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Modelos de qualificação para petição inicial (1)

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DIREITO DO TRABALHO 
OAB 2^ Etapa 
Carlos Cruz, Bruno Hazan e Eduardo Sousa 
- a empresa de trabalho temporário vinha fornecendo a mão-de-obra para a construtora desde que esta ajustara a 
construção do prédio onde trabalhara João de Deus, há cerca de 2 anos, tudo mediante sucessivos contratos 
concluídos com oficiais, meio-oficiais e serventes. Os únicos empregados da construtora na obra eram os 
apontadores e o mestre de obras; 
- como pintor, ajustara o salário de R$100,00 por dia, com recebimento semanal feito aos sábados; 
- prestava suas atividades de 08:00 às 18:00 horas, de segunda a sábado, com uma hora de intervalo; 
- trabalhava com "tinner", tinta a óleo, solventes e outros elementos nocivos à saúde, sem que recebesse qualquer 
equipamento de proteção individual; 
- quando de sua dispensa, comunicada pelo mestre de obras, tomara conhecimento de que o Juiz de Direito da 2" 
Vara de Falências decretara a falência de sua empregadora empresa de trabalho temporário - motivo pelo qual não 
mais poderia prestar suas atividades na obra e que deveria procurar o síndico da massa falida para tentar habilitar 
eventual crédito seu no juízo falimentar; 
- o último recebimento de salário referia-se à semana de 05 a 11 de maio. 
João de Deus entregava os recibos salariais relativos ao período de fevereiro a 11 de maio/2002 onde se verifica 
que durante todo o período do contrato de trabalho fora feito o pagamento de R$600,00 a cada semana. 
1.17.2. Resposta 
EXMO. SR. JUIZ DA.... VARA DO TRABALHO DE B E L O HORIZONTE - MG 
JOÃO DE DEUS, nacionalidade..., estado civil..., pintor, portador do CPF n°..., da Cl n°... e da CTPS n°..., 
série n°..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado em..., vem, por seu advogado (procuração anexa), propor 
AÇÃO TRABALHISTA, com fulcro no art. 840, §1° da CLT e art. 319 do CPC/15, pelo rito ordinário, em face 
de MASSA FALIDA DE MASTER SERV TRABALHO TEMPORÁRIO LTDA, empresa sediada na rua dos 
Inconfidentes, n° 171, bairro dos Funcioários, em Belo Horizonte - MG, inscrita no CNFJ sob o n°..., e 
CONSTRUTORA EDI FICHAR LTDA, empresa também sediada ncsla Capitai, na Av. Amazonas, n° 2345, 
bairro..., CEP..., inscrita no CNFJ sob o n°..., endereço eletrônico.... pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
I - D O S FATOS E FUNDAMENTOS 
L I - DA ILICITUDE DA TERCEIRIZÂÇÃO'*' ^ ^ 
Em 04/02/02, foi o autor contratado pela P corre para prestar serviços de pintor para a T corre, mediante 
salário de R$ 100,00 por dia. 
Formalmente, o contrato celebrado entre a P corre e o autor era contrato de trabalho temporário, regulado pela 
Lei n. 6.019/74. Observa-se, entretanto, que o fornecimento de mão-de-obra à tomadora era de forma permanente (há 
cerca de dois anos), mediante contratos sucessivos. Ademais, os únicos empregados da construtora eram os apontadores 
e o mestre de obras. Os demais trabalhadores prestavam serviços mediante contrato temporário. Vê-se, assim, que 
ocorria uma contratação definitiva na própria atividade-fim da empresa, camuflada de contratação temporária, que não 
se enquadra em qualquer das hipóteses que possibilitam a contratação por interposta pessoa (art. 2° da Lei n. 6.019/74). 
É, pois, clarividente a inequívoca intenção fraudulenta das corres, o que atrai a aplicação do art. 9° da CLT. 
Ainda que assim não se entenda, não poderia subsistir validamente a contratação nos moldes da Lei 6.019/74, 
vez que o vínculo perdurou por mais de 03 meses, limite expresso no art. 10 da referida Lei. 
Assim, tanto em decorrência da fi-aude como da irregularidade no prazo na contratação, deve ser declarado nulo 
o contrato de trabalho temporário celebrado entre a i " corre e o autor. 
Uma vez que o autor prestava serviços de forma pessoal, não eventual, onerosa e subordinada diretamente aos 
prepostos da 2'' corre, tem-se que ele era em verdade seu empregado. 
Logo, deve ser reconhecida a formação do vínculo laboral diretamente entre autor e 2" corre (Súmula 331,1, do 
TST), devendo ser retificada a CTPS do obreiro. Sendo, ainda, responsável solidariamente a P ré, em razão do 
concurso na fraude (arts. 187, 927 e 942 do CC). 
Na eventualidade de assim não entender este D. Juízo, permanecendo o vínculo com a V corre, esse deve ser 
nos moldes da CLT. Mesmo que fosse lícita a terceirização, o que se diz somente por argumentar, ainda assim, 
responde a 2" corre de forma solidária pelos créditos do obreiro, em virtude da falência da empresa prestadora, V 
corre, nos termos do art. 16 da Lei 6.019/74. 
L2- DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
Em 18/05/02 foi extinto o contrato de trabalho firmado entre autor e a P corre, até o momento, não foi dada 
baixa na CTPS do autor. Tampouco recebeu qualquer parcela rescisória, fazendo jus o obreiro, portanto, à baixa de 
sua CTPS, considerando-se a projeção do aviso prévio (OJ 82, SDI-I), e ao pagamento de: 7 dias de saldo de salário 
(última semana); aviso prévio; 13° salário proporcional (5/12); recolhimento de FGTS sobre saldo de salário, aviso 
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1 
 
QUALIFICAÇÕES 
NOME DO RECLAMANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula 
de identidade RG nº, inscrito no CPF sob nº , PIS sob o nº, portador da CTPS nº, e-mail, 
residente e domiciliado no endereço completo, vem, respeitosamente, perante Vossa 
Excelência , por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração anexa), com 
escritório profissional no endereço completo, onde recebe intimações e notificações, 
com fulcro no artigo 840 da CLT, propor a presente AÇÃO TRABALHISTA em face 
de NOME DA RECLAMADO(A), pessoa jurídica de direito privado (se for o caso), 
inscrita no CNPJ sob o nº, estabelecida no endereço completo, pelas razões de fato e de 
direito a seguir expostas. 
 
Ou, ainda: 
 
NOME DO RECLAMANTE, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da 
cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF sob nº..., PIS sob o nº..., portador da 
CTPS nº..., e-mail..., residente e domiciliado na rua..., nº..., bairro..., CEP..., Cidade... 
Estado..., vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência , por intermédio de seu 
advogado adiante assinado (procuração anexa), com escritório profissional no endereço 
completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 840 da CLT, 
propor a presente AÇÃO TRABALHISTA em face de NOME DA RECLAMADO(A), 
pessoa jurídica de direito privado (se for o caso), inscrita no CNPJ sob o nº..., 
estabelecida na rua..., nº..., bairro..., CEP..., Cidade... Estado..., pelas razões de fato e de 
direito a seguir expostas. 
 
BIBLIOGRAFIA: 
Linhares, Aryanna; Saraiva, Renato. Trabalho: prática OAB 2ª Fase. Salvador: 
JusPodivm, 2017. 
 
Almeida, André Luiz Paes de. Prática trabalhista: método de estudo OAB. 9. ed. 
rev. E reform. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. 
 
Cruz, Carlos; Hazan, Bruno; Sousa, Eduardo. Apostila Pro Labore: Direito do 
Trabalho. 2016.

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