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* * * 3.7 – CONCEPÇÃO MODERNA DO HOMEM 3.7.1 – O HOMEM NO HUMANISMO RENASCENTISTA Observação inicial a Renascença: estende-se do século XV ao século XVI época de grandes transformações na Europa em todos aspectos vamos lembrar: texto do João da Penha tempo do humanismo: - redescoberta da literatura clássica, sobretudo latina - verdadeiro despertar de idéias novas - nova maneira de interpretar o Homem e sua função no mundo nomes importantes na ciência: Leonardo da Vinci (1452), Nicolau Copérnico (1473), Galileu Galilei (1564) * * * nomes importantes na filosofia: Nicolau de Cusa (1401), Erasmo de Roterdã (1467), Tomas Morus (1478), Giordano Bruno (1548), Francis Bacon (1561) grandes linhas de pensamento da Renascença o interesse pela natureza mostrado pela intensificação da observação objetiva dos fatos mostrado pelo desenvolvimento da pesquisa experimental as ciências experimentais modernas: suas sementes são lançadas a partir dessa época na filosofia: redescoberta do tema da filosofia da natureza a dignidade do Homem na Idade Média: essa dignidade se mostra na reflexão, na atividade intelectual, em reconhecer a importância do Homem agora: o Homem é capaz de agir e transformar o mundo a dignidade: agir, operar, utilizar, transformar a natureza * * * na cristandade medieval: os horizontes são mais estreitos só se enxerga um caminho: o Homem tem dignidade especial deve se dedicar à contemplação, saborear essa verdade quando não vive de acordo com ela: penitência, castigo na idade moderna: mexer, fuçar, esmiuçar, dissecar mistérios a imagem do Homem universal a idade moderna: época das grandes navegações e descobertas invenções, viagens, contato com culturas novas isso: alarga, dilata o horizonte do Homem moderno mostra que há uma mesma natureza humana comum mostra que o elemento humano está presente em todos os continentes, cada um com suas peculiaridades * * * características específicas da antropologia renascentista otimismo da visão do Homem a reflexão medieval é mais pessimista: acentua a culpabilidade, a situação de miséria, embora fale de dignidade especial a renascença: valoriza o aspecto positivo da visão do Homem celebra a grandeza do Homem de forma positiva o Homem é ARTÍFICE, CONSTRUTOR do universo ressalta o aspecto criativo do Homem: ele deve recriar o universo, modificar o mundo, continuar a obra criadora por isso: deve dedicar-se a atividades terrenas, não só celestes engajamento terreno, arregaçar as mangas, não viver apenas de penitência e isolamento Picco della Mirandola (1463): fala da dignidade do Homem moderno em suas obras: criatura liberta, autor de si mesmo projeto de si mesmo * * * 3.7.2 – ANTROPOLOGIA RACIONALISTA desde o Renascimento: alterações na consideração do Homem - historicamente: época do questionamento da autoridade papal críticas profundas à Igreja romana movimentos da Reforma protestante – Contra-reforma volta da Inquisição, sobretudo espanhola ruptura religiosa no ocidente - por isso: a fé, a revelação cede terreno como critério do saber fé X razão: panorama da Idade Moderna (João da Penha) - racionalismo: a razão é colocada como critério do saber razão substitui a fé como critério de verdade fé submetida à razão: inversão da antropologia medieval * * * 3.7.3 – AS CIÊNCIAS HUMANAS DO SÉCULO XVII no séc XVII: começam a se organizar as chamadas ciências humanas como verdadeiras ciências, que passam a influenciar o conceito de Homem da civilização ocidental - ciências da vida: grande progresso das ciências ligadas à biologia aparecem os primeiros tratados de anatomia, zoologia e etnologia - ciências da linguagem: intensificam-se as pesquisas sobre as várias manifestações da linguagem aparecimento das primeiras gramáticas - ciência histórica: são dados os primeiros passos no sentido de definir a História como verdadeira ciência com isso: o Homem desenvolve mais sua consciência histórica
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