as Horas de Trabalho Pedagógico. Entendemos que esse material, para 
atender a seus objetivos, precisa estar disponível a todos os educadores da rede e estará 
disponível no Portal da Educação (demandanet.com/portal). Poderá ser vivenciado em 
estudos, por meio da proposta dialética de reflexão-ação-reflexão, refutando, assim, a ideia 
de um material normativo a ser seguido rigidamente. Deve ser sempre considerada a 
autonomia dos educadores. 
Desejamos que as orientações contidas neste material constituam subsídios para reflexão 
pela equipe escolar, possam auxiliar na organização educativa e, por conseguinte, contribuir 
para a melhoria da qualidade do atendimento e da formação integral das nossas crianças. 
 
Profa. Dra. Telma Antonia Marques Vieira 
Secretária Municipal de Educação 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 
Sumário 
 
Para começo de conversa ........................................................................................... 5 
A especificidade do trabalho de 0 a 2 ......................................................................... 7 
A importância da interação no desenvolvimento infantil ............................................ 10 
O papel do professor na organização do ambiente ................................................... 14 
O planejamento de ambientes de aprendizagem de 0 a 2 ........................................ 16 
Sugestões de materiais ............................................................................................. 20 
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 43 
Bibliografia................................................................................................................. 43 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
5 
Para começo de conversa 
 
Vivemos um importante momento na Educação de 0 a 2 anos. Pesquisas vem 
evidenciando cada vez mais a importância da educação na primeira infância. 
Frequentar creches tornou-se um direito legalmente reconhecido para o bom 
desenvolvimento da criança pequena. 
Com o intuito de garantir esse direito, tem se buscado alcançar um bom 
atendimento, organização e definição de um currículo de instituições que atendam 
as crianças a partir da faixa etária de 0 a 2 anos. Isso tem sido a meta de muitos 
municípios, o que pressupõe ações nas mais diversas esferas. 
Partindo do princípio que os profissionais devem reunir conhecimentos sobre 
o desenvolvimento infantil e desenvolver práticas específicas que potencializem o 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, a Secretaria Municipal de Educação 
de São José do Rio Preto investe no segmento com a ampliação da formação 
continuada aos professores e coordenadores pedagógicos. 
A educação de bebês e crianças pequenas em instituições é algo novo, um 
verdadeiro desafio e esse espaço já vinha sendo reivindicado por muitos 
profissionais. No ano de 2015, tivemos oportunidade de inaugurar esse trabalho, 
promovendo espaços de estudo, reflexões e troca de experiências. Iniciamos um 
importante processo no aprimoramento da prática pedagógica com bebês. 
Nesse percurso temos, entre muitas conquistas, o fortalecimento da 
identidade profissional do educador de 0 a 2 anos, a valorização e o reconhecimento 
da cultura da Educação Infantil e o respeito às especificidades da faixa etária. 
A fim de sistematizar os conteúdos tratados na formação de 2015, 
organizamos esse material que tem por objetivo apresentar orientações e sugestões 
acerca da organização de ambientes de aprendizagem de 0 a 2. 
Para nós, educadores de crianças pequenas, planejar a organização do 
ambiente de modo que atenda às necessidades e interesses de nossas crianças é 
uma das condições para promoção de um trabalho de qualidade, que considera a 
criança como protagonista de sua própria ação, garantindo assim oportunidade para 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
6 
que a mesma possa explorar e realizar descobertas a respeito do mundo que a 
cerca. 
Esse documento tem por objetivo o estudo da equipe escolar sobre a 
organização desses espaços. 
Lembramos que não há modelo único de organização ou intenção de 
padronização dos ambientes, uma vez que estes carregam a identidade do sujeito. 
Esperamos que as indicações e orientações sirvam como instrumento para que a 
equipe escolar, considerando sua realidade, discuta as ideias e se inspire a 
potencializar o planejamento de ambientes de aprendizagem, tornando-os cada vez 
mais atraente, acolhedor, instigante e promotor do protagonismo infantil e das 
interações entre crianças e adultos. 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
7 
A especificidade do trabalho de 0 a 2 
 
O oferecimento de Educação de 0 a 2 anos em instituições organizadas para 
esse fim é recente. A educação e o cuidado de crianças até 3 anos, não eram vistos 
como tarefa e responsabilidade educacional, e sim como apoio assistencial às 
famílias mais pobres. Atualmente, as crianças têm acesso garantido por lei aos 
espaços de Educação Infantil, independente de sua origem cultural ou situação 
sócio econômica. 
No Brasil, as primeiras creches surgiram para atender uma demanda do 
capitalismo que demandavaa mão de obra feminina, mais barata, em horário 
incompatível com o cuidado dos filhos. De início, essas instituições tinham o caráter 
assistencialista e contavam, muitas vezes, com mão de obra voluntária ou de 
funcionários da área de saúde. Nesse sentido, é possível perceber a origem da 
concepção higienista. Não havia a preocupação com a qualificação profissional, as 
crianças eram consideradas seres incapazes, sujeitos passivos e todas as ações 
eram centralizadas na figura do adulto. Na imagem abaixo, podemos observar que 
algumas escolas ainda carregam marcas desse modelo de atendimento. 
 
