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Casos concretos 1 a 7 Direito Processul civel III

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SEMANA 1 NCPC
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se: 
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
R - Não, o pedido de reconsideração tem natureza de sucedâneo recursal, ou seja, apesar de possuir as mesmas finalidades não está indicado na lei como um recurso, e o tema obedece ao princípio da taxatividade. 
B) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
R- Não, pois não se trata de um recurso, ademais inexiste dúvida objetiva.
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006): 
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformation in pejus 
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição do reformatio in pejus 
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do reformatio in pejus 
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in pejus 
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição do reformato perus; 
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional —20011)
 a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recurso adesivo pela outra parte; 
b)A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do recurso; 
c) O INAP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte; 
d)A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido. 
Obs: A. – art. 997 p.1º CPC.
Art. 997.  Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
OBS: Dúvida Objetiva: É o q caracteriza, o que permite a aplicação do princípio da fungibilidade recursal. A dúvida objetiva não pode ser confundida com desconhecimento da lei, não é pelo fato de vc não conhecer o que diz a lei ou não conhecer o que diz o enunciado,ou ter no caso concreto caracterizado erro grosseiro, nessas hipóteses não se admite aplicação do princípio da fungibilidade.
Dúvida objetiva ocorreria por exemplo se vc estivesse diante de uma decisão que possui natureza jurídica de interlocutória, mas a lei determinasse apelação...isso ainda ocorre? Ocorre, com a lei 1060/50 que é a lei de gratuidade de justiça -todo mundo agrava, que é o correto, mas a lei manda apelar – logo se alguém surgi com apelação pode alega que é dúvida objetiva, pq tem a lei dizendo que é apelação.
Se vc me perguntar hj um exemplo, e matéria de recurso, que envolva a aplicação do princípio da fungibilidade recursal, eu vou te dizer que hj é difícil enumerar um exemplo, pq senhores? Pq a lei é clara sobre qual recurso cabível para cada caso concreto, então não há espaço para vc levantar a dúvida objetiva, vc provavelmente cai em erro grosseiro ou desconhecimento da lei que não é escusável nessas situações. 
SEMANA 2 NCPC
1) Marcos António ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
R -O amicus curiae poderá ter seu ingresso solicitado de ofício pelo juiz ou através de requerimento. Contribui para o esclarecimento da questão em razão de seus conhecimentos específicos, democratizando assim o debate judicial. Está previsto no art. 138 NCPC.
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.
§ 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o.
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
B)Qual a diferença entre amicus curiae e a assistência simples? 
R - O assistente precisa demonstrar interesse jurídico para ingressar no processo. Todavia o amicus curiae não, pois ele é vem a relação jurídica para esclarecer sobre o seu conhecimento em determinada área.
 Obs: Amicus curiae é um instituto jurídico que, em português, significa amigo da corte. Não é parte no processo e nem modalidade de intervenção de terceiros.
Pode ser considerado como um terceiro especial que possibilita a participação de órgãos ou entidades no processo que vão atuar em defesa de direitos públicos e privados de terceiros que podem ser afetados indiretamente pela decisão do juiz. Logo, o amicus curiae tem a função de proteger direitos coletivos ou direitos difusos no processo.
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral (Promotor de Justiça? MG — 2005): 
a) cabimento;
 b) legitimação para recorrer; 
c) interesse para recorrer; 
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. 
-- E – (não está no caderninho) E: regularidade formal, tempestividade e preparo. (classificação de José Carlos Barbosa Moreira).
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito — SC-2009): 
a)A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação;
 b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação; 
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação; 
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso; 
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando resultar contradição. 
Art. 998 ncpc.
Art. 998.  O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
Parágrafo único.  A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.
Comentários da Professora 
Parafazer um comentário sobre isso, esse caso concreto exige que vc saiba o que é o Amicus Curiae e saiba a diferença entre ele e o assistente, isso é uma matéria q vc vê em processo civil 01 e como o caso todos já estão atualizados com o Novo CPC e vc já passou por intervenção de 3º, ele já pressupõe que vc já estudou a intervenção de 3º no novo CPC – para isso gostaria de fazer alguns comentários:
1ºAmicus Curiae é o amigo da corte,a previsão legal hoje está na lei 9868 que é a lei que regula as tutelas jurisdicionais como ADIN, ADIN por omissão, ação declaratória de inconstitucionalidade entre outras que vcs vão estudar em jurisdição constitucional. O amicus curiae com o novo CPC ele passou a integrar o q chamamos de modalidade de intervenção de terceiros, ou seja, ouve um redimensionamento da figura do amicus curiae, passando agora a existir no novo código e no capítulo referente a intervenção de terceiros. O amicus curiae não se confunde com assistente, pq o assistente ele auxilia presta auxilio a alguma das partes (autor ou réu) o amicus curiae não, ele comparece em juízo para prestar esclarecimento sobre a causa, p é uma causa repercussão e ele tem domínio sobre aquela matéria ele é um especialista. Por exemplo: Quando STF julgou o art. 3º da lei de biossegurança nacional para verificar se era possível descarte dos embriões, professores de bioética e biodireito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram lá funcionar como amicus curiae, pq? pq eles são especialistas em bioética e biodireito, eles foram explicar aos ministros do Supremo como é que essa questão é vista pela bioética e biodireito para que os ministros pudessem decidir – então nada mais é do que subsidiar o julgador de informações, pq não é pq o cara é ministro do Supremo que ele tem que entender tudo de tudo! Mas vejam, ele não faz uma colocação partidária em termos de tomar partido “razão está com o réu/razão está com o autor” não é isso, ele só vai para municiar o julgador de informações.
SEMANA 3 NCPC
Aula 03 - Correção 
SEMANA 3 – CPC 3 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
a)A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
R- Não, considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido combatida por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do NCPC. Desta forma não é possível tratar a questão em preliminar de apelação. A apelação somente servirá para insurgir-se em relação a condenação referente a 10 mil reais atualizado e corrigido.  
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
R – Com o Novo CPC o Juiz sentenciante após as formalidades indicadas  nos parágrafos 1º e 2º do art. 1010 determina a remessa dos autos ao tribunal, não mais exercendo juízo de admissibilidade, conforme p.3º do art. 1010. 
Art. 1.010.  A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: 
I - os nomes e a qualificação das partes; 
II - a exposição do fato e do direito; 
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; 
IV - o pedido de nova decisão. 
§ 1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões. 
§ 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade. 
2)0 recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça— RO-2006): 
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;
 b) condenatória de prestação alimentícia; 
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário; 
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor; 
e) não confirmando os efeitos da tutela. 
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ-RJ.: 
(A) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou cautelar.
 (B) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo. 
(C) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da inicial.
 (D) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução. 
Objetivas 
2) R: B - art. 1012, II NCPC.  
Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo. 
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: 
II - condena a pagar alimentos; 
 
3) R: C -  essa questão vamos anula-la, pq ela não está atualizada de acordo com o NCPC, é uma questão antiga. Para dizer que a gente anulou, até pq pode cair na prova do banco de questões, vamos marcar a letra C, o restante está desatualizado! 
A letra C dá para aproveitar pq nos casos de julgamento liminar de improcedência em deferimento da inicial, cabe juízo de retratação  do NCPC. 
art. 332 p.3º e 331 caput do NCPC. 
SEMANA 4 NCPC 
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi encaminhado pelo relator para o julgamento eletrônico, dispensando-se a sessão de julgamento. Agiu adequadamente o relator? 
R –   O relator agiu em conformidade com a lei uma vez que o art. 945 do NCPC. autoriza o julgamento eletrônico de recursos que não comportem sustentação oral. 
Art. 945.  A critério do órgão julgador, o julgamento dos recursos e dos processos de competência originária que não admitem sustentação oral poderá realizar-se por meio eletrônico. 
 
Breve comentário: 
Isso é novidade do NCPC que diz o seguinte: Agravo por instrumento cabe sustentação oral? Não.  
Apelação cabe  sustentação oral? Sim. 
Então por que o julgamento precisa de uma sessão presencial de julgamento para apreciar o recurso, por que isso não pode ser feiro eletronicamente já que ninguém vai falar nada?!  
 
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá ( PAPE-SP- 2011- MPE-SP- Promotor de Justiça): 
a) embargos do devedor, seguro o juízo; 
b) recurso de apelação;
 c) exceção de pré-executividade; 
d) objeção de pré-executividade; 
e) recurso de agravo de instrumento; 
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos advogadosque atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer ajuntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado. Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequéncia processual decorrente ( FGV- 2011- OAB- Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase). 
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do agravante; 
b) Não será admitido o agravo de instrumento; 
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrado; 
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual manifestamente protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito. 
2 - Objetiva: R: E -> recurso de agravo de instrumento (art.1015 .p. único NCPC) -  
 
3 - Objetiva: R: B -> Não será admitido o agravo art. 1018 p. 3.  
 
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Art. 1.018.  O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
SEMANA 5 NCPC
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no 1 Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei n' 9.099.+95. Agiu adequadamente o juiz? 
R-  O NCPC alinhou a interrupção também para os Juizados Especiais Cíveis conforme a regra do art. 1065 e com isso a parte ainda está no prazo para propor o recurso. 
 
Breve comentário: 
Hoje os Juizados especiais cíveis dizem que a interposição de embargos de declaração apenas suspende o prazo para recurso e não interrompe, ou seja, não começa a contar do zero. O NCPC alinhou tudo e acabou com esse negócio de interrompe em um lugar e suspende em outro, agora para tudo interrompe. 
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJIRJ — Prova 1 — Concurso 2014): 
(A)têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial; 
(B) devem ser interpostos no prazo de cinco dias; 
(C) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes; 
(D) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente protelatórios;
 (E) não estão sujeitos a preparo. 
3) 0 TRF da 2° Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão?
 a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional;
 b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal;
 c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal; 
d)Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão; 
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão. 
 
 2 -C -> não suspende, interrompe o prazo art. 1026 NCPC. 
 
 
3) -E  
-Se denegou MS em processo de sua competência originária, o recurso cabível é o Recurso ordinário para o STJ. 
 
Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
Do Recurso Ordinário
Art. 1.027.  Serão julgados em recurso ordinário:
I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
 
SEMANA 6 NCPC
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator? 
R - O relator deveria remeter os autos ao STJ para que fosse examinada a questão Federal conforme art. 1033 NCPC. 
 Art. 1.033.  Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial. 
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP-2007) 
a) não ser provido pelo STJ; 
b) não ser provido perante o juízo e quo; 
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem 
d) não ser provido pelo juízo ad quem. 
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal que não admite a repercussão geral é (OAEIRS — 2007 
a) irrecorrível 
b) passível de embargos infringentes
 c) passível de reclamação 
d) agraváveI 
OBS: ad quem -> para onde vai ------ a quo-> de onde saiu 
Art. 1.035.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo. 
§ 1o Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo. 
SEMANA 7 NCPC
CASO CONCRETO - AULA 07 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em face da União, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se  
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em que fase processual?  
 R- Sim, é possível a desistência até a prolação da sentença - art. 1040 p. 1º NCPC. 
Art. 1.040.  Publicado o acórdão paradigma: 
§ 1o A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, antes de proferida a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso representativo da controvérsia. 
OBS: se vc desistir seuprocesso vai ser extinto sem resolução de mérito - art.485 NCPC. Vou poder promover uma nova ação? Sim, o Juiz vai aplicar a mesma decisão dos processos repetitivos - art. 917 NCPC (em outras palavras, não adianta nada vc desistir). 
 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder?  
R- Deverá fazer um requerimento demonstrando a distinção e solicitando o prosseguimento da demanda.  art. 1037.  
 
 
Art. 1.037.  Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia.
2) Leia as afirmativas sobre a repercussão geral. 
 I. No STF, se a turma decidir pela existência de repercussão geral por, no mínimo, quatro votos, será encaminhado o recurso ao plenário para nova votação, que poderá negar processamento ao RE por votos de 2/3 dos membros. -F - art. 1035, p.8 NCPC.  
II. O Tribunal de origem não tem competência para apreciar a existência de alegação de repercussão geral na preliminar do recurso extraordinário. - V - é o STF que faz art. 1035 NPC 
 III. Pode-se dizer que a repercussão geral é requisito de admissibilidade do recurso extraordinário e do recurso especial, cuja análise compete somente ao STF, seja por decisão da turma ou do plenário. - F - O R.E está errado, é requisito do extraordinário.  
IV. Se o STF entender pela existência de repercussão geral, com o julgamento de mérito da Ré selecionado, a decisão valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica sobrestados na origem. Está correto apenas o que se afirma em - V - Art. 1035 p. 5º e 9º NCPC. 
(A) I, II e IV.  
(B) III e IV.  
c)1 e II.  
(D) II e IV  
 
3) Reconhecida a repercussão geral em determinado recurso extraordinário, o procedimento adequado em relação aos recursos afetados será: 
 
 a) aguardar, independente de prazo, o reconhecimento da repercussão geral;  
 
 
b) julgar, independente da repercussão geral, os recursos afetados;  
 
 
c) aguardar a apreciação da repercussão geral, pelo prazo de 01 ano, expirado o prazo o  
 
 
recurso afetado deve ser inadmitido na origem;  
 
 
d) aguardar a apreciação da repercussão geral, pelo prazo de 01 ano, expirado o referido prazo o recurso sobrestado será processado normalmente. - §10° do art. 1035 NCPC. 
Art. 1.035.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 5o Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
§ 8o Negada a repercussão geral, o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos extraordinários sobrestados na origem que versem sobre matéria idêntica.
§ 9o O recurso que tiver a repercussão geral reconhecida deverá ser julgado no prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.
§ 10.  Não ocorrendo o julgamento no prazo de 1 (um) ano a contar do reconhecimento da repercussão geral, cessa, em todo o território nacional, a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal.

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