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pelo fato de o rio da região ter sofrido processo de assoreamento, devido ao acúmulo de vasilhames PET, será possível responsabilizar as empre sas fabricantes ou utilizadoras dessas embalagens - e até mesmo os consumidores - pela reparação dos danos causados a sociedade. Atualmente, já há legislação farta sobre agrotóxicos, pneus, pilhas, bate rias de telefone celular. Para combater o modelo viciado de desenvolvimento (como ilustra a Figura 4.6), faz-se necessária uma nova postura empresarial, contrária àquela que toma a degradação ambiental como justificativa para desen volvimento de empresas e da sociedade. A falta de punição para aqueles que degradam a natureza, bem como a falta de investimento em educa ção (que perpetua um povo pobre, sem perspectivas de melhoria de vida), fomentadas por governos e empresas que pensam em seus próprios interesses, devem ser substituídas por um modelo de desenvolvimento mais moderno e comprometido com o futuro das gerações vindouras. Atualmente, é necessário quebrar o modelo que permite que empre sas, pessoas e sociedade degradem o meio ambiente, seja por falta de consciência, seja devido à falta de condições básicas de subsistência. Nesse processo, empresas, governos, indivíduos e sociedade agem como rivais, eximindo-se de culpa, enfrentando-se e criando dificuldades para a melhoria das condições básicas da sociedade. No novo modelo de desenvolvimento da sociedade, representado na Figura 4.7, o DLS e a busca de soluções para os problemas da sociedade são analisados de forma mais ampla, com a devida interação entre indivíduos, sociedade, governo, legislação e empresas. Figura 4.7 - O novo modelo de desenvolvimento
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