Figura 1 Berçário, Gota de Leite,1998, Santos 
Ao final da década de 1970, houve uma mudança de paradigma devido a um 
maior investimento científico nas áreas de puericultura, psicologia e educação e, a 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
8 
partir disso, os bebês são vistos como protagonistas de seu desenvolvimento, sendo 
capazes de atuar sobre o meio. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, determina que a Educação Infantil é a etapa inicial da Educação 
Básica, a partir da Constituição de 1988, que considera a Educação Infantil como 
direito da criança. A valorização e o reconhecimento da importância da Educação 
Infantil provocaram uma mudança positiva no cenário das políticas públicas e 
pesquisas acerca desse segmento. Desde então, é possível observar um aumento 
na demanda e necessidade de considerar a subjetividade das crianças na primeira 
infância. 
A criança pequena precisa superar inúmeros desafios ao longo de seu 
desenvolvimento, como: aprender a controlar seus movimentos, comunicar-se, 
construir autoimagem, reconhecer o outro e construir diversas relações. Sendo 
assim, ações como pegar um objeto, se locomover, ficar em pé, controlar as 
necessidades fisiológicas, demonstrar suas necessidades e desejos e conviver com 
os colegas requer conhecimentos anteriores aos das letras, números, figuras 
geométricas ou qualquer outro que se aproxime do currículo do Ensino 
Fundamental. É por isso que o oferecimento de atividades para crianças menores de 
2 anos, que tenham como base atividades do Ensino Fundamental serão frustradas, 
em razão do descompasso com as reais necessidades das crianças dessa idade. 
Mas o que realmente desperta o interesse e alavanca o desenvolvimento dos 
pequenos? É necessário fazer uma análise das narrativas que surgem no cotidiano 
das creches, dos encontros que ocorrem entre as crianças e seus pares, adultos, 
culturas e os mais diversos materiais que compõem o ambiente, bem como analisar 
o tempo, o processo e o resultado de cada um desses encontros. São essas 
experiências e encontros que compõem o currículo desse segmento. Criança 
pequena precisa de oportunidade e autonomia para investigar, descobrir e aprender, 
liberdade para explorar o espaço, movimentar-se, conviver. 
Nessa faixa etária, cuidar e educar têm um peso muito grande, a dinâmica da 
sala e a diversidade de acontecimentos, muitas vezes simultâneos, exigem alta 
qualificação e sensibilidade por parte do profissional que trabalha com essa faixa 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
9 
etária, além de um olhar apurado para as ações cotidianas que ocorrem dentro da 
instituição de educação infantil, considerando que todas as ações são educativas. 
Além do olhar apurado, o cotidiano de um profissional que atua com essa 
faixa etária exige a capacidade de partilhar e desenvolver um trabalho de maneira 
que colabore com o grupo, pois independente da função exercida na instituição, 
somos todos educadores em potencial. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
10 
A importância da interação no desenvolvimento infantil 
 
O desenvolvimento humano é um processo de construção social que se dá 
por meio das múltiplas interações que se estabelecem entre um indivíduo, 
desde seu nascimento, com outras pessoas e particularmente com aquelas 
com as quais ele mantém vínculos afetivos. (CARVALHO; PEDROSA; 
ROSSETTI-FERREIRA, 2012, p. 27). 
 
Segundo Carvalho et al, 2012, há uma falsa crença de que crianças 
pequenas não se interessam por crianças pequenas, muitas vezes atribuída ao 
egocentrismo (Piaget), que não se relaciona diretamente com disponibilidade e 
competência para troca social, mas se refere à uma característica do pensamento 
ou desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, a criança é um ser social, que se 
interessa por outra criança e é capaz de ensinar mesmo sem palavras, por meio da 
imitação. 
De acordo com a autora, é por meio das interações e nas diversas 
relações com os outros que a criança se constitui como pessoa e constrói seu 
conhecimento sobre o mundo físico e social. Essas interações ocorrem em 
ambientes organizados e modificados pelo grupo social. Embora a mediação social 
seja usualmente feita pelo adulto, à medida que a criança vai adquirindo 
possibilidades de ação, a mediação pode ser feita também por outras crianças, 
como se observa muitas vezes em episódios de brincadeira. 
Como tivemos oportunidade de analisar, por meio dos vídeos da rede e 
estudos na formação, as crianças podem aprender muito entre elas. A interação tem 
poder de alavancar o desenvolvimento infantil. 
Num mesmo ambiente as crianças podem estar em atividades diferentes, 
cada uma com suas questões: explorando, investigando buscando diversidades de 
soluções. Uma criança pode, por exemplo, brincar num percurso com desafios 
motores, uma dupla pode estar interagindo com os brinquedos não estruturados, 
outras ainda podem estar envolvidas em um jogo de empurrar caixas. Nesse 
contexto, estão todas interagindo, investigando e aprendendo, seja com um colega, 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
11 
com o adulto, às vezes em níveis diferentes, mas todas contribuindo com o 
desenvolvimento do outro. 
Vale lembrar que a organização do espaço, os materiais nele dispostos e 
cada proposta do professor promovem um tipo de interação. Brinquedos 
estruturados podem gerar jogo simbólico, jogo de papéis, jogo de imitação. 
Brinquedos não estruturados podem gerar: jogo de comunicação, exploração 
(empilhar, manipular, levar a boca), jogo de construção/desconstrução, jogo de 
imitação. 
Mas afinal, quais são as condições que favorecem a interação das 
crianças? 
 
 A aposta no potencial da criança pequena, fazendo-a acreditar que é 
capaz; 
 Respeito às especificidades da faixa etária; 
 Desenvolvimento da autonomia dos bebês; 
 Seleção de materiais atrativos de acordo com diferentes critérios; 
 Organização de arranjos na sala que possibilitem diversas situações de 
interação; 
 Mediação direta e indireta do adulto na apresentação do material e 
interação entre crianças; 
 Diversas possibilidades de exploração do ambiente, diversificação de 
atividades; 
 Planejamento prévio do ambiente educativo, atenção à seleção de 
materiais, tempo e organização do espaço; 
 Atenção aos agrupamentos (pequenos grupos) de modo a qualificar as 
situações de interação; 
 Valorização do olhar como forma de comunicação; 
 Proposição de diversas experiências, formas diferentes de ver o mundo, 
tendo o educador como referência; 
 Apresentação de novos elementos, bem como elementos que lhe são 
familiares; 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
12 
 Apresentação de materiais que levem as crianças à estabelecer relação 
com experiências já vividas. 
 
Situações de interação e exploração a partir da organização doambiente pelo 
professor 
 
Fonte: EM Eurides Mambreu 
 
 
Foto: EM José Froes Filho 
 
 
Foto: EM Tacla Said Benetti 
 
 
Foto: EM Tacla Said Benetti 
 
 
Foto: EM José Froes Filho 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
13 
 
Situações de interação e vivência de experiências infantis a partir de propostas 
organizadas pelo professor 
 
Foto: EM José Froes Filho 
 
 
Foto: EM José Froes Filho 
 
 
Foto: EM Joana Casagrande Vinha 
 
 
Foto: EM Irmã Dulce 
 
 
Foto: EM José Froes Filho 
 
 
Foto: EM José Froes Filho 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
14 
O papel do professor na organização do ambiente 
 
O que fazer para que o ambiente seja propício às interações e às 
aprendizagens? 
Devemos considerar, em um primeiro momento, quem são as crianças que 
ocupam esses espaços, em segundo lugar, qual é a proposta político-pedagógica da 
instituição conceitos de “infância” e “criança” expressos, assim como a maneira que 
as crianças se desenvolvem e aprendem e o papel do “brincar” e do “cuidar”. 
Precisamos, também, observar o ambiente com um olhar investigativo, 
procurando encontrar os objetivos da proposta no espaço institucional. 
O professor precisa atuar antes, durante e depois do planejamento: na 
observação, definição de intervenções, confecção de materiais e estruturação da 
sala, servindo como modelo, quando necessário, no canto de leitura, do faz de 
conta, sugerindo algumas brincadeiras e brincando junto 
É necessário que o educador observe e conheça as reais necessidades e 
especificidades dessa faixa etária para que possa organizar o espaço e torná-lo um 
ambiente educativo, de forma a oferecer possibilidades e desafios possíveis e ao 
mesmo tempo que oferece segurança e conforto. 
É fundamental que o ambiente promova autonomia e desenvolvimento, ofereça 
oportunidades de crescimento, contato pessoal e privacidade e construção da 
identidade. Não podemos nos esquecer também de organizar espaços para que a 
criança se movimente, pois sabemos que nessa faixa etária a criança pensa se 
movimentando, o movimento é o pensamento em ação. 
Quando planejamos o espaço, precisamos pensar nos objetos que vamos utilizar 
e no uso esperado que a criança fará do objeto naquele contexto, estar atento à 
disposição de materiais, acesso e opções de escolha pela criança, organização de 
arranjos na sala e agrupamentos que favoreçam situações de interação. Ao 
pensarmos nos materiais disponibilizados na sala, é interessante que nos 
orientemos por dois parâmetros: o que é significativo para a criança nesta faixa 
etária e o que faz parte do uso social. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
15 
Vale ressaltar que a criança necessita de materiais diversificados, organizados e 
dispostos para que a sala possa ser explorada autonomamente por ela, portanto, a 
sala não pode ser esvaziada. O ideal é disponibilizar materiais variados, de boa 
qualidade, em quantidade adequada ao número de crianças, priorizando a 
segurança de todas. 
A organização do tempo durante o período em que a criança fica na escola 
também é fator fundamental e determinante na maneira como o bebê se desenvolve 
e aprende. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
16 
O planejamento de ambientes de aprendizagem de 0 a 2 
 
