PESQUISA DESCRITIVA - TRABALHO CIENTÍFICO

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FACULDADE SANTA MARIA 
CURSO BACHARELADO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
Pesquisa Descritiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cajazeiras – PB 
2017 
ALINE LOURENÇO ESTRELA DE SÁ 
ANDERSON ALEXANDRE DE ARAÚJO SÁ 
JAFTA FERREIRA DE OLIVEIRA 
JANDUÍ DE SÁ ALVES 
JAQUELINE ABRANTES SARMENTO 
JOÃO PAULO MORAIS DE MEDEIROS 
LAYSA MARIA BARAUNA LIMA 
MARIA IASMIM SLVA ANDRADE 
MARIA MARTA CAVALCANTE DANTAS 
VÍTORIA TAÍS ELIAS DE FREITAS 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
Pesquisa Descritiva 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado ao curso de 
Psicologia da Faculdade Santa Maria, como 
requisito parcial a obtenção da nota na segunda 
avaliação da disciplina Metodologia Científica. 
 
Orientador(a): Elisangela Vilar de Assis 
 
 
 
 
 
Cajazeiras – PB 
2017 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5 
2.1 PESQUISA CIENTÍFICA .................................................................................................. 5 
2.2 PESQUISA DESCRITIVA ................................................................................................. 5 
2.2.1 QUANTO À ABORDAGEM ................................................................................................. 6 
2.2.1.1 Pesquisa Quantitativa ............................................................................................ 7 
2.2.2 QUANTO À FINALIDADE ...................................................................................................7 
2.2.3 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS .......................................................................................7 
2.2.3.1 Pesquisa de levantamento.......................................................................................8 
2.2.3.2 Pesquisa com survey...............................................................................................8 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................9 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
A pesquisa científica, como um todo, tem se tornado cada vez mais necessária para o 
avanço e aprimoramento dos conhecimentos e das técnicas utilizadas por profissionais de 
diversos campos, em favor da humanidade. Conforme Campos, Santos e Santos (2009), a 
investigação científica usa de métodos rigorosos e um planejamento sistemático para atender 
à evolução dos saberes humanos. 
Denomina-se pesquisa descritiva àquela que atende, principalmente, as ciências 
humanas e sociais, visto que usa da observação, de questionários padronizados, entre outros, 
para analisar, caracterizar e relacionar fenômenos em um dado contexto social ou individual 
(CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007). Nesse tipo, o pesquisador precisa ficar alheio ao seu 
objeto de estudo, porquanto busca-se a realidade tal como ela é, a exemplo da frequência que 
um episódio ocorre em dada sociedade. 
Por conseguinte, o presente trabalho tem o intuito de expor a tipologia da pesquisa 
descritiva, bem como constatar a sua eficácia em relação a outros meios de obter dados, por 
meio do embasamento teórico dado em artigos, livros, entre outros e, também, através de 
argumentos desenvolvidos pela equipe. Além disso, analisar a sua abordagem, natureza e 
procedimentos, bem como seus objetivos, métodos e resultados esperados que a cercam, a fim 
de obedecer às exigências preestabelecidas. 
Soma-se a isso, a fundamentação do mesmo na necessidade de se ter uma melhor 
compreensão da sua produtividade e relevância no campo da ciência, no que diz respeito às 
pesquisas como um meio facilitador de obtenção de informações, com o intuito de aplicação e 
desenvolvimento da mesma em eventuais projetos acadêmicos desenvolvidos pelos 
integrantes do grupo e demais leitores, assim como a obtenção de dados mais fundamentados, 
seguros e estruturados. 
 
 
 
 
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2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 PESQUISA CIENTÍFICA 
 “É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para 
formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira 
sistemática.” (RODRIGUES, 2007, p.2). Sendo assim, compreende-se que pesquisa é tudo 
aquilo que induz à curiosidade e a partir disso, procura respostas para as questões levantadas. 
Pode ser também uma atividade voltada para a solução de um problema, algo que gera uma 
inquietude baseada num raciocínio lógico com a finalidade de adquirir novos conhecimentos. 
 Diante disso, de acordo com Lakatos e Marconi (2003), são várias as razões que 
determinam a realização de uma pesquisa, mas duas delas se destacam em dois grandes 
grupos: as razões de ordem intelectual que decorrem do desejo de conhecer, satisfazendo a 
procura por conhecimento, e as razões de ordem prática, que decorrem do desejo de conhecer, 
com vista de um conhecimento, uma prática mais eficiente e elaborada. Ademais, se faz 
necessário definir o que é um problema dentro da pesquisa científica, já que nem todo 
problema é sujeito a análise científica. 
 Ainda na perspectiva de Lakatos e Marconi (2003), para que uma pesquisa tenha êxito, 
será indispensável a presença de aspectos intelectuais e sociais por parte do pesquisador, 
sendo eles: conhecimento do assunto a ser pesquisado, curiosidade, criatividade, integridade 
intelectual, atitude autocorretiva, sensibilidade social, imaginação disciplinada, perseverança, 
paciência e confiança na experiência. 
 
2.2 PESQUISA DESCRITIVA 
 Para Cervo, Bervian & Silva (2007) "o estudo descrito pretende descrever" e retratar 
as características, suas propriedades ou relações existentes no objeto de estudo, de forma que 
o estudo descritivo é utilizado quando o intuito do pesquisador é identificar determinada 
comunidade, suas características, valores e culturas, sendo uma pesquisa ampla e completa. 
Ainda de acordo com esses autores, apresenta-se também a "pesquisa de opinião" sendo 
utilizada quando se tem em vista identificar falhas ou erros, no objeto de estudo, descrevendo 
procedimentos, descobrindo tendências. 
 A pesquisa descritiva se distingue dos demais tipos de pesquisas porque tem como 
objetivo descrever detalhadamente uma determinada experiência, situação ou um fenômeno, 
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dado que esse tipo de pesquisa prima pela precisão e clareza no seu intento de descobrir “a 
frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e 
suas características.” (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 61). Além disso, é necessário 
deixar claro que ela não descarta os fatos que dizem respeito à vida social, política, econômica 
e aos outros aspectos da vida humana, considerando o indivíduo isolado ou em sua relação e 
convivência no seio de grupos complexos. 
O estudo descritivo é muito utilizado no campo das ciências humanas e sociais, tendo 
como escopo coletar dados e estudar os problemas que já são conhecidos, mas precisam ser 
aprofundados. Com efeito, o mesmo procura abordar assuntos que já são conhecidos, 
buscando oferecer a possibilidade de um conhecimento mais sólido sobre uma determinada 
realidade. Em suma, a busca de maior aprofundamento de um objeto de estudo conhecidoainda superficialmente é sua maior contribuição. 
Entre as diversas formas da pesquisa em questão, destacam-se as seguintes: estudos 
descritivos, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso e pesquisa 
documental. 
 Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007), a pesquisa de motivação busca saber, por 
exemplo, que razões levam o consumidor agir de maneira inconsciente, ou seja, o que o leva a 
comprar determinados objetos ou aderir determinados comportamentos Já, de acordo com 
Fonseca (2002), o estudo de campo tende a estudar a fundo uma entidade, ou seja, um 
determinado grupo, avaliando a maneira como vivem, ressaltando a neutralidade do 
pesquisador, porquanto tende a não deixar que suas crenças ou costumes influenciem a análise 
do objeto. Seguindo a linha de pensamento do autor, a pesquisa documental tende a se basear 
por documentos, para que de certa forma descreva-se as diferenças ligadas tanto a fatos 
passados, como a fatos atuais. Nesse sentido é valido destacar que são usadas diversas fontes 
como livros, revistas, jornais, tabelas, entre outros. 
 
2.2.1 QUANTO À ABORDAGEM 
 No âmbito da pesquisa científica, é possível destacar três tipos de pesquisa quanto à 
sua abordagem, a pesquisa qualitativa, a pesquisa quantitativa e a pesquisa quantitativa-
qualitativa. Para isso, irá se destacar aqui a pesquisa quantitativa em relação à pesquisa 
descritiva, já que está constitui o principal método de obtenção de dados nesta tipologia. 
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2.2.1.1 Pesquisa Quantitativa 
 Para Pedro D’Angelo (2016), no próprio nome já fica explícito que a abordagem 
quantitativa se preocupa com a quantidade de dados e os números expostos neles, geralmente 
obtidos por meio de questionários ou entrevistas, ambos com perguntas claras e objetivas. 
Esses dados são utilizados para dividir os indivíduos ou acontecimentos de acordo com a 
distribuição dos mesmos, que podem ser mostrados através de gráficos e tabelas para melhor 
visualização. Segundo o Instituto PHD, a abordagem pode ser vista mais comumente em 
pesquisas de mercado e eleitorais, por exemplo, sendo utilizada para descobrir o “público 
alvo” de determinado assunto, pois busca de maneira geral, o maior número possível de 
dados, sem uma grande preocupação com conceitos e sem expor a opinião do pesquisado. 
 
2.2.2 QUANTO À FINALIDADE 
 De acordo com Fontenelle (2017), a pesquisa quanto ao seu propósito pode ser 
caracterizada em dois ramos distintos, a pesquisa básica e a pesquisa aplicada. A pesquisa 
básica é aquela que visa apenas aprofundar o conhecimento disponível na comunidade 
científica. Geralmente, nesta tipologia o assunto não foi ainda completamente abordado, na 
qual não se procura a modificação da realidade, somente do saber. Já na pesquisa aplicada, o 
seu objetivo principal é a solução de alguma problemática específica que já é tida como 
conhecida e identificada no texto do trabalho. Assim, ela não apenas serve para produzir um 
novo conhecimento, possibilitando um aumento das informações, mas também para sua 
aplicabilidade na sociedade, intervindo, assim, na realidade. 
 
2.2.3 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS 
 Dentro da pesquisa descritiva, é possível destacar a presença de dois tipos de pesquisa 
muito importantes, a pesquisa de levantamento e com survey. Segundo Gil (2011), a primeira 
se destaca pelo fato de centralizar seus objetivos na análise quantitativa, objetividade, 
economia e rapidez, enquanto que para Fonseca (2002), a segunda trabalha em cima da coleta 
de dados ou informações partindo, especialmente, de um público-alvo. 
 
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2.2.3.1 Pesquisa de Levantamento 
 Conforme Fonseca (2002), o levantamento pode ser usado tanto em estudos 
descritivos como em exploratórios, no qual pode partir de um levantamento de uma amostra 
ou de uma população (denominado de Censo). É por meio do censo que se obtêm informações 
a respeito da situação de vida de determinado grupo de pessoas de um município ou 
localidade, além de produzir inúmeras informações para a elaboração de políticas públicas 
municipais e estaduais, bem como o direcionamento dos investimentos, sejam provenientes de 
ordem privada ou de qualquer órgão responsável pelo governo. 
 Gil (2011) aponta que este tipo de pesquisa que se enquadra no censo pode ser 
considerado entre os mais caros, já que demanda de uma grande quantidade de recursos 
financeiros e que só pode ser desenvolvido pelo governo ou por uma instituição de amplo 
recurso. Um exemplo deste tipo de levantamento é o realizado pelo o INEP (Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), que avalia censos em relação 
ao nível de indivíduos ingressados na Educação Superior e Educação Básica, utilizando-se, na 
maioria das vezes, de dados estatísticos. 
 Ainda assim, esse tipo de pesquisa apresenta diversas limitações, entre elas, pode-se 
destacar o realce nos fatores perceptivos, ou seja, os levantamentos abstraem as informações 
relacionadas à percepção que as pessoas possuem a respeito de si mesmas, constituindo uma 
análise subjetiva que pode causar uma distorção dos dados. Além disso, há uma pouca 
profundidade em relação a compreensão da estrutura e dos processos sociais, isto é, por meio 
dos levantamentos é possível a aquisição de grande quantidade de informações, porém como 
na pesquisa social os fenômenos são determinados pelas características interpessoais e 
institucionais, os levantamentos se apresentam de forma pouco adequada para a investigação 
com clareza desses fenômenos. Sem contar na capacidade limitada que este tipo de pesquisa 
oferece, levando a uma interpretação estática do objeto estudado (GIL, 2011). 
 
2.2.3.2 Pesquisa com survey 
 Esse tipo de pesquisa, segundo Fonseca (2002), pode se manifestar na pesquisa 
descritiva de acordo com o seu objetivo no qual é analisar os costumes e opiniões de um 
grupo de pessoas e identificar se estão de acordo ou não com a realidade. Assim, a coleta de 
dados dessa pesquisa é usualmente centrada no questionário e partindo sempre de um público-
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alvo. Além disso, ela está voltada para as pesquisas mercadológicas, ciências sociais e 
políticas. 
 O questionário, principal ferramenta deste tipo de pesquisa, é submetido a diversos 
critérios nos quais as perguntas são realizadas por escrito, sem a devida presença do 
pesquisado por meio do correio ou de um portador. Ademais, é importante que durante esse 
processo se explique a natureza da pesquisa, sua importância e a urgência de se obter 
respostas, permitindo que o recebedor desperte o seu interesse e devolva o questionário dentro 
de um tempo plausível. (LAKATOS; MARCONI, 2003) 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O presente trabalho, através das diversas informações expostas, nas diferentes 
perspectivas dos autores, permitiu o enriquecimento da equipe a respeito do que se trata 
realmente a pesquisa científica. Debruçando-se na teoria, o grupo notou que a pesquisa 
descritiva ocupa um patamar de grande importância no estudo das diversas ciências e que nela 
encontram-se métodos, estruturas e procedimentos que são aplicados, caracterizando, assim, o 
estilo do tipo de pesquisa regrado. 
 Para isso, foi realizada a apresentação de inúmeros referenciais teóricos que tratassem 
da pesquisa descritiva e de suas relações quanto a sua abordagem, finalidade e seus 
procedimentos, correspondendo, assim, às expectativas da bibliografia utilizada. Deste modo, 
para que a aprendizagem do pesquisador seja consolidada neste tema, é sugestivo que para 
além da teoria, este reconheça o valor da pesquisa científica enquanto processo de aquisição 
de informações, contribuindo para o desenvolvimento de suas experiências e por último, 
reforçandosuas habilidades enquanto investigador. 
 
REFERÊNCIAS 
CAMPOS, Fernando Guerra Grossi; SANTOS, Raquel Fortes; SANTOS, Flávia Costa Pinto. 
MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste - MG - v.4 - 
N.2, p. 1-11, Ago./Dez. 2009. 
 
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6. 
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
 
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D’Angelo, Pedro. Pesquisa quantitativa e pesquisa qualitativa: qual a diferença? Opinion 
Box. 2016. Disponível em: <http://www.blog.opinionbox.com>. Acesso em: 07 nov. 2017. 
 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. 
 
FONTENELLE, André. Metodologia científica: Como definir os tipos de pesquisa do seu 
TCC? 2017 Disponível em: <http://www.andrefontenelle.com.br>. Acesso em: 06 nov. 2017. 
 
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
INSTITUTO PHD. Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa: entenda a diferença. 
Instituto PHD, 2015. Disponível em: < https://www.institutophd.com.br>. Acesso em: 07 nov. 
2017. 
 
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia científica. 5 ed. São 
Paulo: Atlas, 2003. 
 
PEIXOTO, M. A. P. O que é um problema de pesquisa? O aprendiz em saúde, 2009. 
Disponível em: < https://www.oaprendizemsaude.wordpress.com >. Acesso em: 06 nov. 
2017. 
 
RODRIGUES, William Costa. Metodologia científica. 2007. Disponível em: 
<http://ensinandomonografia.criarumblog.com> Acesso em: 07 nov. 2017.