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Ele faz parte de um círculo menor, pessoal e individual, em que pre cisa conhecer a si mesmo, entender-se e se equilibrar. Esse primeiro círculo está relacionado (ou faz parte de) a outro, o do entorno, no qual se dá a relação do sujeito com o próximo. Nessa esfera, o empreendedor precisa entender seu papel, importância e relevância, atuando com as pessoas de forma correta, honesta, competente e sensível. Por fim, há a esfera do todo, mais ampla, e que corresponde à atuação como cidadão de uma sociedade, habitante de uma cidade, de um estado, de um país, de um planeta. Nesse contexto, precisa ser cívico, ecológico e ético, visto que o mundo pede empreendimentos social e ecologicamente respon sáveis. Portanto, as esferas do empreendedor exigem sustentabilidade, tanto no nível pessoal como no grupal e universal. Porém, há aqueles que vão além da "epiderme" empreendedora. Investem, persistem, crescem e vivenciam as transformações de seus sonhos em realidade. Sucessivamente, estabelecem novos sonhos que os levam a novas aprendizagens, desafios e crescimentos. O empreendedor "de carteirinha" está empreendendo constantemente e, nessa categoria, pode-se elencar o empreendedor gestor. A ação de empreender constantemente não pode ser confundida com o ato de ''pular" de empreendimento a empreendimento. Não se trata de uma ação momentânea, descompromissada e sem direção. Para tanto, o empreendedor precisa ter delineado um mapa, ou seja, um plano que lhe conceda direção, propósito e metas, a fim de que possa agir de acordo com o que foi sonhado, planejado, almejado. Além disso, o empreendedor se prepara e mantém seu aprendizado em constante atualização, pois sabe que sua sabedoria e seu equilíbrio pessoal são decisivos para o sucesso de seu maior empreendimento: a própria vida. Agindo dessa forma, o empreendedor convive com os riscos de forma calculada, criativa e determinada, buscando semp1'e crescer em tudo que faz. Não age por agir. O que faz é parte de uma caminhada que tem percurso, destino e objetivos bem definidos. Bolton e Thompson (2002) afirmam que criatividade e inovação são hábitos do empreendedor, assim como construir o novo sendo reconhecido pelos clientes, gerar valor em novas oportunidades de negócios e aproveitar oportunida des identificadas são hábitos de planejamento de negócios. Ou seja, o improviso não serve de referencial ao empreendedor gestor.
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