Buscar

sepse 2016.2

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Disciplina: Cuidados de enfermagem ao paciente crítico 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
SEPSE
Prof. Ms. Viviane Quintas
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Sepse
Palavra de origem grega que significa putrefação,
deteriorização.
Fonte: SEPSE PARA ENFERMEIROS.2009
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Relevância
30 a 50 casos de morte por 100 mil 
habitantes/ano
Entre as 10 maiores causas de morte no mundo e 
a primeira em Terapia Intensiva
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
O que é?
A sepse é definida como a presença (provável ou
documentada) de infecção junto com manifestações
sistêmicas de infecção.
A sepse resulta de uma complexa interação entre o
microorganismo infectante e a resposta imune, pró-
inflamatória e pró-coagulante do hospedeiro.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
SEPSE
SEPTICEMIA
INFECÇÃO
GENERALIZADA
RESPOSTA
INFLAMATÓRIA
SISTÊMICA
MAS POR QUE RESPOSTA 
INFLAMATÓRIA ????
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
“MICROCIRCULAÇÃO É O ALVO DA SEPSE”
TRANSPORTE DE NUTRIENTES PARA OS TECIDOS E 
REMOÇÃO DOS PRODUTOS DE EXCREÇÃO CELULAR
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
CAPILAR SANGUÍNEO
O DIÂMETRO INTERNO DO CAPILAR É DE 4 A 9 
MICRÔMETROS, SUFICIENTE APENAS PARA 
GLÓBULOS VERMELHOS E OUTRAS CELULAS DO 
SANGUE SE ESPREMAM ATRAVÉS DELE
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
MICROCIRCULAÇÃO
Cada artéria que entra em um 
órgão ramifica-se por 6 a 8 
vezes, antes que se tornem 
PEQUENAS o suficiente para 
serem arteríolas, estas 
ramificam-se por 2 a 5 vezes, 
alcançando diâmetro de 5 a 9 
MICRÔMETROS para suprir 
sangue aos capilares
O equilíbrio entre as propriedades 
anticoagulantes, pró-coagulantes e fibrinolíticas, 
são determinantes para a perfusão sanguínea.
Na sepse, a integridade endotelial está 
comprometida, impedindo o equilíbrio da 
fluidez sanguínea.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
SISTEMA IMUNOLÓGICO
LEUCÓCITOS=GLÓBULOS BRANCOS
TIPOS DE LEUCÓCITOS:
NEUTRÓFILOS, 
EOSINÓFILOS,BASÓFILOS,MONÓCITOS E 
LINFÓCITOS
PRODUZIDOS 
NA MEDULA 
ÓSSEA E 
TECIDO 
LINFÓIDE
PARÂMETROS 
IMPORTANTES:
4.000 A 
10.000/uL
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
LINHA DE DEFESA
MACRÓGAFOS
NEUTRÓFILOS
(ADEREM AO 
CAPILAR 
INFLAMADO)
MONÓCITOS/
MACRÓGRAFOS
+
NEUTRÓFILOS
FATORES LIBERADOS 
POR MACRÓFAGOS 
ATIVADOS
TNF,IL-1
Mediadores inflamatórios liberados 
reativam células fagocitárias e 
cascata inflamatória.
Ocorre aumento da produção da 
trombina e ativação do sistema 
complemento.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
CASCATA DE COAGULAÇÃO
Além da inflamação, os germes 
também ativam a cascata da 
coagulação, com aumento dos fatores 
pró-coagulantes e redução dos 
anticoagulantes
Produtos bacterianos como 
endotoxinas e componentes da 
superfície celular ou citocinas
próinflamatórias  levam a expressão 
do fator tecidual (FT) na superfície 
das células endoteliais e monócitos. 
A coagulação é então iniciada...
Normalmente o sistema anticoagulante 
endógeno[ptn C, S e antitrombina] 
neutralizariam a coagulação disseminada. 
Porém, na sepse o organismo perde a 
habilidade de ativar as ptns
anticoagulantes fazendo com que a 
coagulação progrida.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Conceituando...
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
A
Ressuscitação 
volêmica 
agressiva 
SEM 
RESPOSTA
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
SEPSE 3.0
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
SEPSE 3.0
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Ressuscitação volêmica inicial
(recomendação forte)
Fazer reposição volêmica agressiva e repetitiva
na presença de hipotensão e/ou lactato elevado
induzidos pelo quadro séptico.
Durante as primeiras 6 horas da ressuscitação, os
objetivos devem incluir:
Metas: 
PVC entre 08 e 12mmHg
PAM > ou = 65mmHg
Débito urinário > ou = 0,5ml /Kg /h
SVcO2 > ou = 70%
30 ml/kg
cristalóides
A primeira escolha de 
fluido para reposição 
são os cristalóides
Albumina é o colóide 
de escolha
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
VASOPRESSOR
 MANTER PAM ACIMA DE 65mmHG
 RESTAURAR PERFUSÃO TECIDUAL E MANTER 
FLUXO
 NORA: DROGA DE PRIMEIRA ESCOLHA
 IDEAL CATETER DE PAM INVASIVO
 DESMAME DA SOLUÇÃO=CORREÇÃO DA PAM
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Corticóides
 Somente para pacientes com choque séptico.
 Somente em respostas diminuidas as ações de volemia e 
vasopressores(pressão sistólica inferior a 95mmhg)
 200mg/dia.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Ventilação mecânica
• Volume corrente  6 mL/kg em pacientes com síndrome do
desconforto respiratório agudo (SDRA) induzida por sepse.
• Pressões de platô ≤ 30 cm H2O
• Pressão expiratória final positiva (PEEP) deve ser aplicada
para evitar o colapso alveolar na expiração final
• O posicionamento de bruços deve ser usado em pacientes
com SDRA induzida por sepse com uma proporção
Pao2/FIO2 ≤ 100 mm Hg em instalações com experiência
em tais práticas
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
E O ENFERMEIRO????
2001
ESTUDO RIVERS
MANEJO 
RÁPIDO
E
PRECOCE
CONCLUSÃO DO 
ESTUDO
MORTALIDADE
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Enfermagem
Referências
Guideline: Campanha de sobrevivência à sepse: Diretrizes internacionais para 
tratamento de sepse grave e choque séptico: 2012.
Henkin CS. Sepse: uma visão atual. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 19, n. 3, p. 
135-145, jul./set. 2009 .
Manual: Controlando a infecção, sobrevivendo a sepse, 2012.
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo Sepse, um problema de saúde
pública: a atuação e colaboração da enfermagem na rápida identificação e
tratamento da doença / Conselho Regional de Enfermagem. – São Paulo: COREN-
SP, 2016.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais