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PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA

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PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA
RENATO F. SANTANA
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PBO
Paralisia braquial obstétrica (PBO) é uma paralisia do membro superior que pode ocorrer com a criança no momento do parto decorrente de uma lesão do plexo braquial. É, geralmente, atribuída a tração da cabeça e do pescoço durante a liberação dos ombros na apresentação cefálica ou a tração sobre os braços estendidos acima da cabeça na apresentação pélvica. 1-2:1000.
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PBO
O plexo braquial é formado pela união das raízes ventrais de C5 a T1.
 A união de raizes formam troncos:
C5 e C6 formam o tronco superior
C7 o tronco médio. 
C8 e T1 formam o tronco inferior 
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PBO
 Cada tronco possui divisão anterior e posterior:
As divisões anteriores dos troncos superior e médio dão origem ao fascículo lateral. 
A divisão anterior do tronco inferior forma o fascículo medial
Divisão posterior dos três troncos forma o fascículo posterior. 
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Resumo do Plexo Braquial 
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Resumo do Plexo Braquial 
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Miotómos:
C5 — flexores do cotovelo (bíceps braquial);
C6 — extensores do punho (extensor radial longo e curto do carpo);
C7 — extensores do cotovelo (tríceps);
C8 — flexores dos dedos (flexores profundos) do dedo médio;
T 1 — abdutores do dedo mínimo
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PBO – CLASSIFICAÇÃO 
Erb- Duchenne (C5 a C7-paralisia alta):
Braço acometido hipomóvel, ao lado do corpo, com o ombro rodado internamente, cotovelo estendido e punho ligeiramente fletido
Perda da abdução e da rotação externa do braço
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PBO – CLASSIFICAÇÃO 
Erb- Duchenne (C5 a C7-paralisia alta):
Incapacidade para a flexão do cotovelo e supinação do antebraço
Ausência do reflexo bicipital e de Moro no lado acometido
Preservação da força do antebraço e da capacidade de preensão
Deficiência sensorial na face externa do braço, antebraço, polegar e indicador 
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PBO – CLASSIFICAÇÃO 
Klumpke (C8 e T1 -paralisia baixa):
Postura característica: Flexão do cotovelo e supinação do antebraço
Acometimento dos músculos da mão com ausência do reflexo de preensão palmar Reflexo bicipital e radial presentes
 
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PBO – CLASSIFICAÇÃO 
Klumpke (C8 e T1 -paralisia baixa):
Síndrome de Horner (ptose palpebral, enoftalmia (afundamento globo ocular), miose (constrição pupilar), e anidrose facial (redução sudorese) quando há envolvimento das fibras simpáticas cervicais e dos primeiros nervos espinhais torácicos 
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PBO – CLASSIFICAÇÃO 
Completa (C5 a T1):
Membro superior acometido flácido com todos os reflexos ausentes 
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Lesões associadas
Investigar quanto à presença de lesões associadas como:
fraturas (úmero, clavícula ou parietal),
paralisia de nervo frênico ou facial, 
ruptura, contratura ou hemorragia de esternocleidomastóideo,
lesão cerebral.
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Fatores de Risco
recém-nascido grande para a idade gestacional, 
apresentações fetais anormais, 
parto prolongado, 
baixa estatura materna, 
líquido amniótico com volume diminuído
crânio volumoso.
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Diagnóstico Clínico
O exame físico inclui:
avaliação da mobilidade articular,
 da força muscular, 
reflexos tendinosos, preensão palmar, do reflexo de Moro, sensibilidade. 
O diagnóstico é geralmente evidente ao nascimento e os achados variam de acordo com as raízes envolvidas .
 Pode haver dor nas duas primeiras semanas por causa do trauma no parto.
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Prognóstico
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Prognóstico
Não havendo ruptura grave de raízes, espera-se melhora importante dentro dos três primeiros meses e recuperação entre o 6o. e 12o. mês (75% a 80% dos casos).
Contração do bíceps antes de seis meses é sinal de bom prognóstico.
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Prognóstico
Em algumas crianças não se observa qualquer sinal de melhora nos primeiros seis meses. 
Evoluem com paralisia persistente, atrofia muscular e contraturas articulares com considerável prejuízo da função que pode resultar em vários níveis de dificuldade com incapacidade para a realização de determinadas atividades.
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Tratamento
Posicionamento:
Cuidado com tração 
Cuidado com membro caído ao carregar
Deitada: discreta abdução. 
A criança pode também ser colocada deitada sobre o lado envolvido, sendo esta posição benéfica em termos de estimulação sensorial. 
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Tratamento
Posicionamento:
Caso a criança demonstre tendência em ficar com a face voltada para o lado não comprometido, deve-se posicioná-la também com a face voltada para o comprometido e estimulá-la com brinquedos para que ela vire ativamente a cabeça para ambos os lados.
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Tratamento
Mobilização passiva suave
Exercícios passivos de maneira suave e cuidadosa para manter as amplitudes articulares livres. 
Caso a criança chore, ela está sentindo dor.
Os exercícios devem então ser realizados mais lentamente e os pais reorientados
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Tratamento
Estimulação ativa dos movimentos.
Proteção para evitar maiores estiramentos
Estimulação sensorial
Estimulação do desenvolvimento motor
Órteses
Cirurgia
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Nervos Supra-escapular, Axilar, Toracodorsal e Subscapular 
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Nervo Musculocutâneo 
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Nervo Mediano 
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Nervo Ulnar 
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Nervo Axilar 
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Nervo Radial - Braço 
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Nervo Radial - Antebraço 
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