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São capazes d e iniciar, virar e parar eficazmente em jogos Podem saltar correndo a uma distânciade 71 a 91 cm São capazes de descer uma escadacomprida sem apoio, alternando os pés São capazes d e ir saltando a umadistância de 4,8 m co m facilidade Entre os 3 e 6 anos, as crianças fazem grandes avanços nas habilidades motoras gerais, como correr e pular, que envolvem os grandes músculos (ver Tabela 7-1). O desenvol- vimento das áreas sensória e motora do córtex permite melhor coordenação entre o que as crianças querem fazer e o q u e sabem fazer. Seus ossos e músculos são mais fortes, e sua capacidade respiratória é maior, tornando possível correr, saltar e escalar maiores distâncias, com mais rapidez e melhor Aos 5 anos, a maioria d as crianças sabe contar até 20 ou mais e sabe os tamanhos relativos dos números de 1 a 10. Algumas são capazes de fazer adição e subtração simples de um só dígito (Sie- gler, 1998). A s crianças intuitivamente criam estratégias de adição, contando nos dedos ou utilizando outros objetos. Aos 6 anos, uma criança normalmente tem um vocabulário de 2.600 palavras e compreende mais de 20 mil (Owens, 1996), tendo aprendido uma mé- dia de nove palavras novas por dia desde aproximadamente 1 ano e 6 meses de idade (Rice, 1982). Brincar é o trabalho das crianças, contribuindo para todos os domínios do desenvolvi- mento. Brincando, as crianças estimulam os sentidos, aprendem a usar os músculos, coordenam a visão com o movimento, adquirem domínio sobre seus corpos e novas habilidades. Por meio do faz-de-conta, experimentam papéis, enfrentam emoções des- confortáveis, adquirem compreensão dos pontos de vista da s outras pessoas e cons- troem uma imagem do mundo social. Desenvolvem habilidades de resolução de pro - blemas, experimentam a alegria da criatividade e tornam-se mais proficientes na lín- gu a (Bodrova e Leong, 1998; F. Davidson, 1998; Furth e Kane, 1992; Johnson, 1998; Nourot, 1998; Singer e Singer, 1990). A o fabricarem "passagens" para uma viagem imaginária de trem ou "lerem" as letras na parede de um "consultório médico", cons- troem a alfabetização emergente (Christie, 1991, 1998). À medida que separam blocos de formas diferentes, contam quantos conseguem empilhar ou declaram que "minha torre é mais alta do q ue a sua", estabelecem as bases para os conceitos matemáticos (Jarrell, 1998). Quando brincam com computadores, aprendem novos modos de pen- sa r (Silvern, 1998) Brincar traz muitos benefícios físicos, cognitivos e psicosso- ciais. As mudanças no modo de brincar refletem o desenvolvi- mento cognitivo e social PAPALIA, E. D.; OLDS, S. W. & FELDMAN, R.D. Desenvolvimento Humano.Porto Alegre: ArtMed, 8ª.ed., 2006
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