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Cotas Raciais: Contra ou a favor?

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Relatório do Debate Sobre as Cotas Raciais
 
Larissa Rodrigues Cruvinel
Uberaba
2014
Larissa Rodrigues Cruvinel
O Relatório do Debate Sobre as Cotas Raciais
Relatório apresentado à disciplina Temas Contemporâneos Diversidade e Serviço Social como requisito parcial de aprovação. 
Orientadora: Profª. Rosana Arantes
 
Uberaba
2014
“Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da pele, origem ou religião dela. As pessoas certamente aprendem a odiar. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar já que o amor surge de forma mais natural no coração das pessoas que seu oposto.”
 
Nelson Mandela
Introdução
A proposta do presente relatório é de descrever o debate cujo tema é: Cotas Raciais – Contra ou a Favor. 
	Visando deixar claros os argumentos de cada grupo. O seguinte relatório tratara não só do assunto referente às cotas, mas também a suposta Democracia Racial no Brasil, uma vez que, a maioria da população brasileira assume existir preconceito racial, mas só a minoria assume ser preconceituosa.
	Neste relatório deixo claro que sou a favor das cotas, pois compreendo tudo aquilo que o negro sofreu no decorrer de sua história e digo que as cotas são extremamente necessárias, uma vez que o negro tem raras as chances de se igualar ou até mesmo competir com os brancos, tanto no Brasil quanto no mundo.
Desenvolvimento
		Foi proposto a nós discentes do curso de Serviço Social um debate, cujo tema foi: “Cotas Raciais – Contra ou a Favor”.
		Usamos como base teórica artigos, vídeos e pesquisas diversas sobre o tema. A sala foi dividida em dois grupos – aqueles que eram contra e aqueles que eram a favor das cotas raciais. 
		Aqueles que eram contra as cotas, usaram os seguintes argumentos:
Os brancos de hoje não tem que pagar pelos erros dos negros do passado;
Os negros ingressam na faculdade pelas cotas – não porque tem capacidade, mas porque estão tendo vantagem;
Os negros com condições financeiras vão ter favorecimento;
As cotas vão acentuar ainda mais o racismo;
As cotas fazem as pessoas acharem que os negros são incapazes;
O aluno negro que consegue entrar na faculdade pelas cotas, muita das vezes acaba desistindo do curso superior uma vez que, não tem conhecimento de base para o curso e/ou pelo preconceito de todos a sua volta;
Acham que o vestibular é democrático e deve ser meritocrático e todos podem concorrer em ampla concorrência.
		Com toda a minha pesquisa, leitura e compreensão destes argumentos, continuo sendo a favor das cotas, não só as raciais, mas qualquer tipo de cota.
	Em 13/05/1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, uma vez que os negros estavam em maior numero em comparação aos brancos e com medo de manifestações e rebeldia, a princesa optou por assina-lo.
	Os negros estavam livres, mas continuavam excluídos, descriminados, sem oportunidade alguma, vivendo a margem da sociedade. 
	Historicamente o negro foi inferiorizado e essa inferiorização foi culturalizada. Com a hierarquização das raças, o negro foi marginalizado, descriminado, rejeitado e isso tudo com o tempo foi naturalizado. O próprio negro se vê muitas vezes inferior ao branco (isso vem mudado no decorrer do tempo).
	Hoje, não só no Brasil, mas em todo mundo dizem existir a Democracia Racial. Mas não é isso que é mostrado em dados do IBGE, onde os negros estão em numero bem menor que os brancos e pardos, seja em escolas, empresas, etc. 
	E até mesmo quando contratados para exercer a mesma função que os brancos, recebem a remuneração menor, mesmo tendo o mesmo grau de estudo e competência (não são todos os casos). As mulheres sofrem ainda mais com a descriminação, pois além de mulheres (que são alvo de preconceito pelo sexo) são negras, o que aumenta ainda mais o preconceito.
	No Brasil, 90% da população diz que existe o preconceito, mas só 10% assume ser preconceituosa.
	Com o preconceito, o negro cresce vulnerável e com a autoestima abalada uma vez que, na escola na maioria das vezes, a professora escolhe a garotinha branca para ser a personagem principal no teatro. Na hora das dúvidas, mesmo sem perceber, a professora deixa o aluno negro por ultimo, entre outros exemplos.
	E assim vai seguindo a vida do negro, sempre com apelidos, com “pré-conceitos”, julgamentos, comparações, marginalização e inferiorização.
	Na tentativa de minimizar os danos causados na população negra através do tempo, foi em 13/11/2002 que através das cotas, 20% das vagas no vestibular são reservadas para negros ou pardos.
	Muitos foram e ainda são contra as cotas, mas estes ainda não estão conseguindo ver além do simples fato de negros concorrerem apenas com negros no vestibular. Eles ainda não compreendem que ser pobre é um problema, mas ser pobre e negro é um problema maior ainda. 
	De maneira geral, as cotas servem para contrabalancear as desigualdades entre as oportunidades sociais, visando à igualdade de competição.
	
Conclusão
	Através de toda analise e compreensão dos artigos, vídeos e pesquisas feitas, chega-se a conclusão, de que ser a favor das cotas é o mais viável.
	As cotas pretendem reparar em longo prazo aquilo que foi impresso na historia dos negros a longo prazo. Depois da abolição não tivemos nenhuma política de reintegração dos negros na sociedade e isso vem se repetindo ate os dias de hoje.
	Em 1888 foi assinada uma lei de libertação, mas não promulgou a inclusão. E toda uma geração foi sucumbida à exclusão e isso tem seus reflexos, por isso hoje, a população negra esta entre os piores índices de pobreza, vulnerabilidade social entre outros. “Porque ser livre não é somente romper as correntes que aprisionam alguém, mas viver de forma a respeitar e ampliar a liberdade dos outros” (Nelson Mandela).
	Cotas é uma política focalizada (visa minimizar o problema), ela tem por objetivo inserir o negro em uma sociedade que o excluiu. Em universidades e em muitos outros lugares (empresas, escolas, etc), mal se veem negros, a porcentagem é bem menor e isto é fruto de uma cultura exclusiva, diante disso, as cotas vem para inseri-los e mudar esta visão, ampliando assim toda e qualquer oportunidade para os negros, e não só eles, mas também pardos, indígenas e qualquer outra raça.
	É preciso financiar os meninos pobres, negros, pardos, amarelos e brancos, para que estudem e pelo conhecimento mudem sua historia e por consequência, mudem o mundo. “A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo” (Nelson Mandela). 
	
	
	
Referências
BALAIO AFRO – INDIGENA. Preto no branco, nem tudo é o que parece – Racismo no Brasil, on Vimeo. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=k6ClPWp4gdY>. Acesso em: 18 jul. 2014.
MARTINS, Tereza Cristina dos Santos. Racismo, questão social e serviço social: elementos para pensar a violação de direitos no Brasil. In: Revista Inscrita. Ano 10 n.º 14, dezembro de 2013.
RIBEIRO, Matilde. As abordagens étnicos-raciais no serviço social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. n.º 79. São Paulo: Cortez Editora, 2004, pp.148-161.
ROCHA, Roseli da Fonseca. A questão étnico-racial no processo de formação em Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. n.º 99. São Paul: Cortez Editora,jul/set. 2009 p. 540-562.
THIPRIETOO. Documentário “Raça Humana” revela bastidores das cotas raciais na UnB. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo >. Acesso em: 
18 jul. 2014.

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