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10 Roma Império

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Roma: Poder e decadência.
 Augusto foi elevado à categoria de “Deus vivo”. Foi tão importante que lhe deram o nome do mês de agosto – já haviam dado o mês de julho para Júlio César – Próximo da morte em 14 d.C. insistiu para que o império não estendesse suas fronteiras. Ele viu que o império era sustentado pelo Latifúndio (grande propriedade rural) e pela mão de obra escrava (conquistada em guerras ou presos por dívidas). Ao não expandir o império, mantinha uma grande reserva de mão de obra fora das fronteiras, e o “status quo” do Império intacto. 
 Sua dinastia, a Júlio - Claudiana governou os destinos do Império até 68 d.C. Seu sucessor imediato foi Tibério, que governou de 14 a 37 d.C. e que não era a 1ª escolha de Augusto (era Germânico, irmão de Tibério, mas ele morreu antes de assumir o Império) Com medo de ser assassinado, refugiou-se na ilha de Capri. Deixou Roma nas mãos do prefeito da cidade. Ao constatar que o mesmo extrapolava suas funções, interferindo nos assuntos imperiais, mandou matá-lo. O Senado foi dominado pelo medo das denúncias de “lesa-majestade”, e tornou-se um conselho consultivo. Ao morrer o povo de Roma comemorou. Seu enteado Caio (Calígula) foi o 1º dos “maus imperadores” e governou de 37 a 44 d.C.. No início de seu governo teve filósofos como preceptores, (procure no dicionário) mas após a morte da irmã, a loucura apossou-se dele. Morreu assassinado. Seu tio Cláudio governou o império com sabedoria durante 10 anos 44-54 d.C. e quebrou a idéia de Augusto de não expandir o Império, ao conquistar a Bretanha . Morreu envenenado por um cogumelo. Seu enteado Nero foi o exemplo de déspota insano. Fazia papéis ridículos ao se achar um grande ator. Seus desmandos (mandou a própria mãe tomar veneno) levaram a uma revolta das legiões da Hispânia. Ao ver-se alijado do poder, pediu a um escravo para mata-lo. Foi durante seu governo que ocorreu uma das maiores tragédias de Roma. O grande incêndio (atribuído aos cristãos) Ele iniciou as perseguições aos cristãos, com prisões, torturas e mortes na arena. Seguiu-se a anarquia militar .(o ano dos 4 imperadores).
 A dinastia dos Flávios (69-96) restaurou a ordem. Durante o reinado de Tito, o Vesúvio entrou em erupção e soterrou as cidades de Pompéia, Herculano e Stábia, que só foram redescobertas no século XVIII. Também durante seu reinado, os judeus revoltaram-se e Jerusalém foi destruída. O Império passou a crescer até 117 d.C. sob Trajano, quando atingiu da Escócia ao Golfo Pérsico, e da Holanda à Cartum, capital do atual Sudão. O sucessor de Trajano Adriano recuou as fronteiras para melhor defende-las. A partir daí o Império não mais cresceu. A última tentativa de crescimento do Império deu-se com o imperador Marco Aurélio em 160 d.C. (veja os 10 min iniciais de Gladiador). Os bárbaros instalaram-se nas fronteiras. No século II, os romanos ainda impediram as invasões, o que não ocorreu no séc. III, dando origem a crises sucessivas, tanto econômicas (destruições, depredações) como políticas (instabilidade política). Imperadores fortes significavam generais fracos (e os bárbaros sabiam disto!). Generais fortes e imperadores fracos significava invariavelmente guerra civil.
 O Império tornou-se muito complexo para ser governado por uma só pessoa, porém as Legiões não mais deviam obediência ao Estado Romano, mas sim ao César que estivesse no poder, e prometesse melhor remuneração (soldo). Assim, a sucessão imperial era sempre incerta. A economia apresentou os primeiros sinais de esgotamento no final do século II. No ano 330, Constantino inaugurou uma nova capital, no entroncamento das rotas comerciais do oriente (Constantinopla). Ele permitiu o cristianismo de expandir-se (édito de Milão 314 d.C e o cristianismo tornou-se a nova religião oficial do Império em 395 d.C.).
 Os bárbaros passaram a ser admitidos dentro das fronteiras do Império como federados, e depois como aliados (com seus próprios chefes não-romanos) Por fim o Império foi definitivamente dividido entre Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente (o mais rico) em 395 d.C.. Só a parte oriental sobreviveu a custa de suborno aos bárbaros. O imperador Valente morreu quando enfrentou os Godos em Adrianópolis (376) e os bárbaros só não conquistaram Constantinopla por não terem máquinas de assédio.
 Os bárbaros destruíram as fronteiras definitivamente no ano 406. Roma foi saqueada pelos Visigodos em 410, e novamente pelos Vândalos em 455 (procure vandalismo). Várias províncias foram abandonadas (como a Bretanha do (Rei) Artur) Por fim, o último imperador do ocidente, Rômulo Augustulo, caiu em 476 d.C. Iniciava-se a idade Média.

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