A ideia de ambiente é muito mais ampla do que a de espaço físico. Um 
mesmo espaço físico pode se transformar em ambientes totalmente diferentes, cada 
espaço vai sendo recheado de valores que revelam a história e os valores de quem 
o habita. 
No ambiente escolar acontece o mesmo. Organizamos a sala dos bebês da 
maneira como concebemos a função que o espaço físico deve ter para eles. 
Pensamos que este espaço é, em primeiro lugar, um espaço de aprendizagem pode 
ensinar alguma coisa. Precisamos aprender a olhar a partir da perspectiva da 
criança, ou seja, a partir do lúdico e do movimento, do ponto de vista de uma pessoa 
sensório motora, que é a sua forma de pensar e agir sobre o espaço. 
A organização do espaço ultrapassa a questão física, contempla a história do 
sujeito, a memória e o afeto. O espaço da escola precisa guardar marcas da criança, 
auxiliar na constituição da memória afetiva. 
Ao realizar o planejamento, precisamos refletir sobre as diferentes dimensões 
do ambiente: 
 Interacional: o ambiente favorece as diferentes interações? 
 Física: como o espaço está organizado? As crianças têm acesso aos 
materiais? Os materiais possibilitam experiências diversas? 
 Temporal: a organização do tempo possibilita a exploração de diferentes 
espaços? Contempla os diferentes ritmos infantis e tempo de espera entre 
as atividades? 
 Funcional: possibilita segurança e autonomia das crianças? Considera as 
formas de utilização de diferentes espaços; 
Temos o dever de garantir o atendimento aos seguintes critérios: 
 
 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
17 
Critérios de organização do ambiente educativo 
 
 Identidade pessoal: as crianças que frequentam ambientes coletivos precisam 
ter certeza de que, embora convivam com outras crianças o tempo todo, são 
únicas. 
 Desenvolvimento da competência: favorecer que as crianças façam coisas 
por si só, sem a vigilância constante do adulto, de forma segura e prática, 
como: pegar brinquedos em estantes baixas, se recostar num cantinho 
aconchegante quando quer descansar e comer uma fruta com as mãos. São 
ações que promovem na criança o desenvolvimento de competência e de 
confiança básica em si mesmo. 
 Oportunidade para desenvolvimentos corporais: as crianças de 0 a 2 anos 
precisam de ambientes ricos, que favoreçam o uso de todos os cinco sentidos 
e em diferentes planos, como teto, chão e paredes. 
 O ambiente precisa favorecer o movimento que, nesta faixa etária, é o próprio 
pensamento em ação. 
 Sensação de segurança e confiança: o ambiente precisa sugerir desafios 
motores possíveis de serem vencidos pelas crianças, embora estejam 
organizados com conforto e segurança. 
 Oportunidade para contato pessoal e privacidade: se relacionar com outros é 
muito bom, mas também pode ser estressante. Desta forma, a organização 
do espaço precisa contemplar privacidade e segurança. 
 
Nesse sentido, precisamos pensar em diversos aspectos e problematizar alguns 
pontos: como o tipo de imagem que apresentamos para os bebês. Por que 
apresentar personagens de Walt Disney? São imagens familiares para as crianças, 
porém estereotipadas. Será que são as mais favoráveis para o desenvolvimento e a 
formação das crianças? Quais imagens poderiam contribuir para o desenvolvimento 
da identidade e da ampliação das referências visuais? A forma de apresentação dos 
livros também precisa ser pensada: o que é melhor? Um varal pendurado no 
espelho, Livros jogados no tatame ou um canto aconchegante com suporte para os 
livros? Quais os brinquedos que podemos oferecer na casinha? Como pensar a 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
18 
adequação para Berçário I, Berçário II e Maternal I? Qual espaço estará destinado 
para exposição dos trabalhos das crianças? Quais cantos devem ser propostos para 
cada etapa e qual a importância de alternância desses espaços no decorrer do ano? 
Qual o propósito de manter o canto do vídeo permanente e que tipo de interação ele 
possibilita? Quais seus benefícios e prejuízos? 
Para que seja possível refletir sobre essas questões, elencamoso que não pode 
faltar no planejamento de ambientes de aprendizagem para crianças de 0 a 2 anos: 
 
Check list 
 
1. Brinquedos que ofereçam maior possibilidade de interação, entre eles 
os não estruturados (baldes e bacias de vários tamanhos transparentes 
e coloridos, cestos de fibra natural, tecidos transparentes de variados 
tamanhos, colher de pau, coador, maletas, peneiras, bolas coloridas, 
vasilhas plásticas, entre outros). 
2. Material adequado para jogos de construção, como caixas de 
diferentes tamanhos. 
3. Identificação dos objetos pessoais e imagens das crianças para 
construção da identidade. 
4. Materiais que estimulem os sentidos (cor, som, cheiro) como móbiles. 
5. Objetos para morder, levar a boca. 
6. Exploração tátil (tapetes, paredes). 
7. Apoio para as crianças que ainda não sentam sozinhas. 
8. Organização do espaço em diferentes arranjos. 
9. Delimitação do espaço com rolos, tapetes, cortinas, pneus. 
10. Presença de espaço confortável para descansar. 
11. Materiais para empilhar, empurrar, entrar e encaixar. 
12. Brinquedos que proporcionem o jogo simbólico, como os da casinha. 
13. Espaço para se movimentar e interagir. 
14. Materiais acessíveis. 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
19 
A organização por cantos 
O professor pode planejar a distribuição dos materiais pela sala trabalhando com 
a ideia de zonas circunscritas, os cantos. Você deve se perguntar, mas o que as 
crianças ganham com essa proposta? Entre inúmeros benefícios, o acesso aos 
materiais, autonomia, interação, desenvolvimento de forma geral (motor, cognitivo, 
emocional), troca de experiências e conhecimentos, desenvolvimento da imaginação 
por meio da representação de vivências, segurança e privacidade, liberdade de 
expressão, liberdade na escolha do material e com quem vai brincar, liberdade de 
movimentação, também favorece a diminuição do tempo ocioso, os conflitos, 
favorece a diversidade de coisas para explorar e familiaridade com os objetos. 
Nesse contexto, surgem algumas questões referentes ao trabalho com cantos: 
“O que fazer quando todos se encaminham para o mesmo espaço e disputam 
objetos” “É melhor trabalhar em pequenos grupos?” “Que implicações isso nos traz?” 
“Não é mais fácil e melhor trabalhar no grupo maior?” “Quais estratégias podem 
viabilizar o trabalho com cantos?” “O uso dos espaços em diferentes momentos 
(brincadeira, alimentação, descanso) pede diferentes arranjos, o que dificulta a 
presença de cantos permanentes na sala, o que deve ser feito nesse caso?”. 
Trazemos à luz algumas indicações: 
 
