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Aula 2 - Origem e Natureza dos Solos [Aplicações em Obras Civis]

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Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Mecânica dos Solos e Fundações
Aula 2
Universidade Paulista
Descrição do Curso
 Conteúdo Programático
 1. Mecânica das Rochas: Origem e aplicações das 
Rochas em Obras Civis.
 2. Mecânica dos Solos: Origem e natureza dos solos 
aplicações em Obras Civis.
 3. Classificação e identificação dos Solos: Forma e 
tamanho das partículas, distribuição granulométrica.
 4. O estado do solo: As três fases dos solos. Limites de 
Liquidez e Plasticidade.
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Rochas
Rochas ígneas ou 
magmáticas
Rochas sedimentares
Rochas metamórficas
Intrusivas e Extrusivas
São rochas formadas pela
transformação de rochas sólidas
pré-existentes sob a influência de
altas pressões e temperaturas
Dentríticas e Químicas
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ROCHA  Corpo Sólido Natural, formado por agregados de um ou
mais minerais, arranjados segundo as condições de temperatura e
pressão existentes durante sua formação.
Ciclo das rochas
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Intemperismo
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Todo processo que causa a
desagregação das rochas Físico:
Variação Temperatura
Alívio de Pressões
Ciclos de Gelo e Degelo
Químico:
Hidrólise
Hidratação
Carbonatação
1 – Formação dos solos 
 A formação do solo ocorre devido à decomposição das
rochas, que por sua vez é consequência dos processos de
intemperismo;
 O solo é formado por uma mistura de partículas pequenas, e
o tipo de solo formado depende da composição química e dos
minerais que constituíam a rocha de origem;
 As partículas resultantes da desagregação de rochas
dependem da composição da rocha matriz;
 Algumas partículas maiores, dentre os pedregulhos, são
constituídas frequentemente desagregações de minerais
distintos. É mais comum, entretanto, que as partículas
sejam constituídas de um único mineral.
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1 – Constituição mineralógica
 O quartzo, presente na maioria das rochas, é bastante
resistente à desagregação, e irá formar grãos de silte e areia
 Sua composição química é simples e as partículas são
equidimensionais, como cubos ou esferas.
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1 – Constituição mineralógica
 Os feldspatos, gipsita, calcinita e mica são os minerais
mais atacados pela natureza. Estes darão origem aos
argilominerais, fração mais fina dos solos, geralmente com
dimensão inferior a 2 mm.
 Não só o reduzido tamanho mas, principalmente, a
constituição mineralógica faz com que estas partículas
tenham um comportamento extremamente diferenciado
em relação ao dos grãos de silte e areia.
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2 – Tipos de Solo
 Na classificação genética, os solos são divididos em três
grandes grupos:
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Solos Orgânicos
São solos que permanecem no
local de decomposição da rocha.
São aqueles que foram levados
ao seu local atual por algum
agente de transporte.
Solos Residuais
Solos Sedimentares
Formados pela mistura do solo
por sedimentos orgânicos
preexistentes.
2 – Tipos de solo
2.1 – Solos residuais ou de alteração da rocha
 São solos de decomposição da rocha que permaneceram
no próprio local de formação;
 O tipo de solo resultante depende de uma série de fatores,
tais como:
- Tipo de rocha matriz;
- Clima;
- Topografia;
- Condições de drenagem;
- Processos orgânicos;
Os solos residuais, principalmente os saprolíticos possuem
baixa resistência à erosão.
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2 – Tipos de solo
2.1 – Solos residuais
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2 – Tipos de solo
2.2 – Solos sedimentares ou transportados
 São solos que foram formados em outro local, diferente daquele em
que se originou. Podem ser divididos em:
- Solos aluvionares:
Se formam graças ao transporte de sedimentos por meio de grandes volumes de
água. Exemplos: terraços fluviais, bancos de areia ao longo de rios e baixadas
litorâneas.
- Solos glaciais:
Semelhantes aos Aluvionares, Possui sua formação de solos bastantes
heterogêneos com granulometria fina e grossa.
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2 – Tipos de solo
2.2 – Solos sedimentares ou transportados
 São solos que foram formados em outro local, diferente daquele em
que se originou. Podem ser divididos em:
- Solos coluvionares:
Quando o solo residual é transportado por ação da gravidade, como nos
escorregamentos, a distâncias relativamente pequenas. São geralmente
encontrados nos pés de encostas naturais e podem ser constituídas por solos
misturados com blocos de rochas.
- Solos eólicos:
São solos granulares (geralmente areia fina e média) transportados pelos ventos.
Exemplo: Dunas.
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2 – Tipos de solo
2.2 – Solos sedimentares ou transportados
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2 – Tipos de solo
2.2 – Solos sedimentares ou transportados
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2 – Tipos de solo
2.2 – Solos sedimentares ou transportados
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2 – Tipos de solo
2.2 – Solos sedimentares ou transportados
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2 – Tipos de solo
2.3 – Solos orgânicos
São solos altamente ricos em matéria orgânica,
normalmente impregnado por húmus produzidos
pela decomposição de matéria orgânica;
A ocorrência desse tipo de solo se dá em locais
característicos, tais como áreas adjacentes aos
rios e baixadas litorâneas.
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2 – Tipos de solo
2.3 – Solos orgânicos
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2 – Tipos de solo
2.3 – Solos orgânicos
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3 – Solos Lateríticos
 A pedologia é o estudo das transformações da superfície
dos depósitos geológicos, dando origem a horizontes
distintos, ocorrendo tanto em solos residuais como nos
transportados.
 Os fatores que determinam as propriedades dos solos
considerados na pedologia são:
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3 – Solos Lateríticos
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3 – Solos Lateríticos
 A identificação dos solos lateríticos é de particular
interesse para o Brasil, já que são típicos da evolução de
solos em climas quentes, com regime de chuvas
moderadas a intensas.
 Os solos lateríticos apresentam-se na natureza,
geralmente:
- Não-saturados;
- De coloração avermelhada (devido elevada 
concentração de ferro e alumínio); 
- Com índice de vazios elevado
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3 – Solos Lateríticos
 Quando compactados, entretanto, sua capacidade de
suporte é elevada, sendo por isto muito empregado em
pavimentação e em aterros.
 Depois de compactado, um solo laterítico apresenta
contração se o teor de umidade diminuir, mas não
apresenta expansão na presença de água.
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3 – Horizontes do solo
 A movimentação horizontal e vertical dos materiais
constituintes de um solo criam camadas distintas, paralelas a
superfície e conhecidas como Perfil de Solo.
 Essas camadas são denominadas de horizontes do solo.
 Um perfil de solo (completo) é constituído pelos horizontes: O,
A, B e C.
 Alguns autores reconhecem um horizonte E, logo abaixo do A,
designado de horizonte de lixiviação (lixiviado de
componentes e R como sendo o horizonte final a Rocha.
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3 – Horizontes de solo
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3 – Horizontes de solo
 Horizonte O – Essencialmente orgânico
 Horizonte A – Solo transportado ou solo intemperizado/laterítico, além
do componente orgânico, componentes minerais.
 HorizonteE – Solo residual ou saprolítico
 Horizonte B – Solo residual jovem, preserva as características da
rocha;
 Horizonte C – Rocha desintegrada
 Horizonte R ou D - Rocha Mãe
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3 – Horizontes de solo
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4 – Partículas do solo
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 Primeira característica que diferencia os solos é
o tamanho das partículas que os compõem.
 Numa primeira aproximação, pode-se identificar
que alguns solos possuem grãos perceptíveis a olho
nu, como os grãos de pedregulho ou a areia.
4 – Partículas do solo
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 E que outros têm os grãos tão finos que, quando
molhado, se transformam numa pasta (barro), não
podendo se visualizar as partículas individualmente.
4 – Partículas do solo
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A diversidade do tamanho dos grãos é enorme.
Num solo, geralmente convivem partículas de
tamanhos diversos.
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 Não é fácil identificar o tamanho das partículas
pelo simples manuseio do solo, porque grãos de
areia, por exemplo, podem estar envoltos por uma
grande quantidade de partículas argilosas,
finíssimas, ficando com o mesmo aspecto.
 Quando secas, as duas formações são muito
semelhantes.
 Quando úmidas, a fração argilosa vira uma pasta
e a arenosa não.
4 – Partículas do solo
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4 – Partículas do solo
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Denominações específicas são empregadas para as
diversas faixas de tamanhos de grãos; seus limites,
entretanto, variam conforme os sistemas de
classificação.
O conjunto de silte e argila é denominado como a
fração de finos do solo, enquanto o conjunto areia e
pedregulho é denominado fração grossa ou grosseira
do solo.
4 – Partículas do solo
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4 – Partículas do solo
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4 – Partículas do solo
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4 – Partículas do solo
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