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DIREITO PENAL III

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1a Questão (Ref.: 201603809596)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	(2016. CESPE. TJ-AM. Juiz Substituto) Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e eficaz atendimento médico de urgência. Com referência à situação hipotética descrita no texto anterior, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STJ.
		
	
	Júlio deverá responder por dois homicídios dolosos, sendo um consumado e o outro tentado, e as penas serão aplicadas cumulativamente, por concurso material de crimes, já que houve desígnios distintos nos dois resultados danosos.
	 
	A hipótese configura aberractio ictus, devendo Júlio responder por duplo homicídio doloso, um consumado e outro tentado, com as penas aplicadas em concurso formal de crimes, sem se levar em conta as condições pessoais da vítima atingida acidentalmente.
	
	Houve, na situação considerada, homicídio privilegiado consumado, considerando que Júlio agiu impelido sob o domínio de violenta emoção depois de ter sido provocado por Laura.
	
	Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo contra o filho, porque não teve intenção de matá-lo.
	
	O fato configura duplo homicídio doloso, consumado contra o filho, e tentado contra Laura, e, em razão de aquele ter menos de quatorze anos, a pena deverá ser aumentada em um terço.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201603669778)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Aquele que recebe dinheiro para praticar um homicídio:
		
	
	não responderá por nenhum crime.
	
	responderá por homicídio privilegiado.
	
	responderá por homicídio simples.
	 
	responderá por homicídio qualificado.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201603679531)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO No dia 14 de setembro de 2014, por volta das 20h, José, primário e de bons antecedentes, tentou subtrair para si, mediante escalada de um muro de 1,70 metros de altura, vários pedaços de fios duplos de cobre da rede elétrica avaliados em, aproximadamente, R$ 100,00 (cem reais) à época dos fatos. Sobre o caso apresentado, segundo entendimento sumulado do STJ, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos casos de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem subjetiva.
	
	Não é possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos casos de crime de furto qualificado, mesmo que estejam presentes a primariedade do agente e o pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva
	 
	É possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos casos de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente e o pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva.
	
	É possível o reconhecimento do furto qualificado privilegiado independentemente do preenchimento cumulativo dos requisitos previstos no Art. 155, § 2º, do CP.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201603497959)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Israel, com 18 anos de idade, na companhia de seu amigo Paulo, com 22 anos de idade, furtou R$500,00 (quinhentos reais) da carteira do avô de Israel, seu Valmir, que na data do furto tinha 62 anos de idade. A respeito da responsabilização penal dos autores da conduta criminosa, é correto afirmar:
		
	
	A responsabilização penal de Israel dependerá de queixa-crime e a de seu amigo Paulo dependerá de representação da Vítima.
	
	Haverá isenção de pena quanto a Israel, por se tratar de descendente da vítima, circunstância que se estenderá a seu amigo Paulo.
	 
	Israel responderá pelo delito de furto qualificado, assim como seu amigo Paulo, sendo que não haverá isenção de pena para qualquer um dos agentes.
	
	A responsabilização penal de ambos os agentes dependerá de representação da vítima, seu Valmir.
	
	Israel ficará isento de pena, mas tal circunstância não alcançará seu amigo Paulo.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201603028516)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	O crime de extorsão mediante seqüestro, em sua modalidade simples, consuma-se quando:(119° Exame OAB/SP. 1ª Fase)
		
	
	ocorre a obtenção da vantagem patrimonial pretendida pelos agentes.
	
	a vítima é liberada ou morta após o pagamento do preço do resgate.
	
	houver decorrido o prazo de vinte e quatro horas do seqüestro.
	 
	a vítima é arrebatada.

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