 Atenção à frequência que se propõe ao canto, pois a familiaridade com os 
materiais e com o espaço pode relacionar-se com o comportamento das 
crianças, por exemplo: materiais pouco desafiadores ou já explorados demais 
podem dispersar as crianças, ao passo que materiais interessantes e com 
muitas propriedades físicas a explorar são capazes de atrair a atenção e 
deixá-las concentradas por mais tempo. 
 É preciso apresentar o espaço e orientá-los quanto ao uso do mesmo, se 
estiverem seguros e habituados os conflitos diminuem. 
 Quanto à opção pela permanência no espaço, é necessário considerar a 
possibilidade de escolha da criança. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
20 
 O importante é que o trabalho com cantos esteja previsto na rotina, de 
preferência diariamente. Caso não seja possível mantê-los permanentemente 
na sala, os cantos podem ser organizados em kits. 
 Os bebês precisam visualizar o adulto sem impedimentos, para que se sintam 
encorajados a explorar todos os cantos. 
 O adulto deve evitar assumir uma postura controladora e exigir a organização 
cartesiana do espaço (exemplo: “nesse cantinho da casinha só podem ficar 
as bonecas, os brinquedos da construção não podem entrar aqui!”). 
 Quanto à retirada ou não de mesas e berços das salas de aula, a decisão 
cabe aos gestores após discussão com os professores; sendo extremamente 
importante ter claro o propósito e as condições que viabilizam determinadas 
ações. 
 
A seguir, vemos um exemplo desenhado a partir da planta baixa de uma sala 
de berçário. 
 
Todos os recursos utilizados para essa sala são bastante simples e podem 
ser melhorados ao longo do tempo e da observação das crianças. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
21 
Sugestões de materiais 
 
A organização de ambientes de aprendizagem para crianças de 0 a 2 anos 
Material de apoio 
 
 
Fonte: Architettura & Design, perfil de Mônica Mello, 2015. 
 
A organização do espaço para as crianças é uma das tarefas dos 
educadores. E quanto menores são as crianças, maior é a responsabilidade do 
professor ao pensar em desafios que sejam possíveis para a faixa etária, seguros e 
muito desafiadores, que possam contribuir para a construção da autonomia das 
crianças. 
O professor pode planejar a distribuição dos materiais pela sala trabalhando 
com a ideia de zonas circunscritas. A seguir, vemos um exemplo desenhado a partir 
da planta baixa de uma sala de berçário. 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
22 
Todos os recursos utilizados para essa sala são bastante simples! E podem 
ser ainda melhorados ao longo do tempo e da observação das crianças. 
Quer fazer uma experiência de planejamento desses ambientes? Tome a seguinte 
planta: 
 
E veja, a seguir, algumas ideias para transformar esse espaço vazio em um 
ótimo ambiente para aprendizagem. 
 
1. Pufs de caixa de papelão, recheados de bolinha de jornal e empapelados, ótimo 
para bebês pequenos se apoiarem quando estão aprendendo a andar: 
 
Foto: Anaí Teles 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
23 
2. Pufs de pneus: 
 
Fonte: Cuide do seu mundo1 
 
3. Pneus revestidos com tecidos coloridos para os bebês se apoiarem: 
 
Fonte: Art’s Pedagógica2 
 
 
Fonte: Pra Gente miúda3 
 
 
Fonte: EM Decio Monzoni Lang 
 
 
1 Disponível: Cuidedoseumundo.blospot.com 
2 Disponível: artspedagoica.blospot.com/2012_06_archive.html 
3 Disponível: www.pragentemiuda.org 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
24 
4. Sofás de colchonetes e almofadas: 
 
Fonte: EM José Fróes Filho 
 
5. Espelho e cortina de fitas: 
 
Foto: Anaí Teles 
 
 
Fonte: EM Grácia Maria Da Silva Bortoleto 
 
 
6. Cortinas de tecidos translúcidos que permitem às crianças enxergar o mundo 
com outras cores: 
 
Foto: Silvana Augusto 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
25 
7. Cabaninhas para brincar de casinha e canto da leitura: 
 
Foto: Cristina Santos 
 
 
Fonte: Espaço Brincarte4 
 
 
Fonte: E.M.F Dona Leopoldina5 
 
 
Fonte: EM Grácia Maria Da Silva Bortoleto 
 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
 
 
 
 
4 Disponível: espacobrincarte.com.br 
5 Disponível: emfdonaleopoldina.blogspot.com 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
26 
8. Canto para descanso: 
 
Fonte: EM Irmã Dulce 
 
 
Fonte: EM Irmã Dulce 
 
 
9. Móbiles gigantes de tules coloridos, descidos do teto e organizados em um 
suporte de bambolê que permitem aos bebês brincarem de dentro e fora, vendo 
o mundo com outras cores: 
 
Foto: Cristina Santos 
 
 
Fonte: Casa do Brincar6Fonte: EM Ana Mendes De Oliveira Castro Paes 
 
 
6 Disponível em: http://www.casadobrincar.com.br/site/fui-eu-que-fiz-ciranda-de-fitas/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
27 
10. Móbiles de guarda chuva coloridos e outros materiais alternativos (tampinhas de 
garrafas pet, pratinhos de festa, argolas, bolas coloridas, molas): 
 
Foto: Cristina Santos 
 
 
Fonte: Educação Infantil NRE/ PN7 
 
 
Fonte: EM Irmã Dulce 
 
 
11. Painel com giz de cera, canetinhas para rabiscar: 
 
Foto: Silvana Augusto 
 
 
Fonte: EM Grácia Maria Da Silva Bortoleto 
 
 
 
7 Disponível em: http://educainfantilpn.blogspot.com.br/2014_02_01_archive.html 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
28 
12. Caixas forradas com papéis coloridos, de diferentes tamanhos (de fósforo, 
sabonete, remédio, etc.), para empilhar e explorar de diversas formas: 
 
Fonte: Paula Amaral8 
 
 
9 
 
 
Fonte: Educação Encantada Paula Amaral10 
 
 
Fonte: Pra Gente Miúda11 
 
 
Fonte: EM Eurides Mambreu 
 
 
 
8 Disponível em: profepaulinha-educareaprender.blogspot.com 
9 Disponível em: http://gulcinkaradeniz.blogspot.com.br/ 
10 Disponível: profepaulinha-educareaprender.blogspot.com/ 
11 Disponível em: 
http://www.pragentemiuda.org/2014/06/25-sugestoes-de-atividades-para-bercario.html 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
29 
13. Cenários recortados em caixas de papelão (porta do castelo, janela da casinha, 
etc.): 
 
Fonte: Guia Prático de Educação Infantil12 
 
 
Fonte: Patrícia Marinho13 
 
 
14. Carro desenhado ou construído com caixa de papelão para os pequenos 
entrarem: 
14 
 
 
 
 
 
 
 
12 Disponível: revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/.../artigo208699-1.a... 
13 Disponível: 
ttp://www.tempojunto.com/2015/03/06/10-ideias-criativas-para-fazer-brinquedos-com-caixas-de-p
apelao/ 
14 Disponível em: http://childhood101.com/2009/09/diy-kids-car-for-under-10/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
30 
15. Caixa com aquaplays de garrafa pet para brincar em um canto da sala: 
15 
Fonte: Educação Encantada Paula Amaral 
 
16. Canto de bonecas e banheiras para brincar de dar banho, no solário ou espaço 
externo, em dias quentes 
 
17. Canto de troca de fraldas de bebês com bonecas e fraldas para brincar: 
 
18. Canto de varal para brincar de lavar e passar roupa: 
 
19. Painel com forminhas de silicone de diferente cores e formatos para explorar; 
 
Foto: Cristina Santos 
 
 
 
 
 
15 Disponível:profepaulinha-educareaprender.blogspot.com/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
31 
20. Tapete de imagens feito de papelão e plastificados e imagens e fotografias 
plastificadas coladas no chão: 
 
Fonte: Educação Encantada Paula Amaral16 
 
21. Parede com imagens para explorar: 
 
Fonte: EM Ana Mendes De Oliveira Castro Paes 
 
 
Fonte: Em Decio Monzoni Lang 
 
 
22. Tapetes sensoriais feito de retalhos de diferentes texturas de tecidos: 
 
Foto: Bruna Colombo 
 
Fonte: EM Jandira Caetano Ribeiro 
 
16 Disponível: profepaulinha-educareaprender.blogspot.com/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
32 
 
23. Túnel feito de mesas enfileiradas, cobertas de lençóis ou com caixas de papelão: 
 
Fonte: Educação Encantada Paula Amaral17 
 
24. Trenzinho feito de caixas de papelão pintadas com as crianças: 
 
 
25. Móbiles com elásticos: 
 
Fonte: Pra gente miúda18 
 
26. Parede com conduítes de plástico para brincar de telefone: 
 
27. Luminárias coloridas com papel celofane: 
 
 
17 Disponível: profepaulinha-educareaprender.blogspot.com/ 
18 Disponível: www.pragentemiuda.org/.../mobiles-reciclados-para-o-bercari. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
33 
28. Caixa com tecidos coloridos de diferentes estampas para enrolar as bonecas 
bebês: 
 
29. Painel de trincos para explorar abrir e fechar: 
 
Foto: Silvana Augusto 
 
30. Bateria de latas: 
 
Foto: Silvana Augusto 
 
 
Fonte: EM Dunalva Do Amaral Farath 
 
 
Fonte: EM Joana Casagrande Vinha 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
34 
31. Barra com chocalho de colheres para explorar sons: 
 
Foto: Silvana Augusto 
 
 
32. Armações com Tubos para exploração: 
 
Fonte: Educação Encantada Paula Amaral19 
 
 
Fonte: EM Irmã Dulce 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 Disponível: profepaulinha-educareaprender.blogspot.com/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
35 
33. Bambolês coloridos e disponibilizados de diferentes formas sugerem aos bebês 
possibilidades diversas de exploração e movimento: 
 
Fonte: Sugestão de Atividade Escolar20 
 
 
Fonte: Educação Infantil NRE/PN21 
 
 
 
34. Módulos espumados: 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
 
Fonte: EM Ana Mendes De Oliveira Castro Paes 
 
 
Fonte: EM Ana Mendes De Oliveira Castro Paes 
 
Fonte: EM Lotf João Bassitt 
 
20 Disponível: sugestaodeatividades.blogspot.com/.../planejamento-bercario-i-anual.htm... 
21 Disponível: educainfantilpn.blogspot.com/2014/02/mais-um-dia.html 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
36 
Sugestões para cantos simbólicos 
 
35. Canto da Casinha: Mobiliário de cozinha feito de caixas de papelão para cantinho 
da casinha. Fogão e panelinhas, livro de receita, frutas de brinquedos, 
embalagens vazias (leite, danone, sabão em pó, caixa de ovo), bonecas e 
mamadeiras, caminhas, roupinhas de bonecas, panos, panelas velhas 
(pequenas), bule e xícaras, copos e pratos de plástico, liquidificador, escorredor 
de macarrão e de arroz, ferro de passar roupa, colheres e outros utensílios de 
pau ou alumínio, chuveiro velho, telefone, agenda e bloco de recados, lista 
telefônica, caneta, etc.: 
 
Fonte: Pinterest22 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
 
Fonte: EM Dunalva Do Amaral Farath 
 
Fonte: EM Dunalva Do Amaral Farath 
 
 
 
 
 
22 Disponível em: https://www.pinterest.com/explore/cardboard-toys/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
37 
 
Fonte: EM Jandira Caetano Ribeiro 
 
Fonte: EM Jandira Caetano Ribeiro 
 
 
Fonte: EM Jandira Caetano Ribeiro 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
 
Fonte: EM Eurides Mambreu 
 
Fonte: EM Eurides Mambreu 
 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
38 
36. Colchonetes, almofadas, cortinas e caixotes para o cantinho da leitura: 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
23 
 
 
24 
 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
 
23 Disponível:http://www.antik-natur.de/blog/regale-aus-obst-und-weinkisten.html 
24 Disponível em: http://www.domesticimperfection.com/2014/03/how-to-make-book-slings/ 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
39 
37. Canto da Fantasia: Um espelho afixado de acordo com o tamanho das crianças, 
roupas, sapatos, chapéus, bonés, lenços, gravatas, bolsas, tecidos coloridos de 
diferentes tipos, cintos, fantasias, perucas, bijuterias (armação de óculos, colar, 
pulseiras): 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
Fonte: EM Eurides Mambreu 
 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
 
Fonte: EM Grácia Maria Da Silva Bortoleto 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
40 
 
38. Consultório médico: Caixas de remédios com bulas, avental branco, máscaras, 
toucas e luvas cirúrgicas, estetoscópio velho, máscara de inalação, seringas, 
ataduras, chapas de raio x, tecidos ou lençóis brancos, colchões empilhados 
para servir de maca; blocos e notas para marcar consultas: 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
 
39. Supermercado: Diversas embalagens de produtos vazias, frutas de plástico, 
sacolas de supermercado, prateleiras improvisadas para armazenar os produtos, 
cartazes de propaganda de produtos, carrinhos de supermercado ou cestas, 
telefone, notas de papel e fichas (dinheiro): 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
41 
40. Teclados, monitores, impressoras, fones e telefones em desuso, blocos e 
canetas para anotações; podem compor cantos como a Lan House ou escritório: 
 
 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
 
 
Fonte: EM Adelaide Kauam Medina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
42 
41. Canto de Artes Plásticas: Caixa da colagem (colas, revistas, canudos, barbante, 
retalhos de tecido, palitos de sorvete), caixa do desenho (giz de cera, canetinha 
hidrocor grossa e fina, giz de lousa, lápis de cor, lápis grafite). Caixa com 
modelos (imagens de fotos diversas; imagens de animais, objetos etc) que 
sirvam de referência para as crianças. Modelagem (Massinha caseira, argila, 
potes de diversos tamanhos, forminhas): 
 
Fonte: EM Neide Egéa Laguna 
 
42. Salão de Beleza: embalagens vazias de shampoo e condicionador, pentes, 
escovas, bobes, tiaras, touca de banho, espelho, toalhas, avental, perucas, 
secador de cabelo (que não esteja mais funcionando ou de brinquedo), 
embalagens de creme de barbear e pincel de barba, resto de prestobarba (sem 
gilete), vidro de esmalte vazio, revistas com modelos de cortes, telefone e 
agenda, caderno de anotações e canetas: 
 
43. Canto com jogos de encaixe, jogos de construção e animais em miniatura: 
 
44. Percurso para carrinhos: 
 
Fonte: EM Décio Monzoni Lang 
 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
43 
Referências Bibliográficas 
 
CARVALHO Ana; PEDROSA Maria; ROSSETTI-FERREIRA Maria. Aprendendo com 
a criança de zero a seis anos. São Paulo, Ed. Cortez, 2012. 
 
Bibliografia 
 
ALMEIDA, L.S.; ROSSETTI‐FERREIRA, M. C. Transformações das relações afetivas 
entre o bebê e a educadora na creche. Disponível em 
http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/868/pdf Acesso em 21 de junho 
de 2016. 
AMORIM, K.S; ANJOS, A.M.; ROSSETTI‐FERREIRA, M. C. Processos interativos 
de bebês em creches. Disponível em 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722012000200020 
Acesso em 21 de junho de 2016. 
BARBOSA, C. As especificidades da ação pedagógica com bebês. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7154-2-2-artigo-mec-acao-
pedagogica-bebes-m-carmem/file Acesso em 24 de setembro de 2015. 
BARBOSA, M. C. S. Práticas Cotidianas na Educação Infantil. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/relat_seb_praticas_cotidianas.pdf Acesso em 
21 de junho de 2016. 
BONDOLI, A. A observação do contexto educativo: uma perspectiva de pesquisa 
sobre os tempos do cotidiano. In: BONDOLI, A. (org.) Tempo no cotidiano infantil‐ 
perspectivas de pesquisas e estudos de caso. Disponível em 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742005000300012 
Acesso em 21 de junho de 2016. 
CAMPOS DE CARVALHO, M. I.; PADOVANI, F. H. P. Agrupamentos preferenciais e 
não preferenciais e arranjos espaciais em creches. Disponível em 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2000000200008 
Acesso em 21 de junho de 2016. 
CARVALHO Ana; PEDROSA Maria; ROSSETTI-FERREIRA Maria. Aprendendo com 
a criança de zero a seis anos. São Paulo, Ed. Cortez, 2012. 
FERRAZ, B.; Espaço atraente: espelho de valores; disponível em Revista Criança 
nº33, Portal MEC. 
GOLDSCHMIED, E.; JACKSON, S. Educação de 0 a 3 anos, o atendimento em 
creche. Porto Alegre: Grupo A, 2006. 
GUEDES, A.O. A comunicação com bebês e com crianças pequenas: a imitação 
como forma de conhecer o mundo; disponível Revista Criança nº46, Portal MEC. 
GUIMARÃES, D.; Diálogos e interações com as crianças de 0 a 3 anos: desafios 
para as instituições de educação infantil; disponível em Revista Criança nº45, Portal 
MEC 
MARQUES, V.A.V.; SANTOS, E.F.C. Parece mágica, mas não é; disponível em 
Revista Avisa Lá nº10. 
 
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
44 
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010. 
OLIVEIRA, Zilma. et al. O trabalho do professor na Educação Infantil. São Paulo, 
Biruta. 2012. 
ORTIZ, Cisele; CARVALHO, Maria. Interações: ser professor de bebês - cuidar, 
educar e brincar uma única ação. São Paulo, Edgard Blucher Ltda, 2012. 
PIMENTEL, A. Vygotsky: uma abordagem sócio cultural da Educação Infantil. In: 
OLIVEIRA‐FORMOSINHO J.; KISHIMOTO, T.M.; PINAZZA, M.A. (ORG.). 
Pedagogia (s) da Infância‐ dialogando com o passado, construindo o futuro. Porto 
Alegre: Artmed, 2007 
Projeto de cooperação técnica MEC e UFRGS para construção de orientações 
curriculares para a Educação Infantil. Práticas Cotidianas na Educação Infantil – 
Bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. Brasília: MEC/SEB/UFRGS, 
2009. 
ROSSETTI‐FERREIRA, M.C.; AMORIM, K.S.; OLIVEIRA, Z.R. Olhando a criança e 
seus outros, uma trajetória de pesquisa em Educação Infantil. Disponível em 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642009000300008 
Acesso em 21 de junho de 2016. 
ROSSETTI‐FERREIRA, M.C.; MELLO, A.M.; VITÓRIA, T.; GOSUEN, A.; CHAGURI, 
A.C. Os fazeres na Educação Infantil. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. 
VASCONCELOS, C.R.F.; AMORIM, K.S.; ANJOS, A.M.; ROSSETTI FERREIRA, 
M.C. A Incompletude como Virtude: Interação de Bebês na Creche. Psicologia: 
Reflexão e Crítica, 2003, p.293‐301 e p.293‐301. 
 
 Fotos que ilustram o manual pertencem as escolas da Rede Municipal de 
Ensino de São José do Rio Preto-SP.

Outros materiais