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Teoria Crítica Teoria das Relações Internacionais II Prof. Dr. Charles Pennaforte Grupo: Bernardo Simon, Daniel Valente, Fernanda Varella, Henrique Pellegrini, Maria Luiza Vuolo e Maurício Barbosa Introdução - Teoria Crítica das Relações Internacionais (RI) surge como oposição ao debate neo-realista/neoliberal dos anos 1980; - Contribuiu com uma crítica feroz a concepção realista das RI como sendo uma política de poder; - Também questiona a pretensão científica e o positivismo empregado nas teorias de RI; - Para os teórico críticos , as teorias tradicionais apresentavam limitações na compreensão e na análise das mudanças presentes na política mundial; - Outro ponto importante é que a Teoria Crítica procura incorporar elementos do Marxismo como ponto de partida as suas explicações; Contexto histórico - Contexto histórico-político turbulento na Alemanha e no mundo: nova ordem globalizada - Hitler e o nazismo: atrasam a institucionalização da TC - Segunda Guerra Mundial - Stalinismo Em tal contexto se desenvolve a Escola de Frankfurt e, consequentemente, a TC. ● Característica fundamental: “ [...] concebe teoria e prática numa relação de interdependência, vinculando sujeito e objeto numa perspectiva histórico-social concreta que possibilita a constatação de planos ideológicos de dominação e, também, das potencialidades e limites à emancipação humana inscritas em solo social.” (BANNWART Clodomiro; TESCARO João) Influências - Herança intelectual dos autores da TC: novas interpretações da obra de marx (neomarxismo), teoria social da Escola de Frankfurt, teoria da hegemonia de Gramsci. - Marx -> rejeitam o marxismo ortodoxo; reformulação - Max Horkheimer: “Eclipse da razão” - Theodore Adorno: “Dialética Negativa” - Herbert Marcuse: “Razão e revolução” - Walter Benjamim - Habermas Escola de Frankfurt Os teóricos da escola de Frankfurt tiveram em comum uma influência nos ideais marxistas, O principal deles Max Horkheimer, influenciou as ideias de Cox Os fatos devem ser observados dentro de seu contexto historico cultural Emancipação humana, forças de transformação seriam sociais Ruptura epistemologica, Rompimento com a ciencia positivista Robert W. Cox -Critica ao Realismo. - Teorias de solução de problemas (universal e neutra) e a teoria crítica (parcial). -Hegemonia -3 estruturas históricas (ideias, instituições, capacidades matériais) Robert W. Cox -Ordens hegemônicas (aplicando pensamento Gramsciano) Andrew Linklater - Nome referência na Teoria Crítica Internacional - TC seria responsável e capaz de produzir uma teoria social da política mundial - O problema está nas barreiras - Universalismo Moral sem Exclusão - Introduziu as ideias de Habemas nas Relações Internacionais - Formas de Universalismo - Terefas: - 1 - Normativa Filosófica - 2- Histórico-Sociológica - 3- Política Andrew Linklater - Definição de comunidade - Objetivo = concenso (Via Diálogo) - Moralidade reflexiva - dois pontos - “Exclusão legitímada” - Problemas no pensamento de Linklater Frederik Halliday - Contexto de Guerra Fria e Fim da U.R.S.S. - Revolução que origina a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas para se encaixar no SI; - Mudanças geopolíticas e nos mapas; - Incorporação de aspectos socialistas nos governos; - Consequências da desfragmentação do bloco soviético ao seus participantes; - Guerra Fria era um embate de controles sociais, visando controle das populações; - Sistema Internacional sofre mudanças, porém segue anárquico; - Silêncio das teorias liberal e realista; Conclusão - Teoria Crítica rompe com os moldes das teorias tradicionais e abre espaço para áreas das ciências sociais, e quebra com a rigidez do positivismo; - -Contribuições: - crítica às teorias dominantes, em especial ao neorrealismo; - nova teoria que busca a mudança, observando o papel do Estado e concepções contrárias a história; - nega o universalismo científico das teorias positivistas e a imutabilidade do sistema internacional, - afirma o caráter histórico na teoria social e nas estruturas econômicas, políticas e sociais; - -analisa que toda teoria é para algo e para alguém (conteúdo normativo); - a preocupação com a emancipação do ser humano nas RI; - Maior crítica é aos Estados soberanos. Referências BANNWART Clodomiro; TESCARO João: JÜRGEN HABERMAS: TEORIA CRÍTICA E DEMOCRACIA DELIBERATIVA Teoria crítica em relações internacionais - Marco Antonio de Meneses Silva Teorias de Relações internacionais - Gilberto Sarfati COX, Robert - Social Forces, States and World Orders Beyond International Relations Theory HALLIDAY, Fred. A Guerra Fria e seu fim: consequências para a Teoria das Relações Internacionais.
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