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CONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS pdf

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27/02/2013 
1 
Profa. Marion Vecina A. Vecina 
INTRODUÇÃO 
 A atividade de primeiros socorros pressupõe o 
conhecimento dos sinais que o corpo emite e servem 
como informação para a determinação do seu estado 
físico. 
 Alguns detalhes importantes sobre as funções vitais, os 
sinais vitais e sinais de apoio do corpo humano 
precisam ser compreendidos. 
INTRODUÇÃO 
 Algumas funções são vitais para que o ser humano 
permaneça vivo. São vitais as funções exercidas 
pelo encéfalo e pelo coração. 
 Mas para exercerem suas funções, estes órgãos 
executam trabalhos físicos e químicos, transformando 
a própria vida em uma macro-representação das 
atividades da menor unidade funcional do corpo: a 
célula. 
FUNÇÕES VITAIS 
 As funções vitais do corpo humano são controladas 
pelo Sistema Nervoso Central, que é estruturado por 
células muito especializadas, organizadas em alto grau 
de complexidade estrutural e funcional. 
 Estas células são muito sensíveis à falta de 
oxigênio, cuja ausência provoca alterações 
funcionais. 
27/02/2013 
2 
SINAIS VITAIS 
 Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de 
vida. São reflexos ou indícios que permitem concluir sobre 
o estado geral de uma pessoa. 
 Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que 
devem ser compreendidos e conhecidos são: 
 Temperatura, 
 Pulso, 
 Respiração, 
 Pressão arterial. 
 Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente 
percebidos, deduzindo-se assim, que na ausência deles, 
existem alterações nas funções vitais do corpo. 
TEMPERATURA CORPORAL 
 A temperatura resulta do equilíbrio térmico 
mantido entre o ganho e a perda de calor pelo 
organismo. A temperatura é um importante 
indicador da atividade metabólica, já que o calor 
obtido nas reações metabólicas se propaga pelos 
tecidos e pelo sangue circulante. 
 A temperatura do corpo humano está sujeita a 
variações individuais e a flutuações devido a fatores 
fisiológicos como: exercícios, digestão, temperatura 
ambiente e estado emocional (Quadro I). 
TEMPERATURAS DO CORPO 
 
TEMPERATURA CORPORAL 
 Nosso corpo tem uma temperatura média normal que 
varia de 35,9 a 37,2ºC. A avaliação da temperatura é 
uma das maneiras de identificar o estado de uma 
pessoa, pois em algumas emergências a 
temperatura muda muito. 
27/02/2013 
3 
FEBRE 
 O acidentado com febre, muito alta e prolongada, 
pode ter lesão cerebral irreversível. 
 A temperatura corporal abaixo do normal pode 
acontecer após depressão de função circulatória ou 
choque. 
FEBRE 
 A vítima de febre apresenta a seguinte sintomatologia: 
 · Inapetência (perda de apetite) 
 · Mal estar 
 · Pulso rápido 
 · Sudorese 
 · Temperatura acima de 40 graus Celsius 
 · Respiração rápida 
 Hiperemia da pele 
 · Calafrios 
 · Cefaléia (dor de cabeça) 
 
 
FEBRE 
 Primeiros Socorros para Febre 
 
 Aplicar compressas úmidas na testa, cabeça, pescoço, axilas e 
virilhas (que são as áreas por onde passam os grandes vasos 
sanguíneos). 
 O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas 
causas, mas em primeiros socorros isto não é possível, pois 
o leigo deverá preocupar-se em atender os sintomas de 
febre e suas complicações. 
 Devemos salientar que os primeiros socorros em casos febris só 
devem ser feitos em temperaturas muito altas (acima de 400C), 
por dois motivos já vistos: a febre é defesa orgânica (é o 
organismo se defendendo de alguma causa) e o tratamento da 
febre deve ser de suas causas. 
PULSO 
 Pulso 
 
 O pulso é a onda de distensão de uma artéria 
transmitida pela pressão que o coração exerce 
sobre o sangue. 
 Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e 
se repete com regularidade, segundo as batidas do 
coração. 
27/02/2013 
4 
PULSO 
 A alteração na freqüência do pulso denuncia alteração na quantidade de fluxo 
sanguíneo. 
 As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso são: 
 digestão, exercícios físicos, banho frio, estado de excitação emocional e qualquer estado 
de reatividade do organismo. 
 No desmaio / síncope as pulsações diminuem. 
 
 Através do pulso ou das pulsações do sangue dentro do corpo, é possível avaliar se a 
circulação e o funcionamento do coração estão normais ou não. Pode-se sentir o pulso 
com facilidade: 
 · Procurar acomodar o braço do acidentado em posição relaxada. 
 · Usar o dedo indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida para sentir o pulso, 
fazendo uma leve pressão sobre qualquer um dos pontos onde se pode verificar mais 
facilmente o pulso de uma pessoa. 
 · Não usar o polegar para não correr o risco de sentir suas próprias pulsações. 
 · Contar no relógio as pulsações num período de 60 segundos. Neste período deve-se 
procurar observar a regularidade, a tensão, o volume e a freqüência do pulso. Existem no 
corpo vários locais onde se podem sentir os pulsos da corrente sanguínea. 
PULSO 
PULSO ARTERIAL: é uma onda de pressão 
que nos permite obter excelentes dados para 
análise da ejeção ventricular esquerda. 
PULSO 
 
QUADRO II 
 
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5 
RESPIRAÇÃO 
 A respiração é uma das funções essenciais à vida. 
É através dela que o corpo promove 
permanentemente o suprimento de oxigênio 
necessário ao organismo, vital para a manutenção 
da vida. 
 A respiração é comandada pelo Sistema Nervoso 
Central. Seu funcionamento processa-se de maneira 
involuntária e automática. 
 É a respiração que permite a ventilação e a oxigenação 
do organismo e isto só ocorre através das vias aéreas 
desimpedidas. 
RESPIRAÇÃO 
 O processo respiratório manifesta-se fisicamente através 
dos movimentos ritmados de inspiração e expiração. 
 Na inspiração existe a contração dos músculos que 
participam do processo respiratório, e na expiração estes 
músculos relaxam-se espontaneamente. Quimicamente 
existe uma troca de gazes entre os meios externos e 
internos do corpo. 
 O organismo recebe oxigênio atmosférico e elimina dióxido 
de carbono. Esta troca é a hematose, que é a transformação, 
no pulmão, do sangue venoso em sangue arterial. 
RESPIRAÇÃO 
 A freqüência da respiração é contada pela quantidade 
de vezes que uma pessoa realiza os movimentos 
combinados de inspiração e expiração em um minuto. 
Para se verificar a freqüência da respiração, conta-se o 
número de vezes que uma pessoa realiza os movimentos 
respiratórios: 01 inspiração + 01 expiração = 01 movimento 
respiratório. 
 A contagem pode ser feita observando-se a elevação do 
tórax se o acidentado for mulher ou do abdome se for 
homem ou criança. Pode ser feita ainda contando-se as 
saídas de ar quente pelas narinas. 
 
TIPOS DE RESPIRAÇÃO 
 
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6 
Freqüência Respiratória 
 A freqüência respiratória em indivíduos adultos 
normais em repouso varia de 12 a 22 movimentos por 
minuto. ( eupneico ). 
 Taquipnéia: FR≥24 rpm 
 Bradipnéia: FR≤12 rpm 
 Apnéia: é a suspensão da respiração 
Ritmos Respiratórios 
 No ritmo respiratório normal, os movimentos são 
regulares, e não existe pausa entre eles. 
 Ritmo de Cheynes-Stokes 
 Ritmo de Kussmaul 
 Ritmo de Biot 
Ritmos anormais: 
 Respiração de Cheyne- 
Stokes: 
Caracteriza-se por uma fase de apnéia 
seguida de incursões inspiratórias 
cada vez mais profundas até atingir 
um máximo para depois virem 
descendo até uma nova pausa 
 
 Ocorrem em: insuficiência 
cardíaca; hipertensão 
intracraniana; AVE; 
traumatismo craniano 
 
Ritmos anormais: 
 
 
 Respiração de Kussmaul: 
 
 Compõe- se de 4 fases: 
 1ª inspiração ruidosa, 
gradativamente mais amplas, 
alternadas com expirações rápidas e 
de pequena amplitude; 2ª apnéiasem inspiração; 3ª expirações 
ruidosas gradativamente mais 
profundas alternadas com a 
inspirações rápidas e de pequena 
amplitude; 4ª apnéias em expiração 
 
 Ocorrem em: acidose, principalmente 
diabética 
 
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7 
Ritmos Anormais 
 Respiração de Biot: 
 
 Apresenta-se em 2 fases: 
 a 1ª de apnéia e a 2ª de 
inspirações e expirações , 
com ritmo desordenado 
quanto ao ritmo e a 
amplitude 
 
 Ocorrem nas mesmas causas 
da respiração de Cheyne- 
Stokes 
Ritmos anormais: 
 Respiração Suspirosa: o paciente executa uma série de 
movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de 
expiração breve e rápida; Em outras vezes os movimentos normais 
são interrompidos por suspiros isolados e agrupados 
 Ocorrem em: tensão emocional e ansiedade 
 
 Tiragem: é o afundamento excessivo da musculatura intercostal 
durante a inspiração; mais visível em longilíneos; é resultante do 
aumento da pressão negativa dentro do tórax. Ela pode ser: difusa 
ou localizada, isto é, supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou 
epigástrica 
 Ocorrem quando há colapso da via aérea, atelectasia subjacente 
 
Ritmos anormais: 
 Respiração paradoxal, movimentos não 
sincronizados do gradeado costal e do abdome; 
frequentemente indicam fadiga dos músculos 
respiratórios. 
 
Pressão arterial sanguínea: 
 
 Pressão arterial sanguínea é a medida da tensão 
exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e 
a diástole ventricular. 
 Esta medida pode ser obtida indiretamente através do 
esfigmomanômetro ou, através de um cateter intra-
arterial. 
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PRESSÃO ARTERIAL 
 PRESSÃO ARTERIAL: ( PAS < 120mmHg e PAD < 
80 mmHg ). 
 Considerando que PA= DC x RPT onde PA pressão 
arterial, DC débito cardíaco e RPT resistência 
periférica total. 
 Considerando que DC= VS x FC, onde VS é o 
volume sistólico ou volume de ejeção e FC 
freqüência cardíaca é contratibilidade; 
 PODEMOS ASSIM EXPLICITAR OS PRINCIPAIS 
FATORES QUE DETERMINAM A PA 
Medida Indireta Pressão Arterial 
 
 
 
Medida Indireta Pressão Arterial 
 
 
A medida da pressão arterial deve ser realizada de acordo com o procedimento descrito a 
seguir: 
 
1- Explicar o procedimento ao paciente 
2- Deixar o paciente descansar por 5 a 10 
minutos em ambiente calmo, com 
temperatura agradável. 
3- Localizar a arteria braquial por palpação. 
4- Colocar o manguito firmemente cerca de 
2cm a 3cm acima da fossa antecubital, 
5- Manter o braço do paciente na altura do 
coração. 
6 -Palpar o pulso radial e inf lar o manguito, 
7- Posicionar a campânula do estetoscópio 
suavemente sobre a artéria braquial, na 
fossa antecubital, evitando compressão 
excessiva. 
 
SINAIS DE APOI0 
 Sinais de Apoio 
 
 Além dos sinais vitais do funcionamento do corpo humano, existem 
outros que devem ser observados para obtenção de mais informações 
sobre o estado de saúde de uma pessoa. São os sinais de apoio; sinais 
que o corpo emite em função do estado de funcionamento dos 
órgãos vitais. 
 Os sinais de apoio podem ser alterados em casos de hemorragia, parada 
cardíaca ou uma forte batida na cabeça, por exemplo. Os sinais de 
apoio tornam-se cada vez mais evidentes com o agravamento do estado 
do acidentado. Os principais sinais de apoio são: 
 · Dilatação e reatividade das pupilas 
 · Cor e umidade da pele 
 · Estado de consciência 
 · Motilidade e sensibilidade do corpo 
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REFERÊNCIAS 
 Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. 
FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e 
Ambiente. Núcleo de Biossegurança. Rio de 
Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz, 2003. 
 NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1996. 
 KNOBEL,E. Condutas no paciente grave

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