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A caminhada empreendedora 024

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Ele faz parte de um círculo menor, pessoal e individual, em que pre­
cisa conhecer a si mesmo, entender-se e se equilibrar. Esse primeiro 
círculo está relacionado (ou faz parte de) a outro, o do entorno, no qual 
se dá a relação do sujeito com o próximo. Nessa esfera, o empreendedor 
precisa entender seu papel, importância e relevância, atuando com as 
pessoas de forma correta, honesta, competente e sensível. Por fim, há a 
esfera do todo, mais ampla, e que corresponde à atuação como cidadão 
de uma sociedade, habitante de uma cidade, de um estado, de um país, 
de um planeta. Nesse contexto, precisa ser cívico, ecológico e ético, visto 
que o mundo pede empreendimentos social e ecologicamente respon­
sáveis. Portanto, as esferas do empreendedor exigem sustentabilidade, 
tanto no nível pessoal como no grupal e universal. 
Porém, há aqueles que vão além da "epiderme" empreendedora. 
Investem, persistem, crescem e vivenciam as transformações de seus 
sonhos em realidade. Sucessivamente, estabelecem novos sonhos que os 
levam a novas aprendizagens, desafios e crescimentos. O empreendedor 
"de carteirinha" está empreendendo constantemente e, nessa categoria, 
pode-se elencar o empreendedor gestor. 
A ação de empreender constantemente não pode ser confundida com o 
ato de ''pular" de empreendimento a empreendimento. Não se trata de 
uma ação momentânea, descompromissada e sem direção. Para tanto, 
o empreendedor precisa ter delineado um mapa, ou seja, um plano
que lhe conceda direção, propósito e metas, a fim de que possa agir
de acordo com o que foi sonhado, planejado, almejado. Além disso, o
empreendedor se prepara e mantém seu aprendizado em constante
atualização, pois sabe que sua sabedoria e seu equilíbrio pessoal são
decisivos para o sucesso de seu maior empreendimento: a própria vida.
Agindo dessa forma, o empreendedor convive com os riscos de forma 
calculada, criativa e determinada, buscando semp1'e crescer em tudo 
que faz. Não age por agir. O que faz é parte de uma caminhada que tem 
percurso, destino e objetivos bem definidos. Bolton e Thompson (2002) 
afirmam que criatividade e inovação são hábitos do empreendedor, 
assim como construir o novo sendo reconhecido pelos clientes, gerar 
valor em novas oportunidades de negócios e aproveitar oportunida­
des identificadas são hábitos de planejamento de negócios. Ou seja, o
improviso não serve de referencial ao empreendedor gestor.

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