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casos concretos 1 a 15

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AULA 01 
1ª Questão. Clara, argentina casou-se com Jhon, cidadão norte-americano, e m Orlando na Flórida. Passados dois 
anos fixaram residência e domicílio no Brasil. Clara abandona o lar conjugal e volta para Orlando, onde passa 
a residir com os seus pais. Jhon procura u m advogado no Brasil, onde manteve domicílio, contratando-o para 
promover o divórcio. 
a)O divórcio deve ser promovido na Justiça do Brasil? Fundamente a resposta. 
Não, não é hipótese de competência concorrente porque o casa mento não foi realizado no Brasil, portanto não é competência da justiça brasileira, ela não se enquadra e m nenhuma hipótese do art. 88 CPC, levando e m consideração o art. 10 0, I do CPC. 
b) Teria aplicação, no caso, o art. 88 II do CPC? Explique. 
Não, não é aplicável ao caso só poderia aplicar se o casamento for celebrado no Brasil. 
2ª Questão? Objetiva 
Em razão da Emenda Constitucional nº 4 5/2004, se um ex-empregado pretender ingressar com ação de revisão de benefício previdenciário e ação de indenização por danos morais decorrentes de acidente de trabalho, deverá propor sua ação na seguinte conformidade: 
d) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de dano moral, acidentária, onde postula o autor dano moral, mas não tem para a de revisão de benefício, que deve ser promovida e m face do INSS, podendo o empregador ingressar nessa relação processual como assistente simples. 
AULA 02 
1ª Ângela veio a falecer na cidade d e Florianópolis, no estado de casada, com três filhos. Seus bens estão situados na comarca aonde Ângela veio a falecer. O cônjuge sobrevivente e dois filhos tem domicílio e m Florianópolis e um deles na cidade d e Criciúma. Todos são maiores e capazes. O inventário foi aberto na cidade de Criciúma, sob forma de arrolamento, onde ficou definida a partilha amigável celebrada pelos herdeiros, com a prova de quitação d os tributos relativos ao s bens do espólio, postulando -se a homologação, de plano, pelo Juiz. Indaga-se: 
a)Há afronta a regra de competência definida no art. 96 do CPC? Explique. 
Sim, pois o arrola mento deveria ter sido feito no foro do domicilio do autor da herança, conforme prevê o artigo 96, do CPC. 
b)A incompetência, se existente é absoluta ou relativa? Justifique. 
A incompetência é relativa, pois trata-se de territorialidade.
2ª Questão – Objetiva 
Em relação à competência, afigura-se correto afirmar, EXCETO: 
d) declarada a incompetência absoluta todos os atos praticados no pro cesso são alcançados pela nulidade; ART. 113 § 2º 
AULA 03 
1ª João promove ação de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um crédito constante de documento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, João cede o crédito a Cleber. O cessionário postula o seu ingresso no processo. O Juiz deter mina a oitiva do réu da ação, que não concorda com o pleito do cessionário. Indaga-se: 
a) Pode o réu recusar o ingresso no processo do cessionário? Fundamente. 
Sim, pelo disposto do parágrafo do art 42 do CPC para que aja substituição deve haver o consentimento e se o réu não consentir, o excedente ou o alienante fica legitimado extraordinário, a o passo que se não houver o recurso seria o legitimado. 
b) A sentença que julgar improcedente o pedido do autor vincula o cessionário quanto aos seus efeitos. Fundamente. 
Sim, excepcional mente quem não é parte do processo submeter-se ao s efeitos da coisa julga do como está na redação para g. 3° do art 42. O cessionário fica sujeito a eficácia direta da sentença e da coisa julgada, pois o cessionário é o novo titular do Direito Material, portanto, sujeito da LIDE que foi solucionada pela sentença. 
2ª Questão. 
Verificando a incapacidade processual o juiz: 
c) suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho do juiz, se a providência couber ao réu, reputar-se- á revel; 
AULA 04 
1ª QUESTÃO. 
João e José envolveram-se em u m acidente de trânsito vindo a colidir e derrubar um poste de iluminação pública. O Município pro move ação em face dos envolvidos no acidente de trânsito, for mando no pólo passivo um litisconsórcio entre João e José. Indaga-se: 
a)Agiu correta mente o autor da ação , demandando os envolvidos no acidente de trânsito? Justifique. 
De acordo com o art. 46, inciso II CPC. Si m, trata -se de Litisconsórcio Facultativo, pois o município tem o direito de verificar individualmente cada uma dela. 
b)Forma no pólo passivo da relação processual um litisconsórcio necessário? Justifique. 
Não, porque o juiz vai averiguar a culpabilidade de cada um, ou seja, o juiz pode dar sentenças diferentes e a decisão não será igual para ambos.
2ª QUESTÃO Objetiva. 
Considere as seguintes a firmações: 
I ? havendo litisconsórcio necessário o juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes no prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo; 
II ? será unitário o litisconsórcio necessário quando o Juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; 
V ? saldo disposição e m contrário, o s litisconsortes serão considerados e m suas relações co m a parte adversa como litigantes distintos, de modo que o reconhecimento da prescrição ou da decadência em relação a um não impõe a mesma solução em relação aos demais. Sobre litisconsórcio são corretas as assertivas: 
a) I, II e V; 
AULA 05 
1ª QUESTÃO. 
Paulo é co-fiador de João em contrato celebrado com Mário. Mário promove ação de cobrança em face de Paulo, que no praz o da contestação chama ao processo Sílvio, fiador solidário. Indaga-se: 
a)Forma litisconsórcio necessário no pólo passivo entre Paulo e Sílvio? Justifique. 
A Lei não obriga a formação do litisconsórcio neste caso. No caso em questão o litisconsórcio é facultativo. 
b)Trata de modalidade de intervenção de terce iro voluntária? Justifique. 
Não, porque é provocada. 
2ª QUESTÃO? Objetiva. 
É caso de denunciação da lide: 
c) quando aquele que estiver obriga do pela lei ou contrato é denunciado a assegurar a obrigação; 
AULA 06 
1a Questão. 
Bernardo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano moral, no valor de R$30 .000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega que o valor d o dano moral deve ser fixado pelo juiz, não cabendo ao autor formular pedido certo, no caso. Ouvido o autor este pediu a aplicação da regra processual contida no art.126 do CPC.INDAGA-SE: 
a)Tem razão o réu na sua contestação?Explique. 
Não, no pedido indenizatório de cunho moral. Quem arbitra o “quantum” é o magistrado, exclusivo do Juiz. A doutrina a severa que o pedido poderá ser feito de forma genérica, parte final do art 286 do CPC. O valor da causa será atribuído ao feito do art 258 CPC, no entanto o caso, apreciado trata -se de dano moral. 
b)Como deve agir o juiz ao fixar o valor de dano moral, se julgar procedente o pedido do autor? Explique. 
 O Juiz leva rá em consideração a repercussão do ilícito, o suporte econômico do ofensor e do ofendido, a dor experimenta da pela vítima, ai si m deverá o magistrado ter bom senso para a aplicação do quantum
2a Questão – Objetiva. 
 Foi Proposta ação divisória por Alice em face de Valdo, menor impúbere e proprietário do imóvel confinante, junto com Anderson. É correto afirmar: 
a) forma no pólo passivo litis consórcio necessário entre os confinante s e a presença do M P é obrigatória; 
AULA 07 
1ª Questão. 
Marcos promove ação de conhecimento em face de Daniel. Postula na inicial a condenação do réu a pagar a título de dano moral o valor de R$ 10. 000,00 e a título de dano material o valor d e R$ 15.00 0,00. As partes na audiência preliminar (art. 3 31 do CPC), por sugestão do juiz chegam à transação em relação aos danos materiais, no valor de R$ 10 .000,00, do que o juiz homologa para que produzaseus efeitos jurídicos, extinguindo o processo em relação a esse pedido do autor. Em relação ao dano moral não houve acordo, razão de ter sido designada audiência de conciliação e julgamento, declarando o feito em ordem, fixando os pontos controvertidos e deferindo as provas orais. Indaga-se: 
a)Pretendendo o autor recorrer, qual o recurso seria o apropriado para impugnar a transação, por vício de erro na manifestação da vontade? Justifique. 
A decisão que homologa a transação e extingue o processo parcial mente em relação ao pedido, que foi objeto do acordo (dano material) possui natureza de decisão interlocutória nesse c aso o recurso cabível seria o A I (Agravo de Instrumento). 
b)Qual o prazo do recorre cabível? Justifique. 
10 anos Agravo de instrumento e na ação rescisória é de 2 anos (art .495 CPC), contados do transito em julgado. 
c) O erro na escolha do recurso teria repercussão processual? Justifique. 
Pelo principio da fungibilidade de recursos positivado no Código de Pro cesso Civil passado, não foi expresso no nosso CPC vigente muito embora seja amplamente utilizado na atualidade desde que não haja erro grosseiro. Consiste na duvida objetiva do advogado que i9nterpõe o recurso que não era o adequado, por esse principio será o recurso aproveitado (será aproveitado o recurso errado) 
 2ª Questão. 
Examine as assertivas abaixo: 
I ? em razão de continuidade dos prazos, sua contagem não se interrompe nem se suspende em virtude de feriados intercorrentes; 
II ? os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes; 
Indique a alternativa correta: 
a)I e II são corretas 
AULA 08 
1ª Questão. 
Luciano promove ação de anulação do casamento celebrado com Luísa, com fundamento legal nos artigos 218 e 219 do CC. O pedido foi julgado procedente por sentença, que reconheceu a insanidade mental da ré Houve recurso postulando a nulidade do processo por que a citação não foi realizada na pessoa do curador, negando-se o que dispõe o art. 218, § 3º do CPC. Indaga-se: 
a) A decisão foi incorreta? Justifique. 
Sim, uma vez que o ato jurídico ou o negócio jurídico é contrário à lei ou sofre de algum vício essencial relativo à forma prevista e m lei para a prática do ato. 
b) havendo nulidade é absoluta ou relativa? Justifique. 
 A nulidade é absoluta, já que impede que o ato produza qualquer efeito, desde o momento da sua formação (ex tunc). Assim, a sentença que decreta a nulidade retroage à data do nascimento do ato viciado. 
2ª Questão? Objetiva. 
Quanto a preclusão é incorreto afirmar: 
d)é um fenômeno decorrente de ato que o juiz deixa de praticar no momento oportuno. 
AULA 09 
1a Questão. 
Rodrigo promove ação de conhecimento em face de Arnaldo para postular a anulação d o contrato de compra e venda. O Juiz deter mina a citação d e Joaquim, que também celebrou o mesmo contrato de compra e venda, em litisconsórcio necessário. Arnaldo comparece e m juízo e oferece contestação. O autor ingressou com petição alterando o seu pedido para postular também dano moral. Indaga-se: 
a)É possível acolher o pedido de alteração do pedido feita pelo autor da ação? Justifique. 
Antes de se consumar a citação do litisconsórcio o autor pode alterar o pedido ou a causa de pedir, ainda que um dos litisconsorte já tenha oferecido a contestação, isto porque a relação processual não se completa definitiva mente. O litisconsórcio é necessário deveram participar todo s os sujeitos da relação processual. 
b)Haveria afronta ao contraditório se o juiz acolhe o pleito de aditamento? Justifique. 
Não, pois sempre que for possível o adita mento do processo será dado a o réu à oportunidade de se manifestar no processo, motivo pelo qual poderá realizar o aditamento, não afrontando ao exercício da ampla defesa e do contraditório. 
2a Questão ? Objetiva. 
Acerca da citação é correto afirmar que: 
a)efetuada a citação por edital, o prazo para o réu contestar inicia -se logo a pós o exaurimento do prazo de dilação fixado pelo juiz; art. 241, v 
AULA 10 
1a Questão: 
Orlando promove ação de conhecimento em face de Celso. Na inicial postula a cobrança de um crédito no valor de R$ 23 .000,00 decorrente de serviços profissionais prestados ao réu. Citado regularmente, o réu oferece contestação negando a existência de sua obrigação. No correr do itinerário processual o autor ingressa com petição renunciando o direito objeto da demanda. O juiz pro fere sentença de improcedência do pedido.“quantum”. Indaga-se: 
a)O juiz deveria ouvir o réu sobre a renuncia do direito manifestada pelo autor da ação. Justifique. 
Não, porque a renúncia é unilateral do autor, o Juiz proferirá uma sentença em prol do réu, já que o autor renunciou. (é um direito disponível, o autor pode renunciar a qualquer tempo). 
b)A sentença é de extinção do processo sem resolução do mérito? Justifique. 
A sentença é encerra do sem resolução do mérito ao molde do Art269, incisvo V do CPC. 
2a Questão? Objetiva. 
Existindo convenção de arbitragem, o juiz: 
d) se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem resolução do mérito. Art. 301 § 4º CPC 
AULA 11 
1a Questão. 
Paulo pretende mover ação de cobrança de crédito no valor de R$10 .000,00 em face de Valdemar. Procura um advogado para ajuizar a medida judicial cabível. Foi orientado a promover uma ação de conhecimento pelo procedimento sumário, art. 2 75, I do CPC. Procura outro advogado que o orienta a promover a ação perante um Juizado Especial de Causas Cíveis, o que o correu efetivamente. Indaga-se: 
a) Qual dos advogado s deu a melhor solução par a o cliente e para a solução da lide? Justifique. 
A que melhor atender o interesse da parte. A princípio a lei 9.099/95 regula o procedimento sumaríssimo que tenha o cordão de seu processo, pelos princípios da simplicidade, moralidade, celeridade, economia processual, informalidade, eis que a lei privilegia o acordo em tese a prestação jurisdicional seria devolvida com maior rapidez. O despacho do processo seria mais rápido. Já no procedimento sumário previsto no CPC que tem por objetivo maior celeridade do procedi mento ordinário especial deveria o advogado atentar para melhor solução que atendesse a necessidade da parte. 
b)A competência do JEC é absoluta ou relativa?Explique. 
A lei 9.099 .95 recepcionou os critérios no art 3, o critério do valor e da matéria, critério que fixa a competência pelo valor da causa competência relativa. E o que fixa em razão da matéria é o valor absoluto. Muita s discussões são travadas pelos doutrinadores e pela jurisprudência, mais se analisar-mos os artigos 9.099/95, não consta expresso os tipos de ações serão processadas pelo procedimento sumaríssimo, se é assim, a regra é facultativa, pode o autor optar se quer demandar o juizado especial ou pelo procedimento comum do CPC. O que mais importará será a sua conveniência. Se a escolha a regra de competência relativa, como não existe regra de competência mista, seria então de competência relativa.
AULA 15 
1ª Questão. 
Adão promove ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face de Eva. Postula na inicial a cumulação dos pedidos de entrega da coisa, acrescido de perdas e danos, ou, não sendo possível a devolução da coisa o valor equivalente da coisa, a ser apurado através de prova pericial, mais perdas e danos. O feito correu regularmente, certo que o réu ofereceu contestação. A decisão julgou procedente o pedido do autor determinando a entrega da coisa, acrescido o valor apurado no laudo do perito a título de perdas e danos, silenciando em relação ao segundo pedido. Indaga-se: 
a)Qual cumulação de pedidos foi feita pelo autor?Justifique. 
O autor, na sua inicial, fez uma cumulação eventual ou quer dizer acumulação alternativa, artigo 287, CPC ou seja, não sendo possível atender o primeiro pedido o juiz passa a apreciar o segundo pedido, que em relação ao primeiro é subsidiário. 
b)Houve decisão citra-petita?Justifique. 
Citra-petita é decisãoomissa. Diante disse a decisão não foi omissa, porque na cumulação alternativa o juiz só pode conceder um pedido não poderia acatar os dois, uma coisa ou outra. 
2ª Questão – Objetiva. 
Proposta a ação, o pedido formulado pelo autor somente poderá ser alterado: 
b) até a citação, independentemente da concordância do réu; (fundamento legal da alternativa correta está no art. 264 do CPC). 
AULA 16 
1ª QUESTÃO 
Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o acionista João pretende ingressar no processo visando defender os interesses da manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré na ação. O pedido foi formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. Indaga-se: 
a)Que modalidade d e intervenção de terceiro fez João? Justifique. 
João utilizo u a assistência como modalidade de intervenção de terceiro. Essa assistência é adesiva, prevista no art. 50 do CPC, no pólo passivo, sendo assistido dele a sociedade. 
b)Ela é voluntária ou provocada? 
Ela é voluntária, portanto, por sua livre iniciativa, uma verdadeira faculdade visando proteger seu interesse. 
c)Qual o interesse de que é titular João? Explique. 
O interesse de João é o jurídico, como previsto no art. 50 do CPC. O interesse jurídico se manifesta quando a decisão judicial a ser pro ferida puder influir reflexa ou direta mente na relação jurídica de que o terceiro é titular e, no caso, a influência é direta, deixando de ser acionista e m sendo o pedido do autor julgado procedente. 
2ª QUESTÃO – Objetiva. 
Quanto à intervenção de terceiros, assinale a assertiva incorreta: 
c) o chamamento ao processo pode ser feito pelos avalistas;
AULA 12 
1a Questão. 
Agildo, condômino, promove ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face do Condomínio Solar. Postula a obrigação de não fazer pelo réu, que ameaça construir uma casa de caseiro em local inadequado no terreno do condomínio, como comprova o laudo de um engenheiro contratado como consultor dos condôminos. Na inicial requer a tutela antecipada, diante da presença dos pressupostos para sua concessão. Citado regularmente, o réu oferece contestação e impugna a pretensão de tutela de urgência:Indaga-se: 
a) Trata-se de que tutela inibitória? Justifique. 
Sim, desde que seja relevante o fundamento da demanda, que cuja receio da eficácia do provimento. A liminar “inaudita altera parte” é uma forma liminar concedida no início do processo sem que a parte contrária seja ouvida, de acordo com o art. 461 do CPC. 
b) pode ser concedida sem ouvir o réu? 
Sim, a tutela de obrigação de não fazer, prevista, no art. 461 CPC, que consiste exata mente naquilo que o credor pretende, daí o seu caráter de especificidade no seu cumprimento está nos termos do § 3 no requerido artigo; que foi requerida para assegura r o resultado prático do adimplemento. De acordo com o § 3, pode o Juiz conceder liminarmente a providência pedida pela parte ou deter minará a citação do réu para comparecer a audiência de justificação, e após essa audiência considerar ou não a tutela inibitória requerida. 
2a Questão - Objetiva 
Em relação à tutela antecipatória é incorreto afirmar: 
b) exige a presença dos pressuposto s da verossimilhança, prova inequívoca, da ausência do perigo de irreversibilidade, abuso do direito de defesa e manifesto propósito protelatório da do réu, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; 
AULA 13 
1ª QUESTÃO 
Antonio promove ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face de Gabriel. Na inicial postula a entrega da coisa em poder do réu, entregue a título de comodato. O juiz faz juízo de admissibilidade positivo da ação e determina a citação do réu. Citado, o réu oferece contestação negando a existência do comodato, além de, e m preliminar, na contestação pugnar por sua ilegitimidade. Ou vido o autor, em réplica, sustenta a preclusão e m conta que foi feito o juízo de admissibilidade da ação, devendo dar prossegui mento ao feito, na forma da lei. Indaga-se: 
a)Estão correto s os argumentos de defesa do réu?Justifique. 
Não, porque não existe preclusão para o juiz em relação aos despachos e decisões interlocutórias que ele profere, o fato de o juiz receber a petição inicial e determinar a citação do réu não acarreta a preclusão das matérias que dize m respeito ao indeferimento da inicial ou de sua inépcia A preclusão não ocorre em relação ao juiz, o qual apreciará a s questões levantadas pelo réu em sua contestação, como pode agir de ofício , na fase das providências preliminares, onde, se for o caso, pode indeferir a inicial proferindo julgamento conforme o estado do pro cesso (art. 329 cc 267, I do CPC). 
b)Qual a natureza da petição inicial do autor da ação. Justifique. 
Petição inicial do autor é o instrumento da demanda e é a peça onde formula a sua pretensão e requer a entrega da prestação jurisdicional do Estado-juiz. Logo a inicial é pressuposto processual de existência. 
2ª QUESTÃO? Objetiva. 
Ao receber uma regular petição inicial de uma ação de cobrança, entre partes capazes, pra recebimento de um título de crédito prescrito, oi juiz indeferiu, de pronto, a pretensão do credor e autor da ação em virtude da evidente consumação da prescrição.Tal decisão está: 
c) correta, porque a petição inicial deverá ser indeferida quando o juiz verificar, desde log o, a decadência e a prescrição; art. 295, IV e 219 § 5º do CPC 
AULA 14 
1ª Questão. 
Oswaldo promove ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face de Samuel. Na inicial pleiteia a condenação do réu a lhe entregar deter mina coisa, sem esclarecer a causa de pedir. O Juiz determina a citação do réu, que oferece contestação atendendo o princípio da concentração dos atos previsto no art. 300 do CPC. Indaga-se: 
a)Poderia o juiz determinar a emenda da inicial par a que o ré indique a causa de pedir remota e próxima, em conta que a inicial revela sua quase insuficiência para permitir a entrega do provimento jurisdicional? 
Sim, no caso existe a causa de pedir, não se mostra clara, esta obscura, o Juiz pode pedir para emendar a petição inicial, conforme o artigo 284, CPC. (vício sanável), isso deve ser feito em nome do princípio da instrumentalidade das formas e da economia processual. Se não houvesse causa de pedir,seria inépsia da petição inicial, o juiz de cara pode indeferir a petição inicial, artigo 295, § único, I CPC

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