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Conceito de Centro Cirúrgico

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Unidade 1 : Conceitos Básicos de Enfermagem Perioperatória 
1.1. Evolução Histórica da Cirurgia 
1.2. Classificação das Cirurgias 
1.3. Terminologia Cirúrgica 
1.4. As fases do Perioperatório 
 
Unidade 2 : O Centro Cirúrgico 
2.1. Conceito 
2.2. Objetivos 
2.3. Planta Física 
2.4. Localização 
2.5. Equipamentos 
2.6. Áreas 
2.7. Aspectos gerenciais do Centro Cirúrgico 
2.8. Aspectos éticos e Legais do Centro Cirúrgico 
 
Unidade 3 :Recursos Humanos do Centro Cirúrgico 
3.1. Conceito 
3.2. Objetivos 
3.3. Enfermeiro 
3.4. Circulante 
3.5. Instrumentador 
3.6. Anestesista 
3.7. Cirurgião 
 
Unidade 4 :Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar no Ambiente 
Perioperatório 
4.1. Causas de Infecções 
4.2. Controle de Infecções 
4.3. Infecção no sítio Cirúrgico 
4.4. Limpeza e desinfecção de Equipamentos e Instrumentais 
4.5. Biossegurança 
 
Unidade 5 : Sistematização da Assistência de Enfermagem no Perioperatório 
5.1. Assistência de Enfermagem no pré-operatório 
5.2. Visita pré-operatória 
5.3. Assistência de Enfermagem no trans-operatório 
5.4. Recepção do Cliente no Centro Cirúrgico 
5.5. Tempos Cirúrgicos 
5.6. Assistência de Enfermagem no pós-operatório 
5.7. Preparação para a Alta 
 
Unidade 6 : Preparo da Unidade Cirúrgica 
6.1. Preparo da sala Cirúrgica 
6.2. Paramentação Cirúrgica 
6.3. Degermação das Mãos 
6.4. Instrumental cirúrgico 
6.5. Fios de sutura 
6.6. Posições cirúrgicas 
 
Unidade 7 : A Anestesia e Suas Implicações para a Assistência de Enfermagem 
7.1. Histórico da Evolução Anestésica 
7.2. Segurança do paciente 
7.3. Visita pré anestésica 
7.4. Medicações pré anestésicas 
7.5. Sedação e analgesia 
7.6. Monitorização perioperatória 
7.7. Tipos anestésicos 
7.8. Controle da Dor 
7.9. Complicações Anestésicas 
 
Unidade 8 : Sala de Recuperação Pós-anestésica (SRPA) 
8.1. Conceito 
8.2. Objetivos 
8.3. Planta Física 
8.4. Localização 
8.5. Equipamentos 
8.6. Áreas 
8.7. Critérios para admissão na SRPA 
8.8. Critérios para Alta 
 
Unidade 9 : Assistência de Enfermagem no pós-operatório 
9.1. Complicações Cirúrgicas 
9.2. Cicatrização de feridas 
9.3. Drenos 
9.4. Curativos 
9.5. Educação e Preparo para Alta 
 
Unidade 10 : Central de Material Esterilizado ( CME) 
10.1.Conceito 
10.2.Objetivos 
10.3.Planta Física 
10.4.Localização 
10.5.Equipamentos 
10.6.Áreas 
10.7.Aspectos Gerenciais da CME 
10.8.Fluxo de material 
10.9.Limpeza e Desinfecção dos Artigos 
10.10. Métodos de processamento 
 
Unidade 11 : Sistematização da Assistência de Enfermagem nas Intervenções 
Cirúrgicas 
11.1.Sistema Respiratório 
11.2.Sistema Cardiovascular 
11.3.Sistema Musculo-esquelético 
11.4.Sistema Gastrintestinal 
11.5.Sistema Geniturinário 
11.6.Sistema Neurológico 
CENTRO CIRÚRGICO 
 
 
O Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital, convenientemente preparado 
segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia. É, portanto, um 
setor do hospital onde se realizam intervenções cirúrgicas, visando atender a resolução de 
intercorrências cirúrgicas, por meio da ação de uma equipe integrada. Nele, a maior parte das 
técnicas realizadas são estéreis para garantir a segurança do cliente quanto ao controle de 
infecção. 
 
Por ser um complexo sistema que integra um hospital, o centro cirúrgico requer suporte 
adequado técnico-administrativo no que concerne à equipamentos, normas e rotinas, recursos 
operacionais e humanos, que promovam a prevenção e controle dos riscos e protejam ética e 
legalmente as equipes multidisciplinares e a instituição. 
 
 
 
Dependências Básicas 
 
 Vestiários Masculinos e Femininos: Devem oferecer acesso externo (por fora das 
instalações do Centro Cirúrgico) e interno (pelo corredor cirúrgico). É importante que 
eles disponham de sanitários e chuveiros (para uso das equipes) e armários (para a 
guarda de uniformes, roupas e outros pertences). 
 Posto de Enfermagem: Local destinado à chefia e à secretaria, que exercem o controle 
administrativo da unidade. 
 Copa: Área reservada ao pessoal do centro cirúrgico, para lanches rápidos. 
 Sala de Estar: Deve ficar localizada próximo aos vestiários e à copa, sempre que 
possível, servindo de área de descanso para a equipe do centro cirúrgico. 
 Área de baldeação ou troca-macas: Localizada à entrada do Centro Cirúrgico, onde se 
dá a transferência do paciente da maca em que veio para a maca privativa do centro. 
 Sala de material cirúrgico ou de estocagem de material esterilizado: Destina-se à 
recepção, guarda e redistribuição de todo o material limpo e esterilizado a ser usado 
no Centro Cirúrgico. Poderá, eventualmente, contar com uma autoclave de 
esterilização rápida, para emergências. 
 Lavabos: Destinados à lavagem e antissepsia das mãos e antebraços, antes da 
operação. Por isso, devem ser equipados com recipientes para Antissépticos e 
torneiras que possam ser manobradas sem o uso das mãos. 
 Sala de Expurgo: Local equipado com tanque para o despejo de sangue, secreções e 
outros líquidos provenientes da operação. Na sala de expurgo também de depositam, 
inicialmente, instrumentos, roupas usadas e outros materiais, para posterior lavagem. 
É considerada, portanto, área suja. 
 Sala de material de limpeza: Área para a reserva de materiais e de utensílios usados na 
limpeza do Centro Cirúrgico. 
 Sala de equipamentos: área usada para guardar aparelhos como os de anestesia, 
bisturi elétrico, aspiradores, focos portáteis, suportes de soro, mesas auxiliares e 
materiais que, eventualmente, não estejam em uso. O aparelho de raio X móvel 
poderá também ser guardado nessa sala, caso não haja local específico para ele. 
 Rouparia: Local destinado à guarda da roupa limpa não-estéril. Muitas vezes é 
representada apenas por um armário. 
 Sala de Operação(S.O): Dependência do Centro Cirúrgico destinada à realização das 
intervenções cirúrgicas. Por isso, o trânsito a ela é restrito e a limpeza é feita com o 
máximo rigor, pois deve ser a área mais limpa do centro. Comumente, tem a forma 
retangular. 
 Sala de guarda de medicamentos e materiais estéreis descartáveis: Local onde se 
armazenam materiais descartáveis como seringas e agulhas, equipos de soro, fios de 
sutura, frasco de soro, entre outros. 
 
 
Localização do Centro Cirúrgico 
O centro cirúrgico deve estar localizado em área de fácil acesso para pacientes críticos e 
próximo às áreas de suporte. As salas cirúrgicas devem ser de fácil limpeza e, se possível, sem 
janelas. 
 
O desenho das salas cirúrgicas devem possibilitar: 
1. Exclusão de contaminação externa ao centro cirúrgico para as salas, evitando o 
trânsito de muitas pessoas; 
2. Separação de áreas limpas das contaminadas. 
 
 
 
O centro cirúrgico é dividido em três áreas: 
1. Irrestrita: Os profissionais podem circular com roupas comuns, que são permitidas, como o 
corredor que dá acesso ao exterior, vestiário e secretaria, incluindo pacientes. 
2. Semi-restrita: O tráfego é limitado a pessoas do próprio setor. O corpo e a cabeça devem 
estar cobertos, para não intervir nas rotinas de controle e manutenção da assepsia da área 
restrita, como expurgo, sala de estar e sala de preparo de material. 
3.Restrita: Máscara são exigidas, além da roupa privativa de centro cirúrgico. As técnicas de 
assepsia devem ser rigorosamente controladas e utilizadas,evitando contaminação do meio, 
como salas cirúrgicas, sala de recuperação pós-anestésica e corredor interno. 
 
 
As atividades básicas do centro cirúrgico, segundo o Ministério da Saúde, são a realização de 
procedimentos cirúrgicos e endoscópicos e define as seguintes subatividades: 
 
- recepcionar e transferir pacientes; 
- assegurar a execução de procedimentos pré-anestésicos e executar procedimentos 
anestésicos nos pacientes; 
- realizar a correta escovação das mãos; 
- executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situações de urgência; 
- realizar relatório médico e de enfermagem e registro das cirurgias e endoscopias realizadas; 
- proporcionar cuidados pós-anestésicos; 
- garantir apoio diagnóstico necessário e retirar órgãos para transplantes. 
 
 
 
Itens de uma sala de operação 
 
Mobiliário Mínimo necessário 
Peça central: mesa de operações 
Mesas auxiliares 
Carrinho de anestesia + monitores 
Cestos (Hampers) 
Bacias + Suportes 
Bisturi elétrico 
Armários / bancadas 
 
 
Iluminação 
 
Focos 
Teto 
Cúpula com revestimento de espelhos refletores x múltiplas lâmpadas conjugadas 
Filtro atérmico 
Vareta externa e braços articulados para mobilidade 
Focalização 
Preferência atual 
Focos auxiliares 
Bases sobre rodízios + baterias 
Acessórios 
 
Acessórios 
Foco frontal 
Adaptado à cabeça do cirurgião 
Afastadores com sistema iluminador 
Ligados a sistema de fibras ópticas 
Ideais para iluminação em cavidades profundas 
Foco “cobra” 
Ventilação 
 
Ventilação 
 
Ar como via de transmissão de bactérias e fonte de contaminação 
Fonte de microrganismos: pessoas na sala cirúrgica 
Gotículas de ar expirado 
Descamação de cels. da pele 
Partículas transportadas nos sapa- 
tos 
Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis 
 
Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis 
Controle bacteriológico 
Filtragem do ar: 
Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes 
Partículas > 5µ 
Troca de ar a cada 10-20 x / hora 
Pressão positiva no interior da sala 
Fluxos laminares – alto custo 
Controle de Temperatura 
 
Controle de Temperatura 
Temperatura: paciente x cirurgião 
Hipotermia: hipoxia, calafrios, hiperpirexia 
T 21 - 24oC 
Controle de Umidade 
Perda por evaporação (exposição de serosas) 
Umidade 45 - 55% 
Faixa ideal: 70% normotérmicos 
Equipe multiprofissional e suas atribuições 
 
Quatro equipes prestam assistência direta ao Centro Cirúrgico. É muito importante os seus 
membros atuarem de forma integrada e harmônica, visando à segurança do paciente e à 
eficiência do ato cirúrgico. É importante, ainda, que as boas relações humanas e o 
profissionalismo sempre prevaleçam sobre as tensões, inevitáveis nesse tipo de trabalho. 
 
A equipe de anestesia é composto de médicos anestesistas, sendo responsável por escrever a 
medicação pré-anestésica, planejar e executar a anestesia. Também cabe a esta equipe 
controlar o paciente durante e após o ato cirúrgico, até o restabelecimento de seus reflexos. 
 
A equipe cirúrgica realiza o ato cirúrgico. Dela fazem parte o médico cirurgião, um ou mais 
médicos auxiliares, dependendo da operação, e o Instrumentador. O Instrumentador deverá 
ser um elemento da equipe de enfermagem ou, eventualmente, um médico. 
 
A equipe de limpeza é formada por auxiliares de limpeza pertencentes ao quadro hospitalar ou 
a uma firma prestadora de serviços. Em qualquer dos casos, no entanto, a equipe sempre 
trabalha sob a orientação técinica do enfermeiro. 
 
A equipe de enfermagem é composta pelo enfermeiro o técnico de enfermagem e o auxiliar de 
enfermagem. Técnicos e auxiliares de enfermagem assumem, no Centro Cirúrgico, a função de 
circulante ou Instrumentador. É freqüente encontrar também, nessa equipe, um escriturário 
diretamente subordinado ao enfermeiro-chefe, responsável pelo trabalho burocrático, como, 
por exemplo, a datilografia e a distribuição dos programas cirúrgicos. 
 
 
 
Atribuições da Enfermagem 
 
Enfermeiro-chefe 
 
 Prover a unidade de pessoal e de material necessários ao seu bom funcionamento; 
 Organizar o trabalho a ser feito, distribuindo-o de forma racional; 
 Comandar o pessoal, baseando-se nos princípios éticos de relacionamento humano, 
preocupando-se com o seu crescimento profissional; 
 Coordenar e supervisionar a assistência prestada ao paciente no trans-
operatório,executando-a sempre que houver necessidade. 
 
Circulante 
 
 Montagem da sala de operações 
 Saber quais são as operações marcadas para a sala sob sua responsabilidade, ou 
respectivos horários e a existência ou não de solicitação de equipamento ou material 
especial; 
 Verificar a limpeza das paredes e do piso da sala. Geralmente a limpeza diária é feita 
de véspera, ao final das operações do dia; 
 Arrumar a sala, provendo-a com o equipamento necessário à operação; 
 Remover o pó dos equipamentos expostos e das superfícies, começando pelas partes 
consideradas mais limpas. Pode-se usar um tecido ou compressa velha embebida em 
álcool etílico a 70% ou outros desinfetantes; 
 Testar as luzes e aparelhos a serem utilizados, como, por exemplo: Focos, pontos de 
gazes, aspirador, etc.; 
 Regular a temperatura da sala; 
 Verificar se o lavabo está equipado para lavagem e antissepsia das mãos e antebraços; 
 Revisar os materiais existentes na sala, tais como: medicações, antissépticos e 
impressos, completando o que estiver faltando; 
 Revisar os materiais existentes na sala, tais como: medicações, antissépticos e 
impressos, completando o que estiver faltando; 
 Providenciar o material específico de cada operação; 
 
 Colocar o pacote de campos e aventais, as luvas e a caixa de instrumentos em local 
acessível para sua utilização, no momento devido; 
 Preparar soro morno, se necessário; 
 Preparar soro morno, se necessário; 
 Equipar o carro de anestesia e colocá-lo à cabeceira da mesa cirúrgica. Em muitos 
serviços, o controle de materiais de anestesia é responsabilidade de um funcionário 
específico ou dos próprios anestesistas; 
 Abrir os pacotes de material estéril. 
 Auxílio ao Instrumentador 
 Ajudar o instrumentador a vestir o avental ou capote, e a calçar as luvas estéreis; 
 Colaborar na montagem das mesas auxiliares, fornecendo os materiais estéreis e os 
líquidos necessários ao instrumentador, dentro dos princípios de assepsia; 
 
Esses princípios de assepsia (que devem ser cuidadosamente observados pelo circulante) 
são: 
 Manter uma certa distância da mesa do instrumentador, quando lhe oferecer o 
material; 
 Evitar tocar na parte interna das caixas que forem aberta; 
 Utilizar pinça servente estéril para retirar os instrumentos de caixa ou cubas; 
 Utilizar pinça servente estéril para retirar os instrumentos de caixa ou cubas; 
 Usar a técnica adequada para o fornecimento de soluções antissépticas, como álcool 
iodado, e de outros líquidos, como os oro fisiológico, depositando-os em cuba redonda 
pequena; 
 Utilizar técnicas corretas para oferecer os materiais. 
 
 
Instrumentador 
 
O técnico ou auxiliar de enfermagem, atuando na função de instrumentador, passa a integrar a 
equipe cirúrgica e, como tal, suas atribuições, são: 
 Verificar para que sala de operação está escalado e, em função disso, em que 
operações irá atuar; 
 Informar-se quanto aos tipos de fios, agulhas e materiais especiais a serem utilizados, 
caso não esteja familiarizado com a rotina do cirurgião; 
 Informar-se quanto aos tipos de fios, agulhas e materiaisespeciais a serem utilizados, 
caso não esteja familiarizado com a rotina do cirurgião; 
 Executar o preparo das mãos e dos antebraços, vestir o avental esterilizado e calçar as 
luvas cirúrgicas, de acordo com a técnica correta. 
 
Na sala, efetua-se a secagem das mãos e parte dos antebraços com uma compressa 
esterilizada, indo na direção das mãos para o cotovelo. Estando com as mãos secas, o 
instrumentador vestirá o avental esterilizado, tocando-o apenas pelo avesso para não 
contaminá-lo, já que as mãos, embora escovadas, ainda estão sem luvas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 1: Conceitos Básicos de Enfermagem Perioperatória 
1.1. Evolução Histórica da Cirurgia 
1.2. Classificação das Cirurgias 
1.3. Terminologia Cirúrgica 
1.4. As fases do Perioperatório 
 
 
 
1.1. Evolução Histórica da Cirurgia 
 
A história das doenças é tão antiga quanto a história da humanidade. 
Consideramos que a cirurgia e as doenças têm idades semelhantes. As formas 
tradicionais de patologias – traumatismos, tumores, infecções e doenças 
congênitas – praticamente se iniciaram nos primórdios da espécie humana. 
Dessa forma, os cirurgiões, nos dias atuais, tratam doenças análogas às que 
eram atendidas pelos cirurgiões de tempos antigos. Da mesma maneira que 
hoje, os cirurgiões da antiguidade atendiam pacientes feridos, tentavam estancar 
sangramentos e retirar tumorações. Nas antiguidades romana e grega, os 
cirurgiões eram considerados especialistas, na medida em que os médicos 
tradicionais recorriam a dietas e drogas. Nos traumas, sempre se recorria aos 
cirurgiões. Nos estudos atribuídos a Hipócrates, figuram textos sobre fraturas, 
luxações e outras patologias de terapêutica cirúrgica. Um dos mais importantes 
desses estudos foi o livro intitulado Sobre a cirurgia (400 a.C.), no qual o autor 
descrevia as qualificações que um cirurgião deveria ter e quais eram suas 
atribuições. Além de Hipócrates, autor de aproximadamente 
70 obras, uma das maiores autoridades em medicina grega foi o enciclopedista 
romano do início do primeiro século d.C., Auto Cornélio Celso, autor da definição 
clássica da inflamação (“as características da inflamação são: tumor, rubor, calor 
e dor”). Contudo, mais interessantes ainda foram os conceitos de Celso a 
respeito da cirurgia. No final da idade média, quando a medicina parecia 
estagnada, a cirurgia desenvolveu- se mais do que outras áreas da medicina. No 
Renascentismo, os cirurgiões e os médicos não-cirurgiões vislumbraram que a 
sua união permitiria um maior desenvolvimento no combate às doenças, uma 
vez que durante 1.500 anos houve uma nítida separação entre o que hoje 
poderíamos definir como clínicos e cirurgiões. 
 
 
É impossível escrever sobre a história da cirurgia sem citar Pare, Vesálio, Hunter, 
Lister, Halsted e outros que serão citados posteriormente. Poucos foram tão 
populares na história da medicina moderna quanto Ambroise Pare (1510-1590). 
Destaca-se seu espetacular trabalho no estudo da anatomia humana 
relacionada à cirurgia. As origens do estudo da anatomia são obscuras, contudo, 
os primeiros cirurgiões que tratavam pacientes feridos tinham algum 
conhecimento a respeito. A dissecção anatômica começou a ser efetuada no 
final do século XIII, entretanto, os primeiros trabalhos ilustrados sobre anatomia 
humana devem- se ao estudo magnífico de André Vesálio. A importância de 
Vesálio está ligada ao fato de ele ter iniciado um programa de estudo de 
anatomia. São de Vesálio as impressionantes obras De humani corporis fabrica 
e Epítome, sendo esta última tida como um dos primeiros guias estudantis para 
o estudo da anatomia humana. refere ao estudo da anatomia é o de Henry Gray, 
que, em 1859, apresentou a primeira edição de sua obra Anatomia descritiva e 
cirúrgica. Um dos grandes momentos da medicina do século XVIII foi a 
publicação de Localização e causas da doença investigadas pela anatomia, em 
1761, de Giovann Morgagni. Anatomista igualmente magnífico, John Hunter 
(1728-1793) é considerado o precursor da cirurgia experimental. Além do 
desenvolvimento dessa arte, cabe a Hunter o Tratado sobre o sangue, a 
inflamação e feridas por projéteis de armas de fogo, publicado um ano após a 
sua morte. Sendo assim, Hunter mereceu o pitáfio proposto pelo médico 
historiador Fielding Garrison: “Com o advento de John Hunter, a cirurgia deixou 
de ser considerada apenas uma forma técnica de tratamento e começou a se 
impor como um ramo da medicina científica, firmemente embasado na fisiologia 
e na patologia”. 
 
 
 
Os cirurgiões do século XVIII tiveram importância na reforma sanitária ocorrida 
nesse período. Edmund Park e John Simon, na Inglaterra, e Stephen Smith e 
Willard Parker, nos Estados Unidos, simbolizam esse momento. No início do 
século XIX, os procedimentos cirúrgicos ainda não eram freqüentes. Na 
Inglaterra e na América, alguns dias da semana eram dedicados a operações 
cirúrgicas. Contudo, a dor, a infecção, a hemorragia e o choque eram as quatro 
maiores dificuldades para o desenvolvimento da cirurgia. Uma vez que o objetivo 
da ciência médica é aliviar a dor e o sofrimento, o desenvolvimento da anestesia 
para uso durante as cirurgias figura como uma das maiores descobertas da 
ciência. O uso de álcool, raiz de mandrágora e ópio era, de algum modo, já 
conhecido. Contudo, o uso realmente efetivo da anestesia geral pode ser datado 
da década de 1840. Wiliam T.G. Morton (1819-1868), um cientista de Boston, 
demonstrou o bem-sucedido uso da anestesia com éter em 16 de Outubro de 
1846, no Massachusetts General Hospital. No entanto, mesmo com esmerada 
técnica cirúrgica, os operadores hábeis constatavam com freqüência que seu 
trabalho tornava-se inútil diante dos processos infecciosos pós-operatórios. 
Joseph Lister (1827-1912) não se conformava com esse fato e, por isso, tratou 
de convencer o mundo de que a infecção era prejudicial e poderia ser prevenida 
e tratada. Dessa forma, podemos intitular Lister como o criador da cirurgia anti-
séptica. Na Escócia, Lister investigou problemas relacionados à cirurgia, como a 
inflamação, a cicatrização das feridas e o papel da coagulação. A despeito de 
Lister realizar as primitivas esterilizações em suas enfermarias e de realizar as 
cirurgias da forma mais higiênica possível, a taxa de gangrenas, piemias e 
infecções gerais entre seus pacientes era muito alta. Por volta de 1865, o 
cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) desenvolveu a teoria da produção 
da doença infecciosa por germes, e coube a Lister a plena compreensão do 
significado e da importância do trabalho de Pasteur. Portanto, talvez seja digno 
definir que a anti-sepsia e o controle inicial da infecção têm nesses dois nomes 
a referência histórica que fez mudar os horizontes da cirurgia, fazendo dessa 
arte uma ciência mais segura no combate às enfermidades. No que se refere à 
definição do papel do sangue e dos líquidos corporais, somente em 1850 Claude 
Bernard, com a publicação de Líquidos no organismo, deu início a esse 
entendimento. As necessidades nutricionais dos pacientes cirúrgicos foram 
objetivos da atenção de Jonathan Rhoads, professor da Universidade da 
Pensilvânia, cabendo a ele e a seu colega Stanley Dudrick os primeiros estudos 
relacionados à hiperalimentação parenteral total, na metade do século XX. Já o 
treinamento e a qualificação do cirurgião tiveram origem no nome de William S. 
Halsted (1852-1922), brilhante cirurgião americano que introduziu o sistema de 
treinamento em residência nos Estados Unidos, além de contribuirdecisivamente para o estudo das cirurgias de tireóide, mama e hérnia. 
 
 
 
Deve-se a Halsted a preleção O treinamento do cirurgião, Yale, 1904, que define 
as atribuições do cirurgião, bem como os métodos de treinamento para ser 
alcançada a prática cirúrgica. Quinze anos antes, 1989, quando da inauguração 
do John Hopkins Hospital, Halsted foi nomeado 
cirurgião titular, tornando-se Professor de Cirurgia da primeira turma médica três 
anos depois. É importante lembrar que Halsted igualmente estudou cirurgia, 
histologia 
e patologia em vários centros alemães, observando os trabalhos de Bergmann, 
Volkmann, Billroth, Esmarch e Mikulicz em suas clínicas. Dessa forma, tornou- 
se partidário do uso da anti-sepsia e dos métodos de treinamento obstinados dos 
alemães na América. Halsted era um professor rigoroso e considerava Theodor 
Kocher (1841-1917), de Berna, Suíça, o maior cirurgião de sua época. Kocher 
ficou conhecido graças aos seus trabalhos sobre o cérebro e a medula. Pioneiro 
no estudo da cirurgia da tireóide, Kocher recebeu o Prêmio Nobel, em 1909, pelo 
trabalho sobre tratamento cirúrgico do bócio tireóideo, primeira vez que este 
prêmio foi concedido a um cirurgião. Em seu trabalho, Kocher desenvolveu a 
técnica cirúrgica da tireóide e contribuiu para a compreensão do papel da tireóide 
no metabolismo corporal. 
 
 
 
 
 
Ainda no que se refere ao treinamento em cirurgia, é fundamental citar Bernhardt 
von Langenbeck (1810-1887), mestre cirurgião alemão conhecido como o pai do 
sistema de residência moderna em cirurgia. Entre seus alunos, incluem-se o 
próprio Theodor Kocher e outro Theodor, cujo inesquecível sobrenome é Billroth 
(1829-1894), professor de Cirurgia da Universidade de Viena e pioneiro da 
cirurgia abdominal. Outro momento significativo a ser referido neste momento é 
a descoberta dos raios X, em 1895, por Wilhelm K. Rontgen (1845-1923), que 
consistiu em uma grande contribuição para a propedêutica cirúrgica. 
 
 
 
 
Outro nome importante a ser lembrado em relação ao início do século XX é o de 
Sir Alexander Fleming, que descreveu e isolou um agente inibitório que chamou 
de lisozima e, anos após, estudando evolutivamente seu achado, acabou por 
originar uma importante substância antibacteriana, denominada, então, 
penicilina. É provável que, mais recentemente, em cirurgia, nenhum assunto 
tenha se popularizado tanto quanto os transplantes de órgãos, a tal ponto que, 
em 1990, Joseph E. Murray recebeu um Prêmio Nobel por seus trabalhos sobre 
transplante renal. No que se refere à história e à evolução da cirurgia 
laparoscópica, é importante lembrar que, em 1983, Mouret, na França, e Semm, 
na Alemanha, publicaram suas experiências com a apendicectomia 
laparoscópica. Em 1987, Philippe Mouret, de Lyon, realizou a primeira 
colecistectomia laparoscópica da história da medicina. Já a partir do ano 
seguinte, iniciaramse na videocolecistectomia vários cirurgiões renomados, tais 
como François Dubois, da França, Saye e Mickernan, dos Estados Unidos. 
Perissat, eminente cirurgião francês, publicou a primeira grande série de 
colecistectomias laparoscópicas, com 42 casos, no período de novembro de 
1988 a junho de 1989. Em 1990, durante o Segundo Congresso Mundial de 
Cirurgia Endoscópica, em Atlanta (EUA), foram apresentadas as primeiras 
grandes séries de videocolecistectomias, por François Dubois, com 350 casos, 
e Reddick, de Nashville, com 200 casos. No Brasil, a introdução da 
colecistectomia videolaparoscópica se deve a Thomas Szego no ano de 1990.8 
Ainda neste ano, a mesma cirurgia foi realizada por Áureo Ludovico de Paula, 
em Goiás, e por Célio D. Nogueira, em Minas Gerais. Logo após, no ano 
seguinte, a técnica avançou com Osmar Creuz, no Rio de Janeiro, e Pablo 
Roberto Miguel, no Rio Grande do Sul. 
 
 
 
 
 
 
Na última década do século XX, a colecistectomia laparoscópica passou a 
constituir-se no método de preferência para o tratamento das colecistopatias. Em 
decorrência da freqüência com que é realizada essa operação, os cirurgiões 
viram-se obrigados a incorporar a videolaparoscopia em suas condutas clínico-
cirúrgicas,9 o que também tornou necessário o desenvolvimento de cursos de 
treinamentos didáticos de pós-graduação e em laboratório. Em relação à cirurgia 
bariátrica, com o crescimento da patologia obesidade na América, é válido 
lembrar que, nas décadas de 1960 e 1970, os cirurgiões que realizavam cirurgia 
para reduzir a obesidade utilizavam mais os procedimentos que diminuíam a 
absorção intestinal. Edward Mason, na Universidade de Iowa, começou a utilizar 
uma técnica que reduzia acentuadamente o tamanho do reservatório gástrico, 
com base na observação de que as gastrectomias parciais que deixavam um 
coto gástrico pequeno remanescente resultavam em emagrecimento 
significativo. Também nessas décadas, Nicola Scopinaro, cirurgião italiano, 
desenvolveu a derivação bileopancreática, técnica cirúrgica que busca a perda 
de peso do paciente por meio da disabsorção alimentar. Contudo, o chamado 
“padrão-ouro” em cirurgia bariátrica se relaciona às técnicas mais realizadas 
atualmente, os quais foram propostas por Mathias Fobi e Rafael Capella (com 
anel de contensão) e por Wittgrove e Clark (sem anel de contensão). A restrição 
se fundamenta na feitura de um pequeno estômago com anastomose 
gastrojejunal estenosada (Wittgrove e Clark) ou com uma cinta restritiva feita por 
um tubo de silicone (Fobi), ou, ainda, com uma fita de polipropileno (Capella) que 
engloba a circunferência do neoestômago. Em relação ao atendimento do 
paciente politraumatizado, a cirurgia geral na área de atuação de cirurgia do 
trauma tem se preocupado em evoluir na sistematização do atendimento, 
especialmente com a utilização do hoje mundialmente conhecido ATLS 
(Advanced Trauma Life Suport). 
 
Fonte: Silva, RS. Histórico e Evolução da cirurgia. in: Cavazolla LT, Silva RS, 
Bregeiron R. et al. Condutas em Cirurgia geral. Ed. ARTMED. 2008. 
 
 
 
1.2. Classificação das Cirurgias 
 
CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA SEGUNDO O TEMPO Cirurgia eletiva: 
Tratamento cirúrgico é proposto e programado, podendo aguardar a realização. 
EX: mamoplastia,catarata. Cirurgia eletiva: Tratamento cirúrgico é proposto e 
programado, podendo aguardar a realização. EX: mamoplastia,catarata. Cirurgia 
de urgência : Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser 
realizada no prazo de 24 horas no máximo.EX: apendicectomia, abdomen 
agudo. Cirurgia de urgência : Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e 
deve ser realizada no prazo de 24 horas no máximo.EX: apendicectomia, 
abdomen agudo. Cirurgia de emergência: Tratamento cirúrgico que requer 
atenção imediata com a finalidade de salvar a vida do paciente. Ex: ferimento 
por arma de fogo, hemorragias, lesão de grandes vasos. Cirurgia de emergência: 
Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata com a finalidade de salvar a 
vida do paciente. Ex: ferimento por arma de fogo, hemorragias, lesão de grandes 
vasos. 
 
3 CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA QUANTO À FINALIDADE Diagnóstica ou 
exploratória:Realizada para se visualizar as partes internas ou orgãos e/ou 
realizar biópsias. Diagnóstica ou exploratória:Realizada para se visualizar as 
partes internas ou orgãos e/ou realizar biópsias. Curativa: Quando se corrige 
alterações orgânicas. Curativa: Quando se corrige alterações orgânicas. 
Ablativa: É a ressecção ou ablação de parte de um orgão. Ablativa: É a 
ressecção ou ablação de parte de um orgão. Paliativa: Tem a finalidadde de 
aliviar ou diminuir a intensidade da doença; ou compensar os distúrbios para 
compensara dor por exemplo. Paliativa: Tem a finalidadde de aliviar ou diminuir 
a intensidade da doença; ou compensar os distúrbios para compensar a dor por 
exemplo. Reconstrutiva ou reparadora: Tem a finalidade de reconstituir um 
tecido ou uma estrutura lesada. Reconstrutiva ou reparadora: Tem a finalidade 
de reconstituir um tecido ou uma estrutura lesada. Reconstrutora ou 
coméstica:Quando se processa uma reconstituição ou plástica. Reconstrutora 
ou coméstica:Quando se processa uma reconstituição ou plástica. 
Transplante:Tem a finalidade de substituir orgãos ou estruturas não 
funcionantes. Transplante:Tem a finalidade de substituir orgãos ou estruturas 
não funcionantes. 
 
5 O TRATAMENTO CIRÚRGICO :IMPACTO FÍSICO, EMOCIONAL E SOCIAL 
“significado” que o paciente e família atribuem á cirurgia. “significado” que o 
paciente e família atribuem á cirurgia. Em algumas vezes mudanças no estilo de 
vida. Em algumas vezes mudanças no estilo de vida. Alteração da imagem 
corporal. Alteração da imagem corporal. Medo da anestesia, da dor, da morte do 
desconhecido. Medo da anestesia, da dor, da morte do desconhecido. Invasão 
ao próprio corpo. Invasão ao próprio corpo. 
 
8 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO DO AMERICAN SOCIETY OF 
ANESTHESIOLOGISTS: ASA 
 
9 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O RISCO CARDIOLÓGICO Cirurgia de grande 
porte: grande probabilidade de perda de fluidos e sangue. Ex: aneurisma. 
Cirurgia de grande porte: grande probabilidade de perda de fluidos e sangue. Ex: 
aneurisma. Cirurgia de médio porte: média probabilidade de perda de fluidos e 
sangue. Ex: cirurgia ortopédica. Cirurgia de médio porte: média probabilidade de 
perda de fluidos e sangue. Ex: cirurgia ortopédica. Cirurgia de pequeno porte: 
pequena probabilidade de perdas de fluidos e sangue. Ex: timpanoplastia. 
Cirurgia de pequeno porte: pequena probabilidade de perdas de fluidos e 
sangue. Ex: timpanoplastia. 
 
10 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA 
CIRURGIA Cirurgia limpa: são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou 
descontaminados, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou de 
falha técnicas. Cirurgias em que não ocorrem penetrações do trato 
digestivo,respiratório ou urinário. Ex:mamoplastia, cirurgia de ovário. Cirurgia 
limpa: são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou descontaminados, na 
ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou de falha técnicas. 
Cirurgias em que não ocorrem penetrações do trato digestivo,respiratório ou 
urinário. Ex:mamoplastia, cirurgia de ovário. Cirurgia potencialmente 
contaminada: são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora 
bacteriana pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas discretas no trans 
operatório. Cirurgias limpas com drenagem se enquadram nesta categoria. 
Ocorre penetração nos tratos digestivo,respiratório ou urinário. Ex: 
gastrectomia.. 
 
11 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA 
CIRURGIA Cirurgias contaminadas: são aquelas realizadas em tecidos 
traumatizados, recentemente abertos, colonizados por flora bacteriana 
abundante cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas 
aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência se 
supuração local. Ex:apendicite, obstrução biliar ou urinária. Cirurgias 
contaminadas: são aquelas realizadas em tecidos traumatizados, recentemente 
abertos, colonizados por flora bacteriana abundante cuja descontaminação seja 
difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas 
técnicas grosseiras, na ausência se supuração local. Ex:apendicite, obstrução 
biliar ou urinária. Cirurgias infectadas: são todas as intervenções cirúrgicas 
realizadas em qualquer tecido ou orgão, em presença de processo infeccioso 
(supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. 
Ex: apêndice supurado, cirurgia de reto e anûs com secreção purulenta. 
Cirurgias infectadas: são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em 
qualquer tecido ou orgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), 
tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. Ex: apêndice 
supurado, cirurgia de reto e anûs com secreção purulenta. 
 
12 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O TEMPO DE DURAÇÃO DO ATO 
CIRÚRGICO Cirurgia porte I : com duração máxima de 2 horas. Cirurgia porte I 
: com duração máxima de 2 horas. Cirurgia porte II : com duração de 2 à 4 horas. 
Cirurgia porte II : com duração de 2 à 4 horas. Cirurgia porte III : com duração de 
4 à 6 horas. Cirurgia porte III : com duração de 4 à 6 horas. Cirurgia porte IV : 
com duração acima de 6 horas. Cirurgia porte IV : com duração acima de 6 horas. 
 
13 TEMPOS CIRÚRGICOS 1º TEMPO: diérese: significa dividir, separar, cortar 
os tecidos através do bisturi elétrico, tesoura ou laser. 1º TEMPO: diérese: 
significa dividir, separar, cortar os tecidos através do bisturi elétrico, tesoura ou 
laser. 2º TEMPO: hemostasia: através da compressão direta com os dedos, uso 
de pinças ou do bisturi elétrico. 2º TEMPO: hemostasia: através da compressão 
direta com os dedos, uso de pinças ou do bisturi elétrico. 3ºTEMPO: exerese 
3ºTEMPO: exerese 4º TEMPO: síntese: aproximação das bordas da ferida 
operatória através de sutura, adesivos ou ataduras. 4º TEMPO: síntese: 
aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura, adesivos ou 
ataduras. 
 
14 TERMINOLOGIA CIRÚRGICA A nomenclatura é a definição de um 
procedimento cirúrgico e são invariavelmente determinadas pela associação de 
um radical a um sufixo. Normalmente, o radical diz respeito ao tecido ou estrutura 
cirurgiada, enquanto o sufixo se refere ao tipo de cirurgia realizada, ou seja, o 
que foi feito com esse tecido ou orgão no decorrer da cirurgia. 
 
15 EXEMPLOS DE PREFIXOS Adeno: glândula Adeno: glândula Cisto: bexiga 
Cisto: bexiga Cole: vesícula Cole: vesícula Oftalmo: olhos Oftalmo: olhos Procto: 
reto Procto: reto Salpinge:trompas de falópio Salpinge:trompas de falópio 
Espleno: baço Espleno: baço Flebo:veias Flebo:veias Angio: vasos sanguíneos 
Angio: vasos sanguíneos Orqui: testículos Orqui: testículos Artro: articulação 
Artro: articulação Histero: útero Histero: útero 
 
16 SUFIXOS Tomia:incisão, corte. Ex: laparotomia Tomia:incisão, corte. Ex: 
laparotomia Stomia:comunicar um orgão tubular oco, com exterior através de 
uma boca. Ex:colostomia Stomia:comunicar um orgão tubular oco, com exterior 
através de uma boca. Ex:colostomia Ectomia: retirada parcial ou total de um 
orgão. Ex:esplenectomia Ectomia: retirada parcial ou total de um orgão. 
Ex:esplenectomia Plastia: reconstrução plástica. Ex: rinoplastia Plastia: 
reconstrução plástica. Ex: rinoplastia Pexia: fixação. Ex:nefropexia. Pexia: 
fixação. Ex:nefropexia. Centese: punção de um orgão ou tecido para drenagem 
ou coleta de um líquido. Ex: toracocentese. Centese: punção de um orgão ou 
tecido para drenagem ou coleta de um líquido. Ex: toracocentese. Scopia: 
visualização de uma cavidade através de um aparelho especial. Ex:endoscopia 
Scopia: visualização de uma cavidade através de um aparelho especial. 
Ex:endoscopia

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