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aula de NEURO CRITICO 2016.1

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MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE 
NEUROLÓGICO GRAVE
FACILITANDO O CUIDADO DE 
ENFERMAGEM
ENF.MS. ANDREZZA FRANCO
MS.VIVIANE QUINTAS
CONCEITO DE CONSCIÊNCIA
Fonte : Enfermagem em UTI: Cuidando do paciente crítico. 
Padilha e colaboradores, 2009
CONTEÚDO DA CONSCIÊNCIA
INTELECTO
ESSÊNCIA DAS 
FUNÇOES MENTAIS
COGNITIVA + 
EMOCIONAL+PSÍQUICA
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• ALTERAÇÃO OU REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA É O PARÂMETRO MAIS
SENSÍVEL DA INSUFICIÊNCIA ENCEFÁLICA
DIAGNÓSTICO POR 
MEIO DE :
OBSERVAÇÃO
ESTADOS INTERMEDIÁRIOS DO NÍVEL 
DE CONSIÊNCIA
ESCALA DE COMA DE GLASLOW
Desenvolvida por Jannet e Teasdale- Universidade de 
Glaslow
GRAVIDADE : 3 A 8
MODERADO:9 A 12
LEVE: 13 A 15
AVALIAÇAO DA DOR
AVALIAÇAO DAS PUPILAS
TAMANHO
SIMETRIA
REATIVIDADE 
A LUZ
TAMANHO DA PUPILA
MIDRIASE E MIOSE
MIDRIASEMIOSE
AVALIAÇAO MOTORA
• ESTIMULO VERBAL OU DOLOROSO
NORMAL
PARESIA DISCRETA
PARESIA ACENTUADA
FLEXAO( DECORTICAÇAO)
EXTENSAO(DESCEREBRACAO)
AUSENCIA DE RESPOSTA
PARESTESIA 
: “FORMIGAMENTO”
PARESIA : DIMUIÇAO DO 
TONUS
PLEGIA : PARALIZAÇAO
ESTIMULO COM POSTURA( FLEXAO OU 
EXTENSAO)
LESAO GRAVE 
DE TRONCO 
ALTO
ESCALA DE RAMSAY SEDAÇAO
AVALIAÇOES COMPLEMENTARES
OUTRAS ESCALAS
DELIRIUM
• “Delirium e um distúrbio neurológico
frequentemente manifestado por pacientes
graves em unidade de Terapia intensiva.
Manifesta-se por uma CONFUSAO MENTAL
AGUDA POTENCIALMENTE REVERSIVEL !
(Ely,2008)
FLUTUAÇOES 
DURANTE AS 24 
HORAS
HIPOATIVO
HIPERATIVO
FATORES DE RISCO PARA DELIRIUM
MODIFICAVEIS NAO MODIFICAVEIS
ISOLAMENTO FEBRE
CONTENCAO FISICA DESIDRATACAO
PRIVACAO DO SONO ALTO RISCO DE MORTE
AUSENCIA DE VISITA UTILIZACAO DE SEDATIVOS E 
ANALGESICOS 
UTILIZACAO DE DISPOSITIVOS INVASIVOS
EVITAR SEDAÇAO EXECESSIVA ! FAZER O DESPERTAR 
DIARIO !
SUBDIAGNOSTICO E O MAIOR PROBLEMA DO 
AGRAVAMENTO DO DELIRIUM COM AUMENTO DO 
TEMPO DE INTERNAÇAO
RELEMBRANDO CÉREBRO
REGULA SISTEMA 
ENDÓCRINO DE 
HORMÔNIOS QUE 
REGULAM METABOLISMO:
VASOCONSTRICÇÃO E 
VASODILATAÇÃO
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
• A PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC) É DEFINIDA 
COMO A PRESSÃO EXERCIDA DENTRO DA 
CAIXA CRANIANA
VALOR NORMAL DA PIC : 5 A 15 MMHG
Fonte :Enfermagem em UTI: Cuidando do Paciente 
crítico, 2009
PIC LEVE : 20 A 29 
mmHG
PIC MODERADA : 
30 A 40 mmHG
PIC GRAVE > 40 
mmHG
ENTÃO COMO AVALIAR SE UM 
CÉREBRO ESTÁ SENDO PERFUNDIDO 
EM UMA HIC ?
PPC
ENTRE 50 A 150 mmHG
CUIDADO : ABAIXO DE 5O = 
HIPOPERFUSÃO CEREBRAL
ACIMA DE 150 = 
HIPERDINAMIA COM EDEMA 
CEREBRAL
25
Elevações da PIC diminuem PPC e o FSC.
Podem causar isquemia, vasodilatação e 
inflamação.
NEURÔNIO NÃO TOLERA HIPÓXIA.
Tríade de Cushing
Alterações 
do padrão 
respiratório
Bradicardia Hipertensão 
26
VAMOS EXERCITAR ?
Paciente com HIC, possui uma PIC DE 29 mmHG
e uma pressão arterial sistólica de 80mmHG e 
uma diastólica de 30mmHG.
• QUAL A PPC( PRESSÃO DE PERFUSÃO 
CEREBRAL) DESTE PACIENTE?
DISPOSITIVOS PARA MONITORAÇÃO DA PIC
• Cateteres 
intraventriculares (CIV): 
– são os mais usados, mais 
precisos e de menor custo;
– Permitem controle e 
tratamento da HIC através 
da drenagem do LCR
28
29
30
COMPLICAÇÕES DA MONITORIZAÇÃO DA 
PIC
 Colonização bacteriana – infecção – aumento
significativo do risco após 5 dias (5 a 10%);
 Sangramentos no ato da inserção do cateter (1,4%);
Obstrução do cateter e mau funcionamento,
principalmente quando PIC > 50 mmHg (10 a 30%).
31
VAMOS CONHECER A 
MONITORIZAÇAO DA PIC?
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
TTO DA HIC
ENFERMAGEM X MEDIDAS GERAIS
• POSTURAL
• SEDAÇÃO E ANALGESIA
• ANTICONVULSIVANTE
• CONTROLE VENTILATÓRIO
• HIPOTERMIA
• CORTICOSTEROIDES (Diminuem o edema 
causado por tumores)
• MANITOL
DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA 
(DVE)
 Sistema fechado de
drenagem usado em
procedimento
neurocirúrgico
 Tratamento da HIC,
controle liquórico ou
Hemorragias
36
DVE- DERIVAÇÃO VENTRICULO 
EXTERNA
DVE-
Fonte : http://www.hucff.ufrj.br/download-de-arquivos/category/9-
ccih?download=248:orientacoes-e-recomendacoesUFRJ:2013
Altura da bolsa : decisao da 
equipe de neuro!
Trabalhe com metas co m 
sua equipe !
Por que nao podemos deixar a 
bolsa coletora abaixo do nível 
???
39
CUIDADOS COM DVE
Manter decúbito a 30º
Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo
externo, devendo ser zerado na admissão e
toda vez que for alterado o nível da
cabeceira.
Anotar débito, aspecto e cor da drenagem de
líquor, a cada duas horas ou a cada uma hora,
quando instabilidade. Notificar quando
alterações no débito.
Manipular com cuidado o paciente para evitar o
tracionamento do cateter. Se houver tração, nunca
reposicionar e comunicar imediatamente a equipe de
neurocirurgia.
 Observar sinais e sintomas de infecção: mudança na
coloração normal (incolor, límpido), calafrios, febre,
confusão mental,rebaixamento do nível de consciência,
alteração pupilar ou leucocitose, déficits motores,
cefáleia, rigidez de nuca, vômitos.
 Nunca aspirar ou injetar solução no cateter. Em caso
de obstrução, notificar a equipe de neurocirurgia.
 Realizar curativo na região peri-cateter uma vez por dia
e, se necessário. Observar se há extravazamento de
líquor ou sinais flogísticos.
 Fechar o cateter de DVE durante o transporte ou
quando abaixar a cabeceira a zero grau, evitando o
risco de drenagem excessiva do líquor. Nunca
esquecer de abrir depois dos procedimentos. Solicitar
da equipe clínica, qual o limite de drenagem.
 Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua
capacidade. Ao manipular a via de saída da bolsa,
manter técnica asséptica.
CUIDADOS COM O PACIENTE 
NEUROLÓGICO
Posição neutra - Hiperflexão, hiperextensão e
rotação restringem a drenagem venosa!
Evitar flexão de MMII e quadris – aumento da
PIA e PIT
Evitar agrupar atividades – mudança de
decúbito, aspiração, banho, etc
Minimizar estressores – barulho, alarmes desparados,
conversas altas – aumento da PIC;
 Controle glicêmico e térmico (hipertermia ou
hipotermia alteram a taxa metabólica);
 Administrar emolientes fecais, evitar enemas!
 Registrar os valores da PIC e PPC de hora em hora,
anotar os procedimentos assistenciais que
provocaram aumento da PIC.
Aspiração traqueal por, no máximo, 10 a 15
segundos.
Controle da dor.
CAPNÓGRAFO 
46
47
CO2 ELEVADA CAUSA 
VASODILATAÇÃO, AUMENTO DO 
VOLUME SANGUÍNEO CEREBRAL E 
AUMENTO DA PIC.
REFERÊNCIAS
SILVA, Sandra Cristine; PADILHA Kátia Grillo; VATTINO, Maria
de Fátima Fernandes. Enfermagem Em Uti - Cuidando do Paciente
Crítico. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2009.
MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos
de enfermagem: uma abordagem holística. 9ªed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